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 Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick}

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Dionísio
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MensagemAssunto: Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick}   Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick} Icon_minitimeSex 08 Fev 2013, 13:19

♦Galopes, trotes... Desespero !♦





Casa Grande - 18:30 - Quíron e Dionísio.
A Casa Grande estava com as luzes acesa e Dionísio se desesperara.

- Sr D. podemos dar um jeito. Pedir ajuda da Deméter - Gaguejou o centauro, codinome Quíron.

- Não aceito ajuda de nenhum outro Deus, Quíron! E você sabe muito bem disso! Vou acabar com ele agora!

O Centauro hesitante e crente que viraria um mashmellow peludo agarrou o braço do Deus do vinho, se explicando de forma serene:

- Lembre-se, vossa divindade não pode interferir na vida dos semideuses, sendo ele seus filhos ou não. Seu filho fora machucado... Mas ele já está na enfermaria. Talvez fosse melhor convocar um semideus que possa dar um basta nisso.

Dionísio olhou o centauro e puxou o braço a fim de ficar distante do mesmo:

- Chame... Chame um filho da Deusa do BUH!


Quíron o encarou com cara de quem-é-a-Deusa-do-BUH-? mas logo então o fitou.

- Melinoe? - Finalizou o centauro tentando adivinhar.

- Essa aí mesmo... Agora e já! Ainda hoje, quero receber a notícia de que aquele cavalo zumbie virou cinzas!


Praia - 18:30 - Cavalo morto-vivo e o mistério da busca pela videira mágica.
Um cavalo morto-vivo galopava com apenas três patas em movimento, suas costelas e ossos apareciam em ondas que se intercalava com couraças pesadas e alguns retalhos de metal pelo seu corpo. Ele virava o pescoço em 360° para tentar achar a Videira mágica do Dionísio. Ele sabia que estava em algum lugar nauqlee Acampamento e não iria cessar sua fúria até que encontrasse o mesmo. Ele havia ferido uma prole do Dionísio, que tentou o impedir de sair do estábulo. Como ele apareceu lá? Quem colocou ele lá? Porque fizeram isso? O que ele queria com aquela tal videira mágica? Vingança? Ódio? Busca de poder?

Milhares de pergunta. Mas apenas um semideus, convocado por Quíron resolveria as mesmas... Hora de Leonard G. Hendrick provar que com mortos-vivos é ele quem manda... Ou não, né?



Diretrizes da missão:

Código:
♦ A missão ocorrerá á noite, e como na descrição havia dito, Dionísio queria que houvesse um fim ainda hoje! Você deixou de ir para o jantar na fogueira e foi em busca ao monstro.
♦ Mistérios foram levantadops, é seu dever descobrir e bolar algo interessante e gostoso de se ler!
♦ Narre o que você estava fazendo antes do chamado á missão.
♦ Narre o que aconteceu com o filho de Dionísio.
♦ Lembrando de que a Trama Wake Up, valerá para todas as missões, leia do que se trata e narre conforme a trama requisita. O sono será, ou não, um problema.
♦ Prazo par apostar: 10 dias
♦ Boa sorte Leonard \O/

Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics
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Leonard G. Hendrick
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MensagemAssunto: Re: Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick}   Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick} Icon_minitimeDom 10 Fev 2013, 23:55

Galopes, trotes...Desespero! | {Missão One Post}

# Post 90
# Leonard | Filho de Melinoe
# Acampamento Meio-Sangue
# Cavalo morto-vivo
Leonard não acreditava no que seus olhos avistavam. Depois de descobrir a verdade, aquilo ainda parecia uma cena de filme para ele. A algumas semanas atrás ele nem imaginava que os deuses mitológicos ainda existiam e que estavam estabelecendo o poder e a ordem nos Estados Unidos. Um cavalo morto-vivo? Ele não deveria se sentir surpreso, de acordo com as outras coisas que havia descoberto. Ele não estava com medo, muito menos aterrorizado...na verdade ele admirava a criatura na sua frente, por mais que a mesma estivesse pronta para atacá-lo. Ele deveria acabar com a agonia daquele ser. Deveria tirar o pobre cavalo, condenado a destruir e aterrorizar. E o mais importante, deveria sobreviver.
♦•♦•♦
''O mundo é um verdadeiro estrume, é uma poça de vômito. Pessoas matam, furtam, enganam...tudo para a própria satisfação. Dizem que vivemos entre animais irracionais, destinados a obedecerem os humanos. Eu, na verdade, acho que nós somos os irracionais, destinados a construir o caminho para o próprio fim da humanidade.''
Leonard observava aquilo com atenção. A caneta tremia em sua mão, enquanto um vento leve adentrava a janela do chalé, fazendo com que a pequena folha mexe-se, quase indo de encontro ao chão. Pela primeira vez naquela semana, ele conseguia ver a luz do pôr-do-sol adentrando uma das janelas. Não diminuía a sensação e o estilo sinistro do chalé, mas mesmo assim, era um começo. As duas últimas semanas estavam diferentes para ele. Semideus, filho de Melinoe, monstros, deuses. Havia algo a mais que ele deveria saber? Talvez. Havia também o problema da insônia...ele não conseguia dormir desde que chegara ao acampamento. Quando dormia, era por poucas horas, e com a ajuda de um remédio de um de seus meios-irmãos. Quem sabe se ele fosse no chalé de Hipnos, conseguiria ter um bom descanso, pelo menos por um dia. Mesmo assim, ele não conseguiria ter um bom descanso, nunca. Ou pelo menos até as alucinações parassem de o atormentar. Todos os seus amigos apareciam em seus sonhos, mortos. Um acidente havia causado aquilo, um pouco antes da chegada de Leonard ao acampamento. Todos, exceto ele, haviam morrido e agora suas almas adentravam a cabeça do garoto, em seus sonhos, para que ele nunca tivesse descanso. O garoto suspirou e tocou a cicatriz, acima do olho, cortando uma parte da sobrancelha. Tantas coisas aconteceram, e ele não se lembrava de quase nada. — Qual é a sua história, Leonard? Perguntou ele para si mesmo. Era isso que ele queria saber. A sua história, completa...e estava decidido a descobrí-la.
Porém, na escuridão de seus pensamentos, havia uma luz: Alicia. Haviam se conhecido em mais uma noite de insônia e desde então, não deixa de pensar nela. Era filha de Afrodite, mas sua beleza não era apenas exterior e ele podia perceber isso. Um suspiro foi o sinal. Ele se levantou e andou até a janela, observando o pôr-do-sol. — Se você tiver sorte, ela também vai ficar a fim de você. A voz era masculina, mas Leonard não a reconhecia. Ele se virou rapidamente e guardou a folha no bolso da jaqueta. — O que? Não sei do que você está falando. Mentiu Leon. O rapaz que estava em sua frente parecia já ser maior de idade. Tinha uma barbixa loira e enrolada no queixo, cabelos enrolados da mesma cor e dois chifres medianos saindo do mesmo. Vestia uma blusa laranja sem manga, onde se podia ler a frase em negrito ''Diga não ao preconceito. Beije um sátiro''.
Certo, sem mais delongas. Siga-me. Disse o híbrido. Leonard perguntou para onde eles iriam, mas não houve resposta.
Os dois caminharam. No meio do trajeto, o sátiro havia pego uma lata de refrigerante vazia e a comeu em seguida. O filho de Melinoe apenas o seguiu com as mãos escondidas nos dois bolsos da jaqueta. Sua atenção era para os outros semideuses. Eles pareciam felizes no acampamento. Leonard queria saber se chegaria a ser feliz ali também. Era muito cedo para afirmar ou negar. Finalmente eles haviam chegado no local destino. Era uma enorme casa azul, com o teto branco. Em cima podia se ver a janela do sótão, com cortinas velhas, que não eram trocadas ou lavadas a anos, aquilo era perceptível. De dentrou podia se ver uma lareira apagada e na parede acima uma cabeça de leopardo. Ele não era muito bom de mitologia, mas era o animal sagrado de Dionísio, um dos deuses olimpianos. Leonard imaginou que ali era a morada do diretor do acampamento e do centauro Quíron. O sátiro bufou e pediu para que ele entrasse, fazendo uma reverenda. Foi o que ele fez, menos a reverenda.
Esse é o filho de Melinoe? Perguntou o homem em um resmungo. O centauro - que por incrível que pareça, cabia naquela sala em sua forma verdadeira - assentiu e puxou o semideus pelo braço, pedindo para que o sátiro se retirasse. — Foi o que conseguimos, com toda a sua pressa, senhor D.
Senhor D.? Era o nome do diretor do acampamento? Nome não. Quem sabe poderia ser Dálio ou Dalton. A expressão no rosto dele era de raiva, ódio, desespero. Leonard ainda não fazia ideia do que estava acontencendo quando Quíron resolveu explicar. — Hendrick, esse é Dionísio, o diretor do acampamento e também um Olimpiano. O diretor do acampamento era o próprio Dionísio? Por essa o garoto não esperava. Ele assentiu, e continuou calado, esperando algum dos dois dizer algo a mais. — Você foi chamado aqui porque aquele sátiro é um incompetente. Resmungou o deus. — Pois bem, vamos lá. Há um cavalo morto-vivo entre nós, distruindo tudo e todos que ele encontra. Ele me deixou furioso e agora meu garoto, você foi escolhido para detê-lo, ou morrer tentando. Aceita? Ok, vá pegar alguns itens, quero a criatura de volta para o Tártaro ainda hoje. Nem se preocupe com o jantar, você não vai.
Leonard estava surpreso e não sabia se agradecia por acharem que ele conseguiria, ou se negava e provavelmente, levá-se uma punição severa. A primeira opção era arriscada, e a segunda também. O garoto continuou sério, olhando para os dois, que estavam calados. Em um segundo ele se virou e saiu da casa grande, não se preocupando com a reação dos dois imortais. — Volte aqui. Aonde você pensa que vai? Gritou o Sr. D. — Vou atrás do animal. Respondeu Leonard, ainda andando e deixando o local.
O semideus entrou no chalé novamente e se dirigiu até seu arsenal. Haviam umas armas boas lá. Ele tirou a jaqueta e colocou um manto no lugar. Colocou o anel em dedo da mão destra, um escudo macabro, com entalhes de esqueletos e um crânio esculpido no centro, ficaria preso ao braço esquerdo. Resolveu colocar sua adaga na cintura, como último recurso. Havia também uma foice, longa. Ele não sabia se levava, não tinha muita habilidade com ela ainda. Pretendia treinar, caso saísse vivo daquela missão. Por sorte, naquele dia ele estava em plena sanidade mental. A esquizofrenia parecia não tê-lo atacado. Estava calmo. Sabia dos riscos, estava preparado. Leonard nunca teve medo da morte, e não seria naquele momento que começaria a ter. Ele deixou seu arsenal e saiu do chalé.
♦•♦•♦
Já estava escurecendo. Os poucos raios que sobraram iluminavam com fraqueza poucos pontos do acampamento. O silêncio tomava conta, o único barulho ali era dos galhos quebrando debaixo dos tênis do filho de Melinoe. A alegria e euforia dos chalés haviam sido substituídas pelo som de corujas e morcegos, que apareciam para estabelecer seu ponto de descanso. Logo já seria outro dia e o prazo estimulado por Dionísio acabaria. Se ele morre-se, será que iriam atrás do corpo? Será que ao menos Quíron se preocuparia? Ele era apeanas mais um semideus no acampamento, haviam vários. Mas a única preocupação dele, naquele momento, era descobrir onde estava o quadrupede. A única pista que ele tinha era a aparência da criatura. Estava ficando difícil, Leonard pensava em desistir, mas se havia aceitado aquilo, não seria para voltar como um covarde.
A escuridão já tinha tomado conta do acampamento por completo, tendo como ponto de luz, a lua. Leonard estava com o manto cobrindo a cabeça. Tentava andar silenciosamente, para que a criatura não o achasse antes dele a achar. Estava frio, mas não era problema para o semideus. O único problema ( ou não ) era a insônia. Seus olhos ardiam de sono, porém, ele não sentia vontade alguma de dormir. O que era bom, assim ele prestaria atenção em tudo. Não durma, maldito. Precisa se lembrar de todos os seus crimes. Eu era seu melhor amigo, filho da mãe. A voz invadia sua cabeça novamente, com insinuações falsas. Ele não podia ceder, não naquele momento. Não poderia ficar abalado emocionalmente enquanto caçava um cavalo inimigo de semideuses. Mas aquilo era de mais para ele. No fundo ele sabia que tinha feito algo terrível, e aquilo o assustava, o deixava agoniado. Sentia uma lágrima escorrendo por sua bochecha. Não se lembra do que nos fez naquela noite? O que fez com seus amigos? Eu merecia um enterro pelo menos e meu corpo ficou no fogo, queimando. Leonard encostou a testa em uma árvore e negou tudo, com a voz baixa. Naquela noite, você pegou sua arma e apontou ela para minha cabeça. Eu amava você, Leonard. A voz agora era feminina. Leonard se virou, apoiando as costas na árvore e escorregando devagar, chorando. Agora todas as vozes o acusavam de atos diferentes, dizendo sobre o tal passado dele. — Saiam. Saiam de minha cabeça. Gritou ele, batendo as mãos na cabeça. As vozes agora estavam desaparecendo aos poucos, até que o único som que ele podia ouvir eram os grilos e sua respiração. E de repente, sons de galopes. Cascos, trotes. Era o que ele procurava, ou outro cavalo havia fugido do estábulo. Talvez ele tenha sido atraído pelo grito do semideus. Hendrick se levantou com lentidão e andou sorrateiramente até a origem daquele som. Ele ativou seu anel, que se entrelaçou em seu braço como uma serpente se entrelaça em sua vítima. Por trás de algumas árvores ele conseguiu avistar a criatura. Ela galopava com três patas, mas não parecia mancar muito. Os ossos de suas costelas eram quase que visíveis, sua pelagem não existia mais, a sua pele era cinza. Ele girava o pescoço em 360 graus. Haviam alguns fragmentos de metal em seu corpo. Seria meio difícil derrotar aquela criatura, ele teria que fazer muito esforço. — Mãe de Deus. Disse Leo em um tom baixo. Ele segurava o açoite como se fosse experiente com ele, havia um certo tipo de segurança. O jovem reposicionou o manto em seu corpo e seguiu o cavalo até onde dava. Quando a criatura parou, estavam em um lugar meio tenebroso, o chão não tinha grama, havia um pequeno riacho entre o semideus e a criatura. Era hora de agir e vencê-lo, ou tudo aquilo seria em vão.
Aqui cavalinho. Venha brincar. Disse ele. Quando o cavalo girou a cabeça, Leonard correu de encontro a outra árvore, onde a luz da lua não pudesse exibí-lo para o quadrupede. O animal bufou. Leonard o observava com o canto do olho e segurava firme o cabo do açoite triplo. Ele imaginava que o manto desfocasse a imagem do cavalo, fazendo-o errar o alvo, se houvesse um ataque. Hendrick saiu de trás da árvore, ficando de frente para o animal. Ele o chamava, as vezes rindo. O cavalo avançou enfurecido, mirando no semideus. Leonard nunca havia feito aquilo, era a primeira vez. Sua única ação no momento foi se jogar para o lado, desviando da investida do morto-vivo. O animal bateu com a cabeça no tronco da árvore. Estava um pouco zonzo, logo após isso, o que deu a chance para Leonard dar o primeiro golpe nele. O semideus se aproximou de uma distância calculável do monstro e girou o açoite no ar. O alvo era o pescoço do mesmo. Nunca tinha usado aquela arma e parecia que tinha uma grande habilidade. Como previsto, os três cabos superiores do açoite acertaram o pescoço do cavalo, entrelaçando-se no mesmo. As presas das três cabeças de serpentes da arma se aprofundaram em seu pescoço. Podia se ver sangue jorrando e o animal guinchava de dor. Como a arma estava ligada ao braço em sua forma ofensiva, Leonard teve a chance de subir no lombo do cavalo, enquanto ele tentava de algum modo retirar aquela coisa de seu pescoço. Porém, como sempre tem que acontecer algo, o cavalo começou a galopar pelo terreno todo, tentando fazer o semideus cair. Leonard retirou de sua cintura a adaga, e tentou desferir o golpe na cabeça da criatura. No entanto ela se movimentava muito, atrapalhando o mesmo. Tentou uma, duas, três vezes e só na terceira teve efetividade, cortando fora apenas uma das orelhas do cavalo. Para ter maior apoio, Leonard desativou o açoite, que voltou a sua forma de descanso, e tentou se agarrar na crina do cavalo. Foi o erro. A os pelos da crina do animal eram fracos, e se soltaram, junto com um pedaço de carne podre do pescoço. Ele estava caído no chão, por sorte não havia batido a cabeça com força. O escudo ainda preso ao braço e a adaga no chão. Ele se levantou com dificuldade e tentou manter o foco no morto-vivo novamente. A criatura vinha galopando, com uma expressão enfurecida nos olhos. Leon ativou o escudo, que até então, ainda era uma braçadeira de cor marfim. Ele teria que me defender daquele ataque, não dava tempo de tentar desviar. Esperou pelo pior, mas não houve o pior. O escudo estava afetando o monstro de alguma forma, como se ele estivesse abalado, com medo de prosseguir com o ataque. Foi tempo suficiente para pegar a adaga no chão, desativar o escudo e ativar o anel. Hendrick avançou, girando o açoite no ar novamente e mirando as presas na cara da criatura. Uma das presas atingiram um olho dele, outra a cabeça. O semideus pegou a adaga e desferiu um golpe no outro olho do animal. Agora ele estava totalmente cego, grunhindo de dor e se retorcendo. Leonard puxou o açoite com força, e dessa vez, acertou o pescoço, fazendo com que os cabos superiores se enrolaçem no mesmo. Mais sangue, muito mais. Leonard puxava o açoite, não com o objetivo de soltá-lo, mas sim, que ele desse mais dor no cavalo. Ele puxava o animal, ainda prestando atenção nele, e o guiava até uma árvore. Ficou entre a árvore e o cavalo, puxando o açoite com mais força, até que finalmente os grunhindos acabaram. O animal estava escorregando no chão, com sangue jorrando do pescoço e olhos. — Pobre animal. Falou o semideus, que ainda com a adaga em mãos, abaixou-se e desferiu vários golpes com a mesma na cabeça do cavalo, até que o mesmo virasse cinzas. Sua blusa e seu rosto estavam manchados de sangue. Ele havia feito o que devia ser feito, não podia mudar aquilo. A única coisa que podia fazer era voltar até a Casa Grande e contar o feito a Quíron e Dionísio.
♦•♦•♦
Já era outro dia, outro sol raiava, outra manhã. Porém, não tinha passado do horário do café da manhã. Leonard não havia dormido, estava atormentado após aquilo tudo. Estava colocando roupas do acampamento, para visitar o tal filho de Dionísio atacado. Quando chegou na enfermaria, estava quase vazia e haviam poucos sátiros ali. Alguns não prestavam atenção em nada, na verdade, a maioria.
Leonard? Filho de Melinoe? Soube o que fez com aquele maldito...você impediu que ele machucasse mais campistas. É um herói. O filho de Dionísio estava acordado. Havia dito aquilo com um olhar feliz. Leonard estava sério, não piscava nem nada, ele havia puxado a cortina, impedindo que alguém pudesse ver o que aconteceria ali. — Herói? Acho que não. Hendrick disse com um olhar de raiva no rosto. — Como não? Matou aquela coisa. Retrucou a prole de Dionísio. — Que seja. Quão grave foram seus ferimentos?
Bem, eu estou com as duas mãos quebradas, e alguns problemas respiratórios. Ah, si... Ele não conseguiu terminar de dizer. Leonard havia pego o travesseiro, e estava o sufocando, apertando o travesseiro contra o rosto dele com força, até que não houvesse mais movimentos e a pulsação do filho de Dionísio parasse. Leonard ajeitou o travesseiro no lugar, para que ninguém desconfiasse de nada, e deixou a enfermaria, sem sentir nada, sem remorso algum. Agora um mistério tomaria conta do acampamento. Como a criatura havia adentrado as fronteiras? Como ela tinha feito aquilo? Por qual motivo? Como um semideus morreu misteriosamente sozinho em uma enfermaria?

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MensagemAssunto: Re: Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick}   Galopes, trotes... Desespero! {Missão One Post Interna para Leonard G. Hendrick} Icon_minitimeSeg 11 Fev 2013, 16:44

♦Hora da Avaliação!♦





♦ Ortografia:

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♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias:

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♦ Organização da Postagem:
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♦ Uso Adequado de Linguagem:

Spoiler:

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes:

Spoiler:
♦ Capacidade Descritiva:

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Ganhos em missão:

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