Ajude o curandeiro com a poção ▬ Missão interna para Blair

Ajude o curandeiro com a poção.

Com os cabelos bagunçados, olheiras, testa suada e olhos ligeiramente avermelhados, um Curandeiro de Asclépio chamado Marllon estava aprendendo a fazer, em seu chalé, uma poção que recuperasse pontos vitais. Julgando por sua aparência, ele estava horas a fio em frente ao caldeirão. Será tão difícil assim fazer uma poção?

A filha do deus dos mares fechou a porta da sua morada e rumou em direção à arena. No caminho, um cheiro adocicado e perfumado eclodiu em seu nariz dando-lhe sensação de tranquilidade e felicidade. A garota, extasiada pelo odor, fez de seu nariz o seu guia, o qual a levou até o chalé onde o semideus encontrava-se.

O garoto notou a presença dela enquanto o espiava pela janela. Ela pediu desculpas, corada, mas o curandeiro rio e disse que não havia problema, pois precisava de ajuda. Blair, disposta a ajudar, perguntou o que era e como resposta recebeu uma pequena lista rabiscada. A caligrafia era feia, mas ainda legível.

- Então eu preciso encontrar esses ingredientes? – perguntou. Marllon fez que sim com a cabeça – Certo, eu vou encontrar.

Correu rapidamente os olhos sobre a lista observando o que, exatamente, precisava encontrar. Havia cinco coisas no total e todas pareciam ser plantas, as quais, provavelmente, estariam na floresta, mas para ter certeza decidiu perguntar a um filho de Athena. Esse disse que sim, entretanto muitas delas eram venenosas, em consequência disso o campista decidiu emprestar um livro sobre plantas silvestres medicinais que poderia ajudá-la.

Lista de ingredientes e explicação do livro:

Código:: Missão interna para Blair
Instruções

• Cinco dias para postar;

• Os critérios de avaliação seguem as regras do fórum;

• Leve quantos itens conseguir;

• Coloque no final do posto todas as armas, poderes e perícias utilizados em code ou spoiler;

• Hora: Tarde

• Neste post você deve narrar como chegou na floresta e descrevê-la;

Boa sorte o//

Helping the healer with the potion

۞ Post I
۞ Procurando Ingredientes
۞ Floresta | Acampamento

Fechei a porta do chalé de meu pai, com a intenção de ir treinar na arena, pois não queria ficar parada e sem fazer nada em qualquer lugar do acampamento. Enquanto andava, um cheiro adocicado e perfumado invadira meu nariz causando algumas das poucas sensações que eu tinha: tranquilidade e felicidade. De algum modo lembrei-me de algumas pessoas que me traziam estas sensações, mas não sei se as encontraria novamente. Com certa ponta de curiosidade, desviei-me do meu caminho e segui em direção à origem da fragrância, onde acabou por me levar ao chalé de um garoto que trabalhava em alguma coisa.

Ele percebeu minha presença pela janela e, sem querer, corei e pedi desculpas por estar atrapalhando-o. Realmente, aquele cheiro havia feito voltar ao meu eu de muitos anos atrás. Contudo, em algum tempo isso iria passar e eu voltaria ao meu eu normal. O garoto riu, dizendo que não tinha problema nenhum porque precisava de ajuda. Não sei o que deu em mim, mas ofereci minha ajuda, perguntando o que era e então, ele me entregou uma lista com uma letra quase ilegível.

– Então eu preciso encontrar esses ingredientes? – Perguntei e ele assentiu com a cabeça. – Certo, eu vou encontrar.

Dei uma rápida olhada pela lista, memorizando o que eu deveria encontrar. Cinco coisas que provavelmente seriam plantas e, inferir que elas deveriam estar na floresta, mas fui confirmar com um filho de Athena. Ele confirmou, mas acrescentou que muitas, das plantas, eram venenosa e, por isso, ele me emprestou um livro sobre plantas silvestres medicinais. Com o livro na mão, dirigi-me a floresta. Passei por algumas árvores, observei alguns insetos passarem por mim então, quando estava numa parte considerável da floresta, abri o livro, procurando pelas plantas nas páginas. Por que eu ainda aceitei procurar plantas? Deveria estar doida na hora.

Armas Levadas:

O vento empurrava os finos galhos da copa das árvores, alguns raios de sol penetravam na floresta gerando pequenos cilindros luminosos. Embora fosse dia, a floresta ainda dava alguns arrepios. Blair procurava por todos os cantos da floresta uma flor que se parecesse com a imagem ilustrada no livro.

- Nunca vou encontrar esta droga.

Escorou-se em uma pedra olhando para cima. Ela já havia percorrido por quase toda a floresta e nada de encontrar as malditas plantas, até que notou um pequeno galho com cinco folhas em cada lado, formando pares, e entre elas pequenas florzinhas brancas. Será? Será mesmo que é uma das plantas que procurava? Olhou a imagem no livro e para a planta. Eram muito parecidas. Um pequeno sorriso apareceu em sua boca.

Levantou-se e esticou a mão para tentar pegar a planta, mas infelizmente estava muito alta. Avaliou a árvore pensando na melhor maneira que poderia escalá-la. Segurou um galho lá, colocou um pé ali e, aos poucos, trepou. Quando faltavam poucos centímetros para pegar a planta, uma pele viscosa enrolou-se em sua perna. Sem precisar pensar muito percebeu que se tratava de uma dracaenae. Típico.

Código:: Missão paraBlair C. Morgenst

Instruções:

• O campista terá cinco dias para postar;

• Os critérios de avaliação e premiação seguem as regras do fórum;

• Sem mínimo de linhas nem ordem de postagem;

• Não narre por mim;

• Leve quantos itens conseguir;

• Coloque no final do post todos os poderes armas e perícias utilizados em code ou spoiler;

• Tenha consciência de que tudo será avaliado;

• Tempo: tarde

• Hora: 15:20

Pontos obrigatórios:

• Narre três golpes contra o inimigo

Em caso de atraso sem aviso antecipado:

1. O primeiro será acolhido;

2. A partir do segundo atraso ocorrerão punições, as quais dependerão do tempo do atraso;

3. Se o atraso for de um dia, o player perderá cinco pontos de energia (MP);

4. Se o atraso for de dois a três dias, o player perderá oito pontos vitais (MP);

5. Se o atraso for de quatro a seis dias, o player perderá dez pontos vitais e energéticos (HP e MP);

6. Se o atraso for de uma semana, o player perderá dez pontos vitais, energéticos e da experiência final (experiência final da missão);

7. Se o atraso for mais de uma semana, o player será retirado da missão.

Boa sorte =D

Sobre o oponente:

Vida:

Helping the healer with the potion

۞ Post II
۞ Procurando Ingredientes
۞ Floresta | Acampamento

Ficar andando para lá e para cá não estava ajudando muito. Além de que, a floresta não recebia muita luminosidade do sol, pois era impedido pelas folhas que tampavam a passagem e atrapalhavam um pouco a minha visão sobre o chão da floresta. Por mais que eu procurasse, não estava achando essas plantas. Não saberia dizer se era pela escassez da luz ou estava difícil mesmo e nem sabia há quanto tempo estava andando, principalmente se estava ou não perdida neste lugar no qual me encontrava. Se eu me perdesse, não teria problemas. Ninguém iria notar minha falta. Então, continuei a procurar pelas plantas e flores por mais algum tempo.

– Nunca vou encontrar esta droga. – Comecei a reclamar, passando a mão nos fios do meu cabelo e suspirando. Já estava cansada de andar sem um rumo fixo para minha busca sem ter achado nada ainda. Estava quase desistindo e voltando para o chalé, mas procurei por me encostar em uma pedra para descansar por alguns segundos.

Distraidamente, olhei para cima vendo como estava a situação para poder parar de reclamar um pouco, pois já estava me irritando ficar só atrás de umas plantinhas que eu nunca havia escutado falar. De repente avistei algo interessante no alto de uma árvore e, então, olhei atentamente. Um galho com pequenas flores brancas, escondidas entre as folhas do mesmo. Franzi o cenho e lembrando de onde eu tinha a visto, quando arregalei levemente os olhos e peguei o livro, procurando uma página com as informações da planta, percebi que havia encontrado uma delas.

– Menos uma. – Sussurrei, endireitando-me e tentando pegar a flor daquela altura, mas não foi possível, pois estava alto. Pensei em subir a árvore, então lá fui. Procurei por pisar em lugares firmes para poder me sustentar e não cair. Agarrei em um galho e me impulsionei com o pé direito e comecei a escalar a árvore até chegar às plantas, mas quando estava prestes a tocá-las, algo viscoso prendeu-se na minha perna e, fazendo uma careta, notando o que era .

Droga de monstro nojento e asqueroso, pensei revirando os olhos quando olhei a dracaenae, que silabou para mim com sua língua feia e bifurcada. Chutei-a, na cauda com meu pé livre, mas ela não deve ter gostado, pois fez uma careta feia e me puxou, com a cauda, fazendo-me ir de encontro ao chão. Gemi levemente por causa do impacto e previa um leve hematoma roxo no meu corpo. Tentei me levantar, mas a dracaenae estava ao meu lado, impossibilitando-me e mostrando sua língua e dentes para mim. Coloquei a mão em meu pingente, no meu colar, e o transformei na minha espada e, então, fiz um corte na cauda da dracaenae e me soltei. Dei uma cotovelada na barriga dela e a chutei, empurrando-a para me distanciar, um pouco, dela e levantei-me para não ter problemas futuros com ela, apesar de já estar.

Os longos e tortuosos galhos das mais variadas árvores da floresta do acampamento meio sangue bloqueavam, em alguns locais, a passagem do sol, o que dificultava a visão dos campistas lá presentes. Tal bloqueio era responsável por gerar um clima sombrio que pairava por toda floresta, e muitos monstros aproveitavam-se do fenômeno para atacar campistas desprevenidos. Com Blair, uma filha de Poseindon, não fora diferente, quando ela subia em uma árvore, a fim de pegar uma planta que ajudaria um curandeiro com uma poção, uma pequena mulher-cobra enrolou sua gorda cauda na garota, mas essa conseguiu escapar ligeiramente dando-lhe um chute.

Depois do primeiro golpe de Blair, a mulher jogou-a no chão causando um hematoma em sua pele. Entretanto a campista não se deu por vencida, pois pegou sua espada e revidou cortando um pedaço, considerado vital, da cauda da dracaena que, após um grito, puxou uma lança detrás de uma arvore e tacou desenhando um pequeno risco vermelho no braço esquerdo de sua oponente mortal.

Código:: Missão paraBlair C. Morgenst

Instruções:

• A campista terá cinco dias para postar;

• Os critérios de avaliação e premiação seguem as regras do fórum;

• Sem mínimo de linhas nem ordem de postagem;

• Não narre por mim;

• Leve quantos itens conseguir;

• Coloque no final do post todos os poderes armas e perícias utilizados em code ou spoiler;

• Tenha consciência de que tudo será avaliado;

• Hora: 15:30

Pontos obrigatórios:

• Descreva a dor provocada pelo corte da dracaena

• Narre mais três golpes, que provavelmente serão os últimos, contra a dracaena.

• Durante seu post, a mulher-cobra deverá acertar-lhe ao menos um golpe.

Em caso de atraso sem aviso antecipado:

1. O primeiro será acolhido;

2. A partir do segundo atraso ocorrerão punições, as quais dependerão do tempo do atraso;

3. Se o atraso for de um dia, o player perderá cinco pontos de energia (MP);

4. Se o atraso for de dois a três dias, o player perderá oito pontos vitais (MP);

5. Se o atraso for de quatro a seis dias, o player perderá dez pontos vitais e energéticos (HP e MP);

6. Se o atraso for de uma semana, o player perderá dez pontos vitais, energéticos e da experiência final (experiência final da missão);

7. Se o atraso for mais de uma semana, o player será retirado da missão.

Boa sorte =D

Sobre o oponente:

Vida:

Helping the healer with the potion

۞ Post III
۞ Matando Monstros
۞ Floresta | Acampamento

Em um momento de distração meu, a dracaena aproveitou-se fazendo um corte no meu braço esquerdo. Ela tirou uma lança de algum lugar que não havia visto, fazendo a lâmina metálica e fria passar pela minha pele, causando-me dor e uma ardência segundos depois do corte. Em seguida, o mesmo começou com uma falsa impressão de pulsamento na abertura. Mordi o lábio, evitando gritar e passei o dedo sobre o fino corte que insistia em extrair o líquido viscoso e vermelho para fora da minha articulação. Quando fiz isto, evitei, ao máximo, repelir o meu dedo do corte como instinto, mas conseguir limpar o sangue, sujando um pouco da minha luva. Percebi que o monstro aproximava de mim, apontando a lança em minha direção, mas como havia acertado um ponto importante da cauda da dracaena, ela acabara por perder, um pouco, da rapidez com que rastejava.

Poderia aproveitar o estado no qual ela se encontrava e ataca-la. Assim o fiz, o monstro me atacou com a lança, mas bloqueei com a espada, deslizando-a pelo cabo da arma da mulher-serpente e jogando-a para o lado. Girei, chutando-a fortemente, onde seria seus quadris e ela urrou, furiosamente. Ela virou a lança em minha direção, fazendo-me abaixar, mas ela foi esperta e deu-me uma rasteira com sua cauda e, então, cai ao chão, de bruços. Rapidamente, rolei para o lado para que a dracaena não me acertasse com sua lança, porém, foi em vão, pois a dracaena conseguiu fazer um corte perto de uma costela.

– Droga! – Gritei de dor, então fiz um corte na cauda dela que, igualmente como eu, silabou, gritando. Levantei rapidamente, mesmo com uma dor mais profunda que a primeira que me deixou desconfortável para me mover, mas por sorte, consegui fazer outro golpe na mulher-cobra, no tronco dela, o mais rápido que pude, para assim, ela não reagir tão rápido.

Embora sua costela tivesse sido machucada, Blair conseguiu desferir um golpe definitivamente mortal contra a mulher-cobra: cortou sua cauda em duas. Não demorou muito e os gritos de dor da humanóide foram dissipados juntamente com seu corpo. Escalou a árvore para pegar a planta com propriedades curativas, claro que ela pegou uma porção a mais – é bem provável que ela se machuque novamente.

Adentrando um pouco mais a floresta, ela deparou-se com diversas árvores de espécies diferentes, plantas carnívoras, sátiros, espíritos da floresta. Um dos espíritos pediu sua ajuda, uma vez que havia algumas harpias incomodando outros entes da floresta. Negou, pois já estava ocupada com um favor que prometera à outra pessoa, mas o espírito insistiu dizendo que daria o que ela desejasse de recompensa desde que fosse algo natural.

Código:: Missão paraBlair C. Morgenst

Instruções:

• A campista terá cinco dias para postar;

• Os critérios de avaliação e premiação seguem as regras do fórum;

• Sem mínimo de linhas nem ordem de postagem;

• Não narre por mim;

• Leve quantos itens conseguir;

• Coloque no final do post todos os poderes armas e perícias utilizados em code ou spoiler;

• Tenha consciência de que tudo será avaliado;

• Hora: 16:00

Pontos obrigatórios:

• Siga o espírito até o local onde as harpias estavam atacando os amigos (sátiros e afins) dele;
• Ao chegar no local, você pode narrar cinco golpes contra as harpias (duas harpias)

Em caso de atraso sem aviso antecipado:

1. O primeiro será acolhido;

2. A partir do segundo atraso ocorrerão punições, as quais dependerão do tempo do atraso;

3. Se o atraso for de um dia, o player perderá cinco pontos de energia (MP);

4. Se o atraso for de dois a três dias, o player perderá oito pontos vitais (MP);

5. Se o atraso for de quatro a seis dias, o player perderá dez pontos vitais e energéticos (HP e MP);

6. Se o atraso for de uma semana, o player perderá dez pontos vitais, energéticos e da experiência final (experiência final da missão);

7. Se o atraso for mais de uma semana, o player será retirado da missão.

Boa sorte =D

Sobre o oponente:

Vida:

Helping the healer with the potion

۞ Post IV
۞ Matando Monstros
۞ Floresta | Acampamento

A dracaena gritou de dor assim que sentiu o corte sobre si e, então, seu corpo virou pó, em minha frente. Transformei minha espada em pingente e coloquei-a presa na corrente do meu pescoço e voltei para a árvore, subindo-a mesmo com um pouco de dor dos cortes. Peguei a planta, em excessão, caso eu precise, futuramente. Pulei da árvore para o chão, guardando as plantas no bolso da minha jaqueta e voltei a andar floresta adentro. Quando mais andava para dentro da floresta mais plantas novas e de diferentes espécies ia descobrindo ao decorrer do longo caminho. Além das plantas, encontrava sátiros que corriam atrás de ninfas, procuravam frutas ou passeavam como vários espíritos que ali moravam. O menos imprevisto fora um dos espíritos me para, pedindo ajuda.

– Por favor, me ajude tem um... – Dizia o espírito, mas o interrompi antes que terminasse seu pedido.

– Desculpe, não posso. Estou ocupada. – Respondi curtamente voltando a andar, mas o espírito me agarrou, implorando que eu ajudasse.

– Eu lhe dou qualquer recompensa, mas que seja da natureza, por favor, ajude. – O espírito me soltou, correndo pela floresta para eu seguir, provavelmente. Revirei os olhos e corri atrás. Odiava minhas mudanças de estado que aconteciam do nada, principalmente quando era para ajudar mesmo que fosse por livre e espontânea vontade. Deveriam ter escrito "Salva vidas" na minha testa, só podia ser de tanto que me pediam ajuda nessa floresta. Segundos após correr, chegamos a uma clareira onde haviam sátiros e espíritos da natureza tentando se salvar de duas harpias que os importunavam.

Você e seu senso justo, né Claire? Poderia estar se adiantando, em busca das plantinhas, mas está aqui, ajudando eles e perdendo o tempo que tanto é precioso para você. Você está sendo ridícula, de novo, ajudando-os no que eles poderiam se virar sozinhos, um razão aceitável que, mesmo contra vontade, tinha que concordar. Eu realmente poderia não estar perdendo tempo e procurando pelas malditas plantas que estavam espalhadas por aí.

Teria dado tempo de voltar, mas as harpias havia me visto. Fizeram seu barulhinho incômodo e voaram em minha direção. Peguei meu pingente, ativando-o em espada antes que os monstros chegassem perto demais para me atacar. Centímetros antes de me alcançarem, me abaixei, deixando-as passarem direto por mim. Rapidamente, coloquei-me de pé, virando-me na direção delas, antes que voltassem a me atacar e, provavelmente, ficariam dando-me rasantes até me acertarem e isso seria muito descastante para mim. Ainda mais que eu ainda estava com cortes apertos em meu corpo e que iriam infeccionar se não tivessem os devidos cuidados merecidos.

Elas voltaram à sobre voar por cima de mim então, me lembrei das minhas luvas em minhas mãos e seus efeitos. Iria arriscar para ver se funcionava, apesar de ser perigoso e custar minha vida, mas não tinha ninguém com quem me preocupasse. Não mais... Troquei minha espada de mão, passando-a para a direita e ativei a garra esquerda da luva. Novamente, elas iriam atacar em grupo de lados iguais. Idiotas, podendo atacar de lados opostos, não preferem me atacar assim, com mínimas chances de me acertarem. A centímetros de mim arranhei, com as garras da luva esquerda, sobre a coxa cheia de penas da harpia do mesmo lado e enfiei minha espada no corpo da outra que estava na direita, as harpias soltaram uma espécie de grito, a da esquerda caiu de paralisia, no chão sobre o efeito dos venenos contidos nas garras e a outra virou pó. Peguei a minha espada do chão, indo em direção à harpia que sobrara, enterrei a espada no corpo dela que, em seguida, virou pó só.

– Idiotas, fizeram-me perder meu tempo. – Sussurrei, transformando minha espada em pingente, novamente e prendendo-a no cordão.

Arma:

Dois montinhos de pó formaram-se no meio da floresta, mas logo o vento os levaria para algum lugar bem distante. Blair limpou as pequenas gotas de suor de sua testa enquanto os espíritos agradeciam pela ajuda, porém ela não quis escutar agradecimentos e procurou saber de sua recompensa. Certamente os espíritos calaram-se e perguntaram o que ela queria a fim de apurar seu favor ao campista que prometera ajuda e sair o mais rápido daquele lugar, ela pediu alguns galhos das plantas ciledónia e tinhorão, as quais ela acreditava que teria mais dificuldade em encontrar.

O problema da floresta era que quando você se safa de algum problema você encontra outro maior. A garota já possuía três das cinco plantas que precisava, sendo que uma delas possuía propriedades medicinais e as outras duas eram tóxicas ao organismo. O acampamento, provavelmente, não estava perto e Blair nem se preocupava com ele no momento, apenas nas malditas plantas.

Caminhando um pouco mais, sentando um pouco ali, mexendo e remexendo as árvores até que a garota encontrou as duas plantas restantes, seus olhos encheram-se de lágrimas. Finalmente ela as encontrou, mas nem tudo é perfeito. Alguns segundos antes que Blair tocasse nas flores, uma cauda reptiliana a jogou para o lado, felizmente a garota tinha esfregado a planta medicinal em seus ferimentos e agora eles já estavam cicatrizados. Cacarejando em sua frente estava um cócatriz, animal muito perigoso da mitologia grega e bastante assustador. Blair vacilou para trás, medrosa, e antes que ela pudesse perceber os sátiros e espíritos, que ela havia ajudado antes, estavam lutando ao seu lado.

Apesar de lutarem bravamente, o pássaro-réptil era muito mais forte. Esse segurou um dos homens-bode pelo quadril e arrancou sua cabeça com o bico gigante que ocupava a maior parte da cabeça redonda. O outro foi golpeado com a cauda e teve sua barriga rasgada com as garras da criatura. Temendo mais mortes, o homem-bode mais jovem soprou um instrumento semelhante a uma flauta e vários outros sátiros surgiram para ajudar.

Código:: Missão paraBlair C. Morgenst

Instruções:

• A campista terá cinco dias para postar;

• Os critérios de avaliação e premiação seguem as regras do fórum;

• Sem mínimo de linhas nem ordem de postagem;

• Não narre por mim;

• Leve quantos itens conseguir;

• Coloque no final do post todos os poderes armas e perícias utilizados em code ou spoiler;

• Tenha consciência de que tudo será avaliado;

• Hora: 16:30

Pontos obrigatórios:

• Descreva o monstro;

• Aproximadamente sete sátiros estão presentes para ajudar, narre os golpes desferidos por eles apenas se achar necessário.

Em caso de atraso sem aviso antecipado:

1. O primeiro será acolhido;

2. A partir do segundo atraso ocorrerão punições, as quais dependerão do tempo do atraso;

3. Se o atraso for de um dia, o player perderá cinco pontos de energia (MP);

4. Se o atraso for de dois a três dias, o player perderá oito pontos vitais (MP);

5. Se o atraso for de quatro a seis dias, o player perderá dez pontos vitais e energéticos (HP e MP);

6. Se o atraso for de uma semana, o player perderá dez pontos vitais, energéticos e da experiência final (experiência final da missão);

7. Se o atraso for mais de uma semana, o player será retirado da missão.

Boa sorte =D

Sobre o oponente:

Vida:

Helping the healer with the potion

۞ Post V
۞ Matando monstros
۞ Floresta | Acampamento

De qualquer forma, não estava mais como antes. Não estava no meu normal de ignorante e arrogante de sempre. Estava diferente. E isso só poderia ser uma coisa: meu outro eu havia despertado. Haveria muitas mortes naquele momento. As gotículas de suor atrapalhavam-me, pois estavam começando a escorrer pelo meu rosto então, passei a mão, limpando. Os espíritos faziam algazarra, agradecendo-me por ter ajudado, porém, já estava me incomodando. Então, de uma maneira nada simpática, reivindiquei minha recompensa, fazendo-os ficarem quietos.

– O que você deseja em troca, semideusa? – Perguntaram-me e, sem demoras, dei o nome das plantas que seriam difíceis de achar para eles, impacientemente para que eles não demorassem muito na busca das plantas, o que não seria difícil para eles, pois eles conheciam a floresta melhor do que eu.

Enquanto os espíritos procuravam pelas plantas, aproveitei para cuidar do meu corte que a harpia causará sobre mim. Peguei um pouco da planta que eu tinha e passei sobre a ferida, causando uma leve ardência, fazendo-me morder o lábio inferior e uma careta. Logo após dos seres voltarem com as plantas, peguei-as, voltando a andar. Tinha um longo percurso para procurar ainda e não estava com vontade de ficar perambulando por aí, até achar plantas que eu nem saberiam para quê serviriam. Começava a me irritar. E isso não seria bom, para nenhuma das partes. Contudo, por algum momento, pensei que não iria mais encontrar as benditas plantas, mas entre uma procura e outra, consegui encontrar. Foi uma emoção tão grande que minha raiva havia se juntando com o alívio, fazendo algumas lágrimas escaparem dos meus olhos.

– Não acredito… Finalmente consegui. – Sussurrei, ajoelhando-me em frente às plantas e estendendo a mão para pegá-las. Como se fosse em câmera lenta, meus dedos estavam próximas das ditas cujas e, então, fui jogada para longe das flores por uma longa cauda marrom esverdeada de algum monstro gigante. Rolei – alguns centímetros – pelo chão, com uma pontada de dor. Talvez tivesse sido pior se não tivesse cuidado do ferimento da luta anterior. Algo cacarejou. Franzi o cenho, virando-me para a direção do som.

– Mas que diabos...? – Perguntei, interrompendo-me assim que virei-me e avistei algo que nunca tinha visto na minha vida. Uma mistura de vários animais em um só. O que seria aquilo? Uma mutação? Uma cabeça de galo, asas com semelhança de um morcego, uma calda escamosa marrom esverdeada de um réptil. Petrificada, olhava para aquele monstro sem saber o que fazer naquele momento. Não sei se era medo, mas não conseguia me movimentar, muito menos pensar direito. Quando dei por mim, o monstro estava se defendendo e atacando alguns sátiros que o atacavam, mas... O que eles faziam ali? Minha respiração falhou quando observei o monstro arrancar a cabeça de um sátiro. Não tinha reação.

Claire, Claire, Claire. Vai mesmo amarelar agora? Você que foi sempre durona, nunca teve medo de nada, nunca fugiu de uma briga, vai mesmo querer fugir e ser tachada de perdedora? Isso seria tão triste, logo você que sempre foi o terror de muitas pessoas por conta de sua ousadia e agora que dar meia volta e correr para o chalé do papaizinho. Que pouca vergonha... Cala a boca, não tem o direito de falar sobre mim, principal... Hein? Vai me dizer que não é verdade? Você quer fugir e deixa-los aqui, morrendo e não enfrentar o monstrinho.

Não aguentando e agindo compulsivamente, puxei o pingente do meu colocar, transformando-o em espada e caminhei, calmamente na direção do monstro e dos sátiros. Pareciam ter aumentado de numeração e lutavam, golpeando com pedaços de galhos, com raízes e cipós, com suas flautas, enquanto eu caminhava até eles. Alguns deles eram feridos pelo monstro mutante. Outros aproveitavam a distração para ataca-lo.

Vou mostrar quem está com medo. Isso, isso mesmo, Claire, vá. Estava decidida a matar aquela coisa, ainda mais agora que havia sido desafiada por eu mesma. Assim que cheguei perto da coisa, ela tentou me bicar, mas fui mais rápida, desviando para o lado, deixando o animal bicar o ar. Alguns sátiros continuaram a bater nele que saltou algo parecido com um grunhido, virando-se para os homens bodes e agarrando um com uma das patas e o bicando, fazendo o sátiro gritar de dor. Aproveitei a distração do bicho e corri até ele com minha espada empunhada para ataca-lo, mas ele não parecia tão distraído assim, pois ele me acertou com a calda, jogando-me contra uma árvore. Minhas costas receberam a maior parte do impacto e, então, a gravidade me puxou para o chão. O monstro começou a vir em minha direção e eu procurei a espada, mas ela estava próxima ao pé da criatura e, se tentasse pegar, poderia ser pega então, lembrei-me da foice. 2 metros. Invoquei-a rapidamente. 1 metro. O monstro estava muito perto. Estendi a foice, fazendo um movimento e o cortando a cabeça dele, aproveitando e usando meu poder de ceifar almas.

Armas:

Poderes:

Justificativa:

Os sátiros aparentavam estar atordoados com a morte de alguns de seus amigos e conhecidos, porém Blair não demonstrava reação alguma. Os homens cujos membros inferiores assemelhavam-se as dos bodes desferiram vários golpes profundos no animal de forma que seus movimentos ficassem retardados, enquanto Blair entrava em conflito entre suas duas personalidades – coitada, afinal, passou por tanta coisa naquela tarde, mal se lembrava o porquê de estar na floresta.

Após os humanóides ficarem impossibilitados a atacar, Blair voltou para a realidade e com um rápido olhar compreendeu o que se passava. O animal a olhou desprezível – não deveria estar tão confiante assim, pois em seu estado qualquer golpe o derrubaria – e avançou. Com um movimento veloz ela atravessou o pescoço do animal com a foice.

Mais tarde, acordou na enfermaria com um curandeiro tratando seus ferimentos – eram feitiços lindos visivelmente, as cores verdes e vermelhas mesclavam-se para curar os machucados – e ao seu lado havia dois pequenos frascos com líquidos azul e vermelho com um pequeno bilhete cuja ortografia era familiar. “Obrigado”

Avaliação

Ortografia - 24/30
Coerência , coesão e organização e conteúdo e idéias - 50/90
Organização do post - 30/30
Uso adequado de linguagem - 45/45
Estratégia e Uso de Armas, Habilidades e Poderes - 23/30
Capacidade descritiva 50/75

Itens: Poção MP média (recupera 30 MP)
Poção HP média (recupera 30 HP)
Exp total = 222

ATUALIZADO

» "Missão para a Blair conseguir um lobo" ▬ Missão narrada interna [Blair]
» HELP-ME! - Missão interna - onepost para Blair.
» Training in Florest. - Missão Interna para Blair.
» O brilho dos dracmas ▬ Missão comum interna para Blair
» Training in the Florest - Missão interna para Blair e Julliet