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 The hand of Talos - Missão externa para Chuck

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MensagemAssunto: The hand of Talos - Missão externa para Chuck   The hand of Talos - Missão externa para Chuck Icon_minitimeTer 04 Set 2012, 20:08



The hand of Talos




Podia-se ouvir o vento soprando sobre aquele lugar, onde se encontravam uma das mais perigosas criaturas oriundas das forjas de Hefesto, também estava ali um estranho corpo humano sombrio envolto por uma manta negra feita de veludo. O automato estava ajoelhado em frente ao vulto, e foi então que uma voz ainda mais sombria que a figura mortal soou pelo local.

Você sabe qual é seu objetivo, Talos. Cumpra-o imediatamente ou você voltará para o ferro-velho de Hefesto e eu sei muito bem que você não gosta de lá. - O Homem fechou seus olhos e jogou uma enorme espada juntamente com um escudo para o monstro e em seguida desapareceu no vento.

A forja de Hefesto abriu sua boca e gritou, enquanto levantava suas armas e partia na direção do acampamento meio-sangue, seu objetivo era Chuck, o tão famoso filho de Hades.

[---]

Quíron demonstrava estar preocupado, seus olhos estavam fixados no mais sombrio dos chalés Olimpianos, uma duvida corria por sua cabeça, aquela escolha que ira fazer naquele exato momento poderia ditar o futuro do acampamento. Era uma missão complicada, que poderia por a vida de um certo semideus em risco. Foi então que estendeu suas mãos e, a decisão já havia sido tomada, bateu algumas vezes no chalé de Hades, onde Chuck havia acabado de acordar de um terrível pesadelo.

Olhe Chuck - Começou, tentando manter a calma - Hefesto acabou de me avisar que um de suas forjas mais perigosas foi roubada há algum tempo atrás de sua forja, o Gigante Talos, acreditamos que seja algum servo de titãs ou uma outra criatura que ainda desconhecemos, mas, voltando ao assunto. Hefesto percebeu que Talos está avançando na direção do acampamento e está lhe buscando, como confia em suas capacidades, pediu para que pedisse para que você fosse em busca de seu automato.

O Filho de Hades, depois de muito pensar, aceitou a missão.




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MensagemAssunto: Re: The hand of Talos - Missão externa para Chuck   The hand of Talos - Missão externa para Chuck Icon_minitimeDom 09 Set 2012, 18:26

Why is the world so unfair with the weird?


Talos Visits Alaska

A mulher de cabelos negros fitava-me. Seus olhos castanhos brilhavam, enquanto ela me observava. Estávamos em um parquinho de uma praça qualquer. Ela olhava-me, sentada em um banco não muito distante. Enquanto eu... Descia escorregadores, escorregava por túneis e acenava para ela. Um sorriso sempre em seu rosto. O que em mim a fazia sorrir tanto? Era o que eu desejava perguntá-la. Mas andava de um lado para o outro sem vontade própria. Apenas guiado pelo meu corpo. Finalmente, a senhora chamou meu nome. E eu corri em sua direção, ainda involuntariamente.

- Charlie, não corra tanto. Você vai acabar caindo. - O sorriso em seu rosto nunca se desfazia.

- Eu te amo. - As palavras apenas saltaram da minha boca. Aquela mulher... Será?

De repente, saltei sobre o seu colo, abraçando-a. E o sorriso em seu rosto se desfez. Em seu lugar, uma expressão de pânico e agonia.

- Não! Largue-me! - Gritava a mulher, tentando se desvincular de mim. Ela finalmente empurrou-me para longe, me fazendo cair sobre a areia do parquinho. - Seu monstro! - Gritou.

A mulher, de repente, desapareceu diante de mim. E as lágrimas começaram a se formar em meu rosto. "Que sentimento era aquele que eu jamais havia sentido? Quem era aquela mulher?", perguntava a mim mesmo. O cenário em que eu estava mudou. Paredes se formaram à minha volta. Via-me agora em um lugar que eu conhecia muito bem... Os corredores de Saint Edwiges, infestado de alunos vestidos em seus uniformes. O que eu fazia ali outra vez? E como fui parar ali?

- Olá? - Disse a um deles, tentando chamar sua atenção, sem sucesso. - Ei! Escutem-me! - Gritava desesperadamente, mas nenhum deles parecia notar minha presença.

Eu estava rodeado de pessoas... Mas essas pessoas só me faziam lembrar o quão solitária foi - e ainda é - minha vida. Era esse, o meu destino? Ficar sozinho para sempre? Para sempre... E com esse último pensamento, meu cenário escureceu-se.

∞ ∞ ∞

Meus olhos se abriram. Eu suava frio, fitando as grades da cama sobre mim. Levantei-me imediatamente, batendo a cabeça na parte de cima do beliche.

- Ai! Maldição. - Disse, passando a mão na testa.

De repente algo começou a bater na porta do chalé. "Quem capaz de acordar semideuses tão cedo?", pensava enquanto me levantava para atender ao chamado na porta. A passagem foi aberta. E lá fora se encontrava um centauro em sua forma completa. As sobrancelhas arqueadas, as pernas bantas, mas a pose de superioridade sempre presente. Era Quíron, que não parecia trazer boas notícias.

- Quíron... O que...? - Antes que eu pudesse terminar minha frase, o centauro adiantou-se.

- Olhe Chuck. Hefesto acabou de me avisar que um de suas forjas mais perigosas foi roubada há algum tempo atrás de sua forja, o Gigante Talos. Acreditamos que seja algum servo de titãs ou uma outra criatura que ainda desconhecemos. Mas, voltando ao assunto, Hefesto percebeu que Talos está avançando na direção do acampamento e está lhe buscando. Como confia em suas capacidades, pediu para que pedisse para que você fosse em busca de seu autômato. - Fitei-o por alguns segundos. Durante o grande tempo que passei no acampamento, pouca coisa interessante havia acontecido. Um pouco de diversão não me faria, embora eu temesse que o poder do gigante de metal fosse demais para mim.

- Eu aceito. - Respondi, fechando a porta em seguida.

Não sabia se o centauro precisava me dar mais alguma informação. Mas se precisasse esperaria até que eu estivesse pronto para partir. Comecei vestindo-me. Uma calça preta, uma camisa branca com botões e mangas dobradas até a altura dos cotovelos, e tênis all-star pretos. Depois de me vestir, comecei a retirar meu arsenal de baixo da cama, colocando-o sobre a mesma. Primeiro coloquei em meu pulso direito o bracelete spike. Em seguida, coloquei em meu pescoço o colar da alma. Por fim, embainhei minha adaga na cintura e minha espada nas costas. Estava pronto para finalmente partir. Quando finalmente abri a porta, encontravam-se lá fora um pégaso acinzentado e Quíron.

- Tomei a liberdade de trazê-lo até aqui para você. - O centauro disse. Ainda parecia um pouco nervoso.

- Crusher! - Sorri, ao ver meu equino favorito.

- Chuck... Você deve se dirigir diretamente para o Alaska. Hefesto acredita que o autômato esteja lá, partido em nossa direção. - Ele dizia, enquanto eu me movia em direção ao pégaso. Quando montei no animal, o centauro estendeu a mão, mostrando-me uma bolinha de gude. - Sem ajuda não há chances de vencer o gigante de metal. Pegue a bola de gude e use-a bem. Boa sorte.

- Que seja... - Peguei a bolinha, colocando-a no bolso. - Crusher. - Disse, dando uma batidinha no dorso do equino.

Depois de um relincho, o pégaso estendeu suas asas, batendo-a cada vez mais rápido e correndo pelo acampamento. Logo estávamos nos céus. A brisa forte fazia a crina do cavalo alado oscilar. A sensação era ótima. Estar no único lugar em que nada poderia atrapalhar Crusher e eu. Nada...

∞ ∞ ∞

Eu esperava não ter que postar muito para recuperar forças com Crusher. Era sempre um problema pisar em terra firme, mas o cavalo estava bem cuidado e treinado. Provavelmente já suportava distâncias maiores do que a nossa última viagem. Recordava-me muito bem da última vez em que estivemos juntos. Aposto que o ataque dos zumbis ainda o atormentava muito. Resolvi não comentar. Aquele animal tinha algo, e não sabia bem o que, que me fazia querer protegê-lo tanto quanto ele queria me proteger.

- Crusher, nós tentaremos atravessar os Estados Unidos de uma só vez. Você vai poder descansar quando chegarmos a Vancouver. - De repente, um pensamento me veio à cabeça e me fez mudar imediatamente de ideia. - Pensando melhor, podemos descansar em Seattle. Não temos dólares canadenses, por isso é melhor evitarmos descer no Canadá.

O cavalo relinchou, impulsionando-se para frente e ganhando velocidade. Manter-nos no ar seria fácil, mas planar por tanto tempo poderia ser demais para as asas de Crusher.

∞ ∞ ∞

Depois de atravessar estados como Illinois, Dakota do Sul e Montana, Crusher começava a cansar-se. Enquanto planava, sentia seu corpo balançar de um lado para o outro. Logo não aguentaria mais. Por sorte, nosso primeiro destino era visível à distância.

- Aguente firme, Crusher. Estamos quase lá. - O cavalo alado pareceu resmungar, mas continuou voando.

Finalmente podemos começar a descender. O animal tipo dificuldade em pousar e uma vontade incontrolável de ter novamente os pés em terra firme. Lentamente pousamos sobre o teto de um prédio qualquer. Fitei a cidade. Dali eu podia ver a baía, os prédios mais altos e as pessoas lá em baixo. Desci do cavalo, acariciando sua crina em seguida.

- Vou conseguir comida. Fique aqui, e tente não chamar atenção.

Deixei o prédio, onde ninguém pareceu ligar para a minha presença, já que o lugar se tratava e um hotel. Depois de andar um pouco pelas ruas da cidade, encontrei finalmente um McDonald's. O lugar era pequeno. Algumas mesas e cadeiras, um balcão e banquinhos próximo ao mesmo. Na verdade não me lembrava muito um McDonald's. Entrei na fila, aguardando a minha vez. Foi uma verdadeira sorte encontrar tão rapidamente a lanchonete, pois eu nunca estive naquela parte dos Estados Unidos. Nem mesmo na minha infância. A minha infância... Esse pensamento me fez relembrar o sonho da noite passada.

- Rapazinho? - Disse a atendente, chamando minha atenção. Mais uma vez eu havia caído em devaneios que me tiravam da realidade.

- Ah. Desculpe. - Disse, olhando para a atendente. - Um nº 3 e um nº 4, por favor. - Apontava para os pedidos especiais no cardápio. - Para viagem, por favor.

Tudo corria bem. Nenhum contratempo ou imprevisto que pudesse atrasar nossa ida ao Alaska, mas sempre existem imprevistos e contratempos na vida de um semideus. Como a que acabava de entrar pela porta da lanchonete.

Era enorme. O corpo de m homem alto e de musculoso. Ele poderia muito bem concorrer a qualquer concurso de fisiculturismo e ganhar facilmente. Não usava nada além de um minúsculo short jeans. Mas sua cabeça era o que mais chamava atenção. A cabeça de um touro. Chifres pontudos na testa, uma argola de ferro atravessava sua narina, que farejava o ar. Os olhos fixos em nada e a baba escorrendo pelo canto da boca.

- Sinto cheiro de semideus. - Dizia o minotauro com sua voz grossa e estrondosa, ainda farejando. Finalmente parou de cheirar o ar e mirou seu olhar mais assassino em minha direção. - Almoço! - Gritou.

- Nem pensar, sua besta descontrolada. - Disse, deixando a fila de atendimentos e saltando sobre o balcão. Atende sequer percebeu que eu estava ali. Talvez a névoa a impedisse, mas na verdade eu acreditava que ela não conseguia parar de observar os músculos do minotauro.

A criatura urrou. Um som que mais parecia uma gargalhada. Em seguida, posicionou os chifres à frente do corpo, avançando em minha direção. Era rápido, realmente. Mas o pouco espaço o impedia de se mover bem. Antes que o monstro conseguisse cravar seus chifres em mim, lancei para trás do balcão. A criatura atingiu a bancada, prendendo os chifres no metal.

- Arrrgh! - Gritava, tentando se libertar. E logo conseguiria. Por isso eu precisava me aproveitar desse momento.

Saltei mais uma vez sobre o balcão. O bracelete em meu pulso começou a desmanchar-se. E em minha mão surgiu uma foice de aproximadamente 2 metros. O ferro estígio pareceu agitar o homem-touro, que ainda lutava para se livrar do balcão. Levantei a foice a uma boa altura e finalmente lancei-a contra o corpo do monstro. A lâmina curvada foi de encontro à costa dele, perfurando-as como um anzol de grandes proporções.

Um grito de agonia. Olhei ao meu redor, mas as pessoas continuavam condescendentes com aquela situação. A criatura respirou profundamente e impulsionou-se para trás. Num súbito movimento, libertou-se e agarrou-me com apenas uma mão, me erguendo no ar. Eu não tinha mais a foice em mão. Esta permanecia cravada nas costas do minotauro.

- Ponha-me no chão, sua aberração. - Eu gritava, tentando me libertar de seu aperto. Mas ele fingia não me ouvir.

- Vou quebrar seus ossos um por um. E usar os restos como palito de dente, meio-sangue. - Um novo urro, que lembrava uma gargalhada.

A fera apertava-me cada vez mais. Agora me segurava com as duas mãos, pressionando-as contra mim. Eu fechei meus olhos, pensando em um modo de me libertar. Um fogo destruidor ardia dentro de mim. Uma chama de destruição massiva. Uma visão surgiu em minha mente, enquanto permanecia com os olhos fechados. Minha mãe... A mesma mulher do estranho sonho. E então as chamas devastadoras começaram a tomar conta do meu corpo. Estavam me corroendo por dentro. Eu precisava liberá-las de algum jeito. Logo o fogo deixou meu corpo, atravessando o corpo do minotauro.

Quando voltei a abrir os olhos, já havia sido jogado ao chão. Sobre uma mesa, o monstro berrava e implorava por piedade. Seu corpo queimava. Mas aquelas não eram labaredas comuns. As chamas eram verdes e pareciam ser mais poderosas do que o fogo comum. Um cheiro de pele humana queimada começou a impregnar o lugar. E era terrível. Mesmo assim, poderia passar horas observando com entusiasmo a criatura gritar de agonia e implorar pela morte, sendo consumido pelo fogo.

- Que as chamas do inferno terminem o trabalho, criatura suja. - Antes que o monstro se desfizesse em pó, eu peguei minha foice jogada no chão, transformando-a em bracelete, e meu pedido sobre o balcão, jogando uma nota de $50.00 para a ardente, que ainda observava o minotauro, como se o mesmo estivesse posando para um ensaio sensual. Revirei os olhos para a garota patética e deixei o lugar.

Apressei o passo pelo caminho de volta a hotel. Precisávamos sair dali o quanto antes. Não que fosse perigoso, mas quem sabe o que aqueles becos escuros e ruas escondem? Finalmente adentrei o lugar, dirigindo-me até o terraço, onde Crusher observava o horizonte e sentindo a brisa fria esvoaçar seu pelo. Sorri, observando-o.

- Ei, amigo. Eu voltei. E trouxe comida. - O cavalo voltou-se pra mim, relinchando em agradecimento.

∞ ∞ ∞

Depois de alimentados, estávamos prontos para partir novamente. Depois que eu montei-o, o pégaso apoiou-se nas patas traseiras, levantando as dianteiras e relinchando em seguida. Eu tentava me manter sobre o animal, sem cair.

- Ou ou! Vai com calma, Crushy. - O cavalo voltou a se apoiar nas quatro patas, correndo pelo terraço, abrindo suas asas e batendo-as.

Logo estávamos no céu outra vez. E dessa vez sem escalas. Nosso voo seria diretamente para o Alaska, onde um perigo maior do que o minotauro nos aguarda.

De fato, seria bem mais seguro se sobrevoássemos a terra firme, pelo Canadá. Mas, para poupar tempo, Crusher seguiu pelo Golfo do Alaska. O sol se punha no horizonte oeste, na imensidão do Oceano Pacífico. À noite, o frio consumia-nos. Recostei-me sobre o dorso do animal, agarrando-o pelo pescoço, como se o abraçasse.

- Continue... Nós vamos ficar bem.

E o pégaso prosseguia sem fraquejar. O vento era pesado e cortante, mas nos guiava na direção certa, enquanto Crusher planava sobre os céus até que finalmente o sol surgisse no oriente outra vez. Não dormi, pois queria estar com Crusher até o fim. O animal suportou o frio melhor do que eu.

Finalmente vistamos o litoral do Alaska no horizonte. Era verão, por isso o dia não parecia tão exageradamente frio, mesmo assim a temperatura era bem mais baixa ali.

- Devemos estar próximos de Anchorage. - Disse, observando a terra lá embaixo. Crusher começou a diminuir a altitude, preparando-se para pousar na cidade.

Foi assim que tivemos a primeira visão do oponente. Movia-se rapidamente, mas à distância. Era bastante grande, por isso podíamos vê-lo a quilômetros de distância da cidade abaixo de nós. Crusher pousou prédio mais alto que pode encontrar. Suas asas retraíram-se e eu saltei do animal. Ali poderíamos observar o gigante aproximando-se.

- Descanse, meu amigo. Eu vou precisar de sua ajuda nesta batalha. - Sentei-me no chão, fitando o autômato. - Ele parece se dirigir na direção de Anchorage. Precisamos detê-lo antes que destrua toda a cidade. Não que eu me importe com essas pessoas. Mas Anchorage parece um lugar tão legal... - Gargalhei.

Parecia bem calmo, mas na verdade eu explodia por dentro. Não fazia ideia de como deteria a criatura. Geralmente autômatos podiam ser desligados, mas mesmo assim eu não saberia sequer o comando para desligá-lo. Fechei meus olhos, na esperança de que algum de meus devaneios me desse uma boa ideia de como deter criatura. Mas isso não aconteceu. Em minha mente vi a imagem e minha mãe outra vez. Ela sorria. As feições serenas e pacientes. Dizia:

- Não desista meu filho... Não desista... - A imagem, então, balançou como quando uma pedra e lançada no centro de um lago. Quando voltou a ficar estável, as feições da mulher haviam mudado. Orelhas pontudas surgiram. Seus dentes afiaram-se e cresceram - principalmente os caninos -, e os olhos da mulher eram, agora, completamente negros. - Por que lutar? Sua existência é desnecessária, ser desprezível.

Voltei a abrir os olhos. Balancei a cabeça de um lado para o outro, tentando me libertar daquelas visões amaldiçoadas. O que estava acontecendo comigo? Por que aquela mulher, pela qual eu nunca senti nada, começava a significar tanto para mim? Minhas perguntas teriam que ser respondidas mais tarde. Crusher relinchou, enquanto o autômato gigante finalmente aproximava-se da periferia da cidade.

- É chegada a hora, meu amigo. Você está pronto? - O cavalo fez, com a cabeça, um sinal negativo. - Ótimo. Somos dois.

Montei sobre ele. O pégaso estender suas asas, quando o gigante esmagava as primeiras casas. Era enorme. Maior do que qualquer prédio já construído. Crusher e eu não passávamos da altura do dedão de seu pé. Era bem maior do que eu imaginava. Minhas esperanças simplesmente desapareciam naquele momento. Nós finalmente alçamos voo, na direção da monstruosa criação de Hefesto, enquanto eu rezava para que todos os deuses nos protegessem. Nesse momento não conseguia nem ao mesmo recordar-me de que aquela área estava fora do alcance dos deuses e que eu e Crusher estávamos, agora, sozinhos.

Aproximávamo-nos, finalmente, da gigantesca criatura. O monstro divertia-se em destruir tudo o que encontrava pela frente, esmagando com seus pés, enquanto atravessava a cidade.

- Certo. Vamos nos aproximar dele o máximo possível, sem chamar muita atenção. - Crusher viajava pelos céus aproximando-se das pernas do autômato. Crusher tentava acompanhar os passos da criatura, enquanto eu desembainhava Slyth.

A prata refletiu a luz fraca de sol, que, mesmo assim, ofuscava meus olhos. Com uma estocada, tentei acertar a panturrilha do homem gigante de metal. Mas antes que eu conseguisse acertá-lo, sua perna afastava-se, pra um novo passo. Era inútil o quanto eu tentasse. Quanto mais o fazia, mais me arriscava a cair do pégaso.

- Que fiasco! - Resmungava. - O que eu vou dizer para Quíron, quando voltarmos ao acampamento? Espere... - Lembrei-me de algo. Crusher continuava a seguir o autômato. - Quíron... Pode dar certo... Ei, garoto. - Falava com o equino. - Continue a segui-lo. Eu tive uma ideia.

Coloquei a mão em meu bolso, procurando por algo lá dentro. Quando voltei a retirá-la de lá, carregava em minhas mãos uma bolinha de gude. A bolinha de gude dada por Quíron a mim. Segurei-a, com o dedo indicador e o polegar, estendendo o braço para o céu. Por certo tempo, nada aconteceu e eu temia que nada viesse a acontecer. Mas, repentinamente, uma luz azul brilho, no centro da bolinha. E esta luz deixou a esfera, envolvendo o gigante metálico. Logo se podiam notar os efeitos da luz azul.

- Ele está... Diminuindo! - Exclamei. E era exatamente o que começava a acontecer. A criatura começava a diminuir... E diminuir... E diminuir...

Até que finalmente, chegou à altura de um ser humano comum. O autômato interrompeu seu caminho, virando-se para trás. Parecia furioso, já que seus planos haviam mudado de rumo. Ele fitava a Crusher e eu, que permanecíamos nos céus.

- Desça. - E assim fez o animal. Pousamos no meio da rua. Por algum motivo, todos os moradores daquela região haviam desaparecido. Nas ruas, apenas o pégaso, Talos e eu. Só então notei que o homem de metal estava munido de uma espada e um escudo, que, provavelmente, haviam encolhido com ele. - Crusher. Fique ao meu lado e lute comigo. - O cavalo relinchou, pronto para a batalha. E Talos começou a se aproximar, correndo em nossa direção, com o escudo à frente do corpo.

O equino alado afastou-se rapidamente da investida, mas eu permaneci parado, aguardando-o. E quando o autômato estava prestes a se chocar contra me lancei para o lado, evitando-o. Imediatamente, ainda com Slyth em mãos, comecei a avançar contra o oponente, que fazia o mesmo. Nossas espadas foram uma de encontro à outra, produzindo tilintados que ecoavam pelas ruas desertas. Defendia-me de cada golpe que ele tentava desferir contra mim. Sua espada tentava me golpear pelos lados, o que facilitava minha defesa, já que os seus movimentos se resumiam a um ataque pela direita, outro pela esquerda e assim por diante...

De repente, algo golpeou a lateral da cabeça do autômato com tamanha força que o derrubou. Fitei a criatura que o acertara. Era Crushy que se utilizava de seus cascos dianteiros para acertá-lo. Mas o monstro de metal era resistente e logo estava de pé outra vez. Concentrei-me rapidamente na sombra de um beco a poucos metros de nós. E logo as sombras surgiram, envolvendo o autômato, até que ele estivesse completamente envolvido pela escuridão. Esta começou a moldar-se no formato de um caixão negro que flutuava a poucos centímetros do chão.

- Isso vai nos dar algum tempo. Mas ainda precisamos de um plano.

"Pense, Chuck. Pense... O que sabemos sobre autômatos? São imunes ao fogo, água, terra... Pense, Chuck. Ao menos uma vez na vida use o seu cérebro. Eles são feitos de metal, que é um bom condutor, não é?"

- Já sei o que faremos, Crusher. - Fitei mais uma vez o beco escuro.

Concentrei-me novamente. Dessa vez as sombras tomavam a forma de uma mão gigantesca. O pégaso permanecia de olho em Talos, e o caixão das sombras começava a romper-se. A mão sombria elevou-se, na direção dos fios elétricos que se entendiam de um poste a outro. O caixão rompia-se mais e mais, criando crateras e brechas, até que as sombras não suportaram mais e foram rompidas pela força do autômato. Cabia ao cavalo cuidar do homem metálico, enquanto meu plano era posto em prática.

Meu companheiro de batalha lutava contra Talos. Quando o oponente insistia em avançar em minha direção, o cavalo golpeava com coices que o desequilibravam. Vendo-se impedido pela criatura, Talos começou a atacar o pégaso, que, ameaçado, não encontrou escapatória, senão bater suas asas e desaparecer da vista do autômato. E assim o fez.

Enquanto isso, a mão estendia-se em direção aos fios da eletricidade. Até que finalmente conseguiu alcançá-los. Logo, agarrou um deles, arrancando do poste. O cabo soltava faísca e era possível ver a eletricidade quando esta se esvaia dele. Antes que a eletricidade nos causasse problemas, ou que as sombras se desfizessem, direcionei a mão até a criatura metálica, que começava a se aproximar de mim.

A eletricidade atravessou o corpo do autômato. Descargas poderosas atravessavam-no e o homem de metal começava a se debater, como se sofresse de uma espécie de convulsão. Até que, finalmente, seus movimentos cessaram. Provavelmente algum sistema interno havia sido danificado. A mão sombria lançou o fio de eletricidade em um lugar qualquer e desapareceu em seguida.

- Crusher! - Gritei, procurando o animal nos céus. Mas este já se encontrava ao meu lado, relinchando e encostando seu nariz úmido em minha roupa. - Conseguimos, amigo. Finalmente acabou. Agora, ajude-me a carregar essa coisa.

Aproximei-me da estátua metálica. Mas algo de errado aconteceu. Uma dor terrível atravessou meu corpo. E as cores começaram a se apagar. Lembro-me de meu grito agonizante. Depois disso, tudo se apagou...

∞ ∞ ∞

- Não se preocupe, Charlie-kun. Eu vou cuidar de você. - A voz suave de minha mãe, agora com um forte sotaque japonês.

O cenário não era mais o Alaska. Estávamos em um enorme jardim, com flores de todos os tipos e tamanhos, árvores de tamanhos variados e uma grande cerca viva que envolvia o jardim. Minha mãe, ajoelhada ao meu lado, vestia um kimono azul claro e tratava de meus ferimentos com os vegetais ao seu redor.

- Agora... Feche os olhos. - Ela disse, depois de cuidar das feridas.

- Mas, mã... - Eu pensei em, finalmente dizer algo pra ela. Mas fui interrompido.

- Feche os olhos... - E obedeci.

∞ ∞ ∞

Quando voltei a abrir meus olhos, me vi de volta ao Alaska. Alguém me carregara até o beco escuro. Uma atitude muito inteligente, pois agora meus ferimentos se curavam lentamente. Mas quem teria feito isso? Não havia mais ninguém ali, exceto...

- Crusher? Você me trouxe até aqui? - Gritei para o cavalo, que observava Talos. Ele respondeu com um relincho. - Obrigado, amigo. Você salvou minha vida. - Deixei o beco, chegando à calçada. Só então percebi o que aconteceu. Provavelmente o cabo de eletricidade atingira-me, descarregando energia em mim. Foi uma sorte sobreviver. E foi uma sorte, também, ter Crusher para me ajudar.

Recompensaria o cavalo, assim que chegássemos ao acampamento. Mas antes, precisávamos encontrar um modo de levar a estátua até Long Island. Eu não sabia se ainda era capaz de usar meus poderes. Mesmo curado, eu ainda estava bastante fraco. Mas, como não havia escolha, eu me posicionei a uma boa distância do homem de metal. Meus olhos começaram a brilhar. Um vermelho-escuro intenso que nada iluminava, já que ainda era dia. E à minha frente, surgiu uma criatura infernal. O cão enorme aguardava ordens minhas. Mas pareceu decepcionado quando descobriu sua função. Mesmo assim, aceitou o que lhe foi ordenado. Colocamos o autômato sobre o cão e o amarramos, de modo que ele não caísse. Logo, o cão infernal partiu pelas ruas do Alaska, carregando a estátua. Crusher e eu alçamos voo logo em seguida. Seguiríamos o animal pelos céus, para evitar que qualquer imprevisto ocorresse durante o transporte. Ao parirmos, dei uma última olhada para trás. Anchorage... Talvez um dia eu volte aqui, para saber se valeu a pena salvar a cidade da destruição.

∞ ∞ ∞

A viagem foi bastante tranquila. Nenhuma criatura atacou-nos. Muitos menos ao cão infernal e sua estátua. Finalmente chegávamos à Colina Meio-Sangue. No topo da mesma, encontrava-se Quíron. Depois de pousarmos, o centauro reproduziu seu discurso de boas-vindas.

- Charles, você conseguiu. É claro que eu não tinha dúvidas. - Sorriu.

- Não me chame de Charles. - Alertei-o. Já se tornava cansativo ter que lembrar a Quíron para que não me chamasse assim.

- Sim, sim... - Abanou a mão. - E vejo que usou a bola de gude emprestada, não é? Parabéns pelo ótimo trabalho. - Virou-se para o cão. - Pode me ajudar a levá-lo até a Casa Grande, por favor?

O animal rosnou para o centauro e olhou para mim, mas eu apenas assenti. E o cão foi obrigado a se tornar um burro de carga. Novamente estava sozinho. Apenas Crusher e eu na colina, observando o horizonte. O pégaso, na verdade, dava mais atenção à grama, que ele arrancava do chão com os dentes. Não entendia o porquê, já que ele não as comia, mas parecia entretê-lo.

- Obrigado, amigo. Você me salvou mesmo.

Acariciei seu pelo. Por fim, respirei profundamente e retirei do meu bolso um celular. Diga o que quiser. A verdade é que eu não me importava se as linhas telefônicas atiçavam monstros. Eu precisava de um celular, e naquele momento mais do que nunca. Selecionei o único número gravado na lista telefônica e aguardei, até que finalmente fui atendido.

- O que você quer? Eu já disse pra não me ligar o tempo todo. Estou em uma reunião de vital importância. - O homem parecia furioso do outro lado da linha. Era de se esperar, já que meu pai adotivo nunca foi bom comigo.

- Eu não ligo para você há meses. Será que você não se importa nem um pouco com isso? - Não aguardei pela resposta que, provavelmente, só iria me ferir mais. - Eu preciso vê-la... - Meu coração disparou só de pensar em encontrá-la...

- Precisa ver quem? Do que você está falando? Seja claro e rápido. - Ele enfurecia-se cada vez mais.

- Preciso ver... Minha mãe. - E o silêncio predominou, tanto ali quanto no celular.



:: Legenda ::
Chuck
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:: Observações ::
Vestindo: Camisa branca [com botões e dobrada até os cotovelos] ♦ Calça preta ♦ Tênis All-star
Feat.: Quíron ♦ Crusher ♦ Minotauro ♦ Talos
Local: CHB ♦ Seattle ♦ Anchorage
Horário: Variante
Clima: Variante
Temperatura: Variante

:: Itens Levados ::

♠ Foice Obscura [A foice tem cerca de dois metros de altura e a lâmina é curva feita de ferro estígio. A arma possui a capacidade de abrir fendas na terra, além de que quando corta um inimigo tira duas vezes mais do que o normal, já que a arma tem a capacidade de afligir tanto o físico quanto o espiritual. Quando não ativada possui a forma de um bracelete spike.]

♠ Adaga Envenenada [Adaga feita de prata, uma vez por batalha pode paralisar por 3 turnos um membro do corpo de seu oponente]

♠ Colar da Alma [Um colar de corrente de prata e com um pingente de caveira com olhos feitos de um cristal negro, quando ativado aumenta 5X a velocidade e força do semi-deus. Dura três turnos e só pode ser reativado depois de cinco turnos.]

♠ Slyth [Uma espada com lâmina de Prata e punho de Ouro cravejado de rubis. Na lâmina está escrito o nome dá arma: Slyth. Duas vezes por ocasião, injeta veneno na pele do oponente, este retira 10 HP por 3 turnos.][Presente de Monitoria]

:: Habilidades Relevantes ::
PASSIVOS

- Nível 01
♠ Sombras que Saram I
– Ao simples toque com a sombra produzida por um objeto ou ser qualquer, as feridas do filho de Hades começam a sarar, cicatrizando aos poucos. [5HP por Turno]


ATIVOS

- Nível 05
♠ Conjurar Cães Infernais I
– Como "adestrador" oficial do Submundo, o filho de Hades consegue conjurar um cão infernal que tem 100HP. Por hora, este só pode realizar ataques e transportar o semideus sobre a terra, sem viagens das sombras. [-15MP]

- Nível 08
♠ Fogo Grego
– O semi-deus é capaz de invocar o fogo grego e dominá-lo ao seu bel-prazer. Neste nível suas chamas não são muito grandes, no entanto à medida que sobe de nível as labaredas aumento assim como seu poder.

- Nível 11
♠ Umbraecinese II
– Suas sombras são mais resistentes e fortes, se tornando mais difícil dissolvê-las.



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Deuses Olimpianos
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Energia:
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MensagemAssunto: Re: The hand of Talos - Missão externa para Chuck   The hand of Talos - Missão externa para Chuck Icon_minitimeSeg 10 Set 2012, 20:46


.: Avaliação :.


Ortografia - 49/50 pontos

Coerência - 140/150 pontos

Organização do post - 49/50 pontos

Uso adequado de linguagem - 70/75 pontos

Estratégia e Uso de Armas, Habilidades e Poderes 50/50 pontos

Capacidade descritiva 120/125 pontos

Premiação total:

4 Níveis, 78 xps, 15 HP - MP e Talos Shield [Escudo construído totalmente em bronze e forjado pelo próprio Hefesto, tornando-se assim uam arma indestrutível. Duas vezes por ocasião pode refletir golpes do oponente, porém este pode ser no máximo até 3 níveis superiores ao do seu usuário, quando não está em uso vira uma pulseira com pingente de Talos.]

Retirada:

150 HP

125 MP

ATUALIZADO
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MensagemAssunto: Re: The hand of Talos - Missão externa para Chuck   The hand of Talos - Missão externa para Chuck Icon_minitime

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