Assunto: Uma batalha na arena - Missão one-post para Chuck B.Heineken Qui 30 Ago 2012, 19:09
Uma batalha na arena
- CORRAM! – urrava um campista – SALVEM-SE!
Três enormes aves da estinfália sobrevoavam a arena do acampamento, o qual não estava com uma aparência agradável. Árvores caídas, armas e armaduras destruídas, campistas machucados ou até mesmo mortos. Esse era o atual cenário da arena. Muitos campistas, ajoelhados perto de seus amigos mortos, choram desesperadamente, todavia os semideuses mais antigos faziam de tudo para tirá-los de lá.
Chuck observava os espíritos dos campistas cujas vidas foram dissipadas no local, não eram muitos, mas uma vida é uma vida. Não demorou muito até a arena ficar abandonada, exceto pela presença do meio-sangue e das aves. O garoto percebeu que, como único campista que não correu em busca de proteção, a responsabilidade de por um fim em tal acontecimento era dele.
Código:
Missão one-post interna para Chuck
• Cinco dias para postar;
• Os critérios de avaliação seguem as regras do fórum;
• Leve quantos itens conseguir;
• Coloque no final do posto todas as armas, poderes e perícias utilizados em code ou spoiler;
• Hora: Noite
• Salve a arena das aves
Sobre as Aves:
Aves de estinfália : Também conhecidos como pássaroa de Ares, são enormes aves com bico, garras e penas de metal. Contudo, apesar da aparência, não são autômatos. Ao se instalar em um local o bando consome todos os recursos. Não são exigentes e seu sistema digestivo consegue absorver quase todo tipo de susbtância, sejam vegetais, carne até carniça e metal. Atacam com os bicos e garras e, se acuadas, juntam-se em bando e lançam suas penas como dardos. Elas são afiadas, e se permanecem na pele vão entrando no corpo do semi-deus, aumentando os ferimentos.
Chuck B. Heineken Filhos de Hades
Mensagens : 181 Data de inscrição : 16/05/2012 Idade : 27 Localização : Everywhere.
Assunto: Re: Uma batalha na arena - Missão one-post para Chuck B.Heineken Dom 02 Set 2012, 10:32
Why is the world so unfair with the weird?
Chickens Will...
Fucking Burn in
the Hell...
Meus olhos corriam de um rosto para outro. Duas garotas. Flutuavam a poucos centímetros do ar. Seus rostos eram desfigurados e seus cabelos mudavam de cor ritmadamente, ora loiras, ora ruivas, e assim por diante. Vestidas em túnicas brancas gregas, que oscilavam com uma brisa vinda de lugar nenhum. A nossa volta, uma total escuridão, exceto pelos holofotes que iluminavam as duas garotas, de mãos dadas, e eu. Elas aproximaram-se, ainda flutuando. As duas curvaram-se um pouco, aproximando seus rostos sem conteúdo de mim. E, em seguida, uma voz ecoou naquele lugar. Duas vozes, na verdade. Uma grave e outra aguda, que se misturavam em uma fala uníssona. Diziam:
- Charles Blake Heineken. - pareciam furiosas. E se tivessem olhos, provavelmente fuzilar-me-iam com eles. - Você usou de artimanhas desumanas para obter o que queria. Sua existência é um fardo para a humanidade. E agora, você merece... Morrer.
Suas mãos projetaram-se na direção de meu pescoço, mas antes que pudessem me tocar, seus corpos começaram a se desfazer, como a parafina de uma vela acesa, até que se tornassem apenas poças sobre o chão áspero e acinzentado daquele lugar. Por algum motivo, aquilo não era bom. Eu sentia como se agora tivesse que carregar, em minhas costas, um peso de 50 kg. Gritava por piedade, mas ninguém me ouvia. E a luz dos holofotes foi enfraquecendo aos poucos. Até que só restasse a escuridão.
∞ ∞ ∞
Estava de volta ao meu chalé. O suor escorria de minha testa, minha respiração ofegante e meu coração disparado. Não conseguia parar de pensar no quão bom foi saber que tudo não passou de um sonho. Mas a realidade, às vezes, misturava-se à realidade. Nossos sonhos, muitas vezes, eram previsões do tempo.
O sol ainda não surgia. Na verdade, o relógio sobre uma mesinha próxima me dizia que ainda não passavam das 20:00 p.m. e eu sabia que voltar a dormir só me faria reviver aquele pesadelo. Levantei-me mis que rapidamente. Ainda havia tempo para um treino, talvez... Talvez eu pudesse andar sem rumo pelo acampamento...
Depois de vestir uma camisa preta, uma calça jeans e um tênis qualquer, branco, comecei a me equipar. Em meu braço já se fazia presente o meu bracelete spike. Olhei em volta, esperando não acordar ninguém. O chalé de Hades nunca estava cheio. Apenas mais duas garotas dormiam ali comigo. Voltei, então, a me preocupar em escolher as armas. Em meu pescoço, coloquei em meu pescoço o colar de prata, onde pendia o pingente de uma caveira de olhos negros. Depois, embainhei minha adaga de prata envenenada. E finalmente pus em minha cabeça um boné vermelho-escuro. Estava pronto para partir; precisava me apressar antes que soasse o toque de recolher. Deixei o chalé rapidamente, dirigindo-me para a arena.
∞ ∞ ∞
Antes mesmo de chegar à arena, percebi as estranhas movimentações. Campistas corriam desesperados, fugindo da arena. Enquanto todos deixavam o lugar, eu me aproximava cada vez mais. O que estaria acontecendo ali? Foi quando eu finalmente cheguei à porta que percebi o motivo de tanta agonia. Lá dentro, corpos de campistas destroçados em batalha, árvores derrubadas por todo o lado, equipamentos abandonados... E nos céus, três enormes aves sobrevoavam o local, por vezes praticando rasantes e capturando novos campistas na arena. Três aves da estinfália, causadoras dos tumultos na arena.
- CORRAM! - Um campista gritava. Mas eu permanecia imóvel ao lado da porta. - SALVEM-SE!
Logo o lugar estava completamente vazio, exceto pelas aves, que continuavam a destruir a arena, e eu. Meu bracelete transfigurou-se em uma foice de dois metros. A lâmina de ferro estígio sempre me hipnotizava e, muitas vezes, assustava meus oponentes. Uma das aves pousara sobre uma árvore caída e agora mastigava um galho por inteiro. Era uma ótima oportunidade para me aproximar.
O boné em minha cabeça era, agora, um elmo. Antes que eu pudesse perceber, estava invisível. Lentamente, tentando não fazer barulho, aproximei-me da criatura. Suas garras e bico metálicos quase possuíam brilho próprio. Depois de alguns passos, estava bem próximo da criatura. Eu precisava de um ataque rápido e eficaz, pois, uma vez que a ave percebesse minha presença, eu não teria mais tantas chances de atacá-la quanto agora. Arqueei meus joelhos e, rapidamente, saltei sobre a ave, agarrando-me em suas penas.
O monstro não compreendia o que acontecia, mesmo assim produzia sons semelhantes a grasnados de agonia. Suas asas estenderam-se e o pássaro alçou voo. Planava de um lado para o outro, tentando livrar-se daquilo que a agarrava. Com a foice em uma das mãos, era difícil me segurar. Estava na hora de acabar com a primeira das três aves. Levantei minha foice, cravando sua lâmina no corpo do oponente. Outro grasnado, dessa vez, mais sofrido. Ainda não satisfeito, comecei a puxar minha foice, rasgando a pele da criatura e abrindo um enorme ferimento.
A criatura voava de um lado para o outro. Eu temia cair dali a qualquer momento. Por isso arranquei a foice de seu corpo e voltei a cravá-la rapidamente, em outro ponto de seu corpo. Foi nesse exato momento que a ave produziu um giro de 360º no ar. Seria impossível para qualquer um, inclusive para mim, se segurar. Estávamos a alguns metros do chão. Minha foice abandonou o corpo da ave da estinfália rasgando-o muito mais. Por sorte, caí de costas no chão. Em qualquer outra posição, a queda poderia ser fatal. No ar, a criatura permanecia sobrevoando a arena e bastante ferida. De repende, meu corpo voltou a ser visível. O efeito de meu elmo acabou e as aves fitavam-me com sede de sangue. A mesma a quem eu ataquei agiu antes que as outras, que ainda se distraíam com os corpos dos semideuses. Descendia cada vez mais, aproximando-se de mim. Suas garras prontas para agarrar-me. Eu estava caído, não havia como esquivar-me. Mas era noite, e recursos não me faltavam para escapar.
Quando a ave estava bastante próxima de mim, um grande membro de escuridão se formou à minha frente. A mão, feita de sombras, agarrou a ave pelas patas, lançando-a contra uma árvore caída. Seu corpo desfez-se em pó. Agora só faltavam mais duas.
As aves observavam-me, estendendo as asas e preparando-se para o voo. Uma delas precipitou-se, aproximando-se mais rapidamente de mim. Meus olhos brilhavam em um tom vermelho-sangue. Eu sabia que não poderia cuidar sozinho das duas criaturas. Por isso, invoquei a grande criatura. O grande cão infernal, no exato momento em que surgiu, avançou contra a ave da estinfália, lançando-se contra ela e derrubando-a contra um canto qualquer da arena. O cão agarrou, com seus dentes, a asa esquerda da criatura caída, que piava implorando por piedade. De uma só fez, o cão arrancou parte da asa. Sua boca cheia de penas. Não pude mais prestar atenção na criatura, pois a outra surgiu à minha frente. O inimigo agarrou-me com suas garras, carregando-me para um passeio mortal.
Nós sobrevoávamos a arena, enquanto a ave imaginava um bom ponto de onde pudesse me laçar, de forma que eu não sobrevivesse. Antes que eu pudesse me preparar, a criatura relaxou suas garras. E eu comece a cair em queda livre. Eu precisava pensar em algo rapidamente, antes que me choca-se com o chão. Há poucos metros do chão, precisei agir. Mais uma vez a mão negra surgiu. Dessa vez envolvendo-me e impedindo minha queda. A escuridão colocou-me pé e, logo em seguida, a mão que me segurava se desfez. Nos céus, a criatura parecia brava, por seu planos terem falhado. Ela aproximou-se novamente, em um voo rasante. Provavelmente pretendia me agarrar novamente.
Meu corpo, então, foi envolvido pelas sombras que rodeavam aquele lugar. Eu me tornava a própria sombra. Quando a ave finalmente chegou ao chão, já não me via mais. Contraiu suas asas, agora com os pés no chão, tentando decifrar o que acabara de acontecer. Neste exato momento, meu corpo se desfez das sombras. Eu desembainhei a adaga de minha cintura e cravei-a em uma de suas asas, antes que ela pudesse se defender. O veneno logo se espalhou. E agora, mesmo que ela insistisse, não poderia voar.
- É hora de me divertir com você. - Disse. Minha voz era pesada e evidenciava minha vingança pessoal. O motivo pelo qual entrara naquela batalha era o objetivo de salvar a arena. Mas a criatura brincou com a minha vida nos céus. E agora era uma questão de auto-respeito destruí-la.
Os olhos da caveira, em meu pescoço, começaram a brilhar. Eu continuava sentindo-me normal, mas sabia que havia algo diferente. Avancei contra a inimiga. Tudo ao meu redor parecia mover-se em câmera lenta. Com a foice em minhas mãos, produzi um corte em seu corpo. Em seguida, dei a volta na criatura, chutando-a do lado direito. Minha força fora, também, ampliada. Pois a criatura foi lançada, mesmo em câmera lenta, para longe. Mais uma vez, avancei contra a criatura. Desta vez, de uma vez por todas, dei fim à sua vida. O ódio tomou conta de mim e, repetidamente, comecei a esmagar sua cabeça, pisoteando-a incansavelmente.
Os efeitos do colar passaram, mas a criatura já estava desacordada, enquanto eu continuava a pisar em seu rosto.
- Galinha maldita. - A voz recheada de escárnio e desprezo. Finalmente, o monstro se desfez em pó. Antes que explodisse, destruindo tudo que encontrasse pela frente, respirei fundo, fitando o sangue da ave no chão. - Acalme-se, Chuck... - Falava comigo mesmo.
Do outro lado da arena, o cão infernal, bastante ferido, aproximava-se de mim. Não havia sinais da presença da outra ave. Por isso presumi que o cão o tivesse destruído. Afaguei-o, em agradecimento.
- Muito bem, garoto. Você merece um bom descanso. - Estalei os dedos e a criatura infernal desapareceu.
Meu trabalho acabou por ali, e eu estava exausto. Logo, mesmo temendo novos pesadelos, retornei ao meu chalé. Logo o toque de recolher traria consigo uma infinidade de harpias. Não temi as criaturas, é claro. Mas temia outro ataque de fúria. Era noite, o que facilitava a cicatrização de meus ferimentos. Enquanto me dirigia para a área dos chalés, olhei para o céu, fitando a lua. Única espectadora de minha batalha. E me perguntava se ela teria torcido por mim...
♦ Foice Obscura - A foice tem cerca de dois metros de altura e a lâmina é curva feita de ferro estígio. A arma possui a capacidade de abrir fendas na terra, além de que quando corta um inimigo tira duas vezes mais do que o normal, já que a arma tem a capacidade de afligir tanto o físico quanto o espiritual. Quando não ativada possui a forma de um bracelete spike.
♦ Adaga Envenenada [Adaga feita de prata, uma vez por batalha pode paralisar por 3 turnos um membro do corpo de seu oponente]
♦ Elmo da Escuridão – É a réplica do elmo de seu pai. Transforma-se em qualquer tipo de acessório para a cabeça quando não está ativado. No formato original faz com que o semideus fique invisível por 5 turnos, e com que espíritos e monstros infernais (um ou dois no máximo) passem a obedecê-lo por dois turnos, já que acharão que você é alguém “superior” o submundo. Isto só pode ser utilizado uma vez por missão.
♦ Colar da Alma – Um colar de corrente de prata e com um pingente de caveira com olhos feitos de um cristal negro, quando ativado aumenta 5X a velocidade e força do semi-deus . Dura três turnos e só pode ser reativado depois de cinco turnos.
:: Habilidades Relevantes :: ♦ Passivos LEVEL 1 Sombras que Saram I – Ao simples toque com a sombra produzida por um objeto ou ser qualquer, as feridas do filho de Hades começam a sarar, cicatrizando aos poucos. [5HP por Turno]
Ligação com o Estige – Por ser filho de Hades, o semideus manipula perfeitamente as armas que foram banhadas no neste rio.
♦ Ativos
LEVEL 4 Camuflagem Avançada – Você será coberto pelas sombras, literalmente, se “tornando” uma própria, ou seja, poderá ficar intangível por um turno, no entanto assim como não podem te acertar você também não poderá acertar o inimigo.
LEVEL 5 Conjurar Cães Infernais I – Como "adestrador" oficial do Submundo, o filho de Hades consegue conjurar um cão infernal que tem 100HP. Por hora, este só pode realizar ataques e transportar o semideus sobre a terra, sem viagens das sombras. [-15MP]
LEVEL 11 Umbraecinese II – Suas sombras são mais resistentes e fortes, se tornando mais difícil dissolvê-las.
Assunto: Re: Uma batalha na arena - Missão one-post para Chuck B.Heineken Dom 02 Set 2012, 21:08
Avaliado e atualizado
Ortografia – 18/20 pontos:
Sua ortografia é ótima, parabéns! Os descontos justificam-se por faro de que algumas vezes você repetiu uma palavra na mesma frase, acarretando uma repetição de ideias e algumas vírgulas, as quais foram colocadas em lugares errados.
Coerência , coesão e organização e conteúdo e idéias – 60/60 pontos:
Seu post estava dentro dos padrões: nada confuso ou incoerente :3
Organização do post – 20/20 pontos:
Gostei bastante do seu tempate xD e seu post estava, também, muito organizado ^^
Uso adequado de linguagem – 28/30 pontos:
A repetição de termos se encaixa, também, nesse tópico da avaliação, por causa disso o desconto, no mais está ótimo.
Estratégia e Uso de Armas, Habilidades e Poderes – 20/20 pontos:
Adorei o modo de como você combateu as aves. Está de parabéns, continue assim.
Capacidade descritiva – 50/50 pontos:
Sinceramente acredito que você se destaca, principalmente, na sua capacidade descritiva, pois você consegue descrever tudo o que é necessário sem ser algo maçante. Parabéns.
Recompensas:
HP: +7
MP: +5
Dracmas: 40
Exp total = 196
Item: 5 Dardos de penas das aves da estinfália: Algumas penas das aves da estinfália são de metais, essas são bastante fortes e suas pontas são extremamente finas, mas o dano que causam varia de acordo com o local atingido e, se permanecerem na pele, penetram no corpo do semideus aumentando seus ferimentos.
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Assunto: Re: Uma batalha na arena - Missão one-post para Chuck B.Heineken
Uma batalha na arena - Missão one-post para Chuck B.Heineken