Kira L. K. Schramm Filhos de Quione
Mensagens : 174 Data de inscrição : 28/04/2012 Idade : 26 Localização : Chalé da Quiqui -qn
Ficha do personagem Vida: (190/190) Energia: (180/180) Arsenal:
| Assunto: Re: Ladrão que rouba ladrão... ▬ Missão one-post interna pra Kira Sáb 02 Fev 2013, 22:28 | |
| Nhac, nhac... - Vamos crianças, hora do jantar! – chamei meus meios-irmãos – Rápido ou irei sair sem vocês.- Tem certeza, Kira? Se fizer isso, vou contar para o Quíron. - Algum dia desses, irão encontrar um corpo mutilado... Esse corpo será o seu, Aindan! Sem esperar pela resposta, ou mesmo por meus irmãos, deixei o chalé de Quione. Mesmo a essa hora, o calor era insuportável, se não fosse pela fome monstruosa que sentia, não iria deixar meu refugio gelado por motivo algum. Mas agora, tudo o que quero é comer, comer e comer mais ainda. Para a minha tristeza, o refeitório já estava cheio. Vozes elevadas e risadas escandalosas, além do maldito calor dos corpos ali reunidos. Tudo isso fazia minha cabeça doer, o barulho em si já era irritante, mas os campistas mais novos jogando comida uns nos outros, era pior. Sim, eu pareço uma velha solteirona! Parei atrás de uma garota ruiva e, praticamente no mesmo instante que cheguei, ela começou a falar- contou detalhe por detalhe do seu dia, era uma novata indefinida, animada demais para o meu gosto. Sua voz transformou-se em um zumbido fraco, minha atenção estava voltada para o refeitório. Aquele lugar grande, mas depois que os novos campistas chegaram foi tudo reformado, agora poderia acomodar trezentas pessoas. Porém, continuava a ser um lugar simples; mesas e bancos feitos de madeira, sendo que no centro da mesa está o símbolo do progenitor olimpiano. A lareira que nunca se apaga fica depois das mesas de buffet- que sem nenhum exagero- têm de tudo um pouco. A Mesa Grande é onde nosso diretor de atividades fica, junto com o Sr. D e Argos, o chefe da segurança. Resumindo, uma grande tenda cheia de mesas. A fila andou, a ruiva continuou a falar, peguei um prato e comecei a me servir, no final havia um montinho em meu prato. Segui os outros até a fogueira para oferendas, me aproximei e deslizei metade da comida para o fogo, uma fumaça branca e gélida soprou em meu rosto. - Quione, deusa da neve – falei e acrescentei em seguida- Obrigada, mãe! Não demorou muito e meus irmãos juntaram-se ao redor da mesa para o jantar. Nenhum deles era criança, todos tínhamos idades parecidas, além do mais, somos crias da neve. Não somos animadinhos, na maioria das vezes nos damos bem, mas exceções existem. Em garfada em garfada, meu prato ia se esvaziando, como também o refeitório. Quando finalmente comecei a escutar meus próprios pensamentos, gritos femininos foram ouvidos. Deixei escapar um suspiro, os gritos continuaram e no instante em que virei para ver o que era uma pequenina sombra tocou minha cintura por um misero segundo. Quando dei por mim, minha adaga já não estava mais na bainha. Pisquei abobalhada por alguns segundos. Quem seria estupido o suficiente para roubar minha adaga?! Campistas gritaram e correram para seu chalés, eu ainda não conseguia ver o ladrão. Presumi que era um monstro, um monstro bem baixinho e rápido. Os gritos não duraram muito, a essa altura o refeitório já havia se esvaziado, exceto por meus irmãos e alguns filhos de Ares. - Aaaaah!Uma figura vestida com grãos surgiu encima da mesa, tinha uma forma humanoide e a pele verde, era baixinho e rechonchudo, reconheci-o como um karpoi, espíritos dos grãos. Segura em sua mãozinha estava minha adaga, na ponta um liquido rubro brilhava, ele havia atacado os campistas. Um filho de Ares deu um passo a frente, preparando-se para lutar. Levantei-me do banco e gritei: - Ninguém ouse atacar, essa luta é minha.O humanoide sorriu e brandiu minha adaga, eu por minha vez, toquei de leve o bracelete em meu pulso, o mesmo brilhou e se expandiu, até chegar a forma original de Iceclaw. Segurei a corrente com a mão esquerda e com a direita comecei a girar a mesma. O manto branco surgiu em seguida, o tecido de seda prateada e branca era leve, mas tinha seus benefícios... - Garota fria, sua mãe acaba matando muitos dos nossos. O Trigo não gosta do frio. Eu sou o Trigo, eu não gosto de você!Com suas ultimas palavras, o ser de 1m de altura atacou- usando a minha adaga, tentou desferir um golpe em meu estomago, pulei para o lado e desviei do ataque. O karpoi caiu no chão e atacou novamente, dessa vez visando minhas pernas. Bufei irritada, correntes não servem para lutas corpo a corpo. Com esse pensamento me distrai, baixando minha guarda, o humanoide aproveitou e cravou a arma em minha coxa esquerda, para ajudar gavinhas espessas brotaram do chão e começavam a prender minhas pernas. A dor surgiu, seguida da raiva e da impaciência. O espirito recuou sorrindo, a arma novamente em mãos... -O Trigo ganhou.Abri um sorriso sarcástico, reunindo uma quantidade um pouco maior de oxigênio, em seguida soprei em direção as gavinhas. O gelo formou-se ao redor das mesmas que recuaram, o aperto em minhas pernas se desfez passados menos que trinta segundos, chutei o karpoi para longe, lançando-o contra uma mesa. Girei novamente a corrente, o espirito levantou-se um pouco tonto a adaga segura em mãos, lancei a corrente em sua direção, porém, mesmo tonto ele era rápido e desviou-se com um pulo- a corrente prendeu-se na perna da mesa, com um puxão os espinhos destruíram a madeira. Repeti o ato, mas dessa vez, com efeito, a corrente prendeu-se no pequeno corpinho- os espinhos entrando fundo na pele lancei-o em direção as mesas de Buffet, onde ele caiu derrubando a maioria dos alimentos. - Bicho maldito.- resmunguei e comecei a me aproximar da mesa, com a intenção de recuperar a adaga. Quando estava a poucos metros da bagunça, o humanoide pulou totalmente revigorado e encharcado de uma substancia rosa. Sorrindo o espirito me apontou o dedo, espinhos vieram em minha direção, eram muitos não havia como desviar, mas eu não precisava. Os espinhos estavam caídos no chão, deles escorria um liquido verde gosmento- veneno. Sorri para o karpoi. - Lindo meu manto, não? Além de belo, ele impede ataques como esse, não importa quantas vezes tentar, não irá funcionar.Mentira. O manto era encantado, porém funcionava apenas uma vez, mas o humanoide não precisava saber disso. Começamos a nos movimentar, eu para frente e ele para trás. Com a mão direita girei a corrente, ele brandiu a adaga. - Água faz bem ao Trigo. Cura os machucados. O Trigo gosta d’água.Franzi o cenho, aquilo era um problema, o que não faltava ali era água. Essas malditas plantas, passam o dia aproveitando o Sol e a água, agora vinham aqui incomodar. Mas, e se... Partículas brilhantes começaram a surgir ao redor do espirito dos grãos, logo ele parou de andar e olhou fascinado, as partículas começaram a girar e brilhar com mais intensidade, a luz o cegou momentaneamente. Lancei a Iceclaw em sua direção, a corrente prendeu-se em volta do corpo pequenino, os espinhos de gelo gravaram-se na pele verde- a adaga caiu no chão com um tilintar. O brilho cessou, o karpoi estava totalmente imobilizado, puxei a corrente de volta, grãos de trigo voaram para os lados. Recolhi a adaga do chão, guardando-a na bainha, toquei meu pulso esquerdo- Iceclaw desapareceu. Agora minha perna sangrava, o corte que aparentemente era pequeno, não era. Havia atingido o musculo e também uma veia, o sangue ensopou minha perna e o chão, suspirei e fui para a enfermaria. - Poderes utilizados ::
Nível 1 {Sopro invernal} O sopro do filho de Quione carrega o frio do qual eles provêm. Com esse poder eles podem ferir um inimigo apenas com seu hálito, soprando o gelo direto em seus oponentes.
Nível 4 {Diamond dust} partículas de gelo flutuam ao redor de um único alvo em grande velocidade, refletindo a luz ambiente e cegando-o por uma rodada, diminuindo suas defesas em 50% nesse período. Uma vez a cada 3 rodadas.
- Armas utlizadas:
- Iceclaw [Corrente de cristal de material semelhante ao arco. Quando ativada, possui espinhos e saliências demonstrando o aspecto ameaçador do gelo eterno que aguarda os incautos para levar a morte. Uma vez a cada 3 rodadas, a um comando do semi-deus, os espinhos se soltam, partindo em direção ao oponente, como estacas afiadas. O alcance é de 1m por nível, e não são teleguiados, permitindo uma esquiva normalmente - ainda que em geral a surpresa do primeiro ataque favoreça o semi-deus. A cada inimigo morto, um novo espinho cresce, condensando a forma do inimigo em uma escultura perene.Os espinhos realizam um único ataque, como uma única arma, e o dano é proporcional ao nível do filho de Quione. Quando desativada transforma-se em uma pulseira de couro com spikes prateados.]
- Manto da Nevasca [Manto branco feito de Seda e Linha de Prata. Apesar do material, é encantado de forma a fornecer a mesma proteção de uma armadura leve. Quando o seu efeito é ativado em um ambiente quente, o filho de Quione é capaz de ficar camuflado, porém, ainda pode ser detectado pelo oponente — o inimigo ainda é capaz de ver a silhueta do semideus, por exemplo. Em um ambiente nevado o semideus fica completamente invisível, podendo ser detectado apenas pelos passos, sons ou faro. Qualquer um dos efeitos pode ser utilizado por 3 turnos, apenas uma vez por missão. Adicionalmente, o manto é capaz de absorver 20% do dano e refleti-lo contra o oponente, desde que não seja um ataque físico — pode refletir uma flecha, mas não um soco — e apenas uma vez por missão. Desativado, parece um moletom branco.]
-Adaga curva de bronze sagrado [Muito semelhante a Adaga normal, porém esta tem sua ponta mais curva e afiada, facilitando assim a perfuração]
- OBS:
Missão medíocre eu sei, mas queria termina-la antes de me ausentar. Então peço desculpas. Quanto ao ferimento, apesar de parecer pequeno não, acredite, um músculo rasgado e uma veia central não são fáceis de curar. Mata eu não-q
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