Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.



 
InícioInício  PortalPortal  ProcurarProcurar  Últimas imagensÚltimas imagens  RegistarRegistar  EntrarEntrar  

Atenção deuses! Há um aviso no Staff Loungue para vocês, entrem e leiam.

Important: Seu avatar é registrado? Ainda não?! Evite levantes, corra aqui: [MENINOS | MENINAS].
EM REFORMA, AGUARDEM! Novidades virão, algo que já estava mais do que na hora, não acham?!

 

 Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi]

Ir para baixo 
2 participantes
AutorMensagem
Mnemósine
Deuses Menores
Deuses Menores
Mnemósine


Mensagens : 384
Data de inscrição : 23/04/2012

Ficha do personagem
Vida:
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Left_bar_bleue100/100Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty_bar_bleue  (100/100)
Energia:
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Left_bar_bleue100/100Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty_bar_bleue  (100/100)
Arsenal Arsenal:

Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty
MensagemAssunto: Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi]   Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Icon_minitimeDom 25 Nov 2012, 11:56

Ellen já estava a algum tempo no Acampamento, e não era de admirar sua evolução, considerando os treinos constantes realizados pela filha de Hades - treinos que chamaram a atenção de Quíron, a ponto de cogitar seriamente pedir a ajuda da menina em uma missão. Era perigoso - filhos de Hades atraem monstros como açúcar atrai formigas, mas ele precisava confiar. Além disso, cedo ou tarde ela precisaria passar por essa situação - quão mais cedo, melhor, ainda mais com a vida de um semi-deus em jogo.

Código:
Pontos Obrigatórios:
- Narre parte do seu dia, como seria normalmente, até que em algum momento Quíron entra em contato com você. Sua missão: resgatar um semi-deus em Las Vegas;
- Narre o diálogo, e descreva como fez a viagem;
- Seja atacada por um monstro no caminho;
- Em Las Vegas, investigue o paradeiro do semi-deus, falando com pelo menos 3 pessoas. Sua pista é um quarto de pensão, em um dos becos. em algum momento você ouve sobre alguém com uma descrição parecida à do semi-deus no Cassino Lótus;
- Você encontra o semi-deus, mas ele não quer abandonar o local - ele sequer se lembra o que foi fazer ali - narre como fez para escoltá-lo;
- Tenha problemas na saída do cassino - você escolhe a natureza desses problemas;
- Narre a volta ao acampamento, com o semi-deus. Tenha pelo menos uma batalha neste trajeto.
- Use pelo menos uma de suas perícias na missão.

Outros dados:
- Horário à escolha;
- Armas e itens que quiser/ puder carregar, apenas seja coerente;
- Você pode ou não saber da fama do Cassino - a escolha é sua, apenas interprete de acordo com ela;
- O semi-deus é nível 5 - você decide quaisquer outras características dele; ele só terá equipamentos de reclamação básicos;
- 15 dias para postar, podendo ser prorrogados a pedidos. Atrasos não avisados seguirão a política do fórum.
- Boa sorte!
Ir para o topo Ir para baixo
Ellen Bergossi
Filhos de Hades
Filhos de Hades
Ellen Bergossi


Mensagens : 66
Data de inscrição : 21/10/2012
Idade : 26
Localização : Mundo Inferior, abusando o Hades.

Ficha do personagem
Vida:
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Left_bar_bleue100/218Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty_bar_bleue  (100/218)
Energia:
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Left_bar_bleue90/218Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty_bar_bleue  (90/218)
Arsenal Arsenal:

Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty
MensagemAssunto: Re: Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi]   Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Icon_minitimeDom 25 Nov 2012, 16:57

Eu viajo à Las Vegas
Tagged: Carlos, Quíron, Sr. D, empousas, homem-escorpião, policial, garçonetes Notes: Primeira Missão Thank you Lari @ CG


Eu acordei muito bem, sabe? Num daqueles dias em que você acha que nada vai te fazer ficar para baixo, me sentindo muito bem. Mas nem sempre esse sentimento acarreta num dia como esses. Hoje mesmo é uma prova disso. Eu não estava num dia tedioso. Estava trabalhando pesado, literalmente. Estava transportando caixas de morangos com alguns campistas.

- Acho que já acabei. - falei exausta, sentando no chão.

Demorou algum tempo, mas eu consegui reunir coragem para levantar. Era a hora do almoço. Nham, nham. Delícia. Mas lógico que eu tomei um bom banho antes de ir almoçar. Foi bom, porque quando saí do branho, limpa e fresquinha, de short, blusa e sneakers, eu ainda encontrei algumas de minhas irmãs que estavam indo almoçar, então fui com elas.

Nenhuma de nós era muito tagarela, bem, normalmente eu seria, mas estava cansada, além do que o silêncio é algo extremamente agradável aos meus ouvidos. Sentei com as minhas lindas irmãs na mesa do chalé XIII, como sempre, e me servi. Estava comendo, muito feliz da vida, meu pedaço de churrasco light, quando Quíron me chamou.

- Ellen. - ele disse ao passar por mim - Depois de comer, quero que passe na casa grande, certo? Quero falar com você.

- Claro. - falei.

Apesar da minha calma aparente, eu fiquei nervosa. Sabe como quando uma pessoa fala que quer conversar com você, aí automaticamente seu cérebro te manda tudo o que você já fez de ruim desde o momento do seu nascimento? Pois é, foi mais ou menos assim que eu me senti. Ele não pedia para falar comigo quase nunca. Será que ele descobrira que eu ando escondendo comidas nada saudáveis no meu baú no chalé de Hades?

Depois dessa, perdi meu apetite. Enrolei um pouco na mesa de Hades, escutando algumas conversas desconexas e comentários vazios dos meus irmãos. Quanto mais a mesa se esvaziava, mais eu ficava nervosa. Chegou ao ponto que eu não pude adiar mais. Quando Lucy, uma das minhas irmãs, me deixou sozinha na mesa com um vazio "Até logo", eu decidi que era covardia minha ficar assim.

Isso não quer dizer que eu me senti menos nervosa ao rumar para a casa grande. Na verdade, eu sabia que era covardia e uma voz no meu cérebro me falava para que eu ficasse calma, mas outra parte do meu cérebro estava concentrada em rever tudo de ruim que eu fizera desde que eu chegara no acampamento. Será que se pode ser expulsa daqui? Bem, eu nunca tinha ouvido histórias como essa. A primeira a ser expulsa.

Ah, isso era tão a minha cara. Então, nervosa como peru em noite de natal, eu me lavantei e rumei até a casa grande, as mãos nos bolsos, os dedos cruzados dentro deles. Quíron estava logo na sala, em sua cadeira de rodas que escondia sua metade cavalo, jogando cartas com o Sr. D, ou o Dionísio. Era a segunda vez que eu via Dionísio e eu ainda não me acostumara com seu... Hm... Estilo.

- Com licença, Sr. D. - falei - Quíron.

- Olá, Evelyn Rossi. - me cumprimentou Sr. D.

- Ellen Bergossi, Sr. D. - falei.

- Tanto faz. - ele abanou a mão.

Eu abri a boca, mas dei de ombros e a fechei. Quase ninguém acertava meu nome mesmo. Quíron parecia desconfortável. Ele se mexeu na cadeira de rodas mágica, pouco à vontade.

- Algo errado, Quíron? - perguntei.

- Bem, recebemos notícias de que existe um semideus em Las Vegas e... Bem... - ele me olhou preocupado.

- Você quer que eu o resgate. - falei, assentindo - Bem, sabia que essa hora chegaria.

Ele ficou meio confuso e eu lutei para manter o semblante calmo. "ERA SÓ UMA MISSÃO, EU NÃO VOU SER EXPULSA, É ISSO AÍ, É ISSO AÍ, AHAM, AHAM, AHAM... AHAM, AHAM, AHAM..." eu estava tão feliz que não sei como não comecei uma dança da vitória bem ali. Não pude deixar escapar um sorriso.

- Acho que você não entendeu, Ellen. - disse Quíron sério - É perigoso sair do acampamento, principalmente para alguém como você... Filha de um dos três grandes.

- Eu estou de boa. Não que eu vá ser negligente, Quíron, mas eu gosto de ajudar. - isso não era mentira - Eu vou trazer o semideus.

- Bem, então estamos acertados. Ele é um filho de Nêmesis, por isso acho que você poderá dar conta dele facilmente. - ele me disse.

Eu lutei para não balançar minha cabeça e começar a cantar "Sou foda" bem ali na frente de um centauro que era meu instrutor geral e de um deus olimpiano. Hoje eu estou bem controlada!

- Eu vou fazer as malas. - falei.

- Boa sorte. - disse Quíron e cutucou o Sr. D.

- Ah, claro, boa sorte e tudo o mais, Suelen. - Sr. D disse.

- Até mais, Quíron e Sr. G. - errei o nome do Sr. D de propósito para ver como ele se sentia e então virei e saí rapidinho.

Dirigi-me até o chalé e então comecei a fazer uma dança da vitória.

- AHAM, AHAM, AHAM! - eu rebolei - AHAM, AHAM, AHAM!

Então eu ouvi a porta bater e Chuck estava ali. Ele me olhou por alguns segundos e ergueu as mãos.

- Eu não vou nem perguntar. - ele disse e saiu rapidinho do chalé.

Então eu comecei a rir sozinha. Balancei a cabeça e vasculhei os armários até achar uma mochila negra. Peguei-a e fui até meu baú. Sentei-me como um índio na frente dele e o abri. Observei por um momento meus pertences. Bem, alguns salgadinhos eu deveria levar, claro, mas isso eu coloco por último. Primeiro, as armas. Pus meu anel duplo e fui ver as outras armas. Bem, meu colar da alma eu poderia carregar comigo sem dificuldades. Coloquei-o e joguei o pingente para dentro da blusa.

Eu olhei para o baú, a procura do meu anel de caveira duplo. Virei um pouquinho, nada dele. Para o outro lado, nada. Comecei a me preocupar. Olhei dentro da mochila, embora tivesse certeza de que ele não estava lá. "Lascou-se", pensei. Coloquei as duas mãos na frente da boca, horrorizada. Só eu mesmo para perder um anel que se transformava em duas adagas gêmeas de ferro estígio e que fora presente do meu pai... Mas espera...

Eu coloquei a mão direita na testa. O anel estava bem na minha mão e eu não tinha percebido. "E o prêmio de semideusa mais lerda vai para... Ellen!" pensei. Suspirei e peguei meu elmo, que agora era um boné preto dos Yankees. Prendi-o no passador do meu short. Nessas horas o fechamento de velcro era bem útil, eu tinha que admitir. Então eu suspirei e me levantei. Fechei o baú e fui até os armários.

Peguei uma trouxa de roupas e alguns artigos indispensáveis de higiene. Por cima, coloquei um pote de plástico com alguns salgadinhos. Bem, eu não esquecera de nada, esquecera? Armas, comida, roupas... É, acho que está tudo aqui. Rumei novamente até a casa grande. Quíron e Sr. D ainda jogavam.

- Senhores, eu já vou. - anunciei.

- Ah, venha até aqui. - disse Quíron.

Ele levantou-se, a parte cavalo agora visível, e rumou para dentro da casa. Fui até o lado do Sr. D, mas permaneci ali. Quíron não demorou. Voltou com uma bolsinha de couro.

- Aqui estão alguns dracmas e algum dinheiro mortal. - ele me entregou a bolsa.

- Ahm... - fiquei sem graça - Obrigada... Quíron.

- Argos vai te levar até a estação ferroviária mais próxima. Ouvi dizer que gosta de lugares abaixo da terra, certo? - ele me sorriu.

- Claro. Subterrâneo, monstros, terra desabando em cima de mim... - dei de ombros - Me sinto ótima em baixo da terra.

Ele parou por um momento, analisando se meu comentário era sarcástico ou não, provavelmente. Eu dei um soco de leve no seu ombro.

- Não se preocupe, Quíron. Voltarei logo e bem. - prometi.

Então eu saí da casa grande e fui até o pinheiro de Thalia. Argos me esperava lá, vestido como um motorista, os olhos me seguindo e me dando arrepios. Olhei alguns segundos para ele e ele me olhou então fomos silenciosamente para o carro que estava ali. Era bonito, não sei dizer nada sobre ele, nunca me interessei por carros. Sentei no banco de trás e observei o acampamento ir desaparecendo enquanto Argos acelerava.

...


Eu estava no trem, com a mochila na mão, quando paramos. Consegui chegar a uma cidade de distância para Vegas sem nenhum problema e isso me deixava feliz e ao mesmo tempo preocupada. Eu deveria ser um alvo tentador para os monstros, então cadê eles? Será que eu sonhara o acampamento? Não. Se eu sonhasse o acampamento, pelo menos eu sonharia um namorado para mim. Assenti sozinha e então respirei fundo. Estava quase indo tirar uma soneca quando senti uma pessoa me olhando.

Virei-me, meio incomodada. Era um homem. Bem, a metade superior era um homem, com um porte atlético, pele morena, olhos castanhos e cabelos que iam até um pouco acima do queixo, lisos e pretos e ele usava uma regata vermelha. A metade inferior era uma parte do escorpião. Um homem-escorpião. Rápido, lembrar o que tinha escrito no bestiário sobre eles. Eu lembrava que eles eram venenosos e se comunicavam com escorpiões e, bem, isso não ajudava a me acalmar. Eu ainda encarava o homem.

As pessoas no trem liam ou dormiam, totalmente calmas. Ah, mas como eu queria ser uma mortal nessas horas. Mas eu não sou. Pense, Ellen, vamos. Ele parecia bem calmo e nada disposto a atacar ali. Quando o trem parou, eu nem pensei. Peguei minha mochila e dei o fora rapidinho. A estação na qual eu saltei não parecia Vegas. O teto acima de mim não fora projetado para não parecer que estávamos debaixo da terra. Parecia que estávamos numa gruta, com o teto nu desse jeito, mas eu gostei.

Não estava nem movimentada. Tinha somente uns dois turistas tirando fotos na frente de algumas placas. Tinha um café perto de mim, com as mesas e cadeiras organizadas e bonitinhas, mas não parecia atrair muitos clientes. Os funcionários conversavam monotonamente. Senti tanta pena deles que resolvi ir comprar um café. Respirei fundo, orgulhosa de mim mesma ao me dirigir para o café. Bem, eu até que era boa em escapar de monstros e essas coisas, certo?

Errado.

- Filha do deus do submundo. - chamou-me o monstro.

Eu franzi a testa. Não parecia certo. Eu entendia o que ele falava, mas parte do meu cérebro insistia em dizer que eu não deveria entender aquilo.

- Te conheço? - ergui a sobrancelha.

Tudo bem, ele não parecia muito feliz com a minha resposta.

- Eu sou o seu pior pesadelo. - ele disse.

- Você é a nova diretora do orfanato, senhora? - perguntei.

Eu estava me divertindo abusando o homem-escorpião, mas eu sabia o que Quíron diria: "Não seja negligente". Se bem que ele viera para me matar, então eu acho que tenho o direito de o perturbar, nem que seja só um pouquinho. Com um grito de ódio, ele avançou para mim. Que burrice, ele poderia simplesmente me acertar com a sua cauda. Não parece muito inteligente, esse aí.

No último momento, desviei do monstro com um giro, como costumava fazer nos treinos do acampamento, então joguei a mochila para longe e ativei minhas adagas gêmeas de ferro estígio. O ferro negro brilhou na minha mão e eu sorri diabolicamente. Ele avançou novamente. Eu desviei com um giro mais uma vez.

- Você quer brincar? - perguntou - Então vamos brincar.

Ele então o monstro foi até o café, pegou uma cadeira e arremessou contra mim. Eu me joguei com tudo no chão e a cadeira se espatifou numa parede atrás de mim.

- MINHA VEZ! - gritei.

Eu estava sendo maluca. Eu nunca usara o poder que meus irmãos chamavam de Geocinese. Mas eu tinha que tentar. Me concentrei com toda a minha força e então uma pedra de tamanho médio foi arrancada do teto. Eu fiquei tão feliz em conseguir usar meu poder que perdi o controle sobre a pedra. Ela caiu na cabeça do homem-escorpião e quicou, não tinha descrição melhor para o que acontecera com a pedra, bem na minha direção. Mas a minha sorte é desgraçada mesmo, viu?

Mergulhei mais uma vez e a pedra passou por mim. O homem-escorpião parecia estar se recuperando do choque, então eu rapidamente fiquei de pé. Ele grunhiu e se lançou contra mim novamente. Eu deveria estar ficando louca, mas joguei minha adaga nele. Bem, eu treinara, mas não adiantara lá muitas coisas. Ele se desviou sem dificuldades. E agora minha adaga reluzia no chão, a uns seis metros de mim. E o homem-escorpião estava bem na frente dele.

Então, num surto de loucura e meio desesperada, ativei meu colar da alma. Imediatamente, me senti mais forte. Corri para onde estava minha adaga e a segurei com força. Gritei e me joguei com tudo sobre o homem-escorpião. Tentei lhe aplicar um golpe de adaga, mas ele se desviou. Sem alternativa, dei-lhe um chute com toda a força que consegui reunir em seu tórax.

Ele foi arremessado uns bons três metros. Com a adrenalina que ainda corria no meu corpo e sabendo que logo meu colar logo iria se auto desativar, eu consegui convocar mais algumas de porte médio para cima do homem-escorpião, que ficou desorientado. Sorrindo diabolicamente, eu fui até ele e, com muito gosto, passei minha adaga pelo seu pescoço, cortando sua cabeça.

O corpo do monstro se desfez em pó, mas a cabeça continuou ali, expelindo algo que parecia sangue, mas era ainda mais nojento. Eu desativei minhas adagas, já que o efeito do colar já passara, então ele deveria estar novamente desativado. Peguei a cabeça do monstro pelos seus cabelos lisos e fui até o café. Sem me preocupar com os mortais, eu a coloquei em cima de uma mesa. Me dirigi calmamente até a atendente e perguntei:

- Vocês não teriam sacos plásticos e caixas de papelão, teriam?

Rapidamente, a mulher me arranjou dois sacos plásticos e uma caixa de papelão do tamanho de um braço meu.

- Obrigada. - falei.

Eu empacotei a cabeça do monstro com a maior calma do mundo, o colocando dentro de um saco, então dentro de outro e, por fim, dentro da caixa. Fechei a caixa e fui até a moça do caixa novamente.

- Você teria uma caneta? - perguntei.

Demorou vinte segundos e ela me deu uma caneta. Eu escrevi na caixa:

Para Quíron,
Colina Meio-Sangue,
Acampamento Meio-Sangue,
Casa Grande.

Guarde meu primeiro troféu em segurança, sim?
Com amor,
Ellen.


Me sentindo extremamente orgulhosa, bati palmas feliz e tirei peguei minha mochila que estava jogada num canto. Tirei a bolsa de dracmas e dinheiro e a esvaziei em cima da mesa. Peguei cinco dracmas e coloquei o restante na minha mochila. Joguei os cinco dracmas na bolsinha de couro e amarrei a bolsa na caixa. Então, com um Pop!, a caixa desapareceu. Suspirei, agora cansada, e saí para a cidade desconhecida.

O trânsito não parecia de cidade pequena. Era tudo barulhento e movimentado. Até os lugares mais horrorosos tinham bastante gente. Eu precisava viajar, mas não com pessoas, era arriscado demais. Bem, como filha de Hades, eu tinha uma alternativa: viagem nas sombras. Mas o máximo que eu poderia arriscar eram cem metros, então peguei a estrada movimentada e fui prestando atenção em todas as placas.

Depois de um bom tempo, eu achei uma placa de "Las Vegas, 100m". Meus pés doíam, mas não era nada grave. Eram nessas horas que meus treinos de sobrevivência me ajudavam bastante. Olhei em volta, mas estava tudo cheio demais, de modo que o único lugar tranquilo que eu pude encontrar foi um banheiro químico. Eu entrei naquela coisa, totalmente enjoada e com o nariz sensível ardendo e tentei me concentrar.

Imaginei Vegas, grande e barulhenta. Imaginei os cassinos, imaginei os hotéis... Me concentrei... Me imaginei nos hotéis... Então eu me senti viajando nas sombras. Era maravilhoso. Tinha barulhos estranhos, um vento frio, minha barriga dava voltas desconfortáveis e muitas coisas que muitas pessoas considerariam assustadoras, mas era bem legal. Quando tudo acabou, eu abri os olhos.

A decepção me inundou. Eu estava no banheiro químico. Suspirei, o que fez meu nariz arder. Triste, abri a porta do banheiro químico, então parei, chocada. Era Vegas. Com os cassinos, os hotéis, o trânsito barulhento, o ar poluído, os turistas, os bêbados e tudo o mais. Era caótica e animada. E era linda. Eu sorri e ri, chocada. Nunca me senti tão filha de Hades quanto agora.

Passei por alguns homens que discutiam sobre a qual cassino ir primeiro, por umas garotas que estavam ali pela despedida de solteira de uma delas e até por uma jovem que estava sozinha e tirava fotos de tudo, animada. Sorri e entrei numa loja de suvenirs que achei no caminho. Tudo lá parecia colorido e vivo. Até as vendedoras riam e pareciam animadas, mesmo que já fosse quase noite.

Eu achei um chaveiro lindo, que era um dado dourado e que tinha todas as seis faces, mas cinco números, porque no número um tinha gravado "Las Vegas - Nevada". Eu fui até o caixa e paguei com o dinheiro que Quíron me dera. Nesse ritmo, logo teria que trabalhar para repôr o dinheiro. Coloquei o chaveiro no bolso e saí. Logo, me dei conta de que eu deveria procurar o garoto.

Eu devia procurar um garoto, numa cidade gigantesca, sem nenhuma ideia de como ele se parecia. Eu precisava... De uma mensagem de Íris.

...


Eu. Amo. Vegas. Eu entrei num lava rápido, sem carro, suja, suada, troquei alguns dólares por centavos e ninguém nem reparou na minha existência. Sorrindo, agradeci aos deuses por ser um lava rápido coberto e com luzes de cegar e então coloquei alguns centavos para ativar o compressor. Ele começou a jogar um jato espesso na parede, que era para onde eu estava mirando.

Um arco-íris surgiu ali. Mas meus deuses, tirando os monstros, eu era bem sortuda, não?

- Íris, deusa do arco-íris, aceite minha oferenda. - falei e joguei um dracma - Acampamento meio-sangue.

Então eu me ajeitei para poder ver Quíron e o Sr. D no seu jogo de carta.

- Alô. - eu disse.

Quíron virou para mim, surpreso, então sorriu.

- Eu recebi seu troféu. - ele anunciou.

Algo na voz dele me fez corar. Era como se ele tivesse orgulho de mim. Ninguém além de eu mesma tivera orgulho de mim.

- É, mas eu esqueci de perguntar a descrição do meio-sangue. - admiti.

- Ah, não seja por isso. - disse Quíron - Ele é alto, meio magro, só usa jeans, cabelos lisos cor de areia, olhos azuis, pele morena. O nome dele é Marcos Eduardo. Foi visto pela última vez usando uma camiseta regata amarela e um jeans esfarrapado. Não deve ser muito difícil de encontrar.

- Tudo bem. - falei - Me deseje sorte.

- Boa sorte. - disse Quíron.

- Até mais, Sr. L. - falei para Dionísio e desliguei o compressor rapidinho.

Eu saí do lava rápido, perguntei a um funcionário se havia visto o garoto, lhe dei a descrição e o nome, mas ele não tinha visto nada, então resolvi descansar antes de achar o meio-sangue. Eu estava exausta. Talvez uma boa pousada e uma sopa quente? Isso me parecia uma boa ideia. Eu então andei calmamente até a primeira pousada que pude achar e entrei nela. Era relativamente simples, se comparada aos edifícios lá fora. Eu me inscrevi como Evelyn Rossi, me perguntando o que o Sr. D acharia se soubesse meu novo nome falso.

Eles não pediram minha identidade. Não me perguntaram onde estavam meus pais. Eu já disse que adoro Las Vegas? Eu adoro Las Vegas. A mulher que me atendeu era baixa, tinha os cabelos loiros espetados e uma voz meio anasalada. Eu paguei à vista, ela anotou algo ali e então me deu uma chave. Eu lhe pedi uma sopa e ela disse que iria providenciar. Perguntei-a pelo garoto, dei a descrição, mas nada.

...


Acordei no outro dia, totalmente recuperada. O que uma boa sopa, um banho e uma linda e confortável cama não podiam fazer? Levantei sem vontade, me espreguicei e cocei os olhos. Estava tudo saindo tão bem. Eu tinha até me esquecido do menino, até que eu vi uma cortina amarela, lembrei de camisa amarela, e então lembrei do meio-sangue. "Ah, não", pensei.

Eu corri e pedi um café da manhã pelo telefone. Eles disseram que iriam trazer em vinte minutos. Eu corri, tomei um banho, me enxuguei, me vesti com um short jeans e uma regata preta(eu dormira somente de peças íntimas), calcei meus sneakers e então penteei rapidamente meu cabelo. O serviço de quarto trouxe o café. Era pão com requeijão e café com leite. Eu comi e escovei os dentes, agradecendo aos deuses por ter lembrado da minha escova.

Então guardei minha escova na minha mochila, peguei minha mochila e desci correndo as escadas. Passei na recepção e a mulher agora era diferente. Era uma mulher alta, pele morena e cabelo loiro.

- Oi... Estou saindo. - devolvi a chave.

- Nome? - perguntou a mulher, pegando algumas fichas.

- Evelyn Rossi. - falei.

- Por acaso viu algum garoto de cabelo cor de areia, magro, meio alto, que atende pelo nome de Carlos Eduardo aqui? - perguntei.

- Não, senhorita. - respondeu ela.

A mulher então começou a ler e passar as folhas. Eu batia os dedos ritmadamente da bancada. Estava atrasada.

- Ah, sim, quarto 51. - ela sorriu - São quinhentos dólares.

- O quê? - perguntei, chocada.

- A senhorita pediu nossa sopa, que custou cinquenta. - eu engasguei com o ar - O café da manhã completo é cem. - eu comecei a bater no meu colo - E a estadia custa trezentos e cinquenta dólares.

- Uma sopa de verduras, um pão com requeijão, um café com leite e uma suíte de solteiro custam isso tudo? - perguntei, chocada.

- Sim, senhora. - disse a mulher.

- Mas eu não tenho dinheiro para pagar isso! - reclamei.

- Então a senhora poderá pagar lavando louças. - a mulher disse calmamente.

- Até quando? - perguntei.

- Se começar agora, que são oito e meia, e desistir do horário de almoço, poderá pagar sua dívida ficando até as quatro da tarde. - a mulher sorriu docemente.

"Lascou-se", pensei.

...


Eu estava lavando pratos. Minhas mão doíam e eu olhava regularmente para o relógio. Agora eram quatro horas. Mais meia hora. Suspirei. A cozinha era bem animada. Os funcionários iam de um lado para o outro, conversavam, cozinhavam e riam de pessoas como eu, que caíam na armadilha que era aquela pousada.

- Ah, tem um garoto tão bonito ali na entrada. - disse uma garçonete ao entrar, rindo-se.

- Sério? Como ele é? - perguntou uma outra - Mais bonito do que aquele de cabelos cor de areia, olhos azuis e pele morena que já veio faz um tempo?

Eu virei para elas, chocada. Elas perceberam e ergueram as sobrancelhas.

- Vocês disseram olhos azuis, cabelos cor de areia e pele morena? - perguntei.

- Sim. - disse a primeira garçonete.

- Ele é meu parente distante. - menti rapidamente - Por acaso vocês sabem para onde ele foi?

- Não. - falou a primeira.

- Eu o vi indo naquela direção. - a segunda respondeu e apontou.

- Muito obrigada. - falei fervorosamente e voltei aos pratos.

Quando deu quatro e meia, tirei o avental e as luvas que eu estava usando e então peguei minha mochila, indo rapidamente na direção que a garota havia indicado. Alguns turistas passavam e riam. Eu olhei dentro dos cassinos, dos bares e até arrisquei as pousadas, perguntando por algum Marcos Eduardo, mas algumas disseram que não podiam dar informações e outras disseram não haver pessoas com esse nome ali.

Estava quase indo mandar outra M.I. para Quíron quando passei por um cassino com um poder de atração fora do comum. "Hotel e Cassino Lótus", dizia a placa. "Mas é claro", pensei, "O hotel que hipnotiza as pessoas e que os faz acreditar que o tempo passa inacreditavelmente mais devagar!". Agora que eu vira o cassino, era lógico que o semideus deveria estar por lá. Corri para dentro. Um homem veio até mim.

- Oi, aqui está o seu cartão GranaLótus. - o homem me estendeu um cartão verde que eu coloquei no bolso do meu short.

- Obrigada. - falei - Você viu o meu amigo? Ele é alto, magro, cabelos cor de areia, olhos azuis, pele morena e atende pelo nome de Carlos Eduardo.

- Hm... - ele pensou por um momento - Vi, vi sim. Ele deve estar jogando nosso jogo de arco e flecha virtual agora. - ele me apontou a direção.

- Obrigada. - falei fervorosamente.

- O cassino e hotel Lótus faz tudo por seus clientes. - sorriu o homem.

Eu corri pelo cassino. Mentira, eu parava de vez em quando. A culpa não é minha. Tinham jogos muito legais, do estilo The Sims até o estilo Dance Dance Revolution. Eu encontrei o garoto, que estava andando, atrás de outro brinquedo. Vestia uma camisa amarela de mangas limpa e um jeans bem cuidado, além de um tênis novo. Eu o invejei por parecer tão calmo e sem preocupações.

- Hei, hei, hei! - gritei - Carlos Eduardo!

Ele me olhou, meio confuso.

- Eu vim te levar de volta para o Acampamento. - falei.

- Eu posso voltar sozinho. - falou - Mais um dia não faz mal. Me deixe em paz.

- Não, você não pode sair sozinho. - falei, mas ele me ignorou e começou a jogar pinball - Escute, esse aqui é o Hotel e Cassino Lótus, ele prende as pessoas, ele faz você achar que o tempo passa mais devagar... Você sabe que dia é hoje?

- Claro que sei! - o garoto disse sem olhar para mim - Hoje é sete de outubro!

- Não, já é novembro! - eu lhe alertei.

- Impossível, eu estou aqui há no máximo um dia. - ele disse.

- Parece, mas não é! - o garanti.

- Vá contar lorota para outro e me deixe jogar. - ele me disse.

- Você acha que sabe jogar melhor do que ninguém, não é? - perguntei.

- Claro! - ele sorriu, convencido.

- Ótimo. - falei - Jogue comigo. Se eu ganhar, nós vamos para fora por um minuto. Se eu perder, eu vou embora. Mas... Eu escolho o jogo.

Ele sorriu e estendeu a mão.

- Feito. - declarou.

- Ótimo. - sorri e apertei sua mão - Nosso jogo vai ser paintball. O primeiro que for acertado perde.

Ele sorriu e me guiou até um campo de paintball. Esse lugar é mesmo incrível. Ele pagou para mim com o cartão GranaLótus e então nós nos vestimos adequadamente, pegamos nossas armas e nos escondemos. Escolhi a modelidade "Sombras", na qual eu tinha vantagem. As luzes se apagaram e o sinal soou. Eu podia sentir tudo à minha volta. O chão de terra me avisava quando algo vinha na minha direção e eu também enxergava perfeitamente.

Não teve nem graça. Assim que eu vi o garoto, acertei três tiros nele e as luzes se acenderam. Eu sorri e ergui a sobrancelha. Ele suspirou, derrotado. Fomos nos trocar e pegar nossos pertences. Ter minha mochila de volta me acalmou. Então Carlos me guiou até a saída. A cada passo que dávamos para fora o hotel parecia mais tentador, mas conseguimos. Eu então fui até uma banca de jornal e lhe mostrei o jornal de hoje.

- 26 de novembro? - ele ficou espantado - Passei mais de um mês lá?

- Eu disse. - falei, devolvendo o jornal.

- Muito obrigada. - disse - Meu nome... Ah, você já sabe.

- Sou Ellen. - estendi minha mão e ele a apertou - Agora vamos, temos que voltar para o acampamento.

- Vocês não vão para lugar nenhum! - gritou alguém.

Era a atendente da pousada em que eu ficara. Ela estava acompanhada de dois policiais.

- Foi ela, senhores. Ela ficou na pousada e não pagou. - ela sorriu e me apontou.

- Mas eu paguei com meu serviço! - falei, indignada - Eu lavei pratos por oito horas!

- Não, não lavou. - disse a mulher.

- Lavei sim! - gritei.

- Então prove. - disse a mulher, erguendo as sobrancelhas.

- Você viu! - gritei.

- Mentira! - disse a mulher - Guardas! Prendam ela! E o garoto deve ser cúmplice!

Os homens nos colocaram algemas.

- Eu não vou mais lavar pratos! - falei, indignada.

- Então vamos para a delegacia. - disse o policial.

...


Eu estava numa delegacia, algemada, e ainda tinha metido Carlos na confusão. Ah, que ótimo. Minha primeira missão e eu já tinha problemas com a polícia.

- O que vocês falaram? - perguntou Carlos.

- Como assim? - perguntei de volta.

- Eu não entendi quando você começou a discutir com aquela mulher em espanhol. - disse ele, franzindo a testa.

- Ela falava espanhol? - franzi minha testa também.

- Você é filha de Hades. - ele pareceu surpreso - Por isso você me venceu. Visão noturna. E você fala todas as línguas... Conhecimento II. Você já chegou a este nível? - ele parecia impressionado - Achei que fosse filha de Atena.

- Não, Hades. - falei - Estamos presos porque eu não tive dinheiro para pagar a pousada na qual dormi, então lavei pratos, mas agora todo mundo parece acreditar que eu não lavei os malditos pratos.

- Só por isso? - ele ergueu as sobrancelhas.

- Sim, mas por que só? - perguntei.

- O cartão GranaLótus serve como cartão de crédito. - ele sorriu - É só pagar.

- É mesmo! - eu sorri - Eu nem usei o meu. GUARDAS!

Um guarda veio até mim, parecendo carrancudo. Era meio velho, com cabelos brancos e o semblante cansado, com os olhos castanhos.

- Sim?

- Se eu pagar, vou voltar a ser livre? - perguntei.

- Claro. - ele franziu a testa.

- No meu bolso, tenho um cartão de crédito. Se soltar uma das minhas mãos, posso pegá-lo. E pagar minhas dívidas.

Ele então franziu a testa e soltou uma de minhas mãos, porém apontando uma arma para a minha cabeça. Lhe entreguei o cartão GranaLótus. Ele sumiu.

- Até que damos uma boa dupla. - sorri para o filho de Nêmesis.

- Sim, até que sim. - ele me sorriu de volta.

O guarda voltou pouco tempo depois.

- Estão liberados. - ele disse.

Ele nos liberou e nos deu minha mochila. Então me estendeu o cartão, que eu coloquei no bolso, onde ele agora fazia companhia para meu chaveiro.

- Vamos lá. - falei.

Nós saímos da delegacia. Um relógio enorme numa TV marcava 18:36PM.

- Ah, perdemos o dia todo. - passei a mão na testa - Me desculpe.

- Está tudo bem. - ele disse.

- Vamos, vamos tentar usar esse cartão para dar o fora daqui. - falei.

Então, juntos, nós tomamos um táxi para o Acampamento Meio-Sangue.

...


- É aqui. - disse o homem, olhando a colina ao longe.

- Obrigada, senhor. - falei, lhe dando todo o dinheiro mortal que me restara.

Ele sorriu e me entregou meu cartão GranaLótus de volta.

- Não há de quê. - ele falou.

Eu e Carlos descemos do táxi, cansados e famintos.

- Casa... - falei, olhando a colina ao longe.

Mas, como tudo que acontece na minha vida, as coisas não são perfeitas.

- CUIDADO! - gritou Carlos e o táxi se distanciou rapidamente.

- O quê? - perguntei, ativando minhas adagas gêmeas de ferro estígio.

- Empousas. - disse ele, olhando ao redor, parecendo extremamente assustado.

- Você não trouxe nenhuma arma? Nada mesmo? - perguntei, apavorada.

Ele balançou negativamente a cabeça.

- Trazer eu até trouxe, mas deixei em... - ele franziu a testa.

- Tudo bem, não entre em pânico. - falei mais para mim do que para ele - Corra e vá buscar ajuda. Corra.

Ele disparou colina a cima, me deixando sozinha. Eu sabia que eu tinha mandado, mas me senti muito insegura agora, sem ninguém para me ajudar. E menos segura ainda quando quatro empousas ficaram perto o suficiente para que eu sentisse a vibração de seus movimentos. Girei minhas adagas, olhando-as ameaçadoramente. Com a pele parecendo feita de mármore branco, uma perna de bode ou burro e outra de bronze, com cascos, olhos e cabelos flamejantes, a primeira empousa avançou.

Eu dei um giro para longe e a acertei de raspão na barriga, então ela se desfez em pó. A segunda foi mais esperta, atacou com os dentes primeiro. Consegui me desviar, mas não atacar. Ela quase conseguiu me morder, então eu girei para suas costas e lhe acertei com a adaga da mão direita na barriga. Ela desapareceu também.

- Quem vai ser a próxima? - perguntei, sorrindo.

Então a empousa número 3 atacou. Ela conseguiu me dar um arranhão que ardeu na minha pele sensível, antes que eu a mandasse para o espaço. As número quatro e cinco se uniram para me atacar, mas eu ativei meu colar novamente. Imediatamente, me senti mais forte. Eu corri para longe delas, então voltei, acertando a número quatro na barriga e então a número cinco me deu um arranhão para que eu adicionasse à coleção, dessa vez na barriga.

- Seu ser estúpido, COMO OUSA ME FERIR? - gritei.

Então, pela segunda vez em dois dias, eu arranquei a cabeça de um monstro fora.

- Acho que eu não servi para nada. - falou Carlos, que estava de volta com Quíron.

Eu sorri para Quíron, incondicionalmente feliz de vê-lo novamente.

- Ganhei mais um troféu de batalha, não é? - perguntei e joguei o cabelo para trás.


Detalhes:


Ir para o topo Ir para baixo
http://amo-ser-imperfeita.tumblr.com
Mnemósine
Deuses Menores
Deuses Menores
Mnemósine


Mensagens : 384
Data de inscrição : 23/04/2012

Ficha do personagem
Vida:
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Left_bar_bleue100/100Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty_bar_bleue  (100/100)
Energia:
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Left_bar_bleue100/100Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty_bar_bleue  (100/100)
Arsenal Arsenal:

Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty
MensagemAssunto: Re: Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi]   Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Icon_minitimeSáb 08 Dez 2012, 18:00

♦ Ortografia: Nada a declarar, texto bem escrito, sem erros prejudiciais -50 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: Cuidado com detalhes - como o nome do personagem, que de Marcus virou Carlos, e da cena de batalha - os mortais notariam algo, não exatamente a luta, mas notariam, e faltou um pouco nisso -130 pontos

♦ Organização da Postagem: Bem organizada e de fácil entendimento - 50 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Assim como a ortografia, não deixou nada a desejar - texto fluido, e bem elaborado-75 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: Uso de poderes diferenciados e combinações de ataques, em batalhas coerentes. Parabéns. - 50 pontos

♦ Capacidade Descritiva: Como sempre, seus textos são ótimos Ellen, nos fazendo ser envolvidos pela personagem e imaginando a cena vivenciada por ela. Parabéns! - 125 pontos

Total = 480 pontos xp + 30 xp perícia [briga e sobrevivência]+ 50 dracmas + 10 mp/ hp e recuperação total + item [Anel Black Lótus: Anel negro com uma lótus da mesma cor, em ônix, como adorno. Quando ativado, as pétalas se soltam, bailando ao redor do inimigo e soltando um pólen negro que provoca sonolência e desnorteamento nos inimigos, reduzindo seus movimentos e defesas em 50% por 3 rodadas. Afeta até 2 inimigos nessa forma. Inimigos mais fracos do que o semi-deus podem acabar adormecendo, mas são acordados se atacados. Alternativamente, em vez de dispersar o pólen, o efeito do anel pode ser aplicado a uma arma, gerando os mesmos resultados ao acertar um oponente. Uma ativação por ocasião]


Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Empty
MensagemAssunto: Re: Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi]   Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi] Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Azar no jogo... [Missão one-post externa para Ellen Bergossi]
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» Busca aos semideuses perdidos [ Missão comum externa para Ellen Bergossi e Samantha Coffey]
» Malfeitores ▬ Missão one-post externa para Chuck
» Um outro desastre ▬ Missão one post externa para Arya
» O vermelho gelado ▬ Missão one post externa para John Ghruver
» Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
 :: Tártaro :: Missões Canceladas/Concluídas-
Ir para: