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 The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken.

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Deuses Olimpianos
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MensagemAssunto: The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken.   The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken. Icon_minitimeSeg 11 Fev 2013, 13:21

O filho de Hades, Chuck, estava sentado na beira de seu chalé observando o nascer de Apolo no ocidente, os raios alaranjados iam cortando o céu de forma calma e lenta enquanto o véu celeste de Nyx avançava, a uma velocidade semelhante ao carro solar de Apolo, na direção do oriente, toda essa calma fazia com que o rapaz sentado próximo a parede do chalé se sentisse um pouco entediado, fazia tempo que nada de interessante acontecia naquele acampamento. No entanto, seu contínuo tédio cessou quando um um ser robótico aproximou-se do semideus, era uma criação de Hefesto.

Chuck, prole do sub-mundo. - Falou a forja com sua voz metálica - Venho aqui em nome de meu criador, Hefesto. Ele tem admirado muito os seus feitos, semideus. Agora o senhor dos vulcões tem um pedido um tanto que perigoso se comparado a tua batalha contra Talos, o pedido de meu criador é que você recupere a Caixa de Pandora, que foi perdida por ele à muito tempo nas águas do Oceano Pacífico e encontrada por alguns mortais há pouco tempo atrás, tanto Hefesto como Athena temem que ela volte a ser aberta, piorando o estado deste mundo.

Após Chuck confirmar que iria na missão, o ser robótico começou a brilhar, transformando-se numa moto, Harley-Davidson, e seria o meio de locomoção dele.


Código:

▬ 15 dias para postar.

▬ Só leve aquilo que conseguir carregar.

Pontos Obrigatórios:

▬ No caminho até Colorado, você terá que ter uma batalha contra Harpias (O número das mesmas é a sua escolha)

▬ O Museu estará lotado, porém a sala onde a caixa se encontra está vazia, sendo vigiada apenas por câmeras, entre e saia sem ser notado.

▬ Ao lado de fora do Museu, notará que uma das estátuas se tornou um Leão de Neméia.

▬ Após a batalha, volte ao acampamento.
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Chuck B. Heineken
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MensagemAssunto: Re: The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken.   The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken. Icon_minitimeQua 13 Fev 2013, 19:01

Why is the world so unfair with the weird?


Dream of a



Hookah...

Chuck respirou fundo. O ar matinal preenchendo seus pulmões era quase revigorante. Seu olhar voltou-se para o leste, onde o sol levanta-se outra vez. Apolo conduzia a luz com sua impotente carruagem solar. O silêncio das colinas era quebrado apenas pelo som dos sopros de Zéfiro, tocando as árvores. Naquele momento, eu era tomado por uma paz espiritual da qual eu jamais pude usufruir. Podia facilmente definir este momento como: Entediante. A calmaria já durava tempo demais. Há semanas que nenhuma tarefa me era designada e isso já começava a me enlouquecer. Aprumei-me, com as costas apoiadas na faixada do chalé de Hades, enquanto, sentado, eu esperava que alguma coisa mais animadora acontecesse. E, felizmente, aconteceu.

Eu não sei de onde veio ou como veio, mas lá estava ela. Uma criatura humanoide de movimentos robóticos. Ele me fitava, enquanto eu examinava as probabilidades daquele ser meu passaporte para fora do acampamento. O robô abriu seus lábios, despejando as informações sobre mim. Falava sobre uma nova missão a pedido de Hefesto. Eu não gostava disso. Mais uma vez, fazendo o trabalho dos deuses. Sempre deixei bem claro que ser escravo dos Olimpianos era totalmente contra o que eu prezava. Mas eu não tinha escolha. Se eu quisesse continuar a viver no acampamento, teria que ser assim. E se eu quisesse sair daquele lugar o quanto antes, teria que aceitar o pedido. Acenei com a cabeça para o robô.

- Você vai encontrar o artefato em Denver, no Museu Saint-Charles. Boa sorte.

O mesmo, imediatamente, começou a brilhar. Uma luz quase tão forte quanto a de Apolo. Desviei meu olhar, por um instante e, quando a luz enfraqueceu-se, pude finalmente voltar a fitar o robô. Mas este já havia se transfigurado. E, diante de meus olhos, via-se a mais bela criação humana.

- Uma Harley-Davidson... – Meus olhos deslizaram pela maravilhosa visão, enquanto eu percebia que trabalhar para os deuses tinha suas vantagens...

Deixei a moto ali mesmo, adentrando o chalé e aproximando-se de minha cama e abaixando-me para pegar os equipamentos escondidos debaixo dela. Rapidamente, depositei sobra os lençóis de minha cama algumas de minhas armas eram estas o meu bracelete spike, uma pulseira de onde pendia uma miniatura de Talos, um colar com pingente de caveira, um elmo, e 5 dardos de penas de aves da estinfália. Estes últimos, eu nunca havia usado. Mas se esta aventura guardava perigos maiores do que um Talos... Eu não queria arriscar.

Troquei de roupa, vestindo agora uma calça jeans escura, um suéter preto, com mangas dobradas até o cotovelo e, para variar, um tênis all-star preto. Depois de colocar a bracelete no braço direito e a pulseira no pulso esquerdo, eu peguei o colar, sentindo o relevo da caveira entre meus dedos. Acho que o que aquele colar representava para mim era bem maior do que o que eu pensava. Coloquei-o em meu pescoço. Já os dardos, estes eu coloquei em meu bolso. As áreas pontudas eram protegidas, por isso elas não seriam um problema em meu jeans. Finalmente, peguei o elmo sobre a cama e coloquei-o em minha cabeça. Rapidamente, este se transfigurou em um acessório par a cabeça. Um capacete modular preto comum. Abri a viseira, rindo.

- O acessório é bem oportuno. – Disse, deixando meu chalé em direção à Harley que me esperava lá fora.

Em frente ao chalé XIII, uma pequena multidão murmurava. Estavam todos em volta da moto que, há pouco, havia sido um robô de Hefesto. Aproximei-me deles, afastando-os com as mãos, enquanto me aproximava cada vez mais da motocicleta. Finalmente, podia fita-la atentamente. Uma Harley-Davidson VSRC. Couro negro revestia o assento da moto prateada. O escapamento brilhava refletindo a luz do sol. Eu podia ficar observando-a com horas... Mas não tinha tanto tempo assim. Subi na moto, arrumando os espelhos retrovisores e recolhendo o pé que antes segurava a moto em pé, enquanto uma garota impertinente exclamava da multidão:

- O que você pensa que está fazendo? Não pode dirigir no acampamento. – Arqueei as sobrancelhas, enquanto ouvia o que ela dizia e observava que a chave já esperava para ser girada na ignição.
- Ah é? – Voltei meu olhar para ela, fichando a viseira. - Fica olhando...

Girei a chave, apertando a embreagem e o pedal de marchas. Acenei com a cabeça e as pessoas deram-me espaço. Logo, comecei a girar o acelerador. Finalmente, estava andando. A sensação era ótima. Eu só a sentira uma vez, quando alunos mais velhos de St. Edwiges resolveram, clandestinamente, ensinar os mais jovens a dirigir. Aos poucos, eu ia acelerando enquanto nos aproximávamos da colina e das fronteiras mágicas.

Ω Ω Ω

Na autoestrada, os carros iam sumindo rapidamente, enquanto eu acelerava. O vento batia em meu rosto. Depois de deixar Long Island, não parei mais, atravessando os estados. E depois de avançar metade do caminho, eu decidi fazer uma parada. Já era noite, quando eu atravessava Illinois e avistei uma parada na autoestrada. Enquanto ia desacelerando para estacionar, observava o lugar. Tudo ao redor era desabitado, exceto por aquele lugar. Havia um posto com estacionamento, uma hospedaria e uma loja de conveniência. Estacionei a motocicleta no posto, onde um vigia preguiçoso dormia. A julgar pelo abandono do lugar, acreditava que a Harley não seria roubada. Coloquei a chave em meu bolso e caminhei em direção à hospedaria, enquanto o capacete em minha cabeça começava a se transformar em um gorro cinza. Ter um descanso seria ótimo. O lugar não era muito moderno. As paredes eram revestidas por papel de parede amarelo florido. O chão era de tábua corrida e lustres iluminavam o lugar. Havia um balcão de madeira, onde uma sineta um livro de registros aguardavam, mas sem nenhum atendente. Eu me aproximei da sineta, prestes a toca-la, quando duas senhoras surgiram do outro lado do balcão. Eram velhas e estranhas. Uma raquítica e a outra enorme de gorda. As duas sorriam.

- Olá. Seja bem vindo. – Disse a gorda
- Quer um quarto, querido? – A outra completou.
- Sim, por favor. – Havia ao de muito estranho nas velhas senhorias. Mas eu estava cansado demais para me prender às suspeitas.

Mais que rapidamente, as duas conseguiram-me um quarto. Subimos as escadas, até chegarmos ao Quarto 01. Elas entregaram-me a chave do quarto e me partiram. Quando eu finalmente estava em meu quarto, percebi que não tinha dinheiro para pagar pela hospedagem. Mas não me preocuparia com isso. Eu estaria fora dali antes que as senhorias conseguissem me cobrar a conta. O meu quarto também possuía papel de parede amarelo florido, chão de tábua corrida e um pequeno lustre no teto. Havia uma cama velha com lençóis azuis e uma pequena mesinha de cabeceira, onde se encontrava um abajur amarelo.

Deitei em minha cama, esperando cair no sono rapidamente. Mas o sono não veio. O cansaço estava lá, mas a insônia não me permitia dormir. Eu não conseguia entender. Nunca havia sofrido com problemas do sono. Obviamente, aquilo se tratado dos tais rumores sobre uma maldição de Hipnos que afetava tanto semideuses quanto mortais. Continuei ali, deitado e olhando para o teto, desejando cair nos braços de Morfeu. Finalmente e só após um longo tempo de concentração, minhas pálpebras caíram e o sono veio...

Ω Ω Ω

Meu sonho foi bastante confuso. Lembro-me cogumelos gigantes, uma lagarta e um narguilé. A lagarta usava o narguilé e sussurrava coisas, entre uma tragada e outra. Talvez eu devesse experimentar um narguilé... Ou não. Não me atentei ao sonho, pois o que veio logo após ele foi bem pior.

Ω Ω Ω

Ainda era noite, quando meus olhos voltaram a se abrir. O sol logo surgiria, mais Nyx ainda predominava nos céus de Illinois. Levantei-me lentamente, esfregando os olhos e me espreguiçando. Era como se eu não tivesse dormido um segundo sequer. E era isso que me deixava zangado. Viajei lentamente até o banheiro, desejando ter dormido mais. O pensamento era bobagem. Sabia que não conseguiria dormir mais do que isso. No pequeno banheiro de azulejos brancos, consegui encontrar uma escova, que ainda estava na embalagem, e pasta de dentes. Depois de escovar meus dentes rapidamente, verifiquei as minhas armas. Todos ainda estavam comigo, guardados.

Estava prestes a me deitar outra vez, quando batidas em minha porta chamaram minha atenção. Cada bancada na madeira fazia minha cabeça ferver de raiva. Rapidamente, abri a porta, exclamando:

- O que foi?
- Ah... Desculpe. – A garota à porta disse, sorrindo. – Serviço de quarto.

Arqueei as sobrancelhas por alguns segundos, observando a garota. Era deslumbrante. Cabelos negros caíam-lhe sobre os ombros. A pele bronzeada a fazia se destacar do papel de parede sem vida do lugar. Os olhos amendoados e azulados, combinados com os lábios vermelhos, pareciam hipnotizantes. A garota vestia apenas um minúsculo short jeans e uma camiseta branca apertada que só destacavam mais as curvas dela. Adentrou o quarto, trazendo uma bandeja que eu só percebi depois que ela entrou. Fechei a porta e comecei a observa-la.

- Vim trazer seu café da manhã.
- Mas ainda nem amanheceu. – Perguntei confuso.
- Mas você já está acordado... – Disse, percorrendo o olhar e me examinando.

Aproximei-me da bandeja e dela, observando o que tinha ali. Algumas torradas decoradas com ovos mexidos e café na xícara decoravam a bandeja. Mas, por algum motivo, a fome não estava ali. O sono havia tomado conta de mim. Não conseguia sequer sentir outra coisa.

- Ah... Seria muito incômodo se eu recusasse? – Disse, sorrindo de um modo abobalhado.
- É claro que sim! – A garota exclamou. Seu grito era estridente e, enquanto manteve sua boca aberta, eram visíveis as presas pobres e pontiagudas no lugar dos dentes.

A garota deixou-se derrubar a bandeja, enquanto as mudanças aconteciam em seu corpo. Seu rosto foi secando e ficando cada vez mais ossudo, assim como o resto de seu corpo. No lugar das unhas, garras temíveis começavam a surgir e...

- Bem esclarecedor... Mas eu acho que já vou indo.

Abrindo a porta e correndo em direção ao térreo. Eu não esperaria para ver aquela coisa em sua transformação completa. Estava no térreo, quando avistei as duas senhoras atrás do balcão de madeira. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa a elas, seus corpos também começaram a mudar, assim como aconteceu no quarto. Imediatamente, outras duas mulheres saíram da sala vizinha. Mas estas já estavam completamente transformadas. Assim, pude distingui-las.

- Harpias... – Imediatamente, os pingentes em meus pulsos transfiguraram-se em uma foice e um escudo. Posicionei-me com o escudo à frente do corpo, tentando aproximar-me de uma parede, para não ser atacado por trás, e me preparando para os eventuais ataques.

Finalmente, a 5 harpia desceu as escadas. E esta foi a primeira a fazer seus ataques. A criatura avançou sobre mim. Suas garras apontadas para mim, quando eu posicionei o escudo à frente do corpo, evitando o ataque. A harpia caiu no chão, urrando de raiva.

- Arr... Ele pode ser forte contra uma sozinha, mas aposto que não consegue deter todas nós juntas.

Foi nesse exato momento, que todas elas vieram em minha direção. Todas voavam desengonçadamente na pequena salinha de recepção. Isso foi o bastante para que eu conseguisse escapar, empurrando-as umas contra as outras. Assim, liberei a passagem até a escada. O corredor do primeiro andar era bem estreito. Elas não conseguiriam avançar todas contra mim naquele minúsculo espaço. Posicionei-me no fim do corredor, de costas para uma janela de vidro que apontava para o nada. Logo, todas subiram pela escada em minha direção. A primeira delas avançou, desferindo golpes com suas garras contra mim, mas estas foram defendidas pelo escudo. Finalmente, minha foice entrou em ação. Enquanto a mulher monstruosa ocupava-se em atacar meu escudo, posicionei a lâmina contra o pescoço dela, pressionando-o. A harpia tentava gritar, mas era inútil. Sua garganta havia sido completamente dilacerada.

Ela agora se incomodava mais com o sangramento, do que com a minha presença ali. Por isso, foi empurrada pelas irmãs, dando espaço à segundo harpia. Esta avançou dando um salto no ar e apontando suas garras sujas para mim. Antes que ela conseguisse, esquivei-me. Suas garras acertaram-me de raspão, rasgando meu suéter e deixando uma ferida, mas o seu golpe fora muito mal sucedido. A harpia lançou-se na janela de vidro, rompendo-a e atravessando-a. Provavelmente, havia caído lá fora, mas não me prendi a isso, pois agora, as harpias voltavam a avançar contra mim. O sol começava a nascer lá fora, mas as sombras ainda predominavam, na pequena hospedaria. O que era maravilhoso. A terceira harpia já avançava contra mim, quando, à minha frente, formou-se uma estaca de sombras de tamanho comum e apontada para a criatura. Ela não conseguia evitar o ataque, pois havia sido empurrada por suas irmãs. Assim, a estaca cravou-se diretamente em seu peito. A estaca perfurou o corpo humanoide da mulher, rasgando seus tecidos e, logo em seguida, desfazendo-se e transformando-se em sombras outra vez. Era visível o interior da criatura, eu agora me olhava, espantada. Mas que imediatamente, suas feições, assim como tudo seu, desfizeram-se em pó.

- Semideus infernal.
- Agora você vai provar da fúria das harpias. – Disseram a quarta e a quinta harpia, que pareciam completar suas frases. As duas, agora sozinhas contra mim, avançaram juntas. Seus corpos estavam juntinhos, espremendo-se no pequeno corredor e correndo em minha direção. Enquanto elas avançavam, posicionei meu escudo à frente do corpo, preparando-me para o impacto. E assim foi. Meu corpo vacilou, no momento do choque. Mas foi o bastante para impedir o avanço das criaturas, que caíram no chão.

A lâmina maldita de minha foice dançou pelo ar, caindo num movimento pendular sobre as jugulares das harpias. Sangue jorrava de seus pescoços e revestia o chão de madeira, só pelo período entre o golpe e a transfiguração em pó. Ali, não muito longe. A primeira harpia ainda tentava o sangramento em seu pescoço, mas era perda de tempo. Aproximei-me dela, posicionado minha foice em seu pescoço e descrevendo um golpe rápido na criatura. A mulher monstruosa sequer movimentou-se, pois sabia que a morte acabaria com a dor.

As armas em minhas mãos recolheram-se. Transformando-se em simples acessórios outra vez. Os restos das criaturas preenchiam todo o chão do corredor. Esquivando-me de tudo aquilo, desci as escadas e aproximei-me do balcão. Ali, consegui encontrar algum dinheiro. Seria o bastante para sobreviver à viagem. Assim, deixei a pequena hospedaria amaldiçoada. Antes de partir, tratei de verificar se a harpia que despencara da janela havia sobrevivido, mas não pude encontra-la em lugar algum. Talvez tivesse fugido para salvar sua própria pele... Não sei. E também não me importava tanto com isso. Aproximei-me da loja de conveniência ao lado da hospedaria. Lá, não tive problemas em pegar alguns doces e barras de cereal. O vendedor caíra em sono profundo, sobre o balcão. Ali próximo, o vigia da noite anterior ainda dormia próximo à Harley-Davidson. A maldição estava se tornando cada vez pior, pelo que eu podia perceber. E eu esperava que minha noite mal dormida fosse camuflada com um pouco de açúcar em meu corpo. Por isso, abocanhei algumas barras de alcaçuz e um pouco de chocolate. Finalmente, subi na motocicleta outra vez, partindo pela autoestrada. Parar não era mais uma opção. Os boatos sobre Hipnos pareciam ser reais, dormir já não me era uma opção e isso tudo estava me enlouquecendo.

Atravessando Illinois, eu e Harley cortamos o mapa, passando por Iowa e Nebraska, até finalmente estarmos no Colorado. O sol já ameaçava se esconder entre as colinas, quando finalmente chegamos a Denver. Ali, a mais nova descoberta arqueológica era exposta. O Museu Saint-Charles abrigava a caixa de Pandora. Ao descer da moto, o capacete em minha cabeça se transformou, outra vez, em um gorro cinza.

O lugar era enorme. Uma enorme escadaria de pedra sabão levava à entrada. Na fachada, eram distinguíveis os três diferentes andares e parede de tijolos transmitia-me bem o estilo museu. Adentrei o lugar, enquanto observava o movimento por ali. Não seria muito fácil roubar uma peça que deve estar tão bem vigiada e visitada. Lá dentro, o piso de mármore refletia uma imagem terrível de mim. O sono criara olheiras ao redor de meus olhos. Mesmo assim, eu não era o pior naquele salão. Encostados nas paredes brancas do museu, os visitantes sonolentos tentavam manter-se acordados entre uma obra de arte e outra. Até os seguranças das mais valiosas obras de arte cochilavam de segundo em segundo, lutando contra a corrente de sonolência à qual os mortais estavam presos.

Encontrar a caixa não era um problema, é claro, pois placas alertavam o caminho por todo o museu. Comecei a passear pelas alas, em busca do artefato de Hefesto, quando a ideia perfeita me veio à cabeça. O gorro em minha cabeça seria o bastante para entrar na sala, usando a invisibilidade, roubar a caixa e sair sem problemas. Finalmente, cheguei à frente da sala. Antes de adentra-la, o gorro em minha cabeça transformou-se lentamente em um elmo, e meu corpo ia, aos poucos, camuflando-se no meio e desaparecendo, até a invisibilidade se completar. Eu não teria muito tempo antes de me tornar outra vez visível, por isso tratei de entrar rapidamente na sala. Ali, nenhum mortal se fazia presente. Mas eram visível as inúmeras câmeras em todos os cantos da sala. E ali, solitária e no centro da sala, envolta por uma cúpula de vidro, estava o motivo de minha aventura. A caixa era pequena, com certos toques orientais em sua decoração e detalhes dourados. Aproximei-me mais do que rapidamente e surrupiei a caixa, antes que o efeito da invisibilidade passasse. Ficava me perguntando no que pensariam os seguranças ao verem o circuito de segurança...

Tomei o cuidado de manter a caixa fechada o tempo todo. Eu não ia querer que ela se abrisse de modo algum. Enquanto passeava pelas galerias, observava as pinturas e esculturas do lugar. Eu sabia que não havia tempo a perder. Cada momento naquele lugar podia significar um perigo a mais... Mas a beleza das curvas de uma peça chamou-me atenção, a ponto de me fazer parar para examina-la. A peça parecia ter saltado de um livro sobre Nárnia. Era um leão de porte físico e tamanho avantajados. O pelo ela maravilhosamente bem detalhado e a juba parecia ser o orgulho daquela criatura. Os dentes à mostra tornavam a visão ainda adiante. Aquela boca poderia, facilmente, abocanhar um humano. A estátua era tão vívida, que eu quase conseguia ouvir o barulho das batidas de seu acelerado coração e da respiração poderosa. Aproximei-me um pouco mais. Não havia ninguém olhando... Talvez eu pudesse toca-lo rapidamente... Meus dedos aproximaram-se do pelo da criatura, quando a estátua criou vida, rugindo para mim. O grunhido feroz da criatura foi o bastante para que todos os pelos do meu corpo se eriçassem e para que eu recuasse até o outro lado da sala. A caixa de Pandora foi largada, caindo no canto do salão.

O animal imponente desceu do pedestal em que se encontrava, passeando lentamente pela sala e fitando-me atentamente. Talvez esperasse por algum movimento. Por um segundo, o medo tomou conta de mim. Já conhecia um pouco sobre a criatura e sabia que atacar sua pele seria perda de tempo. Eu precisaria ataca-lo de outra forma. Minha única chance, então, seria atacar áreas como os olhos e a boca. Mas qualquer erro poderia significar minha morte... Os acessórios em minhas mãos surgiram. De um lado, o escudo, preso ao braço. Do outro, minha foice. Seu enorme cabo facilitaria os ataques à criatura.

O animal finalmente avançou contra mim. Suas patas movimentavam-se rapidamente, mas o mármore polido do chão dificultava movimentação da criatura. Por isso, o leão se movimentava desengonçadamente e, quase sempre, deslizando. A criatura posicionou-se à minha frente, elevando sua pata dianteira e descrevendo um golpe contra mim. Suas garras gigantescas cintilavam à luz do pôr do sol que entrava pela janela. Antes que eu fosse rasgado por aquelas lâminas, posicionei o escudo à frente do corpo. O impacto do golpe sobre o bronze fez meu corpo recuar outra vez, cambaleando. Nesse passo, eu seria massacrado em pouco tempo. Assim, resolvi agir. Com a foice à frente do corpo, avancei contra a criatura. O monstro rosnou mais uma vez. E eu sabia que esta era minha oportunidade de ouro. Avancei contra ele, com a foice apontada para a enorme cratera repleta de dentes. A lâmina adentrou a boca do monstro, agarrando-se à língua da criatura e rasgando o tecido frágil daquela região.

O animal soltou um grunhido de dor, recuando alguns passos. Eu descobrira o ponto fraco dele. A criatura não voltaria a abrir a boca tão facilmente. Assim, resolvi que mudar de tática era o melhor a se fazer. Antes que minha estratégia pudesse ser pensada, o leão voltara a focar na minha destruição. Com um golpe certeiro, o leão nemeano pousou sua pata sobre minha foice, arrancando-a de minha mão e lançando-a em um canto da galeria. Logo em seguida, a criatura avançou contra mim. Seus movimentos eram rápidos e eu não consegui evita-los. Subitamente, o monstro balançou sua cabeça, golpeando-a contra mim. Por um milésimo de segundo, pensei ouvir minhas costelas quebrando. Meu corpo foi lançado contra a parede branca e caiu duro no chão. Tudo girava por alguns segundos. O animal rugia em um canto do salão, como se já comemorasse a vitória. Levantei-me, meneando a cabeça, até finalmente tomar consciência do que ocorria ao meu redor outra vez. Isso foi o bastante para perceber a rápida aproximação do animal e esquivar-me. O felino chocou-se contra a parede, caindo sobre o mármore. Antes que a criatura voltasse a se levantar, pus em prática um novo plano. De meu bolso, retirei dois dardos, arrancando rapidamente as proteções de suas pontas. Preparei-me para a criatura e esta se levantou. De imediato, voltou-se para mim, pronto para saltar e abocanhar-me de uma só vez.

Uma luz emanou de mim. Próximas a meu pescoço, duas pequenas luzes brilhavam nas órbitas de uma caveira. E o mundo tornou-se um pouco mais lento. Não... Na verdade, eu estava um pouco mais veloz e, agora, mais forte. Rapidamente, aproximei-me do felino, cravando os dardos em seus olhos enormes e assustadores. Mais que imediatamente, tratei de golpear a criatura mais uma vez, antes que efeito do colar passasse. Assim, descrevi um golpe com minha perna, chutando a criatura. Foi o bastante e o tempo desacelerou. A criatura havia atravessado a grossa parede do museu, invadindo outro solão de obras de arte. De seus olhos, agora, escorria o sangue que lhe tingia o pelo de escarlate. O gigantesco animal grunhia de dor e rugia, tentando suportar a dor de seus olhos perfurados, enquanto os dardos metálicos iam, cada vez mais, penetrando a criatura.

Aproximei-me de minha foice, apanhando-a do chão, enquanto o escudo desaparecia em meu braço, dando lugar à pulseira. Atravessei o buraco na parede construído pela criatura e me aproximei dela. O monstro balançava a cabeça de um lado para o outro, ás vezes rugindo, às vezes não. E foi isso que me ajudou. Quando a criatura pôs-se outra vez a soltar um sonoro grunhido gutural, minha foice adentrou outra vez a sua boca, rasgando o interior dela e livrando a criatura da agonia. O animal, então, silenciou-se e a vida deixou-lhe lentamente. Imediatamente, o enorme monstro desfez-se em pó, que se amontoou no salão como uma pilha de areia. Aproveitando o momento, capturei entre a poeira os dardos antes cravados no animal, guardando-os em meu bolso. Voltei à galeria anterior, buscando encontrar a caixa. Finalmente, visualizei-a em um canto do salão, jogada e ainda fechada. Minha foice transformou-se em um bracelete outra vez. Com a caixa em mãos, eu deixei o museu mais que rapidamente. Mesmo com a população sonolenta, logo perceberiam os estragos causados nos salões do Saint-Charles.

Depressa, montei na Harley-Davidson prateada e, juntos, partimos pelas estradas dos Estados Unidos, atravessando cidades, condados e estados...

Ω Ω Ω

A estrada de volta era sempre mais calma. Em pouco tempo, já me via de volta a Long Island. As colinas iam rapidamente se fazendo presentes no cenário, até finalmente visualizar a Colina Meio-Sangue, ainda viva e ainda imponente. Finalmente, estava de volta ao Acampamento Meio-Sangue. No início, meu único desejo era deixar esse lugar, mas as atuais circunstâncias revelavam que estar ali era bem mais seguro...

Dirigi-me diretamente á Casa Grande, ainda dirigindo a moto. Lá, na varanda, Quíron repousava de um dia cansativo e pareceu surpreso em me ver ali.

- Eu pensei que você não voltaria mais. – Comentou, enquanto recebia a caixa de Pandora.
- Há-há! – Um risinho sarcástico evidenciava meu mau humor causado pela insônia. – Isto vai para Hefesto, assim como a Harley-Davidson. Não abra.

Abanei a mão e sinal de desprezo para o centauro na cadeira de rodas, abandonando a varanda e me dirigindo ao chalé de Hades. Se eu tivesse sorte, conseguiria dormir um pouco. E, no momento, era tudo o que eu precisava...


:: Legenda ::
Chuck
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:: Observações ::
Vestindo: Suéter Preto ♦ Calça Jeans Escura ♦ Tênis All-Star
Feat.: Harpias ♦ Leão de Neméia
Local: Denver ♦ Colorado
Horário: Manhã
Clima: Ameno
Temperatura: 18ºC

:: Itens Levados ::
Foice Obscura - A foice tem cerca de dois metros de altura e a lâmina é curva feita de ferro estígio. A arma possui a capacidade de abrir fendas na terra, além de que quando corta um inimigo tira duas vezes mais do que o normal, já que a arma tem a capacidade de afligir tanto o físico quanto o espiritual. Quando não ativada possui a forma de um bracelete spike. [Presente de reclamação de Hades]

Elmo da Escuridão – É a réplica do elmo de seu pai. Transforma-se em qualquer tipo de acessório para a cabeça quando não está ativado. No formato original faz com que o semideus fique invisível por 5 turnos, e com que espíritos e monstros infernais (um ou dois no máximo) passem a obedecê-lo por dois turnos, já que acharão que você é alguém “superior” o submundo. Isto só pode ser utilizado uma vez por missão.[Presente de reclamação de Hades]

Colar da Alma – Um colar de corrente de prata e com um pingente de caveira com olhos feitos de um cristal negro, quando ativado aumenta 5X a velocidade e força do semi-deus . Dura três turnos e só pode ser reativado depois de cinco turnos.[Presente de reclamação de Hades]

5 Dardos de penas das aves da estinfália - Algumas penas das aves da estinfália são de metais, essas são bastante fortes e suas pontas são extremamente finas, mas o dano que causam varia de acordo com o local atingido e, se permanecerem na pele, penetram no corpo do semideus aumentando seus ferimentos.

Talos Shield - Escudo construído totalmente em bronze e forjado pelo próprio Hefesto, tornando-se assim uam arma indestrutível. Duas vezes por ocasião pode refletir golpes do oponente, porém este pode ser no máximo até 3 níveis superiores ao do seu usuário, quando não está em uso vira uma pulseira com pingente de Talos.

:: Habilidades Utilizadas ::
LEVEL 1 - PASSIVO
Perícia com armas laminadas
– Por ser filho de Hades, o semideus manipula perfeitamente as armas laminadas, ganhas como presente de reclamação, e possuem uma familiaridade ainda maior com armas que foram banhadas no rio estige.

LEVEL 24 - ATIVO
Umbraecinese II
– Suas sombras são mais resistentes e fortes, se tornando mais difícil dissolvê-las. Itens agora podem ter até 25kg e duram 3 turnos.

PERÍCIA
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Deuses Olimpianos
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MensagemAssunto: Re: The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken.   The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken. Icon_minitimeSex 15 Fev 2013, 18:36

Missão Avaliada





♦ Ortografia: 40 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: 100 pontos

♦ Organização da Postagem: 40 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: 55 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes:40 pontos

♦ Capacidade Descritiva: 100 pontos

♦ Premiação Final: 395 xp - 5 HP/MP - Lion's Armor [Armadura feita de ouro, tão resistente quanto a pele do Leão de Neméia, quando não está sendo utilizada vira qualquer peça de roupa à escolha de seu dono.]

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MensagemAssunto: Re: The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken.   The Pandora Box - Missão Externa para Chuck N. Heineken. Icon_minitime

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