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 ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠

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Chuck B. Heineken
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Chuck B. Heineken


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MensagemAssunto: ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠   ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠ Icon_minitimeSáb 03 Nov 2012, 20:04

Olá, pessoal. Meu nome é Marcelinho... qqn Sou eu de novo. O tio Chuck. *3*
Essa é mais uma de minhas fics. E esta em especial é fruto de uma ideia que eu quase descartei, mas que a mãe(Blair) me fez reavivar. Neste Primeiro Capítulo, vocês vão conhecer um pouco sobre a antepassada de nossa protagonista. E a partir do Segundo Capítulo, megulhremos na verdadeira história desta fic. Lunna é uma estudante do Ensino Médio sem pretensões(Talvez algumas. ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠ 1523927941 ), sem motivações e sem amigos. É difícil conseguir qualquer um desses três, com uma reputação destruída(Isso graças ao baile de primavera do ano passado). Mas é chegada a hora do Despertar quando a jovem e "comum" adolescente vai descobrir que não é tão comum assim...



A Maldade habita

os Corações Humanos

Esta história se passa no século XVI, quando reis, cavaleiros e camponeses habitavam as extensas terras européias... Quando aqueles que eram considerados diferentes eram condenados a castigos que não devem sequer ser citados. E a nossa protagonista vivia ali mesmo, na Europa. Sua modesta moradia era afastada do vilarejo de Bristton. As paredes eram de pedra, o chão de madeira envelhecida e o teto, de palha. Só havia três cômodos ali. Um deles era banheiro, que dispensa descrições. O outro era um quarto, onde se encontrava uma penteadeira de mogno, cheia de frascos de vidro cheios de líquidos coloridos e uma escova de cabelo, além de um guarda-roupa e uma cama de solteiro, ambos da mesma madeira que constituía a penteadeira. Esta última era forrada por uma colcha de retalhos floridos. Por fim, a sala, onde se encontrava um recém-utilizado forno a lenha e panelas de alumínio que permaneciam no forno, mesmo sem que as chamas estivessem acesas. Via-se ali, também, uma mesa de madeira, duas cadeiras e uma poltrona de couro. Nada mais.

Catherine - sim, este é seu nome - deixava sua casa neste exato momento, abrindo a porta que rangia sem parar e levando consigo um item escondido sobre uma toalha xadrez, dentro de uma cesta. O sol lá fora brilhava mais intensamente do que nunca e banhava de luz o campo de lavandas que cercava a casa de Catherine. Depois de pegar algumas das flores, colocando-as na cesta, ela começou a atravessar o campo, por uma estreita estradinha que levava à cidade. Nas montanhas distantes, cobertas por uma camada de neve, cabras íbex faziam um passeio matinal e corvos sobrevoavam o céu quase azul...

Bristton continuava medíocre e insossa. O vilarejo era repleto de casas idênticas, feitas de pedra e com tetos de palha. O chão era, na maioria das vezes, de paralelepípedos. Exceto no mercado, onde o chão era de terra. Este era o destino de Catherine, naquele momento. Havia barracas por todos os lados. Crianças corriam de um lado para o outro, vendedores berravam suas ofertas e compradores pechinchavam por um melhor preço. Havia guardas por todo o lado. Servidores do rei. Era possível ver o castelo colossal de vossa majestade, à distância. Cath caminhou até uma barraca, onde uma senhora tentava controlar seus dois filhos. Os guardas deixaram suas posições, neste exato momento.

- Olá, senhora Betuff. Vai querer minha torta de maça? Eu a fiz esta manhã. - A voz doce de Catherine se sobrepunha à barulheira do lugar, enquanto seus olhos estreitaram-se, examinando a aproximação dos guardas.

- Olá, Catherine. - A mulher sorriu, enquanto beliscava um dos garotos. - Sim, vou querer. Aqui estão. Três moedas, como sempre. - A mulher estendeu a mão, com as brilhantes circunferências de prata. Cath estava pronta para pegá-las, quando mãos pesadas agarraram seus braços.

- Catherine Deshayes, você está presa, em nome do rei. - A voz do guarda ao seu lado dizia. Ela era segurada por dois servidores do rei, um de cada lado.

- Mas eu não fiz nada. Porque eu estou sendo presa? - Exclamou a senhorita.

- Cale essa boca, bruxa desprezível. - Um guarda escarrou sobre o longo vestido verde de algodão da moça.

- Largue-me, seu imundo. - Ela agora se debatia.

- Bruxa maldita. A torta certamente está envenenada. Vejam! - Exclamava a senhora Betuff, que, agarrando a torta, lançou-a contra a pobre prisioneira.

E assim Catherine foi alvejada de todas as frutas e legumes que existiam naquela feira e linchada até a praça principal da cidade.

♠️ ♠️ ♠️

Badaladas traiçoeiras dos sinos áureos da igreja de Bristton indicavam a chegada do meio-dia. O céu descoloriu-se num cinza nefasto e a felicidade parecia ter deixado de viver na Terra. Catherine foi amarrada a uma espécie de mastro, cercada de fogueiras e, mais perifericamente, da plebe. Guardas inexpressivos alçavam aos céus as tochas de madeira, com as quais sentenciariam a inocente senhora a um fim tenebroso. Sir Crockford surgiu da multidão, vestido em peças de batalha reluzentes, mas que refletiam apenas a dor e a agonia, causadas pelo cavaleiro. Fitava repulsivamente a "bruxa".

- Eis aqui uma feiticeira. Obra infernal. - Voltou-se para o povo, ouvindo o alvoroço e os murmúrios.

- Por favor... Eu imploro... - A frágil dama finalmente dava sinais de vida, vulnerável. Vestido rasado e sujo, cabelos esvoaçados... Algo terrível de se ver.

Uma das crianças precipitou-se para frente, na direção de Catharine, mas uma mão na multidão agarrou-a. Sir Crockford aproximou-se e fixou-lhe um olhar repelente. Adorava citar passagens bíblicas, como esta:

- Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo. - A garotinha deixou escapar de seus olhos uma lágrima de medo. Este homem... Era horripilante. Ele voltou-se outra vez para a feiticeira, apontando-lhe o dedo e exclamando. - Não deixarás viver a feiticeira!

As tochas foram lançadas sobre a pilha de madeira e as chamas cresceram, e cresceram... Labaredas que consumiam a matéria e aproximavam-se cada vez mais da Sra. Deshayes. E então veio a dor lancinante. O fogo que a consumia era insuportavelmente poderoso. Gritos de uma dor excruciantes ecoavam pelas ruas e becos, fazendo-se mais audíveis do que as palavras de baixo calão dirigidas à moça, que lhe eram ainda mais dolorosas do que as próprias chamas. E o cheiro de carne humana queimando... A força vital foi-lhe sendo consumida e a vida deixou de habitar Catherine Deshayes. Sim, suas cinzas foram carregadas pelos ventos e, às vistas de gente como aquela de Bristton, aquela era apenas mais uma feiticeira traiçoeira, com um fim mais que justo. Mas a lembrança de mais uma vítima de fanáticos religiosos permaneceria eternamente, apenas esperando para ser vingada...

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Logan Lee Fletcher
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MensagemAssunto: Re: ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠   ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠ Icon_minitimeSáb 10 Nov 2012, 14:36

Chuck, curti muito, satisfeito? Agora posta mais!
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Ellen Bergossi
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MensagemAssunto: Re: ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠   ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠ Icon_minitimeSáb 10 Nov 2012, 17:38

MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANO DA CERVEJA!
Arrasou, adorei a ortografia, a descrição e a história. O suspense deixa o leitor querendo sempre mais, então se não quiser ser acordado no chalé de Hades por lindos peixes na sua cama, poste logo, ein?
Kisses!
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MensagemAssunto: Re: ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠   ♠ Magic Dream: Aequinoctium autumnale ♠ Icon_minitime

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