Missão Comum Interna para Amaranthyne, Leah M. Niccholsen e Linus Schneider: Dia atípico de treinamento... Estudando novas formas de demônio.

Última edição por Poseidon em Sáb 21 Jul 2012, 17:29, editado 4 vez(es)

Dia atípico de treinamento... Estudando novas formas de demônio.

A floresta é um lugar lindo, e perigoso ao mesmo tempo. Lar de nossos heróis no acampamento, mas ao mesmo tempo, povoado por todo o tipo de seres. O que poderia acontecer a eles estando ali?

No acampamento, enquanto isso, Quíron se deu por falta de algodão para o tratamento dos ferimentos, e chamou Amaranthyne, Leah e Linus para que pudessem buscar uma boa quantia e também se proteger, um ao outro.

Código:: Missão Comum Interna para Amaranthyne, Leah M. Niccholsen, e Linus Schneider.

Instruções:

• Tempo para postar: 48 horas após o meu post.

• São permitidos 2 itens de ataque e 2 itens de defesa.

• Os que narrarem por mim perderão xp.

• Os critérios de avaliação seguem as regras do fórum.

• Neste post, narre o que você estava fazendo antes e o que fizeram assim que ouviram o chamado de Quíron.

• Descreva suas emoções e pensamentos a fim de deixar a narrativa mais interessante.

• Sem ordem de postagem.

• Não tem mínimo de linhas, mas tenha ciência que tudo será avaliado. Sugiro que tenha ao menos cinco linhas.

Boa sorte!

Spoiler:

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A Convocação

Estava treinando minhas habilidades na Arena, quando um grupo de harpias me atacaram. Por sorte, consegui me livrar das três e sair vivo de lá. Logo depois, fui para enfermaria para recuperar meu ferimentos. Fiquei lá por algumas horas, pois a luta não fora nada fácil. A maioria dos campistas do acampamento me visitaram, me deixando muito contente com os mesmos. Estava começando a adaptar-me ao local e as pessoas que vivem nele, como os semideuses e até mesmo as Dríades! Minha jornada estava apenas começando.

Diante disso, meus costumes também se alteraram e meu modo de vida estava começando a ficar mais agitado. Meus treinos mais excessivos e cansativos, porém não deixava se quer um dia sem ir para a Arena treinar. Minhas habilidades dependiam de meus esforços para que se aperfeiçoassem.

No dia seguinte, estava caminhando pelo acampamento, curiosos com todos os detalhes do lugar e analisando cada estrutura. Estava percebendo que ali era meu verdadeiro lugar. Lógico que sentia falta de minha mãe, mas não podia deixar isso me abater. Chuto uma pedrinha, ou outra, e continuo caminhando. Minhas mãos esquentavam-se ao bolso de minha calça preta e meus pés eram cobertos pelo meu tênis all-star branco. Minha camisa era completamente branca com uma jaqueta cinza por cima. Estava com minhas vestimentas preferidas.

De repente, meus pensamentos foram interrompidos com um chamado do diretor de acampamento. Ao perceber, corri para meu chalé a procura de minha mochila. Afinal de contas, poderia ser uma missão ou algo parecido, não podia estar despreparado.
Corri o máximo que pude, com alguns tropeços pelo caminho, mas cheguei a tempo no chalé de Éolo. Retirei alguns itens desnecessários de dentro da minha mochila e coloquei-os em meu corpo. Estava ansioso para saber que tipo de notícia era e não poderia demorar.

Itens:

Coloquei meu cordão de prata [Arco de Ouro Branco] em meu pescoço, tive uma pequena dificuldade em fechá-lo pois meu nervosismo não estava me ajudando. Coloquei meu anel [Anel dos 4 Ventos] no dedo central da mão esquerda, arrumei meu cinto [Armadura Temporal Completa] passando por dentro das tiras que ficavam em volta da calça e coloco meu outro anel [Espada Guardiã] no dedo central da mão direita. Assim, estava pronto para qualquer coisa que possa me prejudicar, como um Minotauro e/ou algumas Harpias.

Após estar pronto, nem arrumei minha mochila e corri para o local onde Quíron havia nos designado. Ao chegar no local, aguardo as instruções de Quíron. Meus rosto tenso e ansioso poderia ser percebido facilmente por qualquer um.

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Assunto: Um dia atípico Sáb 02 Jun 2012, 15:20

- Ei! Deixe meu arbusto em paz!

A dríade berrava para um engraçadinho,, que ameaçava podar seu pé de amaranto, correndo atrás do campista que teve a infeliz idéia. Os outros jovens ao redor riam, acostumados com esse tipo de cena em meio ao morangueiro, onde o arbusto havia sido plantado por engano e, pelos caprichos dos deuses, originado a dríade. E, para azar do campista, dríades eram bem ágeis. Não foi difícil para Amaranthyne alcançá-lo, pulando em suas costas e derrubando-o na terra, sujando-o.

- Nunca irá escapar, senhor!

O campista ria, mostrando as palmas das mãos.

- Ok, ok, eu me rendo... qual a minha punição?

Ela pensava um pouco, logo sorrindo.

- Quero uma cesta de morangos só para mim...

O menino ria, encantado com a pequena.

- Ok, gulosa... se você sair de cima de mim...

Ela obedeceu rapidamente, acenando para ele, enquanto brincava com os outros ao redor, roubando morangos de uma cesta e ficando ao pé de seu arbusto, sentada no chão e cantarolando. Nem se deu conta do que a esperava quando Quíron trotava pelas trincheiras de morango - era comum ele supervisionar as atividades, mas naquele dia foi diferente - ele precisava de ajuda.

- Está muito ocupada, Amaranthyne?

Ela sorriu, sempre com a animação típica.

- Não senhor... precisa de algo?

Ele retribuiu o sorriso, mas logo em seguida ficou sério, acenando.

- Na verdade, sim... estamos com problemas com algumas coisas no acampamento... algodão. As plantas dentro de nossos limites estão esgotadas, mas há pés esparsos na floresta. Pedi a um grupo de campistas que fosse até láa... e queria que os acompanhasse. Como dríade, você conhece melhor esse tipo de ambiente, não é? Os campistas que designei devem estar se arrumando. Encontre-os na fogueira, pedi que me esperassem lá.

Amaranthyne concordou, sem dizer nada, logo rumando para o local. Ela não tinha muito o quepegar: seu cajado, coroa e pulseira estavam sempre com ela, então apenas caminhou em seu passo saltitante até lá, o vestido leve e colorido esvoaçando ao seu redor, os és descalços direto em contato com o solo. Apenas aguardou, olhando ao redor, em busca dos campistas designados.

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Narração
Fala
Pensamento
NPC 1
Quíron

Equipamentos:

Quíron primeiramente foi chamar a dríade. Chegou perto dela e...

- Está muito ocupada, Amaranthyne?

A mesma respondeu que não, perguntando a ele se precisava de algo. Quíron respondeu em seguida.

- Na verdade, sim... estamos com problemas com algumas coisas no acampamento... algodão. As plantas dentro de nossos limites estão esgotadas, mas há pés esparsos na floresta. Pedi a um grupo de campistas que fosse até lá... E queria que os acompanhasse. Como dríade, você conhece melhor esse tipo de ambiente, não é? Os campistas que designei devem estar se arrumando. Encontre-os na fogueira, pedi que me esperassem lá.

E a dríade concordou, rumando para o local em seguida.

Chegando à fogueira, Quíron percebeu que dois dos membros da missão estavam atrasados.

"Adolescentes", pensou, balançando rapidamente a cabeça.

O vento leve balançava seus cabelos, sua crina, sua cauda. Era bom quando boas brisas sopravam por ali, parecia que o próprio Éolo soprava para encorajá-los - já que um de seus filhos viera responder ao seu chamado.

-Bom, Amaranthyne já sabe do que se trata, vou lhe informar, Linus. Você deve, junto com ela, procurar por algodão nos limites do acampamento, nossas plantas mais próximas já tiveram seu conteúdo colhido e usamos algodão demais, os semideuses tem se esforçado bastante em seus treinamentos depois que todos conseguiram ganhar a guerra contra os Titãs... E tivemos um sobreuso. Claro que eu já mandei plantar mais algodoeiros, mas eles não ficarão prontos à tempo. Por isso quero a ajuda de vocês.

Depois me voltei para a dríade.

-Amaranthyne, quero primeiro que você rastreie onde se encontra o primeiro pé, e leve Linus consigo. Andei sentindo que vocês não estarão sozinhos, por isso convoquei essa "caça ao algodão".

E depois para os dois...

-Espero vocês aqui, com todo algodão que puderem achar em uma semana. Os sacos estão aqui. - e Quíron estendeu os sacos para os dois - Deixem o algodão no casarão. Vão!

E o centauro deixou a dríade e o filho de Éolo sozinhos, para planejar como fariam para serem bem sucedidos na missão.

'I'm not sticking around to watch you go down

Observei os campistas caminhando para o refeitório,sentada nas escadas iniciais do chalé de Poseidon. Ao fundo,o Sol anunciava sua partida em sóbrios tons alaranjados,dando seu lugar a um céu cheio de estrelas. Quando a caravana de campistas diminuiu,levantei-me para retornar para o interior do chalé,porém, senti algo morno fechando-se em torno de meu braço.
Foquei meus olhos no rosto da garota e a reconheci imediatamente,embora nunca tenha falado com a mesma. Era Sophia,filha de Hermes.
-Quíron deseja lhe falar.-Ela me disse,afrouxando um pouco o aperto em meu braço. Ergui uma sobrancelha,temerosa em perguntar o que a garota havia feito,mas ela se adiantou. -Ele está esperando na entrada da Floresta.-A semideusa soltou meu braço e passou a ajeitar os espessos cabelos sobre o boné, parecendo bastante interessada na tarefa. Perguntei a ela se iria junto comigo,mas o que ouvi foi apenas seu riso travesso. Ela acenou para mim e rumou na direção de seu chalé,deixando-me ali sozinha. Equipei-me com os presentes que chagara de meu pai e parti.

Ψ

A caminhada para a Floresta fora silenciosa,por mais que meus pensamentos se voltassem para coisas nada agradáveis.Era notável que o clima proposto naquela parte do Acampamento girava em torno do temor e mistério,sentimentos estes que só aumentavam dentro de mim quando dei de encontro com o centauro, que aparentemente estava preocupado. Ele percebeu minha presença e sorriu..
-Se apresse. Algo me diz que os outros já começaram.-Ele murmurou,gesticulou para a entrada da Floresta.Asenti com o rosto, rumando calmamente até duas silhuetas paradas próximas a grandes árvores. Notei alguns sacos perto dos meus companheiros de missão e suspirei, já percebendo o que deveria fazer a priori ali.

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• Notes: Nada a Declarar
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Em pé, com minha mochila e meus equipamentos armados, me despeço de Quíron e fico a sós com a Dríade. Não tinha noção de quem era, mas para continuar com tal missão, precisava me aproximar dela. Conhecê-la melhor.

- O-oi! Me-meu nome é Linus! Linus Schneider! - digo meio envergonhado.

Aguardo, ansiosamente, ela responder. E logo após pergunto:

- Então... temos que colher algodões! - pego alguns dos sacos que Quíron deixou ao nosso lado.

Precisávamos nos apressar antes que escurecesse. Tínhamos muito trabalho pela frente, se demorarmos iriamos acabar demorando na entrega dos algodões.
Aguardo a Dríade me fornecer as coordenadas do local onde o primeiro pé de algodão se encontrava.

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Amaranthyne estava agitada - era raro sair de perto do seu arbusto e ficava nervosa imaginando o que poderia lhe acontecer se ele fosse danificado, considerando que a energia vital de ambos eram ligadas. Suspirava, praticamente dançando, mudando constantemente a posição dos pés descalços no chão, enquanto Quíron explicava a situação, pedindo que se apressassem e arregalando os olhos ao se dar conta de uma coisa: ela não tinha como rastrear as plantas. Sim, era seu ambiente, mas ela não havia desenvolvido ainda habilidades para tanto. Apesar disso, sabia onde haviam alguns pés, já que na época do plantio as suas companheiras ficaram bem agitadas com a movimentação na floresta. Ainda se perdia em pensamentos quando o garoto selecionado por Quíron para a missão se apresentou:

- O-oi! Me-meu nome é Linus! Linus Schneider! - Ele não parecia muito à vontade, mas continuou - Então... temos que colher algodões!

Amaranthyne tentou reproduzir o som do nome dele, mas não teve tanto sucesso.

- Linus Ssssch...

Ela balançou a cabeça, rindo.

- Desculpe... não consigo pronunciar... vou chamá-lo só de Linus... posso? Sou Amaranthyne!

Ela sorria amigavelmente, recolhendo os sacos junto com ele e tentando se lembrar de onde vira os algodoeiros.

- Acho que há alguns pés ao norte... perto do rio... vamos? - Ela o olhava, mas notou a aproximação de passos, vendo outra garota chegando - Essa deve ser mais uma das nossas companheiras!

Ela acenava, agitada:

- Oláááá! Vamos para a margem do rio! Seja bem vinda!!!

Ela se aprumava, verificando seus itens - sabia que a floresta tinha seus perigos - e seguia em frente, com seus mais novos companheiros.

Quíron ficou estupefato pela franqueza da garota. Filha de Poseidon, novata no acampamento... Enfim, o centauro se levantou (porque ele se encontrava em sua "cadeira de rodas" para poder descansar...

-Siga ao norte e pegue esses dois sacos. Preciso que seja colhido algodão, mas nas fronteiras do acampamento. Corra um pouco, assim você consegue alcançar Linus e Amaranthyne, que vão ser seus parceiros de missão.

Em seguida, Quíron seguiu empurrando sua cadeira, porque estava com preguiça demais pra desfazê-la e sair a galope dali. Era um dia quente, mas que o centauro tinha ficado com pouca vontade de falar qualquer coisa.

Enquanto isso, no meio da floresta, Linus tenta se apresentar à dríade, tendo a plena consciência de que se escurecesse, as coisas ficariam piores. Embora sua tentativa de contato com Amaranthyne houvesse sido bastante falha, sua iniciativa não foi. A dríade simplesmente parecia que não iria ficar parada. O ruim era que ela não havia desenvolvido a habilidade de rastrear plantas, mas ela tinha seu sexto sentido de dríade, que poderia contribuir (e muito) com tudo aquilo.

Quando ela tentou reproduzir o som do nome dele, saiu algo soprado, meio cuspido, algo bastante difícil de se compreender. Esquecendo tudo, ela tentou se relacionar amigavelmente com o filho de Hefesto. Em seguida, com ele partiu para o norte, onde ela sabia que tinha alguns algodoeiros, mas dali em diante ela teria que aprender a rastrear. Era fato.

Foi quando Leah chegou, um pouco sem fôlego.

Os três, ali, perceberam a névoa se distorcer um pouco... Estavam no meio da floresta, mas já fora da proteção do centro do acampamento. Uma jovem mulher apareceu à frente dos três, com seus olhos fixos em todos eles, sem alguém em especial. Fazia uma expressão de perdida, embora seu olhar poderia denunciar a si mesma para os mais atentos.

-Estou perdida, gostaria que me ajudassem - disse ela, tentando ludibriar os heróis. Claro que só saberiam que era outro ser se prestassem realmente a atenção devida.

Pessoal, vou ver a interpretação de vocês aqui. quem se sair melhor vai perceber a Lâmia...

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Estávamos caminhando, até sermos alcançados pela Filha de Poseidon, que chegou com mais 2 sacolas. Isso estava significando mais trabalho pela frente.
Continuamos a caminhar, até um ponto em que já estávamos fora da barreira do Acampamento. Havíamos passado da proteção. Estávamos vulneráveis, mas não indefesos.
Estava distraído, observando as duas meninas conversarem enquanto me mantinha calado. Não era muito sociável, mas tinha uma boa impressão sobre as duas meninas.

Deixando minha distração de lado, somos surpreendidos por uma mulher de aparência jovem.

- Estou perdida, gostaria que me ajudassem!

Não sabia qual seria minha reação, mas esperava que a filha de Poseidon ou a Dríade fizessem algo. Alcancei meu cordão de prata e logo desprendi seu fecho, deixando-o pronto para invocar minha espada em algum momento crítico. Esperava que não fosse necessário utilizá-la, mas era melhor prevenir.

Antes que eu ou alguma das meninas fizéssemos algo, ativei minhas 2 habilidades passivas, deixando meus sentidos - principalmente o olfato - mais aguçados. [Sentidos dos Dragões I e Memória sinestésica]. Com as duas habilidades em conjunto, poderia deduzir algo relacionado a mulher.
Não era normal uma mulher jovem aparecer ao redor das proteções do acampamento. Poderia ser uma harpia, uma ogra... Não sei. Mas parecia suspeita de algum jeito.

Com alguma persistência, tentei distinguir o que a moça poderia aparentar ser. Caso tenha alguma pista, invoco minha espada do cordão de prata e aviso as meninas para tomarem cuidado, caso contrário, permaneço na defensiva sem ativar minha espada. Apenas segurando o cordão a mão.

Passivas Usadas:

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Apesar de tudo, ao menos para ela não era difícil caminhar na floresta, já que era seu ambiente natural, mas se incomodava por se afastar tanto do acampamento já que, diferente de suas irmãs, havia sido criada lá, perto dos chalés. Ainda assim, não tinha muita escolha e seguia, agora acompanhada por dois semi-deuses - algo bom, se acontecesse algo ( e sempre era possível que acontecesse).

Enquanto andava, foram surpreendidos por uma mulher. Ela parecia perdida, desnorteada, e olhava aos três procurando ajuda.

- Estou perdida, gostaria que me ajudassem...

Amaranthyne ficou um pouco confusa. Semi-deuses raramente vão a floresta se não tivessem um objetivo a cumprir, e se houvesse algum problema, Quíron certamente os avisaria. Amaranthyne olhava com cautela, e procurava a expressão dos companheiros pra saber como deveria agir. Por outro lado, em contrapartida com o bom senso e o instinto, havia a dúvida: e se ela realmente precisasse de algo?

Se aproximava com cautela, já que nenhum dos companheiros pareceu se mexer, e, se acaso ela se mostrasse hostil, se esquivaria - ao menos Amaranthyne era ágil suficiente para isso.

- Você está bem? O que houve?

A dríade estava apertando seu anel entre os dedos, pronta a tivá-lo em caso de necessidade.

Poderes:

Armas:

'I'm not sticking around to watch you go down

Árvores estendiam-se pelo caminho vazio,longo e reto,contribuindo para que a noção de tempo fosse perdida a cada passo que era feito. O silêncio reinava,sendo quebrado pelas passadas rápidas fazia enquanto,puxava o pingente em forma de gota de azul ultramarine e golpeava o ar com a espada que o objeto se transformava,como se ele fosse um inimigo imaginário. Além de expulsar o tédio,aquela atitude tornava-se o sinal claro de que não deveria enlouquecer ou ficar em angonia depois de meus olhos acostumarem-se com plantas e mais plantas.

Meus pés passaram pelo campo mágico e pela primeira vez,me senti indefesa. Quantos mostros poderiam estar a espreita,torcendo para que algum semideus desavisado servisse como alimento? De qualquer modo, eu estava preparada,podendo usar sem medo as armas que meu pai havia me dado. Decidida a espantar aqueles pensamentos, tratei de observar o local onde estava: uma estrada vazia rodeada pelos poderes dignos de Deméter.

Colocando os sacos sob minhas costas, de modo que não atrapalhasse meus movimentos,percebi que depois de algum tempo, o ato de caminhar converteu-se em passadas automatizadas. Parecia não havia mais dor ou cansaço disponibilizado no processo. Em minha mente, existia só um objetivo: chegar viva em até a fronteira do Acampamento e colher os malditos algodões que o centauro tanto queria.
Bufei diante desse pensamento, aproveitando para chutar pequenas pedras que apareciam em meu caminho. E quando mais chutava,mas a raiva crescia dentro de mim. Onde estava com a cabeça quando aceitei aquela missão? Se o motivo fosse para confrontar Quíron, naquela postura de "sou invencível e não tenho medo de nada, por mais que essa seja minha primeira missão e possa muito bem visitar meu tio no Inferno" bom..as coisas não estavam funcionado do modo que pensei. De qualquer forma, eu já estava ali,não estava? Agora deveria ir até o fim.

Novamente um bufo vindo de minha parte pôde ser ouvido,enquanto o silêncio se estalara entre meus companheiros. Logo meu olhos notaram que algo haviamudando. Olhei para os lados, visivelmente intrigada ao ver uma mulher rumar até nós, pedindo ajuda. Estreitei os olhos diante daquela estranha quando, no mesmo instante, algo se agitou dentro de mim, alertando-me para não acreditar naquelas palavras. Não enquanto a Névoa estivesse ali, presente.
Ótimo começo de missão, pensei enquanto puxava a espada esverdeada junto ao corpo,notando que os outros faziam o mesmo. Um leve sorriso escapou de meus lábios enquanto ouvia a dríade pronunciar-se perante à mulher. Só poderia ser carma de alguma força superior.

Ψ Poderes & Armas

Spoiler:

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• Notes: Perdão pelos erros que possam vir a aparecer e enfim..
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Amaranthyne, de forma ingênua, chegou perto da mulher. Mas esta não queria a dríade, queria os semideuses. Mas, para seu desgosto, os semideuses já haviam farejado que havia algo de errado. A filha de Poseidon já tinha puxado a espada, e o filho de Éolo havia usado seu olfato aguçado para sentir o cheiro de névoa em ação, o que conseguiu com rapidez incrível.

Lâmia percebeu que não conseguiria mais enganar dois dos três por muito tempo. "Melhor sangue de dríade do que nada", pensou ela. Mas, ao partir pra cima da dríade, ela se esquivou com uma facilidade absurda. O ser então ficou frustrado e revelou sua verdadeira forma. Não mudou muito, a não ser uma pele coriácea da cintura para baixo e torso nu, com os seios à mostra.

-Malditos semideuses! Agora tomarei o sangue de vocês três, me fartarei enquanto não puder entrar naquele acampamento idiota!

E Lâmia partiu pra cima dos três.

O vento estava contra todos, soprando levemente, levando o "cheiro" de Lâmia a eles, mas não o deles a ela.

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Ouvindo a ameaça da Lâmia, tive que agir antes que ela devorasse algum de nós. Já tinha quase certeza de que ela era uma inimiga, quando se revelou, tive que proteger minhas amigas.
Concentrei em meu cordão e liberei minha espada logo segurando-a com a mão direita. No mesmo instante, direciono minha mão esquerda a cúpula branca que localizava-se bem ao centro do meu cinto. Assim, minha armadura estava pronta para a batalha. Sabendo que a armadura de mármore branco era leve, fui para cima da Lâmia sem me preocupar.

Segurei minha espada com as duas mãos e abaixei pelo lado direito, correndo na direção da "lagartixa". Durante minha corrida, fiz uma pequena invocação com a mente de minha habilidade "Jogo da mente" dizendo a mim mesmo: "Mnemósine, não eis de me abandonar, como eu nunca fiz a ti. Me ajude com o seu poder, que 3 ilusões idênticas a meu corpo apareçam na mente da Lâmia!"

Depois disso, continuo correndo confiando na invocação de minhas ilusões. Quando criadas, vou me esgueirando perto delas e fazendo zig-zag com as 3 réplicas até me aproximar da Lâmia. Deixando ela atordoada e confusa, em linha reta finjo um corte frontal. Mas, ao levantar minha lâmina, dou uma rasteira pelas gramíneas da floresta e tento acertar a cauda de serpente dela.

Acertando ou não, levanto com um salto apontando minha espada para cima e fazendo um corte na vertical para deixar a "cobra" em pó.

Depois de minhas tentativas, afasto e protejo as meninas a todo custo. Se possível bloqueio ataques com a parte cega da espada e/ou salto na direção dos ataques que vierem a ser direcionados a uma das garotas que estavam presentes ali.

Ativa Usada:

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Amaranthyne viu Linus se aproximar do monstro, agora em sua forma real, logo depois que ela mesma havia recuado, se esquivando. Ele usou algum tipo de poder, fazendo com que outros 3 "Linus" entrassem na luta. A dríade não sabia exatamente o que era aquilo, mas se aproveitaria.

Tentou mover-se para as costas da lamia, ativando o chicote. Quando ela partisse para atacar Linus, seu intuito seria o de usar suas habilidades para atrapalhá-la. Ela não parecia usar armas, mas não se importava - usaria seu chicote para imobilizá-la.

OFF: Como Leah não postou, darei continuidade à missão. Desculpem a demora.

Leah ainda estava estagnada. Parou, como se algo a afligisse. Linus já agiu rapidamente, não esperando a resposta de qualquer uma das duas.

Armando-se, o filho de Éolo partiu pra cima da inimiga, criando 3 ilusões, que rapidamente confundiram Lâmia completamente. Aquele ser não gostava de ilusões.

Mas ao ver claramente que ele tentava acertá-la frontalmente, ela descreve um arco com seu corpo, indo para frente, e acertando uma das ilusões, mas evitando o corte que seria certo em sua cauda. Vendo a fluidez do golpe, ela se move ligeiramente para o lado, para evitar o golpe vertical, mas não anteviu o golpe de Amaranthyne: o golpe de seu chicote acertou sua cabeça, a deixando ligeiramente tonta por causa do impacto da arma.

-Uhhhh, dríade maldita... Espere, seu fim está próximo... - disse Lâmia, gemendo de dor e tonta, com os olhos fechados.

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Tive que agir novamente antes que a Lâmia voltasse a sua sam-consciência. Dei um sinal para que as meninas surpreendessem a Lâmia enquanto eu distraio ela. Olhei atentamente para ela e aguardei o momento certo, quando achasse uma abertura.
Corro na direção dela invocando minha habilidade: Aerocinese II. Aponto minhas duas mãos da direção da Lâmia e solto um jato de ar quente em seu corpo.
Pela Lâmia ser metade cobra, tem sua pele viscosa e úmida, com o ar quente, pode desidratar sua parte víbora. Depois, aguardo o ataque das meninas pela lateral.

Se ela desviar da minha habilidade, invoco a habilidade Garras e substituo minhas unhas por garras de ar e faço vários cortes no corpo da Lâmia a ponto de ferí-la em algum momento, sempre aguardando o ataque das meninas pela lateral ou por trás, surpreendendo-a.

Ativas Usadas:

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Amaranthyne conteve seu entusiasmo por ter acertado a lâmia - sabia que eram seres traiçoeiros. Percebeu o sinal de Linus, tentando esquivar-se por entre as ávores. Sua prioridade na verdade era proteger a campistas, que até então não reagia, mas se pudesse usar do alcance de sua arma, não hesitaria.

Ficou atenta aos ataques do garoto. Se ela tentasse desviar, e estivesse ao seu alcance, a dríade a golpearia, tentando imobilizar as mãos do monstro com o chicote. Se, por outro lado, estivesse muito longe, faria uso de uma de suas sementes, o que por si só além do dano geraria distração suficiente para que Linus a surpreendesse, já que com sorte além da energia, haveria o barulho e a poeira a se levantar do solo, afetando a visão da criatura.

Poderes utilizados:

Armas e equipamentos:

OFF: A Leah me disse que não voltaria pra missão, então é só vocês dois.

Aproveitando que Lâmia estava tonta por causa do golpe recebido de Amaranthyne, Linus usa seu poder de Aerocinese, fazendo o ser urrar de dor. Era apenas ela sentindo como se estivessem fritando a parte réptil de seu corpo, basicamente da cintura pra baixo.

Enquanto Linus invocava sua habilidade de Garras, Amaranthyne esquivou-se rapidamente pelas árvores e protegeu Leah, que já estava completamente absorta do ocorrido. O ideal naquele momento era mandar alguém mandar buscar a filha de Poseidon, porque ela naquele estado mais atrapalhava do que ajudava. Aproveitando também que Lâmia urrava de dor, a dríade aproveitou para imobilizar as mãos dela, e com isso, Linus aproveitou para golpear o monstro, que já começou a derramar seu viscoso sangue.

Lâmia arfava, ferida, cansada e raivosa. Foi quando, em um último golpe do filho de Éolo, ela desapareceu em uma nuvem de fumaça. Esta durou apenas alguns segundos, e após, os dois semideuses e a dríade estavam sozinhos.

Converso com as duas para que possamos ir encontrar os pés de algodão que a Dríade havia nos indicado o caminho. Não estávamos longe, mas tínhamos que apressar nosso passo. Se atrasássemos, Quíron iria fazer picadinho de nós.

Falei para a filha de Poseidon que fosse buscar ajuda e deixasse o resto com eu e a Dríade. Tudo estava sob controle, então, não poderíamos deixá-la prosseguir com a missão neste estado.

Depois de deixá-la em segurança e encontrar os pés de algodão, recolho aos poucos para que possa coletar o suficiente para Quíron.

Amaranthyne suspirou aliviada quando a criatura se desfez em pó, mas logo se recompôs, olhando a semi-deusa que ainda estava em choque. Não sabia muito bem o que fazer, mas para sua sorte Linus tomou o controle da situação.

Não sabia se era prudente ela voltar sozinha, mas por outro lado tinha que cumprir o que lhe foi incubido. Fez com que o chicote retomasse a antiga forma, acenando em corcordância com o semi-deus.

Aproveitando-se de sua agilidade, seguia na frente, como uma batedora. Se visse algo errado, voltaria e avisaria Linus.

OFF: Estou retirando Leah da missão, pela falta de resposta. Mas como ela já postou, receberá um tantinho de XP. Agora é com vocês.

Um sátiro apareceu, enviado por Quíron, e levou a filha de Poseidon, ainda chocada, para o acampamento. Os dois estavam sozinhos dali pra diante.

Amaranthyne seguia como uma batedora, enquanto Linus cuidava da retaguarda.

Foi quando avistaram o primeiro algodoeiro. Fizeram a colheita cuidadosamente e, o que obteram com aquela árvore, obtiveram cerca de 20% dos dois sacos carregados.

Em seguida, teriam que procurar o próximo. Mas agora, era a vez da dríade decidir em qual direção seguir.

OFF:

Não espero a Driade me mostrar o local. Meu egoísmo atacava as vezes e eu não conseguia controlar.
Levantei uma palma das minhas mãos e então concentrei no vento que soprava no local.
Tentei unir o cheiro do pé de algodão que acabamos de coletar com o ar e tentar encontrar a localização do próximo pé.

Ao conseguir sentir o aroma de algodão, oriento a Dríade, apontando o dedo na direção certa. Vou correndo para que possamos encontrar o pé intacto e sem danos de terceiros. Ao encontrá-lo, pego o saco e vou retirando cada gomo de algodão até esvaziar o 2º pé.

Digo a Amaranthyne:
- Desculpe minha intromissão, mas estou com muita pressa!

Amaranthyne tentava se localizar, mas o garoto tomava a frente. Quando ele acenou a direção, apenas seguiu, dessa vez mantendo-se atenta, sentindo a madeira ferro latejar em suas mãos.

De qualquer forma, foi bom que ele tomasse a iniciativa. Ainda não era experiente o suficiente para localizar as plantas ao redor, além do fato de que raramente saía dos limites do acampamento - estava, literalmente, "enraizada" ao local.

- Tudo bem... eu entendo... não é bom ficarmos muito por aqui...

Voltou a observar as plantas e o local. Se não visse nada estranho, começaria a colher o algodão encontrado.

Foi quando eles se dirigiram ao próximo algodoeiro, para concluir sua missão.

Linus resolvera tomar a frente, seguir com seu saco de algodão cru enquanto Amaranthyne seguia desta vez na retaguarda. Ela estava um pouco deslocada, pelo fato de quase ter se enraizado na árvore onde nascera - um perigo muito comum para as dríades que não saíam de suas árvores. Esta primeira saída preveniria isso.

Foi quando, à frente, apareceu uma criatura bastante estranha. Pequena, de aparência que poderia se quebrar ao menor toque, de pele cinzenta e completamente pelado. Seus olhos eram grandes, bastante parecidos com o de um felino, tem expressão facial que lembre que está pensando em absolutamente nada - mas não havia como saber disso. Este estava completamente distraído e não percebeu a aproximação do semideus e da dríade, que por sua vez estacaram.

O que poderia ser feito ali? Era bastante estranho que uma criatura daquelas aparecesse ali.
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OFF: Gente... Essa vai ser uma luta bastante difícil, se preparem.

Amaranthyne apenas acenou para Linus, indicando o ser e tentando não fazer nenhum ruído. Após isso ela se deslocou, tentando ser furtiva - sua intenção era posicionar-se atrás do animal, evitando ser vista. Se ele nada fizesse, ela o deixaaria em paz, mas se a qualquer momento tomasse uma postura hostil, ela o interceptaria antes que pudessse atacar a Linus, usando seu cajado.

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