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 Missão Externa - Chuck Heineken

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MensagemAssunto: Missão Externa - Chuck Heineken   Missão Externa - Chuck Heineken Icon_minitimeTer 22 maio 2012, 13:22

Hefesto andava preocupado pela sua forja. O deus andava tenso. Há algumas semanas atrás um de seus filhos mais habilidosos havia saído em missão para Las Vegas com o objetivo de desativar um autômato que atormentava os moradores da região, felizmente o garoto havia completado a missão com êxito, porém no caminho de volta havia se entregado aos prazeres do perigoso Cassino Lótus.

Com medo de perder o seu filho, Hefesto decidiu fazer uma pequena visita ao acampamento, em busca da ajuda de Quíron e de alguns campistas capacitados para tal missão.

Chegando a Casa Grande, avistou o centauro e, levantando o martelo disse:

▬ Quíron! – Exclamou ele – Benjamim, um de meus filhos mais habilidosos na arte de forjar está perdido no Cassino Lótus. Poderia mandar alguns campistas em busca dele?

O Centauro aproximou-se de Hefesto e suspirou.

▬ Benjamim? O que foi desativar o autômato? Era um bom forjador... Irei providenciar uma equipe para busca-lo no Cassino.

Dito isso, Hefesto voltou – agora mais tranquilizado – a sua forja, enquanto Quíron, por sua vez ordenou a um sátiro para chamar Chuck para tal missão.

Código:
Regras e pontos obrigatórios.
- Prazo de Postagem: 4 dias
- Hora de início da missão [ingame]: 06h30min;
- Clima: Meio nublado por conta do horário;
- Temperatura: 15ºC;
  - Depois de Quíron passar as instruções você pegará um pégaso e logo na saida do acampamento enfrentará doas harpias.
  - Em algum momento o equino alado se sentira cansado, obrigando o pouso e uma batalha contra um ladrão semideus que quer assaltá-lo.
  - Quando chegar em Las Vegas ira entrar imediatamente no Cassino Lótus e depois de muita procura encontrará o filho de Hefesto em alguma máquina de jogos, convença-o a sair do local.
  - Depois de sair do Cassino o filho de Hefesto irá chamar um grande Dragão automato para conseguir voltar voando para o acampamento.
  - Quando estiverem na Colina o Robô irá revoltar-se e atacará os dois, depois de muito batalhar o filho de Hefesto conseguirá desativa-lo [Um botão no calcanhar] . Benjamim tem nível 10 e todos os presentes de reclamação dos filhos de Hefesto.
- Levar quantas armas puder carregar e descreva onde ficou cada uma.
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MensagemAssunto: Re: Missão Externa - Chuck Heineken   Missão Externa - Chuck Heineken Icon_minitimeQua 23 maio 2012, 21:53

Why is the world so unfair with the weird?


The Lotus Flower

Sim, Chuck. Faça-o. - A voz sussurrava em sua mente. - Eles merecem... E você sabe disso?

Eu estava em um enorme vazio negro. Não se via nada, para qualquer lado que eu olhasse. Apenas uma forte luz, vinda do teto, iluminava-me. À minha frente, viam-se minha mãe e meu pai. E eu lhes apontava minha espada.

- Eu sei... Mas... - Uma lágrima escorreu por meu rosto. - Não sei se consigo.

- Hm... - Disse a voz desdenhosa. - Era de se esperar algo tão patético de ti, Charles. Fugindo da verdade.

A voz gargalhou. Um riso áspero e maldoso, capaz de fazê-los reviver seus piores pesadelos. Mas um estranho som interrompeu-o. Um barulho alto de batidas. Como o que se produz, ao bater na madeira. Em seguida, uma voz começou a chamar meu nome.

- Chuck... Chuck! Acorde!

∞ ∞ ∞

- CHUCK! - O grito da criatura acordara-me de imediato. À minha frente, via-se um sátiro. Este parecia ter algo a me dizer. - Quíron... Quer vê-lo na Casa Grande. - Eu assenti, e o sátiro deixou o chalé de Hades.

O lugar parecia-me vazio. Meus irmãos, provavelmente, já estavam treinando e comendo no refeitório. Eu bem sabia o que o centauro desejava. Decerto, dar-me-ia algum tipo de tarefa. Eu precisaria estar preparado. Saltei da minha cama, e abaixei-me ao lado da cama.

Eu sei. Este não é o lugar mais seguro para armazenar itens. Mas eu confiava em meus irmãos, os únicos que possuíam acesso ao chalé de Hades. De lá, retirei meu elmo negro, minha espada de ferro estígio e a adaga de mesmo material, colocando-as sobre a cama. Meus equipamentos, dados a mim por meu pai. Com ele, sentia-me mais capaz de vencer qualquer inimigo. Rapidamente, tomei um banho, e vesti roupas limpas. Fazer Quíron esperar nunca era a coisa certa se fazer. Camisa preta, calça jeans e tênis all-star brancos. Em meu bolso, havia alguns dólares. Meu pai enviava-os mensalmente para minha escola, na França. Inutilmente, já que, além de não poder deixar a escola, na frança não é usado o dólar americano. Finalmente, poderiam servir de alguma coisa.

- Vestido para matar. - Ri da minha piada, e continuei meus preparativos. Embainhei minha espada, assim como a adaga. Cada uma delas pendia de um lado do meu cinto. Já o elmo, coloquei sobre a cabeça e este, imediatamente, transfigurou-se em um boné New Era NY Yankees preto. Estava pronto para partir.

∞ ∞ ∞

Eu andava pelo acampamento. As pessoas, patéticas, olhavam-me. Geralmente não se relacionavam com o chalé XIII. E era melhor que fosse assim. Não me agradava ter contato com eles, também. Um vento forte soprava na colina, fazendo as majestosas árvores balançarem. Por todo lugar, viam-se dríades enlouquecidas, que temiam o vento forte atacando suas árvores, embora a ventania não fosse capaz de causar danos. Finalmente, me vi à frente da Casa Grande. Na varanda Quíron, em sua forma completa, observava a movimentação do acampamento. Talvez por isso não tivesse percebido minha aproximação. Depois de alguns segundos eu pigarreei levemente e o centauro notou-me finalmente.

- Ah! Charles, você está aí. - Lançou-me um olhar admirador, e um sorriso animador, que não surtiu efeito.

- O que deseja? - Eu disse ríspido.

- Bem... A julgar pelas armas prontas e o boné em sua cabeça, sou capaz de presumi que já conheça o assunto de nossa conversa. - Assenti. - Há algumas semanas, um campista, Benjamim, foi designado para desativar um autômato descontrolado, em Las Vegas. O objetivo de sua missão foi alcançado, mas o garoto foi atraído para o Hotel e Cassino Lótus e agora não pode deixar o lugar sem sua ajuda. Traga-o de volta e a salvo. É de vital importância para as forjas do acampamento e para Hefesto que seu filho retorne sem problema algum. Compreende?

- Sim... Já vou partir. - Respondi deixando a casa.

- Pode tomar um pégaso nos estábulos. Ele o levará até seu destino final. - Quíron gritou para mim, da varanda.

Voar. Um ato perigoso para um filho de Hades. Voar em um pégaso. Um ato suicida para um filho de Hades. Apesar de ser um transporte eficaz para os semideuses, sabe-se que Poseidon e Zeus não sentem nenhum amor fraternal para com Hades. Contudo, eu precisava correr o risco. Andar até o Lótus não seria inteligente, nem seguro.

Logo, estava à frente dos estábulos. À porta, um garoto, segurando uma prancheta, administrava a entrada e saída dos equinos. O garoto parecia não ter dormido bem na noite passada, pois em seus olhos viam-se olheiras enormes. Em suas mãos, um café expresso que dava um aroma delicioso ao ar que eu respirava.

- Ah... Quíron me permitiu levar um pégaso.

- Sim... Ele avisou. - Sua voz era arrastada e fraca. - Entre. - O garoto acompanhou-me, revisando papéis em sua prancheta. Eu comecei a observar os cavalos e pégasos separados uns dos outros. Negros, albinos, chocolate, seus pelos formavam um leque de tonalidades. Finalmente, perdi minha atenção pelos animais e voltei a olhar o administrador. Este cochilava encostado à parede. Seu café caía molhando a palha. E sua prancheta, agora, estava sob o chão.

- Que responsável! - Ironizei. Tomei sua prancheta em minhas mãos e comecei a examiná-la. - Hum... Cubículo nº 13. Será este. - Joguei a prancheta de volta no chão e me dirigi ao nº 13.

No cubículo, uma criatura movia-se na sombra. O pégaso aproximou-se, revelando-se. Seu pelo era alvo e brilhante. Parecia-me um dos mais bem cuidados do acampamento. Seus olhos eram vermelhos e lançavam contra os que ameaçavam fitá-lo uma aura maldosa. Libertei-o do cubículo e a criatura começou a mover-se lentamente, deixando o pequeno espaço. Eu montei a criatura e ordenei-o que levantasse voo. E a criatura assim o fez. O equino alado começou a mover-se, correndo para fora dos estábulos. O garoto, que dormia, acordou assustado e atordoado. Nós deixamos o estábulo. Logo, o pégaso estendeu suas asas e começou a batê-las, cada vez mais rápido... Estávamos no ar.

Sobrevoávamos o acampamento Meio-Sangue. Eu não podia negar que aquela era uma sensação maravilhosa. Nunca havia voado em um pégaso. Não demorou muito até que estivéssemos deixando as proteções do acampamento, tão pouco para que os problemas começassem. À nossa frente, dois pontos negros, indistinguíveis, surgiram das nuvens.

- Mas o que...? - Estreitei meus olhos tentando distinguir os objetos que se moviam em minha direção. Até que estes se tornaram visíveis... - Harpias. Slash desça.

Não sabia o verdadeiro nome da criatura, mas o equino atendeu-me, descendo cada vez mais. Logo, as criaturas monstruosas fizeram o mesmo, seguindo-nos. Slash, agora, voava no nível das árvores, esquivando-se a todo o momento. As harpias seguiam-nos de perto, esquivando-se como fazia Slash. Logo, minha mente passou a funcionar. Ideias afloravam em minha mente. À nossa frente, via-se um enorme carvalho. Nós só precisaríamos agir rápido.

- Slash, siga na direção do carvalho. Quando eu lhe der o sinal, ascenda. - Gritei, tentando fazer-me ser ouvido.

- Hiin!? - O pégaso não compreendia meu pedido.

- Apenas faça-o. - Slash relinchou, confirmando. Aproximávamos-nos cada vez mais da árvore. Logo, estávamos prestes a colidir. - Agora! - Exclamei. O pégaso, de imediato, ascendeu, evitando o golpe contra o enorme tronco. - O.k. Slash pouse. - Eu tinha que descer. Não podia deixar duas harpias a solta, nas dependências da colina. E se meu plano havia funcionado, as harpias já estavam com grandes problemas.

Slash pousou na colina. Imediatamente, desci dele desembainhando minha espada negra. Corri até o carvalho. Lá, viam-se duas harpias ao chão, brigando.

- Idiota! Eu mandei ficar de olhos abertos. - Uma delas disse.

- Era o que eu estava fazendo. - A outra retorquiu, empinando o nariz em sinal de desprezo. - Olha lá. É o garoto. - A harpia gritou, levantando-se mais que depressa.

As criaturas, agora de pé, aproximavam-se. Eu segurei minha espada e avancei. Uma delas entrou à frente da outra harpia, parecia querer tomar conta do serviço. Logo, esta tentou golpear-me com suas garras, mas eu pude evitá-las facilmente. É claro que só podiam estar tontas, depois do golpe contra a árvore. A harpia continuava a golpear o ar inutilmente, enquanto a segunda estreitava os olhos, tentando ver o que acontecia, com a outra mão na cabeça. Bem, seria mais fácil do que eu pensava.

Segurei minha espada firmemente, e avancei contra a harpia à frente. Esta á começava a recobrar os sentidos, mas era tarde demais. Minha espada cortou o ar velozmente, colidindo com o seu corpo. A criatura caíra no chão, e agora se contorcia, segurando o ferimento. Eu apontei a espada para seu peito, pronto para perfurá-la, quando algo me empurrou para o lado, atrapalhando meu ataque. Olhei melhor e percebi que se tratava da segunda harpia, já totalmente sã. Ela sobrevoava o chão a poucos centímetros.

- Achou que seria fácil semideus? - Zombou, fitando-me.

- Contra inúteis como vocês? Não tenha dúvida. - Empunhei minha espada e avancei contra a mulher monstruosa. Poucos ataques bastariam a seres debilitados como aqueles, mas antes que eu conseguisse me aproximar, a harpia alçou voo, subindo mais e mais, até que eu a perdesse de vista. Olhei para o chão. A harpia ainda se contorcia, mas por pouco tempo. Mais uma vez, mirei seu peito, desta vez sem interrupções, cravei a lâmina negra em seu peito. A criatura emitiu um grunhido estridente e ensurdecedor, transformando se em pó.

Logo após vencer a primeira harpia, fixei os céus, procurando pela segunda. Aparentemente, havia sumido. Talvez estivesse com medo. Mas eu já havia aprendido que monstros nunca desistem. Algo tocara meu pescoço. A harpia surgira sorrateira, colocando suas garras em minha jugular. Estava prestes a rasgar meu pescoço. E esta seria meu fim. Mas eu agi rápido, lançando minha espada para trás. A criatura soltara-me e agora segurava sua perna, atingida por minha lâmina. Praguejava contra mim, inutilmente. Tentava fugir para a parte mais profunda da floresta, mas sua perna ferida a impedia. Seu fim já estava próximo. Como fiz a sua companheira, apontei seu peito, mirando o coração e, finalmente, cravei-lhe a espada. Logo, não havia mais nada entre as florestas, exceto eu e Slash.

∞ ∞ ∞

Slash e eu sobrevoávamos algum lugar do Colorado. Depois de tanto se esforçar, o equino parecia começar a se cansar. "Talvez fosse melhor fazermos uma pausa", pensei. Logo, ordenei-o que descesse. A criatura parecia grata por ter a possibilidade de descansar um pouco. Pousou lentamente até que tocássemos o chão graciosamente. Paramos no teto de um enorme prédio. A julgar pela movimentação lá em baixo, estávamos em Denver, capital do Colorado. Era tarde, e meu estômago já implorava por comida. E o pégaso parecia dizer-me o mesmo com seus olhares.

- Ta bem... - Disse, revirando os olhos. - Vou conseguir comida pra você. - Deixei o terraço, descendo as longas escadarias do prédio.

O lugar estava, aparentemente, abandonado, pois seus quartos, assim como todo o prédio estava vazio, empoeirado e trancado. Mas, por sorte, conseguir arrombar o cadeado da porta, deixando o prédio. À minha frente, havia um McDonald's. Pus as mãos em meu bolso e pude sentir os dólares, dentro dele. Que bom era ter dinheiro.

∞ ∞ ∞

- Slash! Eu trouxe sua comida. Espero que goste de Mc Lanche Feliz. - Eu remexia a sacola, procurando o Mc lanche do pégaso. Logo, voltei meu olhar para o cavalo, que não estava mais sozinho. Ao seu lado, via-se um garoto alto e magro. Em seus olhos, olheiras de noites mal dormidas. - Q-quem é você?

- É muito bonito. - Ele dizia, admirando o pégaso. - Do acampamento Meio-Sangue, eu aposto. Talvez eu possa trocá-lo com algum idiota, por dracmas. Por falar em dinheiro, o que tem aí? - Disse, gesticulando, como se desejasse que eu lhe entregasse alguma coisa. Finalmente, compreendi-o.

- Um ladrão. - Eu disse.

- Não, não... Prefiro o termo "oportunista". Ladrão me faz lembrar o meu pai. - O garoto parecia ter repulsa da palavra "pai".

- É um filho de Hermes, então? - Disse, colocando a mão direita no punho de minha espada, ainda embainhada.

- Bingo! Na mosca... - Ele sorriu. - Agora, se não se importa, vou roubar seu pégaso.

- Não antes de conhecer meu pai. - desembainhei a espada. A sacola do Mc Donald's caíra no chão, e eu agora avançava contra o ladrão. Gire minha espada, tentando acertar-lhe um corte na barriga. Mas este foi mais veloz, esquivando-se.

- Bem... Eu juro que não queria te ferir. Mas não tenho escolha. - Retirou uma adaga de bronze da bainha. A arma estava meio torta e suja. Seria bem difícil me ferir daquele jeito.

Logo, o filho de Hermes começou a investir contra mim, com sua adaga. Mas minha espada defendia-me de seus ataques. Embora fosse experiente e produzisse bons golpes com sua arma, não havia chances contra mim. Estava fraco, parecia vagar pelas ruas há anos, e sua adaga de bronze não o ajudava muito. O garoto lutava, sem cansar, contra mim.

- Desista, semideus. Será melhor. - Eu adverti-o.

- Vencer ou morrer! - Ele gritou, avançando com velocidade contra mim.

Em um segundo, estava à minha frente. No outro, havia atravessado o terraço, parando atrás de mim e espetando sua adaga contra as minhas costas.

- Já chega garoto. Acaba aqui. - Ele parecia exausto. É claro que usar os seus poderes o esgotava. Enquanto ele falava, eu já colocava em prática um plano de última hora. Meus olhos começaram a brilhar. Um índigo vivo que brilhava intensamente em minhas órbitas. - Eu vou te deixar viver, se você não...

- Grrrr! - Ouviu-se um rosnado ao lado.

- Mas que di...? - A adaga do garoto abandonara minhas costas. Ele agora olhava para o enorme cão infernal ao lado. - Ai... Cãozinho. Faça o parar, garoto... - Recuava lentamente.

- Desculpe. É o preço do crime, garoto. - O cão avançou contra o garoto, saltando sobre ele. Sua adaga fora lançada para longe. O cão infernal rasgava-lhe a pele enquanto o garoto gritava e agonizava.

Eu tomei a sacola caída no chão de volta e me dirigi a Slash, entregando-lhe o Mc lanche. Os grunhidos, gritos de dor atrás de mim não pareciam afetar-me. Já Slash, parecia faminto demais para assustar-se com o garoto. Finalmente. Os sons cessaram. Ao chão, via-se apenas o corpo do semideus ensanguentado. O cão sumira ao terminar seus serviços. Eu comi meu almoço, enquanto o pégaso devorava a caixa e tudo que estivesse dentro dela.

O cavalo alado parecia regenerado, depois de uma boa refeição. Já me parecia pronto para partir. A partir dali, não pararíamos mais até chegarmos ao destino final. Saltei sobre o animal e nós alçamos voo, enquanto eu fitava o corpo do filho de Hermes.

- Que desperdício. Parecia-me um bom meio-sangue. - Lamentei.

∞ ∞ ∞

Velozmente, sobrevoamos os estados. Colorado, Utah e, finalmente, Nevada. Logo, havíamos chegado a Las Vegas. Lá em baixo, viam-se inúmeros cassinos e hotéis. A réplica da torre Eiffel, o MGM, e todos os outros pontos turísticos da cidade. Mas eu nunca havia visitado o Cassino Lótus. É claro que Quíron informara-me os perigos do lugar. Mas não me dissera sua localização.

- Eu espero que você saiba onde fica o Lótus. - Eu disse para Slash, que me respondeu com um relinchado, que eu compreendi como um sim. Logo, pousávamos em frente de um majestoso prédio. No letreiro iluminado, lia-se: Hotel e Cassino Lótus. - Finalmente! Bom garoto, Slash.

O sol já começava a despencar por trás das formações montanhosas, em volta de Las Vegas. Apesar de haver um pégaso no meio da calçada, as pessoas pareciam não ligar. Talvez acreditassem que aquela era mais uma atração da maravilhosa cidade. A partir dali, não precisaria mais de Slash. Contudo, talvez precisássemos de uma carona para voltar ao Acampamento. Por isso, avisei ao equino para que me aguardasse ali. Finalmente, comecei a me dirigir ao Cassino, adentrando-o. Precisaria ficar atento, se quisesse sair dali.

O lugar era fantástico. Um saguão inteiro de jogos, fliperama, jogos de azar e pessoas presas à magia do hotel. Em um balcão, à minha frente, via-se um recepcionista bem vestido, que me estendia um cartão.

- Seja bem vindo ao...

- Cale a boca! Eu não quero esse cartão. - Interrompi-o.

- Mas senhor, eu... - O recepcionista insistia.

- Já disse que não. - Fuzilei-o com meu olhar. O rapaz calou-se, voltando-se para outros clientes.

Logo, comecei a adentrar o saguão, procurando por Benjamim. Havia visto o garoto poucas vezes. Mas estas poucas vezes seriam o bastante para identificá-lo. Por todo o lado, viam-se pessoas, crianças, hippies, empresários, covers do Elvis Presley. E nos fundos, jogando mate-a-marmota, um jogo em que o objetivo é martelar uma marmota que surge de buracos diversos na maquina, via-se um garoto de cabelos negros, olhos castanhos, fixados no jogo e martelo um martelo minimizado, pendurado em seu cinto. Era Benjamim, o filho de Hefesto. Eu, então, aproximei-me dele.

- Benjamim. - Falei.

- Sim? Não me atrapalhe, estou jogando. - Ele respondeu.

- Fui enviado por seu pai. Ele quer que eu te leve de volta para o acampamento.

- Mas eu mal cheguei. Nem tive tempo de jogar em todas as máquinas. - Seu olhar voltou-se para mim. O jogo havia acabado.

- Está claro que você não sabe onde está. Esse é o Cassino Lótus. As pessoas são atraídas para cá e ficam presas eternamente, sem nem mesmo perceberem.

- Não seja bobo... Eu só estou aqui há...

- Semanas. - Completei-o. - Eu sei, é difícil de entender.

- Não, mas eu só... - O garoto parecia não conseguir compreender.

- Ah, já chega. Vamos embora daqui. - Segurei-o pelo braço, carregando-o para fora do lugar. Embora tentasse se libertar, Ben acabou cedendo e deixando o lugar. Lá fora, a noite já chegara. Num letreiro de neon enorme, lia-se: Grande Inauguração. Hoje.

- Espere... Eu me lembro daquele letreiro, mas a inauguração só seria daqui a 3 semanas. - O garoto exclamou.

- Agora você compreende, não? - Ele assentiu. Logo, comecei a procurar por Slash. - Bom. Você vai viajar com Slash. E eu... Bem, eu me viro. Slash! - O cavalo alado, ouvindo-me, aproximou-se lentamente.

- Não será necessário. Eu tenho uma ideia melhor. Agora, onde foi que eu o deixei mesmo? - Eu não conseguia compreendê-lo. Será que o cassino afetou sua sanidade? O garoto assobiou e passou a aguardar alguma coisa.

Um rugido pode ser ouvido vindo de um lugar qualquer. Mas eu, mesmo assim, não conseguia ver o que o produzira. Talvez alguma atração de Las Vages. Mas logo, visualizei o produtor dos sons. Um enorme dragão pousara na pista, em frente ao Lótus. Não era um dragão comum, eu pude perceber. Tratava-se de uma criatura mecânica... Um autômato. As pessoas pareciam enlouquecidas. Corriam de um lado para o outro, assustados com a criatura. Benjamim saltou sobre o dragão e convidou-me a subir. Logo, ordenei a Slash que voasse ao nosso lado, seguindo o dragão. Finalmente, saltei sobre o autômato e partimos em direção a Long Island.

∞ ∞ ∞

Nossa viajem foi relativamente calma. Nenhuma criatura atacou-nos, muito menos semideuses. Voamos pelos céus dos Estados Unidos durante a noite toda. Já amanhecia, quando chegamos a Manhttan. Slash já se mostrava cansado, mas sabia que o descanso estava próximo, por isso prosseguiu sem parar. Logo, chegamos à colina Meio-Sangue. Lá de cima, era possível ver o acampamento vazio, pois ainda era cedo e os campistas dormiam. O dragão pousou ao lado do pinheiro de Thalia e nós descemos.

- Enfim, em casa. - Ben falou, aliviado. - Bom garoto! - Bateu no corpo de bronze da criatura. - Aw! - Ben recuou seu corpo. Parecia ter levado um choque. - Tem alguma coisa errada.

E, de fato, algo não estava certo. A criatura fitou-nos. E começou a avançar contra nós. Ben ordenava-o, sem sucesso, para que parasse. Finalmente, o filho de Hefesto virou-se para mim, dizendo:

- Ele ficou louco. Está defeituoso.

- E o que faremos? - Eu sabia que seria inútil lutar contra aquilo.

- Eu posso desativá-lo, mas preciso de distração. - Eu assenti, me separando dele.

Benjamim encontrava-se a oeste, afastando-se cada vez mais da criatura. E eu posicionava-me a leste. A criatura continuava a aproximar-se cada vez mais do filho de Hefesto. Eu precisava chamar sua atenção, de algum jeito. Logo, tomei desembainhei minha espada. E comecei a golpeá-lo na cauda. Esta se balançava de um lado a outro, era quase impossível acertá-la. Enquanto eu tentava atacá-la, perdi o controle da cauda da criatura e esta acertou-me em cheio, lançando-me contra a grama.Meus movimentos pareciam não fazer efeito. Então, comecei a tomar uma nova tática.

- Ei, dragão! Aqui, seu grande pedaço metal inútil. - Gritei. E finalmente, começava a chamar a atenção da criatura. Esta começou a aproximar-se de mim, deixando de lado o garoto. Movia-se lentamente, devido ao seu tamanho e peso. E depois de algum tempo, virou-se completamente para minha direção.

Emitia sons capazes de acordar a colina por completo. Ele levantou sua pata dianteira, tentando golpear-me, enquanto eu tentava esquivar-me. Meu corpo lançava-se de um lado para o outro. Era difícil me defender de seus golpes. Este balançava sua pata, tentando acertar-me e aproximando-se cada vez mais. Logo, afastando-me cada vez mais, me vi contra a criatura e uma árvore enorme. Eu estava encurralado. Não havia mais chances de me defender. Logo, a criatura aproximou-se, e lançou sua pata contra mim.

O impacto foi insuportável. A criatura acertou-me, um golpe poderoso. A árvore, na qual meu dorso tocara, fora arrancada do chão com a força do golpe. A árvore e eu fomos lançados para longe. Meu corpo doía e o ar escapara de meu corpo. Eu tinha certeza de que alguma costela fora rompida com o ataque. Atrás da criatura, Ben lutava para aproximar-se o bastante da criatura e conseguir desativá-la. Eu não podia desistir agora, ou Benjamim não alcançaria seu objetivo.

Levantei-me, segurando o local em que o golpe fora acertado. A criatura grunhiu e voltou a aproximar-se. Meu corpo implorava por cuidados, mas eu precisava continuar de pé.

- Ah... Sua lagartixa de bronze. Você me paga! - Eu comecei a avançar contra a criatura e "escalei-a", subindo em seu dorso.

Sobre a mesma, eu via a criatura se debater, tentando lançar-me para fora dele. Era como tentar montar um touro de 400 toneladas. A criatura se contorcia mais e mais. Eu vir-me-ei para trás. Ben avançava cada vez mais. Logo, saltei da criatura, caindo sobre a grama. O dragão autômato exprimiu outro som estridente e ensurdecedor. Ele aproximava-se de mim. Meu corpo não conseguia mais se movimentar, pois a queda sobre a grama só prejudicara mais o meu estado. O monstro aproximava-se cada vez mais. "Droga! Eu preciso sumir daqui...", pensei. E logo uma ideia me veio à cabeça. Aliás, todo o meu plano baseava-se na minha cabeça e no que estava sobre ela. Meu boné New Era NY Yankees começou a transformar-se, e logo um elmo se fez presente em minha cabeça. Meu corpo, então, começou a sumir... E sumir... Logo, nada se via à frente do dragão autômato, exceto a grama verde da colina.

A criatura não conseguia compreender o que aconteceu. Perdendo-me de vista, logo ele voltaria a procurar por Benjamim. Mas era tarde demais. Seu corpo começou a parar de se mover, como se seu corpo estivesse se enferrujando. Benjamim conseguiu desativar a criatura, em um botão no seu calcanhar traseiro. Este avançou em minha direção. Meu corpo já começava a surgir novamente, quando Ben chegou a mim.

- Chuck, você está bem? - Ele ajoelhou-se ao meu lado, ajudando-me a me levantar.

- Eu vou ficar bem, só me leve à enfermaria. - Eu tomei minha espada em mãos e posicionei-a contra o sol. Esta começou a produzir uma sombra fraca, que tocava o local em que eu fora ferido. A sombra curava-me lentamente. E eu agora já conseguia me mover. Deixamos o autômato desativado, nos dirigindo à enfermaria. Benjamim, após me deixar aos cuidados de um curandeiro, foi ao encontro de Quíron, informar o sucesso da missão e retornar às suas atividades naturais, prometendo-me devolver Slash aos estábulos.




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MensagemAssunto: Re: Missão Externa - Chuck Heineken   Missão Externa - Chuck Heineken Icon_minitimeSex 25 maio 2012, 10:42

Ortografia - 35 | Coerência - 110 | Organização do post - 40 |Uso adequado de linguagem - 55 | Estratégia e Uso de Armas, Habilidades e Poderes - 40 | Capacidade descritiva - 80

Acréscimos:
360XP
+ Adaga Envenenada [Adaga feita de prata, uma vez por batalha pode paralisar por 3 turnos um membro do corpo de seu oponente]

Retiradas:
- 30HP
- 15MP

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