Eleanor S. Kovalenko Filhos de Hécate
Mensagens : 11 Data de inscrição : 12/05/2012 Idade : 30 Localização : Nhá, submundo.
Ficha do personagem Vida: (85/118) Energia: (95/118) Arsenal:
| Assunto: Re: O doce beijo do perigo ▬ Missão One-post Dom 27 maio 2012, 12:21 | |
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The Daugther Of Justice Acampamento Meio-Sangue|Filha de Nêmesis| Feiticeira de Circe|11° Celsius Vestindo: Calça skinny preta, blusa vermelha, colete e botas. No refeitório, os semideuses riam e brincavam com seus meio-irmãos, eu tentava controlar meu tédio, Quíron não mandava nenhum desafio, um teste que pudesse testar meus limites, mas quando era pedido o que dizia” Você deve somente treinar, não andar por aí a esmo”.
– Heidi, vamos para o chalé. – Meu irmão falou enquanto puxava meu braço.
Ahn... Irei já, pode ir à frente. - Dei um sorriso forçado.
Observei o garoto se afastar, pela minha visão periférica vi Quíron falando com um Sátiro, uma idéia pipocou em minha mente, sorri e verifiquei minha bainha, Spirit (era assim que eu gostava de chamá-la), a espada que eu ganhara de minha mãe estava lá, o colete que se transformava em asas revestia meu corpo, assim atenuando o frio que eu sentia, não muito, mas o suficiente para ficar confortável.
-Tchau tédio. – Sussurrei e me levantei da mesa, mas ainda em alerta para o caso do centauro vir-me atrapalhar.
A previsão logo se confirmou, quando passei pela mesa de Afrodite ( que tinha um inconfundível cheiro de rosas) o diretor de atividades olhou para mim com os olhos semicerrados, me abaixei junto ao um banco e praguejei em grego antigo, esperei alguns segundos e virei o rosto, a conversa entre eles fluía normalmente, o terreno estava limpo, ainda agachada corri para a floresta.
Escuridão, frio e arvores com séculos de idade não combinam, com o vento que batia em meu rosto a sensação térmica deveria esta muito baixa, não havia lua, só nuvens, alguns galhos me atrapalhavam e minhas pernas estavam rígidas por causa do clima, coisas que não me favorecia.
Após uns dois minutos andando, uma raiz enganchou em meu pé, me fazendo cair e rolar terreno abaixo gritei e tentei me segurar em algo, mas foi em vão.
Acabei indo parar em uma clareira, caí deitada na grama, dava para ouvir um som de um rio próximo, me levantei e olhei em volta, mas não reconheci nada.
- Deuses... – Murmurei e passei a mão no cabelo, tentando controlar as mechas rebeldes.
Franzi o cenho ao me lembrar de alguns comentários sobre tal de riacho Zéfiro, a oeste do refeitório, eu nunca havia visto ele, mas tinha algo que era estranhamente familiar, algo perigoso...
Desloquei meu peso para a perna direita, perdida em devaneios sobre minha mãe, onde será que ela estaria? Punindo os injustos? Talvez. Olhei para o céu, as nuvens rolavam para o norte, minha respiração se condensava em vapor graças ao frio. Um barulho quebrou minha linha de pensamento, me virei, ficando de costas ao riacho, e examinei a linha das arvores. - Heidi... O que faz aqui? – Uma voz suave, leve e musical sussurrou, pisquei e dei um sorrisinho. Quem quer que estivesse falando deveria ser do time dos “divosos” –minha sutil classificação, mas a maioria preferia separá-las entre bonitos e feios- , um garoto saiu das sombras, tinha olhos pretos, e um cabelo preto feito piche (chegava a ser mais escuro que o meu), trazia um sorriso jovial, mas ao mesmo tempo cauteloso, ele estava com roupas de banho, espera aí, como ele conseguia agüentar? Mesmo com meu casaco eu tremia de frio. - Ahn... Fui dar uma volta pelo Acampamento, como reconhecimento sabe? – Falei e senti minhas bochechas queimarem, graças aos deuses estava escuro, rapidamente desviei meu olhar para o riacho, temendo que ele tivesse percebido a estranha coloração avermelhada em meu rosto. Aiaiaiai, na minha frente tinha um protótipo de Julian Casablancas e eu ficava feito uma idiota? Mas o garoto me fitava com um misto de esperança, medo e duvida. -Bonito não? - Apontou para o riacho e sorriu para mim, pude sentir que ele estava tentando bater um papo comigo, mas falar com os outros nunca foi meu forte, eu não conseguia nem me abrir com meu irmão. Senti um arrepio na espinha, monstros? Virei e olhei para as arvores novamente, não havia nenhum indicio de que algo ia me atacar, relaxei e voltei à antiga posição, braços cruzados e olhando para um garoto lindo e divo, sorri e dei uma virada rápida, mas para a minha surpresa o semideus - Eu havia chegado a essa conclusão, é claro que as fronteiras diminuíam a noite, mas não ao ponto de mortais poderem entrar – estava a minha frente, ele me encarava com seriedade, um vinco se formando em sua testa. Com o susto recuei e para ele foi como um sinal, seus lábios pressionaram os meus com raiva e urgência, sei lá, reuni o máximo de coragem e empurrei-o, só o suficiente para um espaço, quem ele pensava que era? VAMOS HEIDI FAÇA ALGO, minha mente berrava para mim, mas eu não conseguia fazer nada, apenas encará-lo. -Que tal se unir a minha causa em? Não ficar como uma servazinha de pessoas que nem olham na sua cara? Que tal? - Ele sorriu e acenou de modo ameaçador, como se estivesse chamando alguém, ou algo.-Não. – As palavras saíram em um jato, corei de leve, o que estava acontecendo comigo? -Bem, essa foi sua escolha. - Ele murmurou e tirou uma espada de deuses lá sabem onde.[/color] Recuei olhando assustada para ele, o garoto deveria ser mais louco que eu. - Ei, pra que essa espada? – Falei, começando a ficar confusa.O semideus apenas avançou, em um ato impensado tirei minha espada da bainha, pisquei duas vezes, eu não queria atacá-lo, mas também não queria morrer, o garoto levantou a arma e avançou contra meu rosto, pus a minha espada na frente e houve uma chuva de faíscas, dei-lhe uma rasteira, mas o idiota não caiu apenas me fitou com raiva e frustração, enquanto eu apenas confusão e rancor. Ativei meu casaco e asas brotaram dele, o garoto ficou paralisado e me fitou. –Filha de Nêmesis ... – Ele falou baixinho e piscou como se afugentasse lembranças ruins. Aproveitei a distração e corri para cima dele, o semideus surpreso não pôde fazer nada, atingi seu ombro com a parte cega da espada, eu ainda estava procurando respostas. – Me informa o que está acontecendo aqui! – Gritei, puxando seus cabelos. Não ganhei nenhuma resposta, apenas um corte feio na coxa, e um belo de um chute no tórax, voei para trás, batendo minhas costas em uma arvore, deslizei para o chão e fiz esforço para me levantar, o semideus assoprou e rolei estrategicamente para o lado.Minhas asas não pareciam ter levado muito dano da batida na arvore, passei a mão pela bochecha esquerda, ardia como nunca, praguejei baixo e alceei vôo, o meu adversário sorriu e soprou na minha direção, quando o vento me atingiu, senti um frio enorme, minhas mãos formigavam, olhei para elas e levei um susto, as mesmas estavam parcialmente cobertas por uma camada de gelo, rosnei e fuzilei-o com os olhos, assim ativei minha habilidade, fiz um desenho de balança com os pés na direção do garoto, era minha habilidade da Marca da Justiça, pousei e fitei-o com um sorriso de escárnio no rosto. – Sim, sou filha de Nêmesis, e pelo jeito Olhei para minhas mãos e depois dei uma risada sombria. - Você é filho de Melinoe... Hmm... Fez besteira garoto, vai aprender da pior maneira a nunca provocar uma filha de Nêmesis, principalmente quando esta for eu. Ele balançou a cabeça e correu até mim, eu só podia ver o borrão de seu movimento até o chão desaparecer e eu sentir uma mão apertando meu pescoço, deixei minha espada cair, procurei o ar que não existia, comecei a me debater e a tentar me libertar, mas ele era mais forte. – Me... Solta... - Falei em um fio de voz. – Fez a escolha errada.- - O garoto falou em uma voz monótona e me libertou.Massageei o pescoço, o semideus deu um chute em minha perna, arfei de dor, então tive uma idéia, ativei a minha habilidade Olho por Olho, peguei minha espada e fiz um corte na coxa, o adversário gritou e caiu de joelhos. Tentei me levantar e recebi um golpe nas costas e caí de bruços, como o filho de Melinoe havia sido tão rápido? Eu tinha medo de que ele atacasse minhas asas, reuni coragem e rolei para o lado, conseguindo ficar de rosto para cima, dei-lhe um chute no rosto, me levantei e pus a espada em seu pescoço. – Nos vemos no submundo. - - Sorri maleficamente e levantei a espada.Senti algo me puxando para o chão, ele era esperto, havia enroscado sua perna na minha, o garoto se levantou e agarrou meu pescoço novamente, me agitei e chutei várias vezes seu tórax, uma mão cobriu minhas narinas e a boca, em algum pontapé o salto da bota certou bonito seu estômago, ele apenas grunhiu e me apertou com mais força.Eu lutava para manter meus olhos abertos, então em um ato desvairado finquei minha espada em seu abdômen, fui solta imediatamente, o garoto caiu no chão, corri até ele e verifiquei sua pulsação, eu havia acertado em cheio no baço, meu oponente estava agonizando, recuei como se um chicote tivesse me golpeado, eu. Havia. Matado. Uma. Pessoa, se isso tivesse acontecido há um me atrás eu estaria chorando como nunca, mas minha personalidade fora modificada pelas injustiças que ocorriam próximo de mim, tirei minha arma do local e a mergulhei no riacho, retirando o sangue, embainhei-a e abri asas, ficando alguns centímetros acima do chão. - Sou filha da deusa da Vingança e da Justiça, você errou feio ao me subestimar, seu castigo foi a morte. Murmurei e alcei vôo. Repeti a batalha mentalmente, o que o semideus tanto queria comigo? Ele havia feito a proposta de me unir as sombras, eu não aceitei, estava do mesmo modo que Nêmesis, neutra, apenas seguindo Circe e fazendo justiça do meu modo. Como era uma viagem rápida cheguei logo ao meu chalé, desativei as asas que voltaram a ser um casaco, abri a porta e entrei no lugar que eu chamava de lar. -Heidi, aonde estava? Porque demorou tanto? - Seus olhos se estreitaram e ele fitou minha bochecha. - O que você estava fazendo? - Fui dar uma volta no lago, mas na volta caí e rolei ladeira abaixo. Menti, mas meu irmão caiu na história, ele andou até a cama e apagou a luminária.Caminhei calmamente até minha caminha, no caminho me olhei no espelho, minha bochecha estava ralada e meus cabelos um ninho de rato, abaixei a gola do casaco, meu pescoço tinha marcas roxas que desenhavam o formato de cinco dedos. Me encostei perto de um kit de primeiros socorros, sentei-me em uma cadeira , passei a mão pelo cabelo e prendi-o em um rabo de cavalo, limpei a maioria dos ferimentos, sufoquei um grito quando o álcool tocou o corte na coxa, comi um pouco de ambrosia, vesti uma roupa limpa, fitei o teto por alguns segundos enquanto cantarolava desafinadamente, com certeza meu meio-irmão falaria com as Naiádes amanhã, pensei em algumas desculpas até cair em um sono profundo e sem nenhum sonho. - Armas Levadas:
Arma de Ataque: Lâmina da justiça - espada de ouro branco que pode, 1 vez por missão, cortar os pecados alheios. Tal golpe deixa o inimigo em choque, como se ficasse confuso por 3 rodadas.
Arma Opcional : Manto da vingança - Na sua forma natural é um manto negro, aveludado e de textura suave. Ao ser ativado transforma-se em um par de asas proporcional ao tamanho do semi-deus, e permite que ele voe a uma altura de até 100m por até 20 turnos diários, divididos da forma como o semi-deus quiser. Além disso, 3 vezes por combate suas penas podem ser disparadas como dardos na direção do oponente, causando dano por corte, similar ao ataque dos pássaros de estinfália. Desativado pode ficar na forma de manto ou colete.
- Poderes Utilizados:
Lvl 1 - Marca da justiça - O filho de Nêmesis marca um alvo durante o combate e, por 3 turnos, seus ataques serão mais efetivos contra ele, causando 25% a mais de dano. Pode ser usado 2 vezes por combate.
Lvl 3 - Olho por olho - O filho de Nêmesis provoca um ferimento em si mesmo, e o inimigo sente o mesmo golpe, com uma intensidade 50% maior. 2 vezes por combate, máximo de 10hp por ferimentos auto-infligidos.
Filho de Melínoe:
Lvl 2 - Sopro da Morte - O Filho de Melínoe pode congelar objetos e criaturas, mas a efetividade depende do nível do semideus e do oponente.
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