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 Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS

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Dionísio
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MensagemAssunto: Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS   Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS Icon_minitimeSex 18 Jan 2013, 17:19



(Salve o Semideus!)

(One Post Externa)




Quíron recebera más notícias e estava receoso. semideuses precisavam ser resgatados, mas os sátiros não davam conta de todo o trabalho. isso não era exatamente agradável, mas precisava ser feito.

Então ele chamaria Ciel, que não tinha a mínima ideia do que iria fazer ali. Quíron estava obsevando seus esforços e notara seu desempenho crescer. Estava na hora de testar se ele realmente tinha evoluído tanto quanto parecia.


- Quíron? - disse Ciel.

- Ciel. -
disse para o garoto - Está na hora de se pôr à prova.
------------------------------------------------------------------------------------
Você deverá seguir para o Bronx e achar um semideus coreano que se perdeu por lá. O sátiro que estava em seu encalço teve algumas... Dificuldades, então você também deverá ir atrás do sátiro e ajudá-lo a se livrar do problema.

Quesitos para realização da missão:
Código:

 Você deverá enfrentar pelo menos um Copiador que deverá se transformar em, no mínimo, três formas humanóides diferentes;

Quíron lhe deu 200 dólares e 10 dracmas, para você se virar, com comida, abrigo ou qualquer coisa que mantenha você e o resgatado vivos;
 
Você deverá enfrentar outros quatro monstros de sua escolha em nível de dificuldade médio e/ou fácil;

Deverá ter problemas de qualquer tipo na volta, de monstros ou até problemas com gangues;

O Bronx é um bairro perigoso, você não será bem tratado nem obterá o carisma alheio, fique avisado;

Prazo de postar : 10 dias;

A nota seguirá as normas do sistema de avalição;

Boa sorte Ciel;


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Ciel Evans
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MensagemAssunto: Re: Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS   Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS Icon_minitimeSeg 04 Fev 2013, 19:48

Que infortúnio!
missão one-post
passa o mouse, porfa

--------------------

- Quadrúpede mal humorado – resmunguei para os meus irmãos que estavam no chalé enquanto terminava de arrumar a minha mochila de viagem – Por isso deve ser careca. O estresse faz os cabelos caírem, sabiam?

Todos riram. Todos os dois. O Chalé abrigava apenas meu irmão Logan e um novato, chamado Haskell, muito simpático e alegre. Provavelmente meus outros irmãos estavam bebendo na floresta para que Quíron não os visse. Inconsequentes.

Há alguns minutos atrás, Quíron havia me convocado em sua sala a fim de me despachar a uma missão externa, ou seja, fora do acampamento. Felizmente eu estava disposto a sair e buscar uma diversão diferente, pois permanecer no acampamento todos os dias, realizando as mesmas tarefas era exageradamente tedioso. Uma e outra vez eu conseguia me divertir na arena quando um monstro diferente dava as caras por lá, mas era raro.

O centauro galopava de um lado para o outro na pequena sala, era notável o quão estressado o pobre coitado estava. O som dos cascos batendo foi abafado graças a um tapete verde escuro, 100% algodão a propósito, que cobriam o chão. Estavam obre ele, uma mesa de escritório marrom, um sofá branco e no cantinho da sala, perto da janela, havia um bonsai, o qual aparentava ser muito bem cuidado. A janela, virada para o norte, iluminava todo o escritório fazendo desnecessária a utilização do lustre, que era inteiramente de cristal, durante o dia.

Quíron balbuciou algumas frases soltas sobre os sátiros não darem conta do tranco. Deveras, o acampamento estava carenciado de sátiros. Hesitei em falar, uma vez que Quíron estava tão afogado em seus pensamentos que não notou minha presença na sala. Pigarreei.

- Quríron?

Minha voz quebrou o silêncio que domava a pequena sala. O centauro finalmente deu atenção a mim, embora aparentasse estar estupefato.

- Ah, Ciel – disse ao voltar à realidade – Sente-se, por favor.

Após longos segundos de silêncio, o quadrúpede começou a explicar a situação. Existem vários semideuses espalhados pelo mundo, entretanto existem pouquíssimos sátiros no acampamento qualificados para busca-los. O último que foi enviado para tal tarefa não deu mais notícias e isso preocupava demais o centauro. Concordei em ajudar, mesmo sabendo das dificuldades que provavelmente iria enfrentar.

Ele sacou duas fichas de cima de sua mesa, onde se encontravam a foto tanto do garoto quanto do sátiro em anexo. Ele, o semideus, tinha longos cabelos escuros e caídos, olhos da mesma cor que seus cabelos e pele pálida. Coreano, deduzi. Atendia pelo nome Jack, e o sátiro pelo nome Mike. O humanoide aparentava o estilo clássico de um sátiro: cabelos castanhos e encaracolados, barba por fazer e braços peludos.

- Bronx? – disse a novata, arrepiando-se – eu morava lá. Sinceramente, nunca mais quero voltar para Bronx, é um lugar muito perigoso, principalmente durante a noite.

Peguei meu music player da gaveta do criado mudo e o coloquei em meu bolso. Arrumei meu penteado pela última vez antes de partir, calcei meus tênis e coloquei meus óculos de sol cinza.

- Infelizmente tenho de ir para lá resgatar um sátiro e um semideus – disse sem desfazer o sorriso do rosto – não precisa se preocupar.

TOC TOCTOC. O som ecoou da porta, provavelmente era Argos. Despedi-me dos meus dois irmãos e fui conduzido pela criatura até um carro de cor preta e janelas escuras. Eu não entendia muito sobre carros, mas poderia arriscar dizendo que era um Palio. Um sátiro, o mais velho que já vi, com aproximadamente 1,70m, chifres longos e curvados para trás, barba caída até a metade da barriga, saiu do interior do veículo.

- Esse aqui é o garoto – disse Argos ao apoiar suas pesadas mãos nos meus ombros – Ciel, este é Akise, o sátiro mais antigo do acampamento.

- Prazer – estendi a mão esperando seu cumprimento, e ele riu.

- Você é estranho, moleque – disse ainda rindo. Não entendi o porquê de ser estranho, mas tudo bem. Ele estendeu a mão e me cumprimentou – entre no carro, senão vai ser difícil conseguir alugar um hotel barato para passar a noite.

Eram quase cinco horas da tarde quando partimos. Quírion havia me dado duzentos dólares para que eu passasse os dias em Bronx, sem dúvidas eu precisaria encontrar alguma forma de conseguir dinheiro; afinal, será muito complicado encontrar aqueles dois no meio de tanta gente.

Coloquei meus fones de ouvido e selecionei uma musica qualquer da Taylor Momsen em meu music player para passar o tempo. O sátiro ao meu lado disse algo sobre fones de ouvidos prejudicarem a audição, entretanto eu não dei a mínima, pois faz tempo que não escutava uma boa musica para me acalmar.

O colar em meus pescoço e a espada em minha cintura eram as únicas armas que eu estava levando, sem contar com o kit de primeiros socorros que eu poderia invocar a qualquer momento.

Paramos em um hotel bem velho de NY, estava esperançoso que a diária não fosse muito cara. Iludido. A atendente me informou que o quarto mais barato custava cento e cinquenta dólares.

- Hey, Akise – falei sem me preocupar se estava sendo discreto ou não – dá tempo pra fugir, ainda?

E centauro riu, viramos as costas e voltamos para o carro.

- Quanto que Quíron lhe deu? – perguntou sem tirar os olhos da estrada.

- Duzentos dólares.

- Duzentos dólares? – ele disse espantado – Com isso não se pode nem respirar em NY. Acho melhor procurarmos por um camping ou algo assim, porque senão...

- Pare aqui – interrompi.

- Uhn? – Ele deu uma rápida olhada pela janela e completou – Ah, você não está falando sério...

- E que mal tem? É o jeito mais rápido de conseguir dinheiro no momento.

- Esses caras são viciados, Ciel. Você não teria a mínima chance.

- Quer apostar? – provoquei.

O cheiro de cigarro, bebida e drogas predominava pelo cassino. Risadas, provocações, ameaças, tudo que um bom cassino precisava ter. Vários olhares atravessados e mal encarados se dirigiram a mim e a Akise quando entramos no local, não era pra menos; afinal, era Bronx.

- Oi, boa noite – disse à balconista.

- Fale logo, garoto. Não tenho todo o tempo do mundo para atender, estou assistindo minha série favorita – ela nem se quer olhou para mim, mas acredito que tenha sido melhor assim.

- Duzentas fichas – tentei ser um pouco mais rude no meu tom de voz.

- Só? – ela riu – novatos...

A moça atirou um pacote escuro em meu peito e pegou o dinheiro de minha mão de forma grotesca e o guardou em seu sutiã. Akise me olhava com desaprovação, provavelmente não gostou o fato de eu ter gastado todo o meu dinheiro em fichas.

O ar circulava no ambiente graças aos ar condicionados que funcionavam a todo vapor, visto que o recinto não possui janelas, pois assim os jogadores não saberiam a quanto tempo estariam jogando. Uma ótima estratégia de marketing.

A variedade de jogos era imensa, mas eu jogaria um em especial: poker. Sentei em uma mesa, na qual estavam jogando o estilo de poker que eu prefiro, o Texas Hold’em. Esperei a rodada acabar para poder jogar, pude perceber que alguns dos jogadores seguravam algumas risadas, o que me deixava constrangido.

O dealer, “juiz” do poker, entregou as cartas e ganhei dois ases de cara. Que sorte, eu já tinha uma dupla! O pote acumulou cinquenta dólares na primeira rodada, me assustei um pouco pelo lance alto, mas não iria desistir com dois ases em mãos.

O dealer virou as três primeiras cartas sobre a mesa, um cinco, um rei e um dois, todos do mesmo naipe. Essa rodada acumulou mais cento e cinquenta dólares, e agora eu tinha apenas cinquenta dólares na mão.

Na próxima rodada, o dealer virou outro dois. Três participantes desistiram e o primeiro a apostar colocou sobre a mesa uma ficha de cinquenta e outra de vinte e cinco, ou seja, setenta e cinco dólares, o que significa que eu deveria dar All win se eu quisesse continuar a jogar. All win significa que eu deveria apostar todo o meu dinheiro para poder cobrir o lance anterior.

Havia apenas três rapazes que ainda jogavam, contando comigo. Um dele riu e aumentou a aposta. O dealer virou a última carta, que não era um ás, mas tudo bem, pois eu já tinha uma dupla deles na mão. O jogo acabou, agora devíamos mostrar a carta para ver quem tinha os maiores pontos.

Virei minhas duas cartas mostrando o meu jogo, o jogador mais gordo deu risada e mostrou que tinha uma trinca de dois, enquanto o outro tinha cor (todas as cartas do mesmo naipe). Resultado: eu perdi.

O jogador vencedor tinha a precipitação de chifres entre os cabelos encaracolados. Era o sátiro que eu estava procurando. Provavelmente o cheiro de bebida e fumaça de cigarro tenha amenizado o meu odor de meio-sangue.

- Boa sorte na próxima, seus merdinhas – disse o cara que ganhou com cor.

Akise estava com cara de quem queria me espancar, e espancar bastante. Mas eu não tinha culpa, era um jogo de sorte.

- Aqui não é lugar de crianças, moleque – disse o ganhador – saia da mesa e dê o lugar a outra pessoa – ele observava os longos chifres de Akise pensando se ele era realmente um sátiro como ele ou era uma tiara confeccionada.

- Eu vou continuar, Mike – a névoa podia enganar as pessoas comuns, mas não era possível enganar um semideus. Akise também percebeu que aquele era o sátiro que procurávamos. A expressão do homem-bode mudou, ficou mais séria e perigosa.

- Saia! – disse em tom autoritário – você não tem mais dinheiro.

- Ah, eu tenho sim – disse tirando três dracmas do bolso – Essas moedas devem valer quinhentos dóleres, no mínimo, além do mais, elas são muito importantes para pessoas como nós.

Ele não gostou nenhum pouco da minha provocação. Deduzi que ele estivesse no cassino a fim de conseguir dinheiro para voltar ao acampamento. Ingênuo. Os olhos dos outros jogadores brilharam ao ver as moedas douradas, mas eu as escondi antes que eles pensassem em roubá-las.

- Se você pensa que eu quero voltar para aquele lugar, você está muito enganado.

- Escute aqui seu sátiro nojento – falei apoiando meus braços sobre a mesa de poker – Eu não estou sozinho. Meu amigo aqui do lado está com uma faca de arremesso escondida em cada perna, duas armas de fogo na cintura, um cassetete escondido no casaco e duas seringas com substâncias muito venenosas na manga. Então, se eu fosse você, aceitaria de bom agrado voltar ao acampamento conosco após esta partida. Que tal nós continuarmos o jogo agora?

É claro que o Akise não portava nenhuma dessas armas, mas eu tinha de parecer durão e malvado se quisesse convencer o sátiro a vir comigo.

O dealer entregou as cartas novamente e nessa partida eu comecei com um cinco e um oito. Péssimas cartas, pelo menos eram do mesmo naipe. O jogo prosseguiu, apostas e mais apostas trouxeram emoção ao jogo, e Akise ficava quieto, apenas observando. A quarta carta do jogo completava uma bela sequencia de cor – a maior pontuação no poker – do cinco até o nove. Parece que a sorte veio para o meu lado.

Saí vitorioso arrecadando três mil dólares em uma simples partida de poker. Eu sabia que deveria parar de jogar para não perder o dinheiro que havia ganhado, portanto levantei da mesa e rumei para a saída.

- Vou te esperar lá fora – provoquei o sátiro.

A noite já cobria o bairro de NY e as pequenas sardas astronômicas enfeitavam o céu escuro e sombrio. Saudades do sol, do dia, da luz, entretanto era bom sentir a brisa gélida da noite. Pode me chamar de estranho se quiser, mas eu apreciava tudo isso.

- Eu fui incrível, não fui? – falei em tom esperançoso.

- Apesar de você ter exposto dracmas aos humanos, foi maravilhoso – disse em tom pensativo – você viu a cara daquele sátiro quando você falou que eu estava armado? – ele mudou a entonação da voz para debochá-lo – “Essa não, me pegaram. O que vou fazer agora? Merda. Merda. Merda.”

Nós rimos como idiotas. Nós éramos idiotas.

- Então você não está armado de verdade? – Mike perguntou enquanto saia do cassino – A propósito, me desculpe por ter te chamado de merdinha, nós devemos ser rudes nos cassinos.

- Ah, nem liga. Essas coisas tolas não me ofendem. – falei rindo – Mas me diga o que te fez continuar apostando se você não queria voltar ao acampamento?

- Garoto, os dracmas não servem apenas para comprar coisas no acampamento.

- Ele tem razão – Akise concordou – Bem, eu preciso ir agora, boa sorte em sua missão.

Fiquei um pouco sentido com a partida de Akise, pois ele me acompanhou até aqui e agora teria de voltar. Era como se eu tivesse perdido um aliado muito importante.

- Mas e nós? Você não dará carona até algum hotel para passarmos a noite?

- Isso não será necessário, garoto – disse Mike calmamente – Vamos, venha comigo.

Upper East Side era o restaurante mais próximo dali, aparentava ser caro, mas estávamos com muita fome. Aos poucos, um cheiro putrefato infectou o ar e me forçou a cobrir o nariz com as duas mãos. Não sei a origem dele, mas se fosse do restaurante...

- Será que é um semideus? É um semideus, Fungus? – disse uma voz grotesca – É, e parece que está junto com um sátiro. Esse jantar vai ser uma delícia.

- Quem está ai? – Mike falou alto e severamente. Olhou as redondezas da rua esperando que alguém surgisse, porém ela permaneceu vazia. – Pegue seu arco, Ciel.

Obedeci sem hesitar. Puxei o meu colar do pescoço, o qual assumiu a forma de um arco longo de carvalho que emitia luz. Essa luz iluminou os recantos escuros da rua revelando uma criatura grotesca e nojenta. Assemelhava-se a um zumbi, exceto pelas garras e dentes pra lá de afiados.

- Mas que coisa fedida é essa? – perguntei.

- Eles estão sendo mal educados conosco, Fungus – disse a criatura respondendo a si mesmo – Foram e por isso merecem morrer.

- Além de fedido é esquizofrênico – completei.

O humanoide avançou na nossa direção batendo suas garras no chão, entretanto disparei uma flecha de energia que se desfez em contado com o solo deixando uma mancha preta. Foi o suficiente para fazer a criatura recuar.

- Uhh, olha, Fungus, eles estão armados. Malditos.

- Acho que é um Ghoul.

- Ahh, como eu não percebi antes. O que é um Ghoul?

- São parecidos com zumbis, sedentos por sangue e canibais. Não deixe ele te encostar, caso contrário você será paralisado.

- O-O que? – gaguejei.

- Corre.

Mike e eu corremos em direções contrárias, e para a minha sorte o tal Ghoul me seguiu. Corri o mais rápido que pude. O som dos seus passos ecoava pela rua de Bronx, eu tentava não gritar, mas era inevitável. Um vulto surgiu em minha frente e eu caí.

A minha frente estava um rapaz de dezessete anos, aparentemente, com uma arma apontada para a minha cabeça.

- Se não quer morrer, passa a carteira – disse ele.

Eu não tinha tempo para isso, uma vez que eu estava correndo de uma criatura que queria beber o meu sangue. Eu gritei para o garoto correr, mas ele disse para obedecê-lo. Chutei a sua perna, rolei para o lado e corri. O monstro avançou na direção do garoto mordendo seu ombro, tiros foram disparados para todo o lugar, o humanoide, porém, parecia não se importar.

Ajudar. Eu precisava ajudar, todavia mal conseguia me mexer, pois estava embriagado com todo aquele episódio horrível. O garoto estava paralisado, portanto não conseguia gritar, ou seja, olhos curiosos de outras pessoas não iriam surgir. Mike me levantou e me jogou por cima do seu ombro direito e correu.

Ghoul, ao perceber os rápidos movimentos do sátiro, largou o garoto e se pôs a nos perseguir. Tentei gritar para que Mike corresse mais rápido, tentei. Era como se minha voz estivesse presa à garganta, uma barreira desenvolvida pelo medo. Tinha de superá-lo, tinha de ajudar.

Por impulso, peguei meu arco sem corda, fiz um movimento com a mão, o qual foi responsável por fazer tanto a flecha como a corda aparecerem e mirei. A flecha confeccionada de energia luminosa – provavelmente provinda do sol, embora fosse noite ainda há energia solar rondando o planeta – brilhava mais que o normal e possua as extremidades arredondadas. Provavelmente a flecha sem ponta fora resultado do medo que eu sentia no momento. Uma anomalia.

Disparei a flecha que cortou o ar com um zumbido enjoativo e acertou o humanoide. Para a minha surpresa, o projétil provocou dano de impacto e arremessou a criatura para trás, mas não foi o suficiente para pará-la.

O som de casco batendo no chão cessou, logo em eu já estava em pé com Mike ao meu lado em posição de luta.

- Lembre-se – falou – Não deixe ele te encostar.

Sacudi a cabeça e preparei outra flecha. Ghoul se recuperou rápido do impacto e sem demoras já acelerava à nossa direção. O sátiro pegou uma tampa de alumínio do lixo e a investiu contra o humanoide como se fosse um disco, entretanto ele conseguiu esquivar.

- Feche os olhos, Mike.

A flecha sinalizadora que eu havia disparado estourou momentos antes de acertar o monstro deixando-o ligeiramente atordoado. Antes que ele voltasse ao seu estado sóbrio, lacei outras duas flechas de energia solar que acertaram sua cabeça.

- O que faremos com ele? – perguntei.

- Com o monstro? Nada, ele logo se transformará em...

- Não, idiota – interrompi – Estou falando acerca do garoto que o Ghoul atacou.

- Ahh – disse, infeliz – Não podemos fazer nada por ele, apenas esquecer.

A fome podia esperar, o primordial no momento era encontrar um hotel para repousar.

- Como vamos para um hotel?

- Você tem um dracma ai?

Entreguei um dracma a Mike. Fiquei o observando tentando entender o que ele pretendia fazer. Coçou a cabeça com a mão esquerda e disse algo parecido com “Stêhi, Ô hárma diabolês”. Pelo simples fato de ser um semideus, pude entender o que ele falou: Pare, Carruagem da Danação.

Logo após ter pronunciado essas estranhas palavras, o sátiro jogou a moeda no chão, a qual foi engolida pelo asfalto. Esse adquiriu um aspecto gelatinoso na cor vermelha e sem mais demoras um carro irrompeu do mesmo.

- Qual o destino?

- Qual o destino?

- Qual o destino?

Disseram três bocas acinzentadas e enrugadas. Aparentavam estar embriagadas pelo tom da voz. Mike agiu como se tudo aquilo fosse normal à medida que eu olhava para os lados para ver se não tinha ninguém nos olhando.

- Hotel Howard Johnson Express, por favor.

As cortinas de veludo, o carpete bem varrido, o lustre de cristal, as poltronas luxuosas denunciavam que a diária do hotel não era barata. Fui direcionado ao quarto por um homem de uniforme preto e com cara de quem cheirou peixe podre da feira enquanto Mike fazia o nosso cadastro.

O homem abriu a maçaneta de ouro com sua luva branca e fez um sinal com as mãos para que eu entrasse dizendo que logo traria o jantar. O quarto, por sua vez, era imensamente mais luxuoso que o hall de entrada, o que me assustava de certa forma, mas eu precisava de um bom descanso depois do que ocorreu.

- São quinhentos dólares e eu já paguei – falou Mike.

- Quinhentos dólares? – meu tom estava estuporado – e como você pagou?

- Peguei sua carteira.

- Q-Que? M-Mas...

- Hey, relaxa. Tem a janta incluída.

- Bela justificativa – reclamei.

A janta se sucedeu sem maiores problemas e usei-a como ponto de partida para descobrir o que havia ocorrido com o sátiro. Mike me contou que fora designado para trazer mais um membro ao acampamento, um garoto coreano e enjoado, mas esse recusou a aceitar a verdade e o ameaçou de morte caso o procurasse novamente. Segundo ele, o garoto tinha cheiro de filho de Ares.

Ri. Um sátiro apanhando para um novato? Tirei a fotografia do garoto do bolso e a desdobrei, mostrei ao sátiro a fim de saber se era o mesmo garoto e ele confirmou. Cedo ou tarde aquele garoto tinha de ir para o acampamento e acredito que nem Quíron, nem Dionísio gostariam que voltássemos de mãos vazia.

Jack, o coreano enjoado, trabalhava em uma loja de computação na próxima quadra, portanto iriamos vê-lo na manhã seguinte.

Eu ainda não me acostumei a caminhar com um homem que tinha chifres de dez centímetros, embora ninguém notasse em consequência da névoa. Saímos do hotel, o qual eu não pretendia voltar, não apenas pelo preço, mas porque... Ah, era por causa do preço sim.

A loja onde Jack trabalhava não era muito grande, parecia negócio de família, algumas prateleiras empoeiradas exibiam acessórios de informática, sobre a mesa havia três notebooks para vender e outra mesa para o tesoureiro.

- Jack – eu disse – está na hora de ir ao acampamento.

- Acampamento? Você é um sátiro? – disse me comparando com Mike.

- Não. Longa história. Só precisamos que você vá para o acampamento conosco.

- Tá ok.

Mike adquiriu uma expressão séria e assustadora e fitava o garoto com desprezo. Jack, por sua vez, retribui o olhar frio do sátiro com um sorriso medonho.

- O que vai dizer aos seus pais? – Mike perguntou.

-Sou órfão, não tenho mais o que fazer aqui em NY...

O concreto do asfalto liberava uma forte massa de ar quente responsável por tirar toda a minha vontade de fazer qualquer coisa, o céu azul abrigava o sol que quase alcançava o seu ápice e não havia nuvens para escondê-lo. Várias pessoas caminhavam pela calçada, o que tornava o local ainda mais abafado.

Resolvemos almoçar em uma pastelaria que ficava a cerca de três quadras de onde estávamos. O pastel era bom. Após o almoço fomos à rodoviária para voltar para casa, mas fomos interrompidos por vários gritos desesperados precedido de um rugido.

Um dos ônibus de viagem tombou, outro teve as laterais totalmente arranhadas. Várias pessoas estavam arranhadas, mutiladas e sangrando, muitas já estavam em estado de óbito. Enganadas pela névoa, não sabiam que dois cães infernais eram responsáveis por aquela calamidade.

- O que faremos? – perguntou, assustado, o sátiro.

- Temos de lutar, não podemos ficar apenas olhando, Mike – falei enquanto puxava o meu colar do pescoço – Cuide de Jack.

Os enormes cachorros viajavam habilidosamente por entre as sombras o que os possibilitava destruir mais ônibus, matar mais pessoas, etc. Um deles me identificou como semideus em poucos segundos devido ao meu cheiro. Ele correu, pisando forte no chão e babando por onde passava. Pulou e me cortou no peito, com isso vacilei e caí. O enorme cão ficou sobre duas patas e uivou a fim de chamar a atenção do seu amigo o qual surgiu atrás de mim, pois havia se locomovido pelas sombras.

Gotas e mais gotas de suor brotavam da minha testa, era um situação difícil. O meu coração batia forte pulsando o sangue com mais velocidade, respiração tensa e raciocínio entorpecido. Um dos cães mordeu o meu braço e me arremessou contra um ônibus. O barulho de lata amassando fez meu ouvido latejar. Os gritos não paravam, choros serviam como musica de suspense.

O outro cão galopava em minha direção, se eu não fizesse nada, morreria. Rolei para o lado e disparei uma flecha de energia luminosa contra a lateral do monstro, aparentemente não surtiu efeito, mas após um tempo o sangue começou a escorrer.

Uma enorme pata peluda me atacou por trás fazendo com que eu cambaleasse para o lado, uma boca enorme e preenchida com dentes afiados de cinco centímetros, aproximadamente, rumava em direção ao meu rosto.

Involuntariamente preparei o meu arco com a flecha de energia luminosa e disparei. Parecia que havia um toque do meu pai em tudo isso. O risco luminoso atravessou o céu da sua boca felina e perfurou a sua cabeça, um urro de dor se espalhou antes que uma cortina de pó caísse sobre mim.

O outro cão, que estava ocupado cicatrizando a ferida com a saliva, não gostou nem um pouco do que aconteceu. Gritou, mas parecia um rugido, e investiu uma cabeçada contra o meu corpo. O impacto com o chão fez a dor do meu braço mordido vir à tona, pude perceber que não era apenas meu braço que sangrava, apesar dele ter sofrido os maiores danos.

Estava diante da aresta entre duas paredes da rodoviária, encurralado. Podia jurar que o cão infernal fez um sorriso sádico. O cão urrou, cuspindo sua baba gosmenta para perto de mim, e pulou, abrindo sua boca para abocanhar o meu pescoço. Puxei a minha espada e a coloquei horizontalmente entre eu e a boca feroz do cachorro.

O arco já estava pendido em meu pescoço no formato de um colar, e a espada emanava uma calorosa luz que atrapalhava a visão do animal. O odor proveniente do bafo da criatura prejudicava o meu estomago, mas isso era algo bom, pois se eu vomitasse, quem sofreria era o cão, visto que sua boca estava aberta a minha frente.

O cão pressionava o seu corpo conta mim à medida que a espada corta as laterais da sua imensa boca, meu braço machucado, por sua vez, não aguentava mais e fui obrigado a segurar a lâmina com as duas mãos – uma em cada extremidade. A palma da minha mão que segurava a lâmina sangrou, porém eu segurei o gemido de dor e puxei a espada com força para o lado, logo cortei a boca do cão gigante e logo após a sua pata.

Ele mancava, mas ainda não se dava por vencido. Impulsionou a lateral do seu corpo conta a parede, pois entre ele e a parede estava eu. O impacto fez o ar fugir dos meus pulmões e nos segundos seguintes tive uma leve parada respiratória. A espada permanecia em minhas mãos, era hora de acabar com aquilo.

Urrei. Urrei tão forte que até o monstro teve medo, eu acho. Urrei a fim de espantar todo o meu medo, meu fracasso, minha dor, como se esses fossem liberados através do meu grito. Ainda prensado entre o cão e a parede, levantei a espada com as duas mãos de modo que sua ponta ficasse para baixo e a afundei no denso couro dorsal do animal.

Não sei explicar o que se sucedeu após isso, apenas me afoguei em breu.

Acordei em uma cama macia e aconchegante com curativos espalhados pelo meu corpo. Minhas pálpebras ainda estavam um tanto pesadas, assim como meus membros, virei o pescoço para o lado e encontrei Mike e Jack jogando cartas.

Tentei chamar a atenção deles, minha voz, porém, não saia. Ela estava presa a minha garganta e apenas alguns gemidos conseguiram escapar. Mike foi o primeiro a me socorrer colocando-me sentado sobre a cama, Jack, por sua vez, trouxe um copo de suco do qual estavam bebendo enquanto jogavam cartas.

Era madrugada, portanto iríamos dormir. Eu precisava.

Acordei mais cedo que esperava e decidi dar uma volta pela cidade a fim de encontrar uma lan house para verificar os horários dos ônibus de viagem, por sorte havia um computador público no restaurante do hotel.

Demorei cerca de vinte minutos e voltei para o quarto do hotel. A porta estava trancada e eu não me lembro de tê-la trancado. Procurei a maldita chave pelo bolso, mas não a encontrei, um maçaneta girando lentamente seguido de um barulho de chave foram o meu convite para entrar.

Para a minha surpresa, Mike, o sátiro, estava amarrado em uma cadeira com um pano na boca e como se não bastasse, havia uma arma engatilhada apontada em sua cabeça.

- Se você gritar, eu disparo – avisou o garoto.

Senti um arrepio subir na espinha. Por que isso estava acontecendo? Não havia lógica.

- Você vai me convidar a entrar no acampamento e lá eu terei de fazer algumas coisinhas na casa grande. Mas se você me denunciar, coisas ruins irão ocorrer...

Assenti com a cabeça para tudo que ele falava, sentia meus olhos arregalados e provavelmente estava com expressão assustada. O sátiro tirou o pano da boca com a ajuda da língua e falou:

- Ele é um copiador, Ciel. Eu sabia, eu sabia... O seu cheiro não era mais o mesmo de antes...

- Um... copiador?

Um sorriso maldoso se fez no rosto do garoto.

- Isso mesmo, um copiador. Eu tive que matar um semideus para me passar por ele. Esse infeliz que assumi a forma foi o escolhido, mas não se preocupe, ele estará bem com Hades.

- E por que você está ameaçando o sátiro? Não seria melhor se...

- Ele me descobriu, portanto estragou o meu plano e tive de contornar.

- Certo, abaixe essa arma, por favor.

- Vamos para o acampamento agora, compreendeu?

Fiz que sim com a cabeça.

Saímos do hotel a procura de um carro, nós a frente e o copiador atrás. Caso um de nós hesitasse em atacar, ele mataria sem dó. Havia uma gangue um pouco mais a frente que fumava algum tipo de droga arredor de um carro. Não era um carro novo, moderno, mas dava para o gasto.

Eu precisava roubar, mas como? Não era do meu feitio assaltar uma gangue em NY, todavia em casos como esse... Parei e anunciei que iria me virar para que o humanoide não achasse que eu atacaria. Falei para ele a minha ideia e ele concordou.

- Hey, rapazes, eu não queria fazer isso, mas vocês têm que me entregar esse carro ou por bem ou por mal – comecei.

Eles riram.

- Sai daí, moleque. Acha que pode nos enfrentar? – disse o maior dele, me empurrando – Você é um nada, não deve ter nem uma armazinha de brinquedo para nos assustar.

- Deveras – falei mantendo a calma – Arma eu não tenho, mas...

O rugido fez os garotos tremerem, o felino abocanhou a perna de um deles e, em consequência do fato, os outros correram. Claro que o leão era, na verdade, o copiador. A rua ficou vazia em poucos segundos, portanto era melhor que nós saíssemos de lá antes que viesse algum órgão militar para por ordem no local.

Felizmente eles haviam deixado a chave na ignição. Eu já tive algumas aulas de direção com meu pai, logo acho que ainda saberia dirigir. Cinto, primeira marcha, ligar o carro e puxar aquela alavanca cujo nome não recordo. Risos. É, acho que consigo.

Peguei a prática rapidamente e decidi dirigir pelas ruas menos movimentadas com a finalidade de não chamar tanta atenção. Para a minha infelicidade, uma bola de bronze – do tamanho de uma bola de handball – caiu a nossa frente, freei bruscamente, contudo fomos salvos pelo cinto de segurança.

Um lestrigão de aproximadamente dois metros de altura corria em nossa direção. Seu tamanho denunciava sua fraqueza.

- Pisa no acelerador – reclamou o sátiro.

Obedeci, mas o lestrigão continuava a correr atrás de nós. Seu tamanho não amenizava sua aparência horrível, dentes amarelados, cabelos sujos, roupas rasgadas – felizmente estava com roupas, já imaginou se ele estivesse sem?

Acelerei e isso deixava o volante mais pesado. A gasolina não era tanta, então deveríamos nos livrar logo daquela criatura, ou melhor, daquelas criaturas. Não poderíamos levar o copiador para o acampamento, mas se atacássemos....

Entramos em uma estrada de chão, o que tornava a direção mais perigosa. Alguns dos meus machucados se abriram e começaram a sangrar, Mike aparentava medo e Jack não tirava a arma da minha cabeça. A estrada parecia ser um lugar fora do mapa, desabitado.

Minha visão começou a perder o foco, senti uma leve coceira na retina e, como se meus olhos tivessem dado um “zoom”, consegui enxergar um abismo ao longe.

- Mike, saia do carro e tente acabar com aquele lestrigão.

- O que?

- Anda, pegue a minha espada e vá!

- Mas... Mas...

- AGORA! – gritei.

Mike abriu a porta do carro em movimento, pegou a minha espada e pulou. Não conseguiu cair em pé e rolou algumas vezes, provavelmente seus cotovelos não tenham se salvado de alguns arranhões.

Afundei meu pé no acelerador o que assustou um pouco o copiador. Arrumei um leve sorriso em meu rosto, soltei o cinto de segurança e rumei em direção ao abismo.

- O que está fazendo, garoto? – perguntou estupefato.

- Fugindo – menti – coloque o cinto e fique quieto.

Antes que o copiador “desse conta”, o carro já estava no ar, caindo. Olhei para ele e disse adeus sucedido de uma risada sádica que deuses sabem de onde a tirei. Meu corpo ficou mais leve, escuro e plumas negras começaram a surgir, em poucos segundos, seis corvos ocupavam o lugar onde meu corpo estava – um representando cada membro – e parti voo pela janela.

O copiador se transformou em uma harpia para tentar escapar, mas o carro tinha apenas duas portas e ele estava sentado atrás. O carro amassou e rolou várias vezes quando bateu no chão e pegou fogo. Momentos depois, explodiu.

Voar é bom, apesar de ser estranho. Era impossível sentir um frio na barriga, sensação a qual era amenizada pela liberdade proporcionada pelo voo. Os outros pássaros começaram a voar ao redor de mim – eu apenas comandava um – e aos poucos começaram a se moldarem em uma cortina escura que vagarosamente deram a minha forma normal novamente.

Mike estava caído e o lestrigão parecia não se importar. Minha espada esta a poucos metros do pé do humanoide. Corri até ela desviando de algumas bolas de bronze em chamas lançadas pelo monstro, embora eu tivesse me queimado com a última que ele lançara, e peguei a minha espada que brilhava com sempre.

Ele era um pouco mais alto que eu, mas era o suficiente para me intimidar. Ele tentou me golpear com um soco, porém eu bloqueei com a lâmina da minha espada e quem sofreu o dano com o meu braço o qual estremeceu e quase derrubou minha espada.

Ele, o monstro, chutou o meu peito fazendo com que eu vacilasse para trás, levantou seu pé número quarenta e três e o desceu rumo ao meu rosto. Rolei do lado, pois eu gosto do meu rosto do jeito como ele é, segurei a espada à frente do meu corpo e esperei o próximo ataque.

O tronco de árvore que ele pegou do chão era a sua arma, meu coração disparava rapidamente – estava cansado – e minha respiração estava bastante ofegante, como era de se esperar. Sequei o suor da minha testa com a mão livre e corri em sua direção.

Tentei concentrar a pouca energia que ainda restava em meu corpo para a minha espada, a qual adquiriu uma arma incandescente, quente, flamejante e insaciável. O fogo que dela fluía serviu como a porta para o mundo inferior do lestrigão.

Quando afundei a espada em seu peito musculoso, o fogo se espalhou em questão de segundos por todo o seu corpo fazendo as cinzas serem levadas pouco a pouco pelo vento.

Mike gemeu e fui socorrê-lo. Um brilho cor-do-sol surgiu em minhas mãos e uma pequena caixa de socorros se materializou. A situação do sátiro era mais grave que a minha, portanto ele merecia aquele antidoto que iria garantir a sua vida.

Tempo depois já estávamos na estrada com um ônibus de viagem, descansando. Ele parecia sonhar algo bom, pois estava feliz. Eu consegui convencê-lo a voltar para o acampamento dizendo que várias dríades iriam se apaixonar por ele por ter auxiliado um semideus em sua jornada.

Fechei meus olhos e pensei o que iria dizer a Quíron quando chegasse de mãos vazias no acampamento.


Código:
Poderes passivos utilizados:

Nível 1
{Perícia com armas à distância} 1 nível automático com arcos e bestas de todo o tipo.

Nível 2
{Ouvido sensível}Apolo é deus da música, portanto seus filhos tem ouvidos afiados, com uma sensibilidade acima da média. 20 m acima do normal humano por lvl.

Nível 3
{Visão da águia} O alcance visual do filho de Apolo é equivalente a de uma ave de rapina, tamanha sua acuidade visual - Iguala-se a de uma águia, animal com maior acuidade visual no mundo, com alcance de 5000 m. Não aumenta com o nível.

Nível 4
{Juventude} Apolo também é o Deus da beleza. A partir desse nível, nada macula a aparência dos seus filhos. Eles envelhecem normalmente, mas cicatrizes e “olheiras” nunca surgem em seu rosto.NEW

Nível 5
{Tiro corpo-a-corpo} O personagem consegue usar o arco sem se distanciar do alvo, podendo atirar inclusive contra inimigos engajados em corpo a corpo.

Nível 7
{Recarga rápida} você é tão veloz com a besta como com o arco, não perdendo tempo ao armá-la.

Poderes ativos utilizados

Nível 1
{Flecha sinalizadora} Sua flecha age como um sinalizador quando atirada para os céus. Não causa dano em inimigos, mas se usadas contra seus olhos podem deixá-los cegos por 1 rodada. 1 vez a cada 3 rodadas.

Nível 6
Tiro potente - Ao ativar este poder o filho de Apolo dobra o alcance de suas flechas por 3 rodadas. Pode ser usado uma vez a cada 5 rodadas.

Nível 7
Desistência dos Corvos – Uma vez por ocasião, quando não há mais opções de batalha além de fugir, seu corpo dividi-se em seis partes e cada parte transforma-se em um corvo e você tem o controle de apenas um, que guia os outros.*
*Dura três Turnos, podendo ser aumentado, mas o gasto de mp é maior neste caso. Se um dos corvos for ferido, o semi-deus receberá a mesma proporção de dano no local correspondente ao corvo abatido. NEW

Nível 8
Flecha de impacto - A flecha disparada assume uma ponta rombuda que em vez de perfurar causa dano de impacto, porém maximizado: o inimigo atingido é empurrado, podendo cair no chão dependendo da sua força e do poder do filho de Apolo

Armas utilizadas

• Raio de sol: arco longo, feito de carvalho e envolto em uma energia dourada, emana uma aura morna e envolvente como o calor do sol. Não possuiu corda, gerando a mesma com um gesto do semi-deus, assim como a flecha, que é feita de energia pura, mas pode ser utilizado com flechas físicas, nesse caso a corda surgirá automaticamente com o encaixe do projétil. Acompanha uma aljava de couro, leve e trabalhada, com 300 flechas com pontas de ouro. A aljava ilumina em caso de escuridão. Unidos, se transformam em um colar com um pingente de um sol.

• Caixa de Primeiros Socorros: Uma caixa branca com uma cruz vermelha ao centro. Apenas uma vez por missão, pode ser invocada, dando ao portador um elixir que recupera 50% do hp e mp do semi-deus

• Espada solar: Espada de oro celestial, emite um brilho dourado sempre que é empunhada. O brilho não pode ser "desligado", funcionando como uma lanterna. Em batalha, pode assumir uma aura de fogo, atribuindo esse elemento aos golpes. # rodadas, até 3 vezes por missão.



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Dionísio
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MensagemAssunto: Re: Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS   Salve o Semideus! [Missão One post Externa] Para: CIEL EVANS Icon_minitimeQui 07 Fev 2013, 16:15

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[color=blue]Comentários resumido da one-post:[/color][color=blue]Muito bem, Ciel... Muita mais do que eu esperei! A missão teve um pouco de tudo, e quando digo tudo é tudo mesmo, até os erros de coerência que na minha opnião foi o quesito que você mais pecou. No entanto, conseguiu deixar as 17 páginas tão atraentes para o leitor que a nota final... Olhe os avisos em cada quisito, depois vamos realmente ao que interessa![/color]




♦ Ortografia:

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♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias:
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♦ Organização da Postagem:

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♦ Uso Adequado de Linguagem:
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♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes:

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♦ Capacidade Descritiva:
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GANHOS OBTIDO EM MISSÃO:

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