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 EVENTO: Missão externa - Christmas Night

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Ellen Bergossi
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MensagemAssunto: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeDom 16 Dez 2012, 20:29

♦ Missão Natalina - Externa ♦



A cidade resplandecia. O Natal deixava a todos animados, com suas músicas, luzes, presentes... claro, para o semi-deuses haviam ressalvas: muitos não tinham exatamente uma família com quem passar a data junto, e apesar da incongruência devido à natureza do feriado, ainda o comemoravam - no fim, sua criação seguia a da cultura de seu país, e dos seus pais e mães mortais. Então, voltar pra casa sempre era tentador... ou ao menos presenciar as comemorações públicas. E alguns semi-deuses sequer hesitavam ante a possibilidade de um passeio ou aventura. Afinal... o Natal era uma festa, certo?

Código:
- Descreva seu caso (se saiu para encontrar a família ou para comemorar sozinho e como foi à cidade);
- Fale sobre seu trajeto, as ruas da cidade, enfim, o que lhe chama a atenção. De alguma forma, você vai parar no Central Park;
- O lugar está lotado de humanos normais, com uma árvore gigante montada bem em seu centro, e está nevando. Bonecos de neve estão esculpidos por todos os lados, e há uma banda tocando em um palco armado;
- Você nota uma movimentação estranha - a passagem para o labirinto existente ali por algum motivo foi aberta. A maioria das pessoas não notam os monstros, mas eles notam você - de um jeito de acabar com eles sem chamar a atenção dos humanos;
- Um monstro, obrigatoriamente, é um elemental de gelo, na forma de um boneco de neve;
- Outros monstros à escolha - quantidade e nível dos monstros e do personagem contarão na hora da avaliação no quesito coerência;
- Descreva o final de suas comemorações de Natal.


♦ Pontos importantes ♦

♦ Missão aberta a todos os campistas, independente do nível;
♦ Não impede o campista de realizar a missão interna, devido ao caráter especial das mesmas;
♦ Premiação condizente com o de uma missão externa + prêmios adicionais como bônus às melhores postagens;
♦ As missões devem ser postadas neste tópico até o prazo limite;
♦ Prazo até 15/01/2013

Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics


Última edição por Mnemósine em Dom 27 Jan 2013, 00:55, editado 1 vez(es)
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Ellen Bergossi
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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeQua 26 Dez 2012, 09:24






TAGGED: Alone
NOTES: None
CLOTHES: Aqui

XOXO KitKat@SA



Natal animado... Demais.
Era natal. Até o chalé de Hades parecia mais feliz. Normalmente, eu ficaria feliz pelo meu irmão e minhas irmãs e também pelos outros campistas, mas natal sempre era triste para mim.

Meu aniversário de quinze anos estava perto (dois dias depois do natal) e, novamente, não teria com quem comemorar. Estava completamente coberta pelo edredom quando ouvi a porta do chalé bater.

Devagar, me levantei e olhei em volta. Por bem ou por mal, todos meus irmãos tinham saído. Meus olhos pousaram numa revista aberta no chão, num artigo que me parecia muito interessante.

Eu não conseguia ler, mas as fotos eram lindas. Uma árvore de natal com lindos enfeites, lagos congelados e... Neve.

Era neve de verdade! Pulei da minha cama. Bem, era claro que eu estava no acampamento, falando inglês e tudo mais, mas nunca tinha me dado tão conta de que estava nos Estados Unidos até ver que eu poderia ver a neve no Central Park.

Eu então corri para o banheiro, sem me preocupar em ser vista de toalha ao voltar do meu banho (meus irmãos não estavam aqui) então vesti roupas bem quentes, joguei todas as minhas armas e meus dracmas numa mochila, coloquei a mochila no ombro e saí no frio.

Quíron estava dando adeus para alguns campistas, mas passei por longe dele. Eu gostava de Quíron, mas sentimentalismo e adeus não eram meus fortes. Corri até Argos, nosso segurança. Ele estava parado perto de um carro.

- Oi. – falei.

Ele se assustou e me olhou curioso. Eu nunca tinha falado com ele. Pensei em como eu deveria parecer estranha, com roupas de frio totalmente pretas, cabelos lisos, longos e loiros e nariz provavelmente vermelho com minha voz fúnebre.

- Pode me levar no Central Park? – perguntei vendo que não teria resposta.

Ele abriu a porta de trás do carro e eu entrei. Olhei para o acampamento enquanto Argos dirigia para longe. Passamos por ruas do estilo eu-estou-com-medo-de-ser-assaltada, mas também por ruas bem arrumadas para o natal. As casas tinham aqueles enfeites que eu só via nos filmes e o tempo todo eu não tirava os olhos da janela.

Quando chegamos ao Central Park, estava um inferno. Bem, não literalmente. Mas tinha um monte de pessoas andando de lá para cá, crianças e velhos, assim como adultos. Uma árvore gigante tinha o maior pisca-pisca que eu já vira.

Não era muita coisa, afinal eu só vira a árvore de natal do orfanato, mas de qualquer modo, tudo parecia colorido e vivo. A neve caía levemente e eu sorri ao ver o movimento das pessoas. Ali era tão normal que por um segundo esqueci que estava vindo de um acampamento de meio-sangues com o chefe de segurança que tinha dezenas de olhos.

- Obrigada, Argos. – falei dando um enorme sorriso para ele.

Ele não respondeu, mas acho que ficou feliz em ter ajudado. Saltei do carro e bati a porta atrás de mim. Dei um giro e ri. Ergui minha mão coberta pela luva preta e observei a neve caindo na minha mão.

Olhei para cima e então comecei a explorar o local. Tirando as pessoas, não era nada ruim. A decoração era deslumbrante, com bolas vermelhas perto de uma espécie de piscina e era engraçado ver as crianças rindo e brincando de guerra de bola de neve. Tinha bonecos de neve esculpidos por todos os lados e uma banda tocando em um palco armado.

Estava tudo legal o que, já era hora de eu aprender, como semideus não devia significar boa coisa. Foi aí que eu vi. Era um boneco de neve, mas estava andando. Pensei ser alguém de fantasia, mas eu senti um arrepio na nuca.

Minha mão voou para minha mochila, pegando meu item predileto: meu anel duplo de caveira. Talvez tivesse sido melhor ter ficado quieta. O monstro, ou sei lá o que aquilo era, olhou para mim. Rapidamente, tirei minhas luvas, as enfiei na minha mochila e coloquei meu anel.

Eu, numa atitude digna de minha imensa estupidez, sorri, acenei e então procurei me esconder na multidão. Claro, num dia normal, com todo meu treinamento, eu teria gritado, brandido minhas adagas e mandado o monstro para o Mundo Inferior, mas eu estava cercada de crianças, adultos, idosos e da imprensa, o que não era muito legal.

Os mortais não podiam ver claramente através na Névoa, mas tinha certeza que podiam ver o suficiente para me chamar de lunática e me mandar para o hospício. Mas de onde Hades surgira um monstro em forma de boneco de neve?

Bem, pelo menos não fica pior, fica? Fica. Quando eu olhei para trás para ver se o monstro tinha sumido (como se eu tivesse essa sorte) dracaenas (monstros com a aparência de mulheres belíssimas na metade superior do corpo, a metade inferior reptiliana, duas caudas serpentinas, ágeis, possuindo grande habilidade em combate e garras afiadas) simplesmente estavam passeando entre a multidão.

"Mas meus deuses, os senhores me odeiam tanto assim? Um dia só é pedir demais? Um dia normal?" pensei enquanto batia na minha testa. Sacudi a cabeça em desespero e foi aí que eu vi: uma entrada para o labirinto.

Eu ouvira histórias sobre o Labirinto de Dédalo, mas nunca me preocupara. O cara não morreu? O Labirinto nem deveria mais existir! Mas que sorte é essa, pelo amor de Hades?

- Agora só falta ter um cão infernal também. – falei.

Uma mulher do meu lado me olhou com medo e se afastou rapidinho.

- Ah, não, eu não sou... – comecei a falar, mas desisti.

É, ou os deuses me amam para burro e querem que eu aprenda bastante em combate ou me odeiam infinitamente, não querem me dar um dia de folga ou então querem me ver morrer em batalha.

De qualquer modo, eu não estava lá muito agradecida aos deuses naquele instante. Como eu iria sacar minhas adagas na frente de um monte de mortais? Não ia. Ocorreu-me uma saída: o Labirinto.

No labirinto, além de me esconder dos monstros, eu poderia usar meus poderes sobre a terra... Mas como eu vou chegar até lá? Ah, deuses, eu realmente não queria gastar minha energia com isso, mas se tem uma forma eficiente de viajar para onde queria sem ser vista, era viagem nas sombras.

Mas eu não podia simplesmente desaparecer no meio de uma multidão, podia? Icei-me para o mais longe das pessoas que pude, mas elas não queriam colaborar: estavam por toda parte. Bem, tinha uma saída. Eu já tinha feito aquilo na minha primeira missão, mas ainda assim não gostava da ideia... Banheiros químicos são nojentos.

Entrei no primeiro que eu vi, parando de respirar para não vomitar. Rezei para que entrar em banheiros químicos para fazer viagem nas sombras não estivesse virando uma rotina, então me concentrei na entrada do labirinto que eu vira.

Pensei em estar lá, no teto de pedras sobre mim, na escuridão que me envolveria assim que eu entrasse... Então a sensação veio. Gritei no escuro, sorrindo de olhos fechados. Os barulhos estranhos e o frio não eram nada comparados à maravilhosa sensação de estar completamente sozinha.

Então tudo parou e eu abri os olhos. Pude sentir parte da minha disposição se esvaindo e dei um passo para o lado. Os monstros que tinham saído me encararam, furiosos, então correram para cima de mim.

Ativei meu anel e minhas adagas surgiram em minhas mãos. A primeira dracaena simplesmente tentou me acertar com suas garras, mas graças aos deuses eu praticara esquiva e então deslizei para o lado e a golpeei na cintura, mas não foi tão fácil.
Ela se afastou arrastando (sei lá o que era aquilo, só sei que andar não era) com suas pernas de cobra e me acertou no rosto.

- Ah, cicatrizes no natal? – perguntei irada.

Enquanto a dracaena tentava me acertar novamente com as garras, eu cortei seu braço fora e ela virou pó na minha frente. Ia rebolar a cabeça numa dança da vitória quando mais três delas vieram para cima de mim.

- Deuses, vocês estão brincando com minha cara. – falei antes de puxar minha mochila.

"Vamos lá, uma ajuda do meu colar cairia bem agora" pensei. Corri para dentro do labirinto, mas sem tomar nenhum desvio, até onde o túnel acabava numa parede. Comecei a procurar meu colar. Quando o peguei, joguei a mochila no chão, o prendi ao meu pescoço e o ativei.

Pude me sentir ficando mais energética e então sorri e comecei a cantar infantilmente “Você não me pega, você não me pega” cansada das dracaenas, corri para trás das duas que vinham na frente e as apunhalei pelas costas. A terceira ficou atordoada, tentando ver de onde vinha o golpe, então lhe enfiei a espada no meio da testa.

- Eu não gosto de dracaenas. – falei.

Boa notícia: quatro já foram. Má notícia: vinham mais dez para cima de mim. Tudo bem, eu tinha meu lindo colar, mesmo assim o efeito dele não duraria o suficiente para matar todas elas.

Foi quando eu tive uma ideia digna de Atena (aplausos para mim) e usei minha velocidade anormal para colocar todos os meus itens que faltavam: meu elmo e meu anel de lótus recém adquirido. Então fui num átimo para trás de duas dracaenas próximas e me livrei delas repetindo o golpe: adagas nas costas das duas.

E as outras lindas (percebam o sarcasmo) dracaenas avançaram para cima de mim. O colar se auto-desativara, então ativei meu elmo. Não senti nada mudar, mas as dracaenas olharam para os lados, confusas. Invisível, que legal. Decepei a primeira dracaena, a mais próxima de mim, então enfiei minha adaga em outra.

Ri e uma dracaena me acertou, rasgando minha camisa. Por vingança, atravessei seu crânio com minha adaga. O quê? A camisa era nova, okay? Cinco já foram. Enfiei as adagas em duas delas e então cortei mais uma. Pronto, missão cumprida, certo? Errado.

Foi aí que o monstro de boneco de neve me achou. Eu não estava com saco para ele, então corri até minha mochila, a resgatei com algum esforço pelas adagas em minhas mãos e corri para fora do labirinto. Eu tinha conseguido e estava super feliz, aí algo congelou meus pés enquanto eu corria.

Literalmente congelou. Meus pés estavam dentro de blocos de gelo e eu estava quase escorregando. Virei minha cabeça o máximo que pude, mas não gostei muito do que vi. O monstro me deu um sorriso sinistro e avançou para mim. Ele andava rápido para alguém que rastejava, mas ainda estava dentro do labirinto.

Em desespero, desativei minhas adagas e ativei meu anel de lótus. As pétalas se soltaram, bailando ao redor do boneco e soltaram um pólen negro. Imediatamente o boneco pareceu ficar sonolento e desnorteado. Era tudo o que eu precisava.

Eu então imaginei cães enormes negros como a noite atacando o boneco. Então dois cães passaram por mim. Do tamanho de casas, tão fofinhos... Mas simplesmente foram congelados a caminho de destruir o boneco. Parecia que ele não estava tão sonolento a esse ponto.

Meu corpo doía, eu estava cansada e quase desistindo quando lembrei de um de meus poderes mais úteis: Geocinese.

Concentrei-me nas pedras acima do boneco. Imaginei-as caindo. Imaginei que elas se desprendiam. Fechei meus olhos e franzi a testa usando toda a minha concentração, então houve um estrondo.

O túnel foi totalmente coberto por pedras e o boneco, soterrado lá dentro. Quase ia comemorar quando os mortais começaram a olhar para checar a origem do estrondo. Ativei minhas adagas novamente, golpeei o gelo com cuidado para que ele ficasse menor a ponto de que eu pudesse me mover e então saí andando (ou tentando) de perto da entrada do labirinto.

Eu só consegui ir o suficientemente longe para convocar o táxi cinza das irmãs malucas que só tinham um olho. Bem, depois disso, eu tinha certeza que carregaria um trauma de bonecos de neve. E do natal. Comemorar, nem pensar.
Quando chegar ao acampamento, eu quero é minha linda cama.

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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeTer 15 Jan 2013, 13:06




I live in a horror fantasy


Christmas Night



Naquele dia em que a neve caia...


- Feliz Natal

Foi o que eu disse enquanto passava a lâmina da faca no pescoço da vitima.

Foi um corte profundo, letal. Ela não tivera tempo de gritar, enquanto eu a imobilizava e aplicava o golpe. Rápido, como se deve usar uma faca. Depois do serviço feito, lavo cuidadosamente a faca, por pura estética, já que minhas digitais não estão no banco de dados da policia.

Eu havia encontrado a faca no armário de talheres da vítima, então, deixei-o lá, pois não gosto de roubar. Levantei-me do corpo da mulher de meia idade, observando meu trabalho. De sua garganta, sangue ainda espirrava em um ritmo continuo, manchando a roupa de lã intocada. Eu não tinha qualquer interesse nela, ela apenas teve a infelicidade de cruzar meu caminho.

Foi rápido, não queria que ela sofresse no Natal.

Eu havia pedido para Quíron que eu deixasse o Acampamento para comemorar o Natal por ai, pois as festas dos mortais são mais divertidas. Com a permissão concedida, escolhi minha vitima a esmo e a matei antes que ela pudesse gritar.

Uma vítima para o Natal já estava de bom tamanho.

Peguei roupas limpas em minha mochila e tomei um longo banho. A mulher tinha uma vasta diversidade de xampus e sabonetes de forma que eu sai de lá com cheiro de Rosas do Campo em vez do forte cheiro de sangue.

Com o cabelo penteado para baixo, de forma que chegavam até meus ombros, uma camisa de manga comprida preta e calça jeans rasgada nos joelhos, eu estava pronto para as festividades, mas antes eu precisava deixar a minha marca.

Encontrei alguns picolés no congelador e comi 5 deles. Seus sabores variavam entre uva e chocolate. Vesti uma luva para não sujar as mãos e mergulhei-os no ferimento aberto da vítima. Depois, ao lado de sua cabeça, arrumei-os para formarem um B.

Sorri com o trabalho, estava muito bem feito.

“Um pequeno presente para os investigadores de natal” pensei sorrindo.

Peguei um sexto picolé e sai da casa, sem me preocupar com o DNA, a policia não tinha nem minhas digitais, nem meu DNA, uma das poucas coisas realmente boas que Melinoe fez por mim. Também não precisava me preocupar com testemunhas, a mulher era sozinha e a rua estava deserta.

Em que rua eu estava alias? Bem, eu nunca soube. Eu morava em Nova Iorque desde que me conheço por gente, mas nunca aprendi realmente os nomes das ruas. Eu me orientava por mapas, intuição, pontos de referencia ou pela voz de Melinoe em minha mente.

Segui alguns metros para frente, depois dobrei a esquina para direita e segui o trajeto. Meu objetivo era o Central Park, as comemorações de são costumam ser boas. Durante o trajeto, eu alternava minha atenção entre o céu e o chão, de forma que em alguns minutos, eu já podia avistar o local ao longe.

Quando estava perto meu picolé chegou ao fim e tive de jogar o palito fora, o que foi uma pena, o sorvete estava realmente bom e provavelmente não haveria vendedores de sorvete com o frio que estava fazendo.

“Eu não entendo as pessoas... Sorvete é bom em qualquer estação” pensei irritado.

O Central Park estava incrível. Uma enorme árvore de natal estava em uma clareira e pessoas rodeavam-na, espalhando-se pelo enorme parque, comemorando suas festas pessoais, ou se juntando à enorme festa que estava acontecendo ali. Neve caia vagarosamente, cobrindo árvores, pessoas e o chão.

Uma banda tocava músicas natalinas, crianças corriam com toucas de Papai Noel e diversas pessoas fantasiadas espalhavam mensagens de Feliz Natal às pessoas. Eu sorri com a cena, era bom ver pessoas tão felizes. Em geral, eu não sou de querer mal para as pessoas, apenas quando as estou matando.

Mas meu sorriso se desfez quando vi o que estava na minha frente.

Monstros... Havia vários deles. Eles saiam de uma pequena estrutura mal feita, que era usada para guardar coisas como vassouras, aparadores de grama e afins. Tinha paredes cinzentas e um teto azul ciano. A porta, da mesma cor que o teto, possuía um enorme alfa. Logo percebo que se trata de um portal para o labirinto, pelo símbolo no alto.

O pequeno quarto ficava à apenas alguns metros, ao lado da árvore de natal, então ponderei sobre o que fazer.

Eu poderia deixar os monstros ali e eles matariam os humanos. Mas isso não parecia certo, muito menos divertido. Eu poderia investir contra eles e matá-los, mas os humanos entrariam em histeria, chamariam a policia e isso não pode ser bom. Se a policia me pegasse, iriam recolher meus dados e logo me ligar ao “Caso B”, então eu estaria morto.

“O que fazer?” pensei calmamente, mas sabia que os monstros logo notariam minha presença

Olhei para a banda que tocava e uma ideia iluminou minha mente.

Sorrateiramente, contornei a árvore de Natal e cheguei do outro lado, nas costas do quarto de vassouras. Lentamente, esgueirei-me pela parede até chegar do outro lado, na porta. Com um movimento rápido, tranquei a porta atrás de mim, e pude ouvir os protestos dos monstros que ainda tentavam passar. Eu tive realmente muita sorte pela porta fechar sem chave, então olhei para a pequena clareira onde estava a maior parte dos humanos e monstros.

Devia haver 5 monstros ao todo, espalhados pela clareira, sendo que o líder parecia ser um boneco de neve. Os demais eram um boneco de neve menor, sem cartola, diferente do líder, um humanóide peludo, que parecia o pé grande e dois pequenos humanóides corcundas, negros como a noite com brilhantes olhos vermelhos, que deviam ter pouco mais da metade da minha altura.

Esperei a banda terminar a música atual e disse bem alto para que todos ouvissem:

- Ei, pessoal. Nós somos do Grupo Natal Feliz – disse, apontando para os monstros, que me olhavam perplexos – e queremos apresentar um pequeno teatro sobre um assassino em uma noite de natal... Banda; poderia tocar alguma coisa?

A banda me olhava sem entender, mas deram sequência ao seu show. Coloquei a mão esquerda atrás de meu corpo e invoquei minha foice. Dançando, aproximei-me do monstro mais próximo de mim, um dos pequenos humanóides que parecia uma sombra.

- Seu nome... Ninguém sabe... Seu rosto... Todos temem... Com sua foice, ele mata... O mal que ele vê! – canto, um tanto desafinado, mas era apenas encenação.

Enquanto cantava esse trecho, desferi um golpe vertical de baixo para cima, atingindo o monstro em cheio, cortando-o em dois e fazendo-o levantar do chão. Quando caiu na fofa neve, ele desapareceu.

Restavam quatro.

- Uma noite... Ele disse que queria mudar o mundo! – continuo o show, cantando em dançando qualquer coisa que viesse em minha mente.

Recuperados do choque, os monstros começaram a se organizar.

O humanóide peludo avançou contra mim com suas garras, desferindo golpes laterais e verticais. Defendi alguns com a foice, mas como precisava continuar cantando e dançando, alguns me atingiram no peito e braços. Apenas arranhões de leve, mas como estava sem proteção, causaram um leve corte.

- Certo dia... Ele disse, que não aguentava mais. Pegou sua foice e saiu atrás de alguém.

Atinjo o monstro com o cabo da foice, fazendo-o cambalear para trás. Então uma bola de neve vinda de detrás do humanóide passa zunindo ao lado de meu rosto e faz um belo corte em meu ombro.

Sangue goteja no chão.

“Dardos disfarçados de bola de neve? Nada mal” olhei em volta, buscando o atirador com meus olhos cor de sangue e logo avistei o boneco de neve menor preparando outro dardo-bola.

Enquanto estava distraído, o humanóide sombra que restara pulou em minhas costas. Cambaleei um pouco, mas logo me recompus. Fingindo ser parte do show, continuei.

- Com peso de uma morte nas costas ele disse – o humanóide mordeu meu ombro, causando grande dor, mas não um ferimento profundo, então dei continuidade ao show – Ahh! Eu não aguento mais ser assim... Então ele disse adeus ao mundo que sempre quis.

Enquanto pronunciava a palavra “adeus” agarrei o humanóide e o tirei das minhas costas. Ele era surpreendentemente leve, então, joguei-o no chão sem muito esforço e pressionei a extremidade sem lâmina da minha foice contra seu estômago, fazendo-o explodir em uma pequena fumaça negra.

Faltam três.

- Em uma noite de chuva ele viu as luzes de natal sendo colocadas. Com rancor ele explodiu a praça.

Aquilo fazia cada vez menos sentido, as pessoas olhavam para mim e depois umas para as outras, tentando adivinhar o que eu tinha na cabeça, ou que truque nós usávamos para meus “parceiros” desaparecessem. A banda não parecia menos perplexa, e notei que eles erraram várias notas na música. Mas agora não era hora de pensar na qualidade musical dali.

O humanóide peludo, já recuperado, avançou contra mim. Notei que o boneco de neve jogava novas bolas-dardos e dei um pequeno sorriso. Usando minha habilidade de telecinese que herdei de Melinoe, desviei levemente a trajetória das bolas, que eram jogadas de detrás do humanóide, como esperado, as bolas acabaram atingindo-o em cheio nas costas e ele urrou de dor, enquanto caia de joelhos. Aparentemente sua pelugem era mais fina do que parecia.

- Andando pela rua ele disse – canto enquanto coloco a lâmina de minha foice em volta do pescoço do monstro, mostrando que aquela era a sentença final – Diga adeus meu bom amigo, diga adeus. Com essas palavras ditas ele matou o Sr. Aristeu.

Puxei com violência a foice, decapitei-o e fazendo com que ele sumisse em poeira dourada, enquanto sua cabeça rolava até meus pés, sumindo logo em seguida.

Restavam apenas dois.

- Já era véspera de natal quando o assassino se deu por si. – canto, enquanto danço na direção do pequeno boneco de neve.

Ele lança desesperadamente bolas de neve com dardos em minha direção. Tento desviar, mas o ritmo da música não ajuda em nada para minha dança. Sou atingido no rosto e nos braços de raspão, mas nada que possa realmente me impossibilitar de continuar.

- Ele disse que queria mais algo para si. Comprou um carro e dirigiu por ai.

Quando eu estava perto o suficiente para golpeá-lo, o boneco de neve se encolheu de medo, provavelmente alguma reação aos meus dons de ceifador. Pergunto-me se isso adiantou alguma coisa enquanto passei minha foice por seu corpo, assistindo ele se desfazer em neve.

Restava um... Onde ele estava?

Eu busquei pelo líder, um boneco de neve da minha altura, com uma cartola negra e uma varinha com um pequeno cristal no topo. Então, de repente, eu senti uma dor e um gelado terríveis em minhas costas e cai de joelhos na neve macia.

Coloquei minha mão na área machucada e senti uma pequena camada de gelo ali. Retiro-a, esfregando, e a dor ameniza. Olho na direção de onde veio o golpe e o boneco está lá, sorrindo com sua boca de uvas passas.

- Então nosso amigo assassino, disse sorrindo: Amanhã eu irei realizar o truque da vez. – canto, enquanto avanço correndo na direção do boneco, depois de me levantar com a ajuda da foice.

Quando estava chegando perto do boneco, dou um salto seguido de um giro, como se fosse parte da performance, mas aproveito para dar impulso para um ataque com a foice. O líder, assim como esperado, é mais rápido que os demais e se abaixa a tempo de evitar o ataque.

Em um movimento combinado, ele golpeou-me com a varinha, fazendo um belo corte com o cristal. Recuei alguns passos, irritado. Eu estava pronto para destruí-lo, mas tinha que manter minha performance.

- O Show da vez foi incrível, assistam comigo – cantei, me afastando um pouco, para tomar impulso

Ergui a foice e avancei.

Desferi um golpe vertical de cima para baixo, que ele desviou com facilidade. Sua agilidade era incrível com base que ele não tinha pés ou pernas, apenas uma base de neve. Ele lançou um pequeno raio congelante de sua varinha, mas desviei com um leve impulso para o lado, aparentemente estava mirando na minha cabeça. Usando a base do meu ataque anterior, desferi um golpe na diagonal de baixo para cima, da esquerda para a direita.

Desta vez ele não escapou e eu arranquei facilmente seu braço de gravetos que segurava a varinha, fazendo ambos caírem no chão (braço e varinha).

Eu sorri, ele estava acabado.

Com um golpe final de cima para baixo, alojo a lâmina de minha foice em sua testa, bem entre os olhos de botão de camisa e me viro para multidão:

- E com esse versinho, eu me despeço de vocês – faço uma pequena reverencia, enquanto o boneco se desfaz neve e minha foice cai no chão.

Algumas pessoas aplaudem, levemente, por educação. Outras permanecem olhando, sem acreditar no que acabaram de ver. Todos estavam simplesmente perplexos, em dúvida se aquilo realmente havia sido sério. Recolho minha foice como se nada tivesse acontecido e parto para a saída mais próxima.

“Isso foi ridículo, Tobias” disse Melinoe em minha mente.

- Foi mesmo... Eu não sei cantar... Ou dançar... Ou atuar, ou fazer rimas... Mas foi divertido sem dúvidas... Mas preferia não ter me machucado – digo olhando para minha mão ensanguentada pelos ferimentos que já haviam fechado – Você assistiu tudo?

“Sim... Mas preferia não ter visto.

Melinoe, uma mãe gentil como sempre.

Uma brisa gelada percorreu minha face. Olhei para o céu e o sol já havia se posto, dando lugar à uma bela lua, que brilhava no céu estrelado de Natal. Parei para ficar observando por algum tempo aquela lua. Quanto tempo se passara desde a última vez que eu parara para observar a lua? Com uma agenda apertada entre a vida de um assassino e de um detetive, eu tinha pouco tempo para isso.

“Ir para o acampamento foi algo tão ruim assim, afinal?” questionei-me, tomando o caminho mais longo de volta ao acampamento.


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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeTer 15 Jan 2013, 18:06

Merry Christmas... Ou nem tanto...



O Natal chegara, e junto com ele a vontade de rever minha mãe. A senhora Goodwin vivia na parte em Manhattan. Eu adorava o aconchego de casa e os sucos caseiros preparados por minha mãe, Esther Goodwin.

Era manhã, e eu estava despertando calmamente, o cheiro de morangos estava mais forte do que nunca, talvez a neve exalasse o verdadeiro cheiro daquelas frutas deliciosas. No meu chalé, ninguém havia despertado até então. Espreguicei-me a fim de espantar o restante do sono que me assolava. Mas ao levantar da minha cama, me deparo com um estranho envelope amarelo.

Havia um cartão em cima do criado mudo. Abri o envelope, e peguei o bilhete. Nele havia escrito:

“Caro campista, estão abertas as inscrições de saída temporária do Acampamento Meio-Sangue. Quer rever a família e passar o Natal ao lado de quem os ama? Essa é a hora! Caso esteja interessado comunique á Quíron na Casa Grande até amanhã o meio-dia em ponto. Caso não possua família requisitamos a permanência no Acampamento, mas não os proibimos de sair, afinal existem comemorações publicas por toda a cidade. A saída ocorrerá até ás 14h00min. Boas festas!”
Assinado: Quíron.

Eu não podia acreditar, nem me recordava mais quando vi minha mãe pela última vez. Ótimo, eu estava pronto e ansioso para vê-la novamente. Eu com certeza eu tinha um afeto por ela incomum, ela me fazia bem, e apesar de meu pai estar próximo a mim (deveria agradecer por ter um pai olimpiano, cujo posso vê-lo sempre) eu não me sentia... Completo, quando o assunto era família e amor fraternal.

Arrumei minha cama, talvez a minha felicidade tivesse me ajudado a eu tomar aquela decisão, nunca fui organizado. Conferi as horas, oito da manhã, ainda tinha quatro horas para comunicar minha saída. Resolvi tomar meu café e depois voltar ao chalé de número doze e arrumar minhas malas. Meu café foi rápido: panquecas e suco de uva. Satisfeito, saí de lá.

Em pouco tempo já estava novamente na frente do chalé de Dionísio. Adentrei ao meu chalé e vi pela ultima vez antes da minha saída a tapeçaria de leopardo e cabeças do animal espalhadas pelas paredes, assim como máscaras teatrais e pôsteres de grandes produções. Aquela decoração me agradava bastante, então segui até minha cama.

Foi fácil arrumar as malas, eu usava constantemente a camisa do Acampamento, o que significava que tinha poucas roupas. Peguei minha mochila maior e coloquei todas as minhas armas, sem nenhuma exceção, somente a minha espada de videiras não fora colocada na mesma, eu a transformei então no meu anel púrpura que brilhava quando o mesmo sentia que eu estava correndo perigo, ou seja, precisava daquilo ao alcance dos meus olhos. Confere? Sim, tudo em seu devido lugar.

Hora de comunicar minha saída, saí do meu chalé olhando para os meus irmãos que olhavam triste para mim e para alguns que também estava de saída, aqueles eram meus irmãos que não possuía uma mãe, e não queriam se arriscar por aí. Passei pelos chalés e vi a movimentação dos campistas, cheguei então a Casa Grande e adiantei tudo para que eu já pudesse sair. Eu era filho de um Deus otimista, e eu era de fato muito otimista, sabia que estava saindo da proteção de um acampamento para talvez me encontrar com a morte... Não!

De modo algum aquilo passaria pela minha mente.

Antes de sair da Casa Grande, olhei para Quíron que atendia os outros campistas, e olhei para meu pai, ele então se virou para mim e soltou o mesmo olhar insignificante de sempre, mas daquela vez senti no fundo uma preocupação. Então tentei acenar para ele, mas ele se virou rapidamente.

Cheguei até a fronteira sem perder o ânimo, então me dirigir á Argos, ele era um tanto bizarro tinha uma marra e cabelo de surfista, e possuía olhos por todo o corpo, ele não falava e isso gerava boatos de que ele possuía olhos na língua... Isso sim é ser bizarro. Aproximei-me a ele e perguntei:

- Senhor Argos, aqui está minha permissão para sair do Acampamento temporariamente. Você me levará?

Argos não respondeu nada, só apontou para o lado. Eu virei meus olhos na direção em que Argos apontava então me deparei com um sátiro. Ele pareceu se assustar com a mão de um cara gigante cheio de olhos sendo direcionada a ele. Então o sátiro seguiu na nossa direção.

- Olá! Dessa vez não será o Argos que te levará, são muitos campistas saindo, então os sátiros estão se encarregando de ser “o chofer” de cada semideus. Meu nome é Tulio, prazer. – O sátiro sorriu, eu retribuí o gesto. Então seguimos para um carro preto compacto.

Adentramos ao carro. Abrir a janela até a metade... O vento que batia no meu rosto me deixava tão livre, tão satisfeito e tão feliz! Então depois da minha pequena sensação de prazer espontâneo eu peguei a mochila das minhas costas e fui conferir se tudo estava perfeitamente ali. Peguei a Máscara das mil faces e coloquei sobre no meu rosto, pensei na minha própria imagem, então ela sumiu no meu rosto dando lugar ao mesmo, talvez isso fosse necessário para algo, não daria tempo de pegar a máscara na minha mochila.

Então, movido pelo tédio, iniciei uma conversa com Túlio:

- Túlio, legal seu nome Ele sorriu – Sabe qual é meu destino? Você nem perguntou... Pode ler pensamentos?

Ele sorriu novamente e então respondeu:

- Casa da sua mãe, fica em Manhattan estou certo?

- Sim – Fique surpreso, mas não demostrei isso na minha voz – Mas não precisa ser necessariamente na casa da minha mãe... Quero que me deixe no Central Park, de lá irei andando para minha casa.

O Sátiro diminuiu a velocidade do carro para então argumentar:

- Não, caro semideus. Não posso deixá-lo em lugar tão perigoso e ainda mais só. Seu cheiro ia atrair vários monstros, e isso vai além das regras que Quíron estipulou.

Eu não queria ouvir o sátiro, então utilizei uma habilidade que me favorecia sempre: o otimismo. Então iniciei um discurso a fim de virar o jogo para meu lado.

- Túlio! Olha pra mim, nem sou tão poderoso, meu cheiro só poderá atrair os bêbados que por lá ficam! Eu não sou filho de um dos três grandes. E sei me cuidar, foi para isso que permaneci no Acampamento: para eu aprender a sobreviver. E eu te garanto, eu sei me virar.

O sátiro permaneceu calado, e por um segundo eu achei que meu otimismo não tinha afetado o homem-bode, mas então ele virou-se pra mim rapidamente e disse:

- Tudo bem garoto, acho que nada de mal pode acontecer né? Só não me dedure para os superiores. – ele piscou.

Eu assenti e sorri. Sem ao menos perceber que já estávamos á uma quadra do Central Park, aquelas ruas... Eu me lembrava delas, me lembrava de quando eu brincava sob os olhares aflitos de minha mãe, que só depois eu pude entender que ela tentava me proteger. As ruas haviam mudado, mas tendo o Central Park como referência, eu me lembrava de cada canto de Manhattan. Eu enfim estava em casa!

O Central Park estava lotado, muitas pessoas se concentravam em um mesmo lugar, ao redor de uma árvore de natal gigante, a neve sobre ela deixava tudo mais bonito, e apesar de minha cor favorita ser o roxo, eu achava que a neve que caía sobre Manhattan deixava aquele lugar sensacional.

Desci do carro, agradecendo ao sátiro que foi muito gentil até então. Ele acenou e deu meia volta para o Acampamento. Então entrei no Central Park a fim de aproveitar um pouco a minha liberdade. Então me aproximei de uma banda para curtir a música.

A banda que tocava em um palco montado ao lado da árvore emitia um som contagiante, todos estavam animados dançando e abraçando uns aos outros. O clima natalino estava tomando o Central Park de ponta á ponta. O mais engraçado, era que eu não estava completamente feliz... A palavra certa era... Angustiado.

Olhei para o lado, sabia que havia algo fora do comum, quando então notei uma movimentação estranha de um... Boneco de neve? Sim, aquilo era um homem vestido de boneco de neve ou então, algum ser mitológico vindo diretamente das trevas para me matar como se eu fosse um peru, prestes a morrer na véspera natalina.

Girei meu corpo em busca de alguma saída, ou sorte, para que eu pudesse sair daquele lugar. Eu não tinha provas de que ele era um monstro de verdade, mas ele parecia me perseguir e sua aura me dava arrepio, com certeza era um monstro! Uma voz então eclodiu na minha mente –“Garoto tolo, olhe não só com os olhos, deixe seus instintos ver e fazer por você”.

Fechei os olhos ainda andando por dentro da multidão, me bati em algumas pessoas que me gritavam soltando palavrões e perguntando se eu olhava para onde eu estava andando. Quando então abri os olhos instintivamente como à voz havia requisitado, então, me deparei com uma marca de Dédalo... Espera aí, marca de Dédalo? Dédalo não havia sido morto? Aquilo era a entrada para o seu labirinto! Ele ainda existia? Parei com o interrogatório comigo mesmo e então encostei meu dedo na marca, uma porta se abriu com uma escada íngreme que dava para um lugar escuro.

Hesitei, então olhei para traz, e meu coração quase parou. O boneco de neve estava a apenas cinco metros de mim, meu nervosismo uno a minha loucura fez meu corpo adentrar na entrada do labirinto, pena que eu não desci as escadas, eu caí e saí rolando na mesma eu gritei por alguns instantes quando percebi que eu já estava no fim da escadaria, sentado no chão ainda gritando, o que me fez parecer bem ridículo.

O labirinto era escuro, mas então meu anel começou a brilhar emitindo sua áurea roxa permitindo-me ver apenas o necessário e então não pisar em falso. A áurea tornou-se mais forte e então deu lugar à espada das videiras sem o meu comando. Droga. Agora estava no escuro total com duas entradas, uma na direita e outra na esquerda.

Escutei passos e risos vindos atrás de mim... O desespero percorreu meu corpo, e por impulso adentrei na entrada da esquerda. Sorte? Sim! Aquele lugar era claro e dava para ver tudo perfeitamente, como o piso dourado e o forro em tons de vermelho, a parede era curvada com imagens de guerra e respingos de sangue, que parecia bem real se quiserem saber.

- Achou que iria fugir de mim?


Meu coração dessa vez parou e a coragem de me virar falhou... Na verdade a coragem não falhou, eu não sentia meus pés, logo não poderia me virar. Girei minha cabeça e então avistei o boneco de neve com duas harpias sobrevoando o mesmo.

-Quem é você? Solte-me para podermos lutar de igual para igual! – Eu disse tentando parecer mais corajoso do que eu realmente era.

O boneco de neve riu e então disse com uma voz áspera:

- Quem falou em lutar? Nós não costumamos lutar com nossa comida, não é?
Disse o boneco de neve olhando para as harpias

Eu fiquei tenso e então me ocorreu uma ideia. Lembrei-me da minha Máscara das mil faces a qual eu infelizmente já havia utilizado e pelo o que eu me recordo ela ainda estava no meu rosto. Imaginei-me como uma criatura... Mas tinha certeza que não iria me transformar na mesma de uma hora para a outra... Eu tinha que esperar.

- Eu não sou quem vocês pensam! – Disse tentando chamar a atenção deles antes que me atacassem.

Eles me olharam confuso e então o boneco de neve veio andando em minha direção com um sorriso maligno em seu rosto.

- Você não é um semideus? – Ele disse parecendo se divertir com a brincadeirinha – Não é o que seu cheiro me diz... Filho do Deus do vinho!

Então senti meu corpo se modificar, meus pés que até então permaneciam presos ao gelo agora davam forma a duas caudas enormes de serpentes, fazendo o gelo se romper. Agora eu era uma dracaena! Tinha que agir rápido!

Avancei me rastejando com facilidade para o boneco de neve que estava surpreso até então. Girei em 360° graus fazendo com que me cauda batesse contra a parte inferior do boneco e o mesmo caísse no chão as harpias impulsionaram um rasante que infelizmente me acertou em cheio no meio do meu giro fazendo um belo estrago no meu braço esquerdo.

Minha transformação estava chegando ao fim, tateei minhas costas a fim de encontrar minha mochila no mesmo lugar, felizmente ela estava lá.

Saquei meu anel dando lugar a espada das videiras e ataquei a primeira harpia, quando então me dei conta do corte no meu braço, ele estava ardendo e me impossibilitando de atacar sem sentir dor. Recuei olhando para trás tentando achar uma saída. O cômodo era fechado, logo eu tinha que sair por onde eu entrei o que não era nada lógico.

O boneco de neve já estava de pé novamente e ele junto com as harpias protegiam a saída. Raciocinei, já que não podia usar as mãos deveria então apelar para meus poderes. Desativei a espada e gritei, meus olhos adquiriram coloração roxa então olhei fixamente para as harpias que começaram a se contorcer de dor e voar de um lado para o outro, infelizmente, os olhos do boneco de neve era falso e então, não podia manter contato visual com o mesmo.

O roxo dos meus olhos cessou, mas meus dedos começaram a adquirir a cor, corri para o boneco de neve e segurei em seu corpo, logo eu havia o contaminado e deixado o mesmo sem nenhum equilíbrio. Aproveitei a oportunidade e corri para fora da sala, de repente lá estava eu novamente onde tudo havia começado mas dessa vez adentrei na porta da direita.

Entrei segurando meu braço que agora estava em fogo puro, mas de repente tive uma bela visão, um riacho cruzava a sala retangular terminando misteriosamente na parede oposta. Hora de transformar aquela água na minha cura.

Peguei a água em abundância com uma mão só, a água escorria o que me fez ficar mais preocupado já que eu só podia transmutar apenas um litro de água. Logo aquela água virou vinho, passei no meu ferimento, tentei fazer isso novamente... Só não contava com as duas harpias novamente na sala. Elas revezaram os ataques e eu somente esquivava deles para poder atrasá-la a tempo de o vinho fazer efeito, a queimação começou a cessar.

Saquei meu anel e ativei dando lugar a minha espada das videiras. Girei e ataquei sentindo muita dor. Quando pensei em desistir dos ataques uma harpia virou pó, agradeci em silêncio. A harpia que restou bravejou e avançou para me atacar, suas penas amarelas cintilaram nos meus olhos e só sentir o impacto, caí sobre o riacho. Tentei me reerguer e com minhas pernas balançando fiquei de pé. Gritei e então ativei meu toque de insanidade corri com o restante das minhas forças e a ataquei em golpe com um impacto gigantesco, ela voou para longe batendo seu corpo na parede e virando pó.

Eu sabia que não tinha vencido, ainda restava o boneco de neve. Abri a mochila e de lá retirei o mini-chocotone mágico que ganhei de natal do Acampamento, guardei esperando a hora certa de usá-lo e agradeci por ele não apodrecer. Comi e me sentir bem mais forte, com energias restauradas, meu corpo já reagia melhor. Terminado o lanche me ergui a fim de avistar o boneco de neve, e por mais estranho que aquilo fosse ele não tinha me perseguido.

Andei pra fora da sala, e adentrei a escuridão total, corri o mais rápido que pude a fim de encontrar uma saída. Meu erro? Entrar três vezes em
salas sem saída cuja ultima encontrei o boneco de neve mais agora sem a sua “cabeça de neve”. Apavorei-me quando vi que debaixo daquela fantasia estava um elementar de gelo, como não podia ter percebido? Naquele momento desejaria ser um filho de Hefesto como manipulação com o fogo, mas, eu tinha que enfrenta-lo com a dignidade e poderes de um filho de Dionísio.

Abri a minha mochila rapidamente e saquei a minha adaga de vidro, encarei-o, ele me lançou uma dezena de bolas de neve, desviei-me de algumas, somente duas bateram na minha barriga, aquilo pesava uns dez quilos! O ar me faltou mais logo corri a ataquei o Elemental, ele então contra atacou com uma espada feita de gelo, onde ele achou aquilo? Não tinha tempo para perguntas. Corri pulando a fim de que ele não congelasse meus pés novamente. Guardei a minha espada de vidro e peguei minha vinícula dentro da minha mochila (Não sabia como podia caber tantas armas assim, agradeci a mais um presente do Acampamento) Pulei na parede a fim de mudar meu curso e surpreendi meu adversário com golpes entorpecentes, ele mal podia reagir.

Então, girei com meus pés, derrubando o boneco de neve e agora sem a cabeça de neve seus olhos gelados estavam a vista, subi em cima do boneco e olhei fixamente para seus olhos e ativei meus olhares insanos fazendo o Elemental de gelo gemer de dor, então no auge da sua gritaria enfiei minha vínicula na sua boca e puxei a mesma para trás fazendo pequenos espinhos de gelo voar em mim e o transformando em pó brilhante.
Suspirei aliviado com a mão na barriga que ainda doía, fechei meus olhos e uma voz surgiu novamente na minha cabeça – “Garoto fuja do labirinto a mãe espera pelo seu menino” abrir meus olhos assustados e vi a marca de Dédalo naquela sala, corri e toquei na mesma, então, abriu uma entrada para o mundo normal. Subi as escadas e quando cheguei lá cima mal pude acreditar que já era noite e eu estava a uma rua da minha casa.

Corri na rua de braços abertos sentindo o frio de Nova York me congelar por fora, meu sorriso era de um louco, como sempre. Bati na casa de número 102, esperei aflito com meu coração quase parando, e de repente uma mulher de longos cabelos negros e pele morena abrir e me olhar com os olhos cheio de lágrimas e dizendo:

- Feliz Natal, filho.

Então, nos abraçamos.

Legendas:
Spoiler:

Poderes Passivos e Ativos usados em missão:

Spoiler:

Itens e armas usadas em missão:


Spoiler:


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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeTer 15 Jan 2013, 19:32

EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Mirai-Nikki-OP-Large-03-550x310



merry christmas

now, I want my red present




Clique.

Esse foi o som que a chave do apartamento 266 fez quando uma garota de cabelos rosados a abriu. Ele era decorado com motivos japoneses, assemelhando-se à uma casa oriental. A garota retirou os sapatos antes de pisar no apartamento, e quando o fez, soltou um grunhido.

Era bom estar ali.

Andou um pouco, até ficar de frente para uma porta, onde havia, escrito com sangue:

Lily

Esse era o apelido da garota em questão. Lily hesitou em pegar na maçaneta, mas logo o fez, abrindo a porta. Sorriu ao ver que o quarto estava do mesmo jeito: paredes e chão sujos de sangue, cama desarrumada, objetos cortantes e alguns crânios no chão.

Seu sorriso aumentou ao vê-los, quase fazendo com que ela esquecesse do porque de estar ali... Tinha pedido para Quíron para sair do acampamento no Natal, assim ela poderia dar uma "espairecida" no Natal... Mesmo amantes de sangue gostam de decorações natalinas.

"Afinal, é o Papai Noel que vai me trazer mais sangue... Ele sabe do que gostamos...
Ele sabe... Ele sabe...
"

Sim, era possível sentir que teríamos sangue derramado essa noite, pois o rubro é uma das cores símbolos do Natal. Até o bom velhinho se vestia com a cor de sangue.

Lílian entrou em seu quarto e abriu seu velho guarda-roupas. Pegou uma calça moletom negra e uma regata vermelho-sangue, com uma rena bordada delicadamente em branco. Colocou o manto que recebeu de presente de sua mãe e colocou a pulseira-mangual... Iria ao Central Park para ficar de bobeira até que escurecesse, atuando como uma adolescente comum.

Saiu do prédio (que, por incrível que pareça, é abandonado e coberto de miasma) de um jeito raro: cabelos soltos. Eles voavam com a ventania daquele dia. A neve fazia pontos brancos em toda roupa escura de Lilian.

"Muito branco para o meu gosto."

Seus olhos cor-de-rosa estavam lacrimejando por causa da claridade. Droga. Por sorte, seus pais tinham escolhido um apartamento perto de seu destino, para que pudessem levar sua "doce" filha para lá em dez minutos de caminhada. Grande engano.

Chegou ao parque coçando o olho, já se incomodando com as músicas natalinas cantadas pela cantora da banda que ali se apresentava. Soltou um longo suspiro, lamentando por não ter um iPod... Sentou-se perto da árvore, tentando não escutar aquela música irritante naquela voz soprano um tanto quanto melodiosa demais.

"Lilian..."

Ela teve um sobressalto, virando a cabeça para o lado... A porta do labirinto estava aberta, que estranho...

"Lilian..."

"Mas que merda!", pensou, levantando-se e começando a andar. "O filho da mãe que está tentando falar comigo vai ver só".

Lily procurava e procurava, até sentir uma bola de neve bater com força contra sua cabeça. Virou-se em um milésimo de segundo, saindo em disparada para seu apartamento. Como todos os humanos de lá estavam ocupados demais prestando atenção na banda e na árvore, a filha de Nêmesis quase não foi notada.

O miasma tomou conta da aura de Lily, claro, ela estava entrando no conhecido Prédio dos Cadáveres, os seus cadáveres. Aquela atmosfera era deliciosa para ela...

A não ser na companhia de uma harpia, uma dracaenae, um cão infernal e...

Um boneco de neve?!

Ela não tinha tempo para perguntar que raios aquele boneco de neve estava fazendo ali, pegou a sua pulseira, transformando-a em mangual. Ela teria o seu sangue...

Mas como separá-los?

A dracaenae estava avançando para cima de Lily, que só viu a escada ao seu lado. Saiu em disparada pelos degraus, podendo ouvir barulho de asas. A harpia passou a ser sua perseguidora.

Droga”.

Conseguiu fazer seu manto virar asas, voando rapidamente escada acima, precisava de mais espaço. Sem derramar sangue, ela ainda estava fraca, precisava do seu estimulante! Urgente!

Virou-se para poder mirar na criatura que a perseguia. Abriu os braços, esperando ela aparecer.

No segundo em que a ave deu as caras, Lily juntou as mãos na frente do corpo, com força, liberando os dardos-penas. A besta foi atingida pela grande maioria, caindo no chão.

O cheiro do rubro tomou o ar...

A filha de Nêmesis deu seu riso estridente, que ecoou por todo o prédio, causando um frio na espinha dos outros monstros. Lily segurou o mangual com força e atingiu a cabeça da harpia, para ter certeza de que estava morta.

Mesmo estando extasiada com a presença o sangue, sabia que não ia ficar lá para sempre. Deitou-se na harpia por alguns momentos, deixando o grosso líquido vital penetrar em suas roupas até chegar a sua pele... Estava pronta.

Desceu as escadas cautelosamente, segurando o mangual com uma das mãos.

Shhhhhhhhhhhhhhhh

Lily sorriu, sua primeira perseguidora seria sua inimiga agora.

Atingiu o piso térreo, porém nada viu... Não tinha ninguém a vista.

BAM!

Te peguei, semideusa deliciosa!

A dracaenae deu um golpe de jibóia na rosada, prendendo-a em um abraço estrangulador. Os olhos de Lily estavam sombrios e sua boca tremia... Parece que a criatura estava tão vidrada em comer a semideusa que nem percebeu que o mangual entre as duas pulsava e que uma marca de balança apareceu em sua calda desocupada:

- SHINU!

O mangual brilhava em vermelho-sangue... Combinando os dois lados da balança com a marca, mais o impulso de Lily, a arma atravessou a mulher-cobra em alguns segundos. Lilian ria enquanto impulsionava sua arma para frente, com o braço esquerdo fazendo muita força. Se não fossem as asas, isso não seria possível.

A filha de Nêmesis pousou, coberta de sangue de cobra. Sua risada ecoou mais uma vez, só que um tanto abafada... Estava sem ar e com os dedos da mão direita quebrados – usou-a para não morrer, era sua mão ou suas costelas.

Agora, o boneco de neve e o cão infernal foram os que sobraram. Lily revirou os olhos, perguntando-se quem foi o imbecil que colocou dois opostos juntos e...

É ISSO!

Fechou os olhos, sentindo a presença do boneco de neve em seu apartamento. O cão estava a cinco metros dela, assustando-a por causa disso. Abriu os olhos e alçou voo, indo em direção da escada.

Subiu os sete lances de escada, com o ser do submundo na sua cola. Ele estava em chamas, excelente!

Destruiu a porta do seu apartamento com um dos lados do mangual, já vendo o boneco de neve, distraído. Só quando o cão entrou no apartamento que a Lily pousou, bem ao lado do boneco:

Vem me atacar, cãozi...

Congelada.
Congelada antes de poder terminar a frase.

Lily já podia ver aquele cão infernal se aproximando para a devorar, tirar sua vida.

Não, espera”. Ela não pôde acreditar que um cão infernal em chamas estava vindo em sua direção.

O gelo derreteu em segundos, jogando Lily com tudo no chão. A rosada sentiu suas asas serem mordidas, urrando de dor. A pata do cão estava logo a sua frente, dando a ela uma ideia.

Com o mangual, acertou aquela parte dele com tudo, perfurando-a e afastando-o. Levantou-se em um pulo, já se sentindo tonta por causa do calor emanado por aquele maldito cão:

Vai pro Inferno. – sussurrou Lily, indo bamba para a cozinha e abaixando-se para pegar um cutelo ensanguentado no chão.

Papai Noel tem que me dar o meu presente...
E o sangue daqueles que eu desejar ver o sangue será derramado...
Realizando assim a minha...
VINGANÇA!

Em um só movimento, Lily se abaixou e virou 180 graus, com a mão esquerda bem firme, conseguindo cortar a cabeça do cão de cima para baixo. Claro, sua mão teve queimaduras, mas nada tão grave.

Sangue quente a cobriu.

Sorriu para si mesma, tinha poucos minutos...

Voou até seu quarto, abraçando o boneco de neve coberta pelo sangue do cão. Ele, claro, derreteu pela quentura daquele sangue misturado com o suor da filha de Nêmesis.

Lily caiu no chão, exausta. Mas teve sua recompensa.

Estava coberta de sua droga.

De sangue.

Armas Utilizadas:
Poderes Utilizados:

Notas:



TAGGED: Monsters. WEARING: dark robe and camping clothes. NOTES: none

• by Mari from OPS!&TdN
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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeTer 15 Jan 2013, 21:09

E a lógica, cade?
Christmas Nigh
evento

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- Que tédio – disse uma das minhas irmãs que estava deitada na cama e mexendo no notebook escorado em suas coxas.

- Não vai passar o natal fora? – perguntei enquanto terminava de arrumas a minha pequena mochila de viajem.

- Não, vou ficar no acampamento mesmo, não tem muita coisa para fazer lá fora.

Eu entendia o lado dela, visto que eu também havia perdido meus pais. Em compensação, eu tinha os meus avós vivos e eles me recebiam de braços abertos a qualquer hora. Minha avó é uma semideusa, filha de Hades, logo ela sabia que eu estava protegido no acampamento, mas meu avô acreditava que estava estudando em um colégio muito distante.

- Então leia um livro.

- Não tem livros bons por aqui – disse sem desviar o olhar da tela do notebook.

- Na boa, com uma imensa biblioteca virtual, você vem me dizer que não tem livros pra ler.

- Faz mal pra minha visão – disse escondendo a risada.

- E os outros fazem mal pro meu bolso – consegui arrancar um sorriso dela – Agora me ajude a fechar essa mochila.

Ela disse que sim e jogou sua enorme bunda sobre minha mochila azul e a fechou. Agradeci, me despedi e...

- Como você vai? – ela perguntou antes de eu apertar a maçaneta na porta – Não tem mais pégasos disponíveis no estábulo e eu acho que uma harpia não iria querer te dar uma carona.

Como eu vou? Como? Não sei. Porque não pensei nisso antes. Esperto como uma porta. Cocei a cabeça com cuidado para não desmanchar o meu topete e esperei que a resposta surgisse do nada.

- Você nunca vai mudar, né?! – ela disse enquanto jogava seus cabelos castanhos para trás e os prendiam em um rabo-de-cavalo – Eu acho que posso te ajudar, vem comigo.

♪♫♪♫

- Que droga é essa? – eu pude perceber minha cara de espanto. Estava perplexo.

- É o meu amiguinho – riu – Ele vai te ajudar, não se preocupe.

Eu não estava acreditando. Era sério? Eu ia pegar carona com um manotauro? Ao perceber minha expressão de indignação, minha irmã lançou um olhar desafiador para mim e disse:

- É o que tem, mané! Nem todos os montros são malvados por natureza, alguns são mais evoluídos intelectualmente e emocionalmente que nós, então sobe no Toby de uma vez por todas e vá curtir o natal!

Sentei nas costas do manotauro, o qual disparou em uma velocidade inacreditável. A floresta passou como um borrão, depois a Casa Grande, a colina e, por fim, já estava fora do acampamento meio sangue. Fechei os meus olhos, pois estavam quase secos e me segurei com força no tronco do animal, o que era um tanto constrangedor.

O manotauro é uma mistura de cavalo, humano e touro. É, assustador. Não tenho ideia de quanto tempo durou a viajem, mas em poucos minutos já me encontrava no terreno dos fundos da casa da minha avó.

- Você já pode descer – falou a boca peluda do touro.

- S-sim – eu não aguentava mais escutar o trotar das patas de cavalo daquela criatura. Sem demoras, a minha avó apareceu para me dar boas-vindas, saudou o animal e me levou para dentro de casa.

Sua casa estava como sempre: papel de parede azul, pratos de porcelana pendurados na parede, o gato de cristal centralizado sobre a mesa e uma porta azul turquesa nos fundos onde ela guardava várias armas caso ocorresse alguma coisa. Meu avô estava tomando banho e, provavelmente, iria demorar, como sempre.

- Vá passar um perfume para tirar esse cheiro de cavalo do corpo, garoto. Pode usar o do vovô – Ela sabia que o perfume do vovô era o meu preferido. Sintonia noite, era o nome. Ahh, que delícia.

♪♫♪♫

Nos fomos ao Central Park a pé, pois se fossemos de carro só comemoraríamos o natal do próximo ano. As ruas estavam enfeitadas com luzes que não paravam de piscar, bolas vermelhas e verdes penduradas nas árvores, pinhas douradas espalhadas pelo chão e, claro, o sentimento natalino que se espalhava como se fosse uma epidemia.

Em aproximadamente dez minutos, nós chegamos ao Central Park, o qual estava completamente cheio, colorido e brilhando sob a luz do luar. Uma disputa de brilho entre o Central Park e as estrelas. Embora estivesse bastante agasalhado, era impossível escapar daquele frio, mas era um frio divertido, uma vez que ele possibilitava às crianças esculpirem bonecos de neve de todos os tamanhos, sem galar das guerras de neve. Muito divertido.

A imensa árvore de natal era o fundo de uma banda que tocava por lá. Quem não gostava de uma boa musica? Mesmo com tantas coisas felizes em minha volta, a sensação estranha que perseguia os campistas no acampamento me perseguia. Mas deve ser só coisa da minha cabeça.

- Dá a mão pra vovó.

Não reagi, achei muito estranha aquela atitude; afinal, eu não era mais uma criancinha.

- Você não está sentindo? Essa sensação sombria e forte que persegue aqueles que foram amaldiçoados pelos deuses – ela fez que sim com a cabeça – Tem monstros por aqui, e dos fortes.

Ela me puxou até o banheiro público e me entregou uma pequena adaga que, segundo ela, fora esculpida por um filho de Hefesto a pedido de uma cria de Apolo.

- Fique atento.

♪♫♪♫

Minha avó não estava caducando, havia, deveras, monstros naquele lugar, mas como? O boneco de neve disparou seu nariz de cenoura em minha direção e cortou a minha perna. Maldito. Como eu deveria reagir? O que as pessoas vão pensar? De repente, outro boneco de neve desferiu o mesmo golpe e dessa vez a cenoura passou raspando o meu rosto.

Saquei a minha adaga e não me importei para o que as pessoas iriam pensar. Provavelmente me achariam louco, mas nunca iriam me internar, pois eu voltaria para o acampamento. Joguei a minha adaga em direção ao boneco de neve mais próximo, o qual teve a cabeça branca e gorda perfurada pela arma. Como se não bastasse, ela emitiu um brilho amarelado e explodiu em um flash de luz responsável por derreter a criatura.

Os comentários ficaram mais intensos e não demorou a que dois guardas viessem atrás de mim. Peguei a adaga do chão e corri à toa. O segundo boneco de neve irrompeu o chão e surgiu em minha frente fazendo com que eu vacilasse no chão. Com um movimento dos seus galhos-mão fez com que a neve ficasse mais dura, lisa e pontiaguda. Rolei para o lado direito e fiquei em pé, uma, duas, três estacas de gelo dispararam em minha direção me cortando em alguns lugares do corpo, porém o frio funcionava como um anestésico. Que sorte, eu acho.

Cortei o boneco de neve com a adaga com um movimento horizontal da esquerda para a direita. Derrotado, o boneco virou uma poça d’água. Os dois guardas apareceram atrás de mim, mas fui salvo pela minha avó que, ao longe, lançou pequenas esferas de energia contra o peito dos dois garotões que desmaiaram com o impacto. Corri para um lugar longe, quase no final do Central Park e vi algo que me deixou boquiaberto, uma passagem para o labirinto. A energia que fluía daquele lugar não mentia, é o labirinto.

CÓCÓ. E a galinha gigante pulou da escuridão do labirinto e caiu sobre o meu peito. Desgraça de cócatrix. Uma bicada dessa coisa era fatal. Corte uma de suas patas com a minha adaga e rolei para o lado ganhando distância.

A criatura abriu suas enormes asas e avançou, virei as costas, agachei e ergui a adaga. O som de couro rasgando foi inconfundível, eu apenas não sabia de quem era o couro. O peito o animal estava coberto de sangue escuro, mas ele ainda não estava vencido. Com um urro ensurdecedor, o animal pulou contra meu peito mais uma vez e seu bico cairia sobre a minha cabeça se não fosse a minha querida avó que me salvou mais uma vez disparando energia escura contra o animal.

Aproveitei que o animal estava estupefato e cortei sua garganta coberta de penas e PUF. O monte de cinzas formou-se sobre as neves do Central Park.

♪♫♪♫

Certamente não dei mais as caras no Central Park, mas nada melhor que passar o natal com seus avós frente a uma lareira quentinha da sala de estar, comendo a ceia deliciosa que vovó preparou. Meu avô não havia entendido o que havia acontecido, mas como não retrataram o meu rosto, tampouco o rosto da minha avó, a mídia não espalharia a identidade dos “loucos do natal”. Provavelmente ela colocaria algum remédio no xá do vovô para que ele esquecesse aquele natal bizarro.



CREDITS: DILSO/TROWLSENN AT @ OOPS!
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Ficha do personagem
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MensagemAssunto: Avaliações   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeDom 20 Jan 2013, 14:17

♦ Sistema de Avaliação ♦



Para ser algo organizado, devemos ter critérios para avaliar, tanto as fichas quanto os treinos. Segue abaixo uma explicação básica e os critérios utilizados aqui:

♦ Ortografia: Você não precisa ser nenhum gramático, mas erros graves prejudicam a leitura e o entendimento, deixando mais difícil de se ler um texto, prejudicando até mesmo na coerencia e coesão -10 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: Coisas absurdas, ações inexplicadas ou incoerentes com o level, falta de ligação entre as idéias deixam o texto confuso para os avaliadores -30 pontos

♦ Organização da Postagem: Formatação, como cores( de preferência fáceis de se ver), separação de parágrafos, indicações para falas, pensamentos, etc - um post mais organizado facilita a leitura - 10 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Gírias, abreviações e memes, repetições de termos enquadram-se na mesma questão de ortografia e capacidade descritiva -15 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: Usar o mesmo poder vezes seguidas demonstra falta de estratégia ou uma apelação deliberada. Aqui serão avaliadas a capacidade de criar uma situação envolvente com os recursos do personagem, mesmo que sejam poucos nos níveis iniciais - 10 pontos

♦ Capacidade Descritiva: Avalia as descrições das postagens. Postagens só com falas e/ou ações não situam o personagem nem envolvem o leitor, por isso o uso desta categoria - 25 pontos

Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics



♦ Ellen ♦




♦ Ortografia: Nada a declarar10/10 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: você vê as dracaenas do lado de fora, entre a multidão, mas quando vai para o labirinto elas estão lá [e você descreve o teto de pedra, ou seja, você já entrou]... junto com os monstros que você descreveu estarem do lado de fora - e depois diz que vai para dentro do labirinto, após matar a primeira dracaena - mas você já não estava lá? Cuidado com isso, suas explicações ficaram confusas - você deu a entender uma coisa inicialmente e escreveu outra, prejudicando a coerência. Além disso, dracaenas são sim fracas, mas pela quantidade apresentada, deveriam ser mais desafiadoras. Além disso, mesmo invisível, você esqueceu que os monstros tem outros sentidos - e como sempre descrito no livro, filhos dos 3 grandes chamam mais atenção. A batalha teve as ações bem descrita, mas acabou perdendo a emoção por conta desse detalhe.22/30 pontos

♦ Organização da Postagem: Nada a declarar 10/10 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Nada a declarar15/15 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: A estratégia foi boa, mas o uso adequado não - pela descrição da geocinese, as pedras seriam menores - causariam hematomas, mas não soterrariam o boneco. O poder acabou sendo exagerado.O mesmo ocorreu com o colar - você ficou muito mais veloz, mas executou ações demais no período que seria de apenas dois turnos, se pensar que as dracaenas não estavam enfileiradas uma do lado da outra esperando seu ataque, o que faria com que tivesse que ir até elas e golpeá-las - gastando assim, parte do tempo. - 8/10 pontos

♦ Capacidade Descritiva: O texto demorou a engrenar de verdade, o início ficou pouco fluido, com algumas repetições no começo que não eram necessárias. Apesar disso, e de algumas partes confusas, ainda foi possível entender a cena, e visualizar o ocorrido com a personagem, mas poderia ter sido melhor, não fosse alguns problemas de "continuidade", já explicado acima.22/25 pontos

♦ Total: 348 xp + 5 hp/ mp + 30 dracmas

♦ Descontos: 20 hp - 40 mp



Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics



♦ Tobias ♦




♦ Ortografia: Nada a declarar10/10 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: Primeiro o personagem não se preocupa em deixar rastros por dizer que ninguém tem seu DNA - e fala sobre isso ser um presente de Melinoe, como se ele não tivesse material genético, mas logo em seguida no texto, cita que se a polícia o pegasse, o ligariam ao caso. Não entendi bem - tirando o mérito biológico e a discussão sobre genética de semi-deusas, a interpretação do começo do texto implica em uma coisa, que é negada a seguir - a menos que o personagem ainda esteja com as roupas sujas na mochila, algo que não é descrito. 28/30 pontos

♦ Organização da Postagem: Nada a declarar 10/10 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Nada a declarar15/15 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: é citado que o ferimento sofrido por Tobias na batalha já estava fechado, mas o personagem não possui qualquer poder regenerativo - poderia dizer que já não sangrava, mas pela descrição deu a entender que tinha se curado, o que foi falho. 8/10 pontos

♦ Capacidade Descritiva: apenas considerando as falhas apontadas acima, que influenciam diretamente. Mas no geral, ótimas descrições.24/25 pontos

♦ Total: 380 xp + 10 hp/ mp + 45 dracmas

♦ Descontos: 20 hp - 15 mp



Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics



♦ Paulo ♦




♦ Ortografia: cuidado com o "cujo", ele só é usado em frases quando você estiver se referindo a algo pertencente a um sujeito já citado, mas não é um substituto do "que". Na parte "deveria agradecer por ter um pai olimpiano, cujo posso vê-lo sempre" seria "que posso ver sempre". Cujo é usado de forma diferente: O acampamento cujo diretor é um deus olimpiano = O acampamento que tem um deus olimpiano como diretor. Além disso, cuidado - o texto tinha alguns erros de concordância e digitação, nada que prejudicasse o entendimento, mas que poderiam ser facilmente corrigidos com uma revisão.8/10 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: Falhas descritivas - seu anel já havia se transformado sozinho, e em outra parte do texto você se refere a ele como um anel ainda.25/30 pontos

♦ Organização da Postagem: Nada a declarar 10/10 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Nada a declarar15/15 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: se seu anel avisa do perigo, como não brilhou quando avistou o boneco? Falha descritiva. Além disso, o brilho dele não seria tão grande a ponto de servir de fonte de iluminação do labirinto. Além disso, a descrição de "Otimismo" não inclui manipular pessoas, como foi feito com o sátiro - apenas minimiza alguns tipos de efeitos de ataques mentais. 8/10 pontos

♦ Capacidade Descritiva: Alguns pontos foram prejudicados pelas falhas anteriores, e outras foram erros narrativos - o boneco de neve era um elemental, não uma fantasia em que um monstro estivesse dentro, por exemplo, mas nada grave.22/25 pontos

♦ Total: 353 xp + 10 hp/ mp + 40 dracmas

♦ Descontos: 0 hp - 0 mp



Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics



♦ Lilian ♦




♦ Ortografia: Nada a declarar10/10 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: um elemental não derreteria com o simples calor do corpo. Faltou um pouco de atenção nesse ponto, e o inimigo principal - e mais forte - acabou sendo desprezado na batalha. A descrição estava disponível do bestiário, tome cuidado. O mesmo com o cão infernal - apesar de não ter especificado seu tamanho, decapitar o animal não seria tão fácil, ainda mais com uma arma que em oficialmente não possui a perícia - seu uso não foi invalidado, mas apresentar alguma dificuldade no ato faria diferença do ponto de vista da coerência, considerando que também não era um animal comum - mesmo com o diferencial das chamas adicionado, o que só faria o ato ser mais difícil.25/30 pontos

♦ Organização da Postagem: Nada a declarar 10/10 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Algumas frases alternando entre primeira e terceira pessoa, tome cuidado. Não prejudicou o entendimento, mas houve uma quebra de estilo.
13/15 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: Nada a declarar 10/10 pontos

♦ Capacidade Descritiva: nada a declarar - foi possível visualizar perfeitamente a cena e imaginar a batalha. Ótimas descrições, parabéns!25/25 pontos

♦ Total: 372 xp + 15 hp/ mp + 50 dracmas

♦ Descontos: 40 hp - 30 mp



Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics



♦ Ciel♦




♦ Ortografia: errinhos bobos de digitação que poderiam ter sido evitados com um pouco mais de atenção.9/10 pontos

♦ Coerência , Coesão,Organização, Conteúdo e Ideias: manotauros não são muitos comuns, mas até aí tudo bem, e eles são descritos como extremamente ferozes - ok, consideremos que existam exceções. O erro foi a supervelocidade aplicada à viagem - eles ainda se movimentam com a velocidade normal, e não houve muita explicação para esse poder.25/30 pontos

♦ Organização da Postagem: Faltou organizar os poderes e itens levados e/ou utilizados pelo personagem. 8/10 pontos

♦ Uso Adequado de Linguagem: Nada a declarar15/15 pontos

♦ Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes: o personagem mesmo não usou - ou não deixou claro - nenhum de seus poderes, ainda que tenha feito bom uso da arma e dos poderes da NPC. 8/10 pontos

♦ Capacidade Descritiva: Boas descrições, texto fluido. Pecou apenas nas questões citados acima, e que interferem nesse ponto. 22/25 pontos

♦ Total: 352 xp + 15 hp/ mp + 50 dracmas

♦ Descontos: 50 hp - 0 mp



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♦ Adicionais♦




0 a 250 - nenhum adicional

251 a 300 - 50 dracmas

300 a 325 - 50 dracmas + 5 hp/ mp

326 a 350 - 50 dracmas + 5 hp/ mp + Unguento de gelo [Pasta que pode ser usada em uma arma, oferecendo a propriedade de congelamento por 3 turnos após a aplicação. 3 usos]

351 a 375 - 50 dracmas + 5 hp/ mp + Floco de neve [Pingente em forma de floco de neve que gera uma brisa gerala ao redor do semi-deus. A brisa não é forte, mas pode desviar pequenos projéteis, como dardos e espinhos, desde que tenham sido lançados com pouca força/ por inimigos mais fracos. Cada ativação dura 1 turno. 3 ativações por evento.]

376 a 390 - 50 dracmas + 10 hp/ mp + Luvas de Inverno [luvas de lã grossas. Quando ativadas, permitem ao semi-deus lançar bolas de neve pelas mãos. As bolas não causam muito dano, mas amortecem o local atingido e podem distrair os oponentes. 3 turnos - sendo uma bola de cada mão por turno. 2 vezes por evento]

391 a 400 - 50 dracmas + 15 hp/ mp + Mini-boneco de neve [Elemental de gelo de aproximadamente 70 cm, com 50 hp/ mp. Não muito poderoso, mas com poderes de controle e criação de neve/ gelo]

Obs: Atualizados.

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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitimeDom 27 Jan 2013, 00:50

Mnemósine escreveu:
♦ Missão Natalina - Externa ♦



A cidade resplandecia. O Natal deixava a todos animados, com suas músicas, luzes, presentes... claro, para o semi-deuses haviam ressalvas: muitos não tinham exatamente uma família com quem passar a data junto, e apesar da incongruência devido à natureza do feriado, ainda o comemoravam - no fim, sua criação seguia a da cultura de seu país, e dos seus pais e mães mortais. Então, voltar pra casa sempre era tentador... ou ao menos presenciar as comemorações públicas. E alguns semi-deuses sequer hesitavam ante a possibilidade de um passeio ou aventura. Afinal... o Natal era uma festa, certo?

Código:
- Descreva seu caso (se saiu para encontrar a família ou para comemorar sozinho e como foi à cidade);
- Fale sobre seu trajeto, as ruas da cidade, enfim, o que lhe chama a atenção. De alguma forma, você vai parar no Central Park;
- O lugar está lotado de humanos normais, com uma árvore gigante montada bem em seu centro, e está nevando. Bonecos de neve estão esculpidos por todos os lados, e há uma banda tocando em um palco armado;
- Você nota uma movimentação estranha - a passagem para o labirinto existente ali por algum motivo foi aberta. A maioria das pessoas não notam os monstros, mas eles notam você - de um jeito de acabar com eles sem chamar a atenção dos humanos;
- Um monstro, obrigatoriamente, é um elemental de gelo, na forma de um boneco de neve;
- Outros monstros à escolha - quantidade e nível dos monstros e do personagem contarão na hora da avaliação no quesito coerência;
- Descreva o final de suas comemorações de Natal.


♦ Pontos importantes ♦

♦ Missão aberta a todos os campistas, independente do nível;
♦ Não impede o campista de realizar a missão interna, devido ao caráter especial das mesmas;
♦ Premiação condizente com o de uma missão externa + prêmios adicionais como bônus às melhores postagens;
♦ As missões devem ser postadas neste tópico até o prazo limite;
♦ Prazo até 15/01/2013

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EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Empty
MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Christmas Night   EVENTO:  Missão externa - Christmas Night Icon_minitime

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EVENTO: Missão externa - Christmas Night
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