Assunto: Coyote maldito lalalalala ▬ Missão onepost para Kira Qui 20 Jun 2013, 22:05
Coyote maldito lalalalalalala
Durante o jogo “Capture a bandeira”, Kira sofreu um pequeno probleminha... Seu time já estava perdendo, e a garota acabou caindo na armadilha de um nuwisha. O instrumento de caça com humanoide estava coberto por folhas para prender o primeiro que passasse por ele.
A garota ficou com os dois pés presos e caiu no chão. O coyote ligeiramente surgiu detrás dos arbustos com a expressão mais feliz que tinha gritando: “comidaaa”.
Código:
Diretrizes da missão • Narre como estava o jogo • Você deverá escapar do coyote. Pode mata-lo ou simplesmente fugir • Narre se seu time venceu ou perdeu o capture a bandeira
Informações relevantes • Nuwisha: Descendentes dos coyotes. São agéis, de temperamente descontraído, caótico. Odeiam seguir ordem, sendo verdadeiros espíritos livres. Lidam bem com ilusões e poderes que requerem agilidade, além de terem uma percepção e inteligência aguçada, que usam para pregar truques no outros - fatais, no caso de inimigos. • http://fc04.deviantart.net/fs31/f/2008/219/d/8/Nuwisha_by_Francoeltirador.jpg
Prazos • Você terá até o dia 28 de junho para postar a missão
Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics
Kira L. K. Schramm Filhos de Quione
Mensagens : 174 Data de inscrição : 28/04/2012 Idade : 26 Localização : Chalé da Quiqui -qn
He'll look around the room, he won't tell you his plan. He's got a rolled cigarette Hanging out his mouth he's a cowboy kid. Yeah he found a six shooter gun. In his dad's closet hidden in a box of fun things And I don't even know what. But he's coming for you - q
Do alto do punho de Zeus era possível enxergar a floresta, suas inúmeras arvores balançavam seus galhos em sincronia com o vento frio que vinha do leste, no céu a Lua brilhava entre nuvens, lançando pouca claridade, seus raios de luz nem ao menos penetravam a densa camada de folhas, deixando assim a floresta a mercê da escuridão. A captura a bandeira seria complicada, o time azul possui certas vantagens, como por exemplo: eles podiam enxergar no escuro, tinham guerreiros com o dobro de tamanho dos nossos, ilusionistas e estrategistas.
Ao meu lado está a bandeira ciano – do chalé 19, meu chalé-, essa noite eu ficaria de guarda. Elizabeth ou Barbie de Gelo está no comando, liderando os outros. Ao longe a corneta de caracol foi ouvida, meus companheiros da equipe vermelha– Melinoe, Hermes, Apolo, Afrodite e alguns outros – gritaram entusiasmados e logo avançaram pela floresta em busca da bandeira inimiga. Devido a pouca claridade, logo deixei de vê-los, mas ainda podia escuta-los. O tilintar de suas armas, logo o barulho de metal contra metal e, finalmente os gritos.
A poucos minutos atrás Barbie havia feito um discurso encorajador, mas um discurso não podia mudar a realidade. Estávamos perdendo feio, deixei escapar um suspiro pesado e ajeitei meu elmo de bronze. Tédio.
- Kira. –Derek, meu irmão recém-chegado, tocou meu ombro e apontou para a floresta. A uns 500 metros de onde estávamos, uma arma brilhava, parecia uma espada. – Estou descendo.
- Eu vou.
Sem esperar uma resposta, comecei a descer do monte de pedras, meus coturnos pretos definitivamente não foram feitos para escaladas.
Para qualquer efeito, eu estava indo atrás do inimigo, defendo nossa bandeira. A realidade era outra, para falar verdade eu estava indo embora. Minha cabeça latejava e meus olhos começavam a se adaptar a pouca luz, os galhos e folhas secas estalavam sob meus pés, o manto branco parecia um farol em meio às cores escuras. Alvo fácil. Retirei das costas o arco gélido, puxei o cordel e a flecha branca surgiu. Meus olhos esquadrinhavam a floresta, mas não havia nada além de arvores e rochas, não importando para qual lado eu olhasse, não havia nada de anormal. Porém, os pelos da minha nuca estavam eriçados, como uma advertência, dizendo para eu dar meia volta e retornar. Ignorei e continuei adentrado na floresta, o que deveria ser a espada, era na realidade um pedaço de metal retorcido, chutei-o para lado e nesse segundo algo prendeu meus pés, fazendo-me cair de cara no chão e disparar a flecha de gelo. Bufei irritada, meus joelhos e cotovelos ardiam devido ao tombo. Eu caíra na armadilha do time inimigo, ela deveria estar coberta de folhas ou eu sou cega mesmo. Provavelmente, eu deveria estar irritada ou na defensiva por ter sido capturada, porém uma onda de alivio percorreu meu corpo. Eu poderia ficar ali amarrada até o final do jogo, sem fazer nada, descansando e até dormindo.
- COMIDAAAA!- gritou uma voz rouca.
Meu coração bateu rápido, meus ouvidos zuniram e meu corpo ficou duro.
Porra. Não era um semideus que havia me capturado. Rolei de lado, trazendo o arco gélido em frente ao corpo, ficando de frente para o monstro, meus pés estavam emaranhados em uma rede. Assim que o vi, jurei que um cachorro grande apoiado nas patas traseiras. Ok ok. Não era um cachorro, parecia mais selvagem que isso, tinha a pelagem cinza, seu corpo atlético e esguio marcado com feias cicatrizes, patas longas e com garras mais longas ainda. Seu pescoço era grosso e havia falhas de pelo, um focinho em um tom mais escuro que o do resto corpo, dentes branquinhos se não fosse pelo sangue rubro. Os olhos eram de cores diferentes, sendo o da esquerda de um azul vivido e o da direita de um azul mais claro, como se tivesse mergulhado em leite. Percebi que ele deveria ser cego de um olho. Não reconheci que tipo de monstro ele era. Parecia um coyote.
Eu poderia mata-lo, uma flecha direito no coração resolveria o problema, mas para isso era necessário que eu tirasse aquele peitoral de bronze que ele usava. Dois segundos se passaram e percebi que aquele peitoral pertencera a um semideus.
- Não sou comida. – falei calmamente para o monstro.
- Comida. - Ele deu um rosnado estranho, uma risada talvez e avançou em minha direção, me cutucando com a garra- Gelada.
Bufei. Certo, agora estou irritada. Quando estava prestes a me sentar, congelei mais uma vez, uma adaga foi encostada em meu pescoço.
- Arco – rosnou o animal.
Snowbreaker estava em meu colo, minhas mãos agarradas ao mesmo, estava planejando acerta-lo na cabeça com uma flecha, mas o bicho não era tão estupido assim. A contragosto entreguei o arco gélido ao coyote que o segurou com duas mãos, ergueu o mesmo na altura dos olhos, avaliando a arma. Nesse momento de distração, desembainhei minha adaga de prata- ele, felizmente não havia percebido que por baixo do manto, a adaga estava embainhada em minha coxa direita-, porém não fiz nenhum movimento brusco, eu queria mata-lo com apenas um golpe. O bem estar do meu arco dependia disso.
- Arco bonito, filha do gelo. – meus olhos se arregalaram – Sabe, eu tenho uma adaga como a sua, mas é sempre bom ter duas.-
Sua pata veio de encontro ao meu ombro, jogando-me no chão. A dor veio logo em seguida, minhas costelas protestaram quando rolei de lado para evitar um segundo chute, na terceira vez, porém ele mudou a tática. Em vez de chutar, ele pisou sobre minha barriga, suas longas e afiadas garras perfuraram minha pele. O ar deixou de entrar em meus pulmões, minha visão embaçou e o animal riu. Minha adaga, não tenho a menor ideia de onde está.
- Cachorro desgraçado!- rosnei entre dentes.
O coyote parou de rir, lançou-me um olhar cheio de desprezo, que tive o prazer de devolver com a mesma intensidade. Ele arrastou as pesadas patas até mim- meu arco em uma mão, na outra a adaga-, abaixou-se na minha frente e sorriu, seu dentes ficaram a centímetros acima de meus pés.
- Garota estupida.
Em um rápido movimento, ergui meus dois pés e chutei seu focinho cinza, ele ganiu e recuou. Arrastei-me para o mais longe que pude- cerca de uns 100 metros- e comecei a desatar a rede que prendia meus pés, meus dedos trabalharam rápido, mas não foi o suficiente, logo outro chute me atingiu. O bicho devolveu na mesma moeda, meu rosto ardia, lateja, gritava de dor.
O coyote puxou o cordel, a flecha de gelo apareceu, sua mira era minha cabeça.
Fiz uma prece a minha mãe, um pedido de salvação. As palavras surgiram em minha mente, sem mesmo pensar as repeti.
- Esse arco é meu, largue!
Snowbreaker brilhou mais força, de onde estava eu sentia o gelo crescendo, se expandindo além da arma. O ar ao redor do ‘cachorro’ ficou branco, como uma névoa. Escutei gritos, ganidos e rosnados vindos do animal. Ele tentava largar o arco, mas o mesmo prendia-se as suas patas, percebi abismada a camada de gelo que as cercava. Voltei a desatar a rede, assim que o fiz fiquei de pé, minhas costelas e meu rosto latejavam fortemente o sangue escorria de ambos os machucados. Cambaleei em sua direção, chutando folhas e gravetos no caminho, meus passos eram arrastados. Parei a frente do coyote, sem papas na língua arranquei o arco de suas mãos azuladas e em carne viva. Snowbreaker, queimaduras de gelo. Coyote levou as patas junto ao peito, ganindo dolorosamente, como eu, ele cambaleou para trás. Recolhi a arma do chão, puxei seu cordel, o projetil branco estava armado e pronto para ser disparado. Mirei em sua cabeça, como a pouco ele havia feito, porém no ultimo segundo, seu olhar cruzou com o meu. Não havia nada além da dor e do medo. Eu reconhecia esse olhar, era o como o meu.
Respirei pausadamente, ponderando se devia ou não matar o monstro. Monstro, olhando agora, ele indefeso em minha frente esperando pela morte, ele não parece um monstro.
- Tire o peitoral.
Pedi grosseiramente, ele rapidamente o fez, meus olhos se arregalaram e onda de compaixão me preencheu. Comida. Eu não estranhei ao ouvi-lo gritar isso, afinal todos os monstros amam uma boa carne de semideus, o coyote parado em minha frente parece um criança da África, mal nutrido, no final dos seus dias. Pelos e ossos.
- Qual o seu nome?
- Não tenho nome, sou conhecido como Caçador.
- Kira. Escute bem, eu poderia soltar essa flecha e mata-lo, mas não vou fazer isso. – seus olhos azuis se arregalaram, o focinho ensanguentado se abriu em um O- Siga-me, mas se sentar qualquer coisa, eu juro, acerto a cabeça e te mando para o Tartáro.
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- Pegue. – estendi o prato dourado, Caçador o segurou hesitante – Ele é encantado, qualquer comida que desejar é sua, exceto carne de semideus.
Os olhos do animal brilharam, ele fez uma mesura profunda e saiu correndo em direção ao Pinheiro de Thalia.
Sorri comigo mesma. Eu havia feito uma boa ação, o coyote estava faminto, desnutrido e há semanas não comia nada além de coelhos. Com aquele prato encantado ele não passaria mais fome.
Arrastei minhas pernas para fora do refeitório, minha próxima parada era a enfermaria. Minhas costelas REALMENTE doíam, respirar tornava tudo dez vezes pior. A captura a bandeira já havia acabado, meu time perdera- grande surpresa.
- Kira! Kira!
Uma voz conhecida me chamou, ignorei e continuei andando, até que braços rodearam minha cintura o que me fez gemer. Meu solhos se encheram de lágrimas.
- Você está bem? Achei sua adaga na floresta, aqui está.- era um de meus irmãos, o mais novo deles, ele sorria animado e minha adaga de prata estendida para mim.
- Obrigada.- peguei a adaga de sua mão e guardei na bainha. – Vá para o chalé, daqui a pouco passo por lá.
Ele continuou falando, mas eu já não escutava, minha visão estava cheia de pontinhos pretos, eu preciso ir a enfermaria.
Armas:
- Manto da Nevasca [Manto branco feito de Seda e Linha de Prata. Apesar do material, é encantado de forma a fornecer a mesma proteção de uma armadura leve. Quando o seu efeito é ativado em um ambiente quente, o filho de Quione é capaz de ficar camuflado, porém, ainda pode ser detectado pelo oponente — o inimigo ainda é capaz de ver a silhueta do semideus, por exemplo. Em um ambiente nevado o semideus fica completamente invisível, podendo ser detectado apenas pelos passos, sons ou faro. Qualquer um dos efeitos pode ser utilizado por 3 turnos, apenas uma vez por missão. Adicionalmente, o manto é capaz de absorver 20% do dano e refleti-lo contra o oponente, desde que não seja um ataque físico — pode refletir uma flecha, mas não um soco — e apenas uma vez por missão. Desativado, parece um moletom branco.]
-Adaga curva de bronze sagrado [Muito semelhante a Adaga normal, porém esta tem sua ponta mais curva e afiada, facilitando assim a perfuração]
- Snowbreaker [Arco feito de cristal, indestrutível. É de um tom azul transparente, lembrando o gelo, sendo igualmente frio ao toque. Tal habilidade inerente faz com que aqueles que o pegam, sem autorização do filho de Quione, recebam queimaduras de gelo enquanto o mantiver em mãos. Essa arma não tem aljava, podendo criar flechas de gelo assim que o seu dono puxar seu cordel, mas pode ser usada com flechas físicas, agindo normalmente neste caso. Uma vez a cada 5 rodadas, o arco pode absorver energia luminosa, brilhando de forma a cegar o oponente com um flash de luz. O clarão deixa o inimigo desnorteado por 1 rodada, reduzindo suas defesas em 50% neste tempo, apenas uma vez por missão. Quando não está sendo utilizado, transforma-se em um colar para os meninos e em uma tiara para as meninas.]
Poderes:
Nível 1 {Perícia com arco}Todos os filhos de Quione usam bem armas à distância. É considerado sempre como se tivessem um nível nessa perícia.
Nível 7 {Olhar enregelante} Quione tem atributos da neve, e seus olhos e expressão podem ser mais frios do que as geleiras. Na prática, sempre que usar de intimidação é como se você possuíse um lvl a mais na perícia.
OBS:
Missão estranha .-.' Quanto ao coyote, eu simplesmente não queria mata-lo, mas também não queria fugir. Então criei um meio termo. Prato: Na Marca de Athena, explicam que os pratos são encantados, podendo assim, criar qualquer tipo de comida. Missão tá podre, mas ta aí, não me mate e tals. qqq
Assunto: Re: Coyote maldito lalalalala ▬ Missão onepost para Kira Seg 05 Ago 2013, 19:16
Quanto a narração:
Você barra muito bem, não encontrei erros, é corrente, sabe detalhar as situações, não se privilegiou e fez uma ótima escolha de palavras. 130xp.
Quanto ao Desempenho:
Você se colocou numa situação à .sua altura, monstro foi coerente também e suas falas nem foram tão exaltadas. Lhe dou ls parabéns, você realizou a missão com exido. 145xp.
Total: 275xp.
KrossOver: Uma adaga que pode se transformar em um pingente com formato de floco de neve em homenagem a mãe da campista, Quione. Esta adaga pode criar hologramas e clones da própria campista além de deixar o tempo um pouco mais atordoado. O efeito dura por dois turnos.
Atualizado.
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Assunto: Re: Coyote maldito lalalalala ▬ Missão onepost para Kira
Coyote maldito lalalalala ▬ Missão onepost para Kira