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 EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon

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Thanatos
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Thanatos


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MensagemAssunto: EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon   EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon Icon_minitimeTer 25 Dez 2012, 15:20


N Preparativos para o reveillon N




Na época de final de ano muitos campistas preferem visitar sua família humana, outros; porém, gostam de se deliciar com o apetitoso reveillon do acampamento e passar mais tempos com os amigos para jogar conversa fora, ou namorar um pouco.

Duas semanas antes do dia 31 de dezembro, um dos filhos de Hefesto pendurou um pequeno bilhete no mural que ficava frente à casa grande onde todos podiam ver. No final da mesma tarde, vários campistas se aglomeraram ao redor da pequena folha para ler o que nela estava escrito.

“Este é um pedido que nós, forjadores do acampamento meio-sangue, estamos fazendo a você. Como todos sabem, o ano novo está chegando e por causa disso estamos trabalhando dia após dia para desenvolver dos fogos de artifícios encantados até a noite de reveillon. Porém estamos encontrando dificuldades para a parte química desses produtos, pois precisamos de uma substância não conhecida pelos humanos e, segundo os filhos de Athena, ela pode ser encontrada na Ilha Queimada Grande, localizada no litoral sul de São Paulo, Brasil.

Os encorajados de ir até essa ilha para nos trazer a substância ganhará uma ótima recompensa, mas fique sabendo que os humanos consideram aquela ilha o lugar mais perigoso que existe, uma vez que ela possui nove cobras extremamente venenosas por metro quadrado. O lugar é tão perigoso que a ida foi proibida.

Estamos dispostos a dar um kit de sobrevivência que contem uma poção que cicatriza instantaneamente os machucados (uso único), uma garrafa de água que não acaba e um pacote de bolacha inesgotável. Provavelmente vocês ficaram mais de um dia na ilha, mas tentem apurar; afinal, o fim de ano já está ai.

PS: A substância encontra-se sólida em temperatura ambiente e possui coloração avermelhada. Seu cheiro se assemelha ao cheiro da tangerina e possui vários poros em sua superfície. Infelizmente não temos como disponibilizar um meio de transporte a todos os campistas, portanto vocês devem achar um jeito de irem até o local. Boa sorte.”

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 Diretrizes do evento
•   O evento é livre para todos os campistas;
•   Premiação condizente com o de uma missão externa + prêmios adicionais como bônus às melhores postagens;
•   As missões devem ser postadas neste tópico até o prazo limite
•   A ilha está infesta, além de cobra, as quais não devem ser mortas, pois correm risco de extinção, com dracaenas muito mais perigosas que as estão no acampamento;
•   Você deve enfrentar no decorrer do post o numero de dracaenas que correspondam a metade do seu nível (caso dê um número quebrado, arredondar para o maior), além, é claro, de pegar a substância;
•   Postar até o dia 31/01/13
•   Boa sorte; cridos o3o


Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics
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George A. Firefalcon
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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon   EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon Icon_minitimeQua 30 Jan 2013, 20:17






Preparativos para o Revéillon





Final de ano, coisas inusitadas, como pessoas indo visitar parentes e festejando o natal, e eu, como não gostava de nenhum dos dois, ficava sempre de canto.

Outros queriam aproveitar o revéillon no acampamento, e se divertir com os amigos e mentores. Eu não queria bancar o antissocial, mas não estava para festividades; Aquela época me deixava deprimido, e eu não gostava de mostrar sentimentos que eu simplesmente não possuía.

Mas haveria algo que me tiraria daquele sentimento ruim, e graças aos filhos de Hefesto. Por volta do meio do mês de dezembro, enquanto eu saía da casa grande, eu via um dos filhos do deus das forjas pendurar um bilhetinho na parede, onde todos pudessem vê-lo, e com efeito eu fora o primeiro a ver.

Ali tinha um pedido de todo o chalé de Hefesto por ajuda para terminar os fogos de artifício encantados, e uma substância rara não podia ser encontrada. Intrigado para saber mais, como bom Guardião da Memória, decidi embarcar nessa e ir buscar aquele elemento para conhecê-lo, e enriquecer mais a já bastante rica base de dados de Mnemósine-sama.

De acordo com o bilhete, a ilha, que ficava no litoral sudeste do Brasil - uma ótima oportunidade para conhecer aquele lugar que me despertara curiosidade ultimamente - e que era uma espécie de metal avermelhado, com o cheiro parecido com o de tangerina e bastante poroso.

O melhor, eu teria água e bolacha à vontade.

O pior, eu teria que ir com minhas próprias pernas.

Enfim, foi quando, no momento seguinte, eu parti para o chalé de Hefesto, deixando o bilhetinho ali. Quando não mais que de repente, começou a juntar tanta gente que eu dei graças ao bom Zeus que eu pudesse ter visto primeiro, e com calma.

Já no chalé do deus do fogo, encontrei com o cara que tinha pendurado o bilhete. Este, animado, me levou até o líder do chalé, que ficou contente com o fato de um Guardião da Memória ter atendido ao chamado.

-Bom te ver aqui. Seu nome mesmo?

-George Firefalcon, mas pode me chamar de George.

-Certo, George. Meu nome é Tristan. Escuta, a única coisa que podemos fazer por você já descrevemos no bilhete, mesmo assim você aceita?

-Não tem problema. Esta substância eu nunca vi na vida, então vai ser uma oportunidade de povoar minha base de dados para Mnemósine-sama.

-Ótimo então. Aqui está sua água, seu pacote de bolacha e o kit cicatrizador, e que papai Hefesto esteja com você na sua empreitada.

Agradeci, peguei a água, a bolacha e o kit e levei para o meu chalé. Ali, peguei meu anel que se tornaria minha Espada Guardiã, meu Diário do Futuro (que mais parecia com um celular) e meu Manto do Esquecimento. Naquele momento ele estava em forma de moleton, o que não me fiz de rogado e o vesti.

Em seguida, eu passaria na casa grande para falar de minha missão para Quíron, e em seguida sairia.

-Ah, então você foi o primeiro a aceitar a missão, George. Meus parabéns pela sua coragem. Já pegou o material com o pessoal de Hefesto?

-Sim, Quíron. E estou pronto pra ir quando você me autorizar.

-Então considere-se autorizado, Guardião da Memória. Seja cuidadoso e que os deuses estejam com você.

E assim parti do acampamento, andando calmamente. Não tinha muito tempo, então eu teria que fazer alguma coisa para conseguir ganhar o dinheiro para ao menos uma passagem de avião, que era o único meio de chegar no Brasil mais rapidamente. Com o caminho talvez livre, eu conseguiria chegar no país em algumas horas.

Mas como eu conseguiria tanto dinheiro em tão pouco tempo?

A resposta não veio instantaneamente, eu tive que pensar muito. Mas enfim, era só interceptar um ladrão e pegar o dinheiro dele.

O que não tardou a acontecer nos arredores de NYC assim que cheguei, eu vi um homem correndo sem olhar para trás com uma sacola em suas costas. Vi que, quando comecei a segui-lo, ele começou a apressar mais ainda o passo, e quando eu cheguei perto dele, quando ele resolveu parar para me encarar, simplesmente fiz um corte leve nele com a metade de ferro estígio de minha espada (que eu tinha desembainhado antes) e ele esqueceu onde estava e o que estava fazendo, deixa para que eu pegasse o dinheiro e saísse dali.

-Peço perdão, Mnemósime-sama. Mas eu precisava do dinheiro e ele tinha obtido de uma forma injusta.

Após rogar o perdão de minha patrona, segui para o aeroporto, onde comprei a passagem e, morrendo de medo, peguei o avião. Afinal de contas, o céu era território de Zeus, e ele não gostava que filhos de outros deuses o invadissem.

Mas o voo durou pouco, e logo estava eu num lugar chamado Aeroporto de Congonhas. Não falando uma palavra do idioma local, decidi apelar para o segurança que sabia falar inglês. O bom é que eu pude ir estudando um pouco da língua portuguesa do Brasil pelo meu Diário do Futuro, então algumas palavras eu pude usar para chamar a atenção, e consegui.

A pessoa me disse onde pegar um ônibus para o litoral, e lá fui eu, ficar algumas horas dentro do ônibus. Depois de uma viagem exaustiva, lá estava eu no litoral do estado de São Paulo no Brasil. Tive que ir dormir, pois a viagem de avião e de ônibus tinha minado muito de minhas forças.

O dinheiro que eu tinha conseguido em NYC tinah se provado muito bom, ainda mais pelo fato de ter sido bastante. Ninguém suspeitava que eu levava tanto na minha mochila.

O restante do dia passou e eu descansei num casebre próximo à praia, uma pequena pensão que era barata.

No dia seguinte, peguei o que o pessoal brasileiro chama de 'balsa' (aproveitando para registrar tudo) e cheguei numa ilha próxima ao alvo e perguntei ao guia como eu faria para chegar lá.

Ele já começou me chamando de louco. Disse também que não me guiaria até lá, e que se eu quisesse mesmo ir, teria que conseguir um bote depois de assinar um termo de ciência de que o lugar era extremamente perigoso, e que ninguém nunca havia voltado vivo de lá.

Assinei o tal termo (ao qual pedi para que o guia o traduzisse palavra por palavra) e peguei o bote.

-Até nunca mais, seu louco! - disse o homem que me dera o bote.

Lentamente, atravessei a distância entre a ilha onde desci da balsa e a Ilha Queimada Grande.

Logo de cara percebi que a população de cobras ali era imensa, e seria muito difícil chegar em algum ponto que não tivesse nenhuma delas, mas felizmente eu achei e consegui aportar, guardando o bote. Eu teria que inflá-lo depois, mas tratei de memorizar o lugar onde aportara porque seria um ótimo lugar para ir embora.

Em seguida, comecei a andar lentamente, mas sem pisar em qualquer cobra. Elas pareciam não querer atacar enquanto não se sentissem ameaçadas, então tratei de mostrar a elas que não era qualquer tipo de ameaça, porém algo saiu do esperado.

Uma dracaena apareceu.

Uma criatura que era metade mulher, muito vistosa, e outra metade réptil. Ela chegou sibilando pra mim, já achando que eu era seu almoço. Ela chegou calmamente, e enquanto isso, as outras cobras saíam de perto, temendo entrar em contato com alguém tão superior a elas.

-Ssssssssssssssim... Finalmente eu vou ter um almoççççççççççççççççççççço deccccccccccccccente... Voccccccccccccccccccccccccccês aí, ssssssssssssssssssssse afffffffffffffffffassssssssssssssstem dele, não vou dividir ele com ninguém...

-Vai sonhando que você vai conseguir me comer de boa vontade, monstrenga. Eu não vou deixar - disse eu, já mudando a forma de minha capa para a verdadeira e libertando minha espada, guardando o meu Diário do Futuro.

-Ah... Um maldito guardião da memória... Sssssssssssssssssua matrona vai ter que abrir um espaçççççççççççççççççço na hisssssssssssssssstória para voccccccccccccccccccccê depoisssssssssssssss que eu acabar com voccccccccccccccccccccê...

Sem falar qualquer coisa, parti pra cima dela e, tentando forçar minha memória, não consegui me lembrar qualquer coisa que ajudasse a derrotar ela. O bom é que eu lembrei de uma habilidade que eu tinha aprendido, mas não tinha usado em combate ainda, então o usei...

-Conflito Mental.

E a monstra ficou atordoada tempo o suficiente para que eu, com minha espada, trespassasse sua cabeça. Ela havia me subestimado, e pagou o preço, virando uma montanha de pó - que eu tossi depois de enfrentar.

As outras cobras, vendo que sua superiora havia deixado este plano, não chegaram mais perto de mim, com medo de morrer. Eu não as mataria, mas elas não sabiam disso.

Pouco depois de onde a dracaena estava, eu pensei ter visto algo brilhando, e, andando pela areia fofa, mas foi imaginação. A ilha não era pequena, e eu teria que procurar.

O interessante era que, quanto mais tempo eu levava para procurar, mais as cobras chegavam perto, e eu ficava com medo, não podia atacá-las, e se elas me mordessem, eu teria que usar o cicatrizante, e eu não queria.

Foi quando tive a ideia de procurar mais ao centro da floresta, uma vez que eu circundara todo o litoral da ilha em algumas horas (a ilha era relativamente pequena) e não achara nada.

Ao adentrar um pouco a floresta, achei a entrada de uma gruta, parcialmente escondida entre as folhas de palmeira. Provavelmente a dracaena tinha escondido aquele lugar.

Quando entrei, a luz do sol refletiu em algo vermelho, e quando olhei para onde a luz refletia, eu vi o metal que os filhos de Hefesto tinham falado: avermelhado, poroso e brilhante.

Cheguei com cuidado e peguei uma pedra do tamanho de minha mão, e coloquei em minha mochila. No mesmo instante, as cobras começaram a entrar na gruta.

Para não acontecer o pior, eu comecei a correr para a saída, o que foi bom, consegui chegar em tempo o suficiente para não ser mordido, mas fora por um triz. Eu senti o movimentar do ar por entre minhas pernas quando a presa de uma delas entrou.

Foi quando eu lembrei do meu manto, e eu o ativei, fazendo com que as cobras continuassem a entrar na gruta, pensando que seus inimigos ainda estava dentro dela. Saí correndo, sem chamar a atenção, quando cheguei no local que eu havia aportado e enchi o bote. As cobras só me viram quando eu entrara na água.

Uma delas tentou vir atrás de mim, mas acabou ficando, porque não era do tipo aquático.

E, com muito esforço, voltei para a ilha onde a balsa tinha me deixado. Todos ficaram muito surpresos com a minha volta, principalmente o homem que disse que não me veria nunca mais.

Com isso, peguei a balsa e voltei para a cidade onde eu chegara de ônibus, mas estava cansado demais para tentar voltar para a cidade grande e pegar o avião.

Dormi mais uma vez, e completamente cansado, desabei.

Antes de dormir, percebi que uma das cobras havia acertado, com suas presas, meu joelho. Chupei o veneno, que ainda bem ainda estava alocado no osso, e usei o cicatrizante.

Uma coceira imensa se fez no local, e assim, meu joelho voltou a ser o que era antes.

E dormi. Como uma pedra.

No dia seguinte, logo cedo comprei uma passagem do ônibus, e voltei ao aeroporto, onde comprei também uma outra passagem.

Mas por causa dos atrasos, acabei tendo que esperar a manhã inteira, e fiquei bem chateado com aquele lugar, e rapidamente. Tinha aproveitado para registrar tudo em meu Diário do Futuro, mas sobrara tempo o suficiente para eu me entediar.

Pouco depois, o avião levantou voo. Dormi mais uma vez.

Quando cheguei no aeroporto de NYC, peguei um ônibus até o Central Park, e dali, eu iria a pé pro Acampamento. Quando desci do transporte coletivo, vi no jornal que o ladrão de quem eu pegara o dinheiro tinha sido pego pela polícia, ainda tentando lembrar o que tinha ido fazer naquele banco.

Eu ri.

Quando eu voltei ao acampamento (algumas horas depois), cheguei com a pedra no chalé de Hefesto, esbaforido. Eu levara três dias, mas fora o suficiente para que eles tivessem um bom estoque daquele metal.

-Você conseguiu! - disse Tristan quando me viu erguendo a pedra - Que maravilha! Vou levar ao pessoal pra eles rasparem em pó pra gente usar nos fogos. Muito obrigado mesmo!

E assim fui pro meu chalé. Descansar faria bem.



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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon   EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon Icon_minitimeQui 31 Jan 2013, 18:10


¥ ¥ Missão Mais Venenosa ¥ ¥




17 DE DEZEMBRO: CHALÉ DE DIONÍSIO: MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA
Tédio.

Minha vida estava um tédio.

Deitado em minha cama, disposta em um canto excluído do chalé doze ficava lá mergulhado em meus pensamentos. Que no momento não eram poucos: Catherine, minha família, o incrível natal que tivemos juntos... E outras coisas mais fúteis.

Então algo me fez levantar, tédio me enlouquecia... E vão por mim, não queira ver enlouquecido que já é louco de nascença!

Dirigir-me até a Arena e observei um garoto lutar contra uma Dracaena, os golpes deles eram divinos, e tive a certeza de que o mesmo fosse filho de Ares. Uma movimentação fora da Arena me chamou atenção, gritos de exalto foram ecoados para dentro da minha mente, saí da Arena e me dirigir a frente de uma multidão frenética. Avistei Isabela, minha meia-irmã e então perguntei:

- Sei que tem algo de interessante nesse mural, mas não vou me arriscar de entrar dentro dessa multidão e morrer esmagado!

- Nem eu - Concluiu ela rindo - Mas posso te adiantar que é um pedido dos filhos de Hefesto para irmos à busca de uma substância para ser usada nos fogos de artifícios, na comemoração de fim de ano.

- Irmos? - Perguntei envolvido pelo interesse - Vamos juntos?

- Não, não... Cada um vai por si - Ela então apontou para a minha esquerda - Ali está, pergunte aquele menino ele te dará todas as informações foi ele que teve a ideia da missão.

Agradeci a minha meia-irmã e me dirigir ao menino que me deu todas as instruções necessárias, ele parecia atento e tenso ao mesmo tempo. Minha informara que a ilha era tão perigosa por causa do número assustador de cobras que sua entrada fora proibida e o pior: Não poderia matar nenhuma delas, e apenas um kit de primeiros socorros de uso único seria me dado. Bolachas e água inesgotável... Eu iria passar mais de um dia lá. Eu estava me arriscando ao máximo, mas um filho de Dionísio tem que mostrar seu valor, sua garra. Aquela missão teria o meu nome estampado, prometi em silêncio.


17 DE DEZEMBRO: CASA GRANDE: MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA
Tudo estava indo rápido demais, e eu não tive tempo de fazer nada mais do que ir ao chalé doze e pegar algumas muda de roupas e todas as minhas armas. Anel no dedo, vinícula na mão, a última era parecido com um cajado que entorpece meus adversários, era de tamanho mediano, e eu imaginara como os humanos me veriam com ela em mãos: Um garoto com um galhinho de estimação? Poderia até
ser...

Passei no chalé de Apolo e vi minha amada conversando com suas meias-irmãs. Encostei-me no grupo, o que fez todas elas se distanciarem e apenas eu e Cath ficarmos ali. Expliquei para ela que sairia em missão, ela assentiu e me deu um beijo que foi o jeito dela de dizer se-cuida-pelo-amor-dos-deuses!
Malas prontas, Itens para a missão recebida, armas em mãos (E algumas na mochila, é claro) hora de receber as instruções de Quíron na Casa Grande.

- Nome, e progenitor - Perguntou Quíron

- Paulo J. Goodwin, filho de Dionísio - Disse a última parte mais alto, tentando chamar atenção do meu pai, que estava concentrado em sua Diet Coke.

Êxito nesse ponto. Meu pai me olhou e logo revirou os olhos fazendo a cadeira se virar em minha direção. Ele não disse nada apenas me olhou com cautela e com um estilo de observador.

Quíron me deu a pior notícia que eu pude receber: Transporte teria que ser por minha parte. O
Acampamento não iria me escoltar.

Tinha que me virar... Já estava a ponto de desistir quando meu pai se levantou e tentou me ajudar com a máxima de ignorância possível:

- Garoto lerdo... Esqueceu do dinheiro que sua mãe lhe dar todo mês? Você tem uma boa quantia em mãos, vai...

- Senhor D. acho melhor não dar informações ou ajuda demais - Interropeu Quíron - Paulo saberá se virar não é?

Assentir e fui buscar meu dinheiro, aquilo era um milagre... Dionísio me ajudando? Aquela missão apontava para uma só pessoa. Dinheiro em mãos, fui direto para o alto da colina, o fim do Acampamento. No final da linha, me agachei, orei em silêncio e corri rumo ao Aeroporto mais próximo dali, que para minha felicidade, estava bem perto mesmo.


17 DE DEZEMBRO: AEROPORTO DE LONG ISLAND: MEIO DIA DE SEGUNDA-FEIRA
Check in feito. Brasil, São Paulo. Lá vou eu.

A viagem foi tranquila, e pela primeira vez vi um ponto positivo em não ser filho de um dos três grandes: Zeus te deixa voar, em paz.

Dormir a viagem inteira e de vez em quando batia minha vinícula, para me conceder algumas uvas... Muito melhor do que os amendoins que eram dados ali.

"O pouso será efetuado, agora" Ouvi alguém dizer. Então ajeitei a minha mochila sobre as minhas costas e com a vinícula na mão esperei o avião pousar e sair naquela cidade... São Paulo. Era legal o lugar, um pouco maior do que eu pensava pessoas para lá e para cá. Resolvi me concentrar em bolar um plano que basicamente seguia isso: Entrar na ilha Queimada Grande, procurar, achar, sair. Simples assim.

Naquele lugar, a língua falada era estranha, por isso informações infelizmente não podia ter. A ilha... Eu não sabia onde ela ficava! Teria que apelar para alguém que falasse inglês ali... Na minha frente vi uma escola onde vi o nome Inglês... Talvez fosse uma escola de Inglês! Corri na mesma para fazer algumas perguntinhas. Vi um homem alto e de óculos. Professor, na certa. Fui até ele e tive um diálogo estranho, expliquei ser estrangeiro e estar a procura da Ilha Queimada Grande. Ele arregalou os olhos verdes para mim e disse que a ilha está proibida de ser frenquentada pelo número gigante de cobras por metros quadrados. Sorri e disfarcei, disse que era de uma equipe de televisão estrangeiro e só queria filmar de longe, o rapaz sentiu-se aliviado com um suspiro e me deu as informações necessárias.
Hora de conhecer a minha mais nova morada.


17 DE DEZEMBRO: ILHA QUEIMADA GRANDE/ SÃO PAULO/ BRASIL: NOITE DE SEGUNDA-FEIRA
Andei até onde o professor de inglês havia me instruído. Uma praia me separava da ilha. Vi um senhor de meia idade com um barco pequeno e frágil. Implorei por ajuda, ele não entendia minha língua, mas fiz gestos estranhos e expliquei uma história inexplicável... O coitado me levou ás pressas até o outro lado e desembarquei na Ilha Queimada Grande. O senhor insitiu para ficar ali e tentou dizer que ficaria ali, "essa não!" Pensei. Fiz um sinal de que ele deveria voltar... O senhor pareceu me xingar, dei de ombros.
Já era tarde... Umas sete horas a mata estava escura... Aquilo não seria bom. Pensei comigo mesmo e rezei para a Deusa da inteligência, Athena, para clarear minha mente... E é claro, clarear aquela ilha também... Isso! Clarear! Hora de fazer uma fogueira. Agradeci por ter perícia em sobrevivência, logo, não morreria tão fácil assim

Adentrei na ilha e achei uma árvore alta cheia de galhos grossos e raiz robusta, cama já havia encontrado. Concentrei-me nos meus poderes e uma áurea roxa fora emitida das minhas mãos clareando o chão, o que me fez achar 2 pedra e folhas por todos os lados... Peguei as duas pedras e bati o mais forte que pude, faíscas foram o produto daquele atrito, fiz isso mais duas, três, quatro, cinco, dez, vinte... Isso não iria funcionar? Pedras não faziam fogo? Minha vida era uma mentira?

Voltei ao censo e tentei mais algumas dezenas de vezes e tive o auxílio da minha vinícula. Em alguns minutos... Fogo! Bem fraco, por sinal. Abri minha mochila e peguei uma roupa minha e joguei no fogo. A fumaça tomou conta do lugar e pensei comigo: "Fumaça espanta cobras, elas odeiam isso... Preciso manter o fogo aceso e tentar acordar vivo. Rezei para todos os Deuses que conseguia lembrar os nomes, pedindo desculpas no fim para quem eu não havia citado.

Meu desespero era enorme, o fogo já tinha abaixado novamente. Mais uma roupa queimada. Subi na árvore e então fechei os meus olhos. Desequilibrei-me e então acordei no susto! Olhei para o fogo, "Ah, obrigado Deuses!" Aquele desequilíbrio foi proposital, um sinal talvez. O fogo já estava cessando. Desci e mais um muda de roupa se fora, só restava três roupas agora, uma calça jeans reserva e umas roupas íntimas. Então joguei duas roupas de vez e joguei algumas folhas secasse alguns galhos retorcidos que estavam no chão. Aquilo teria que durar pelo menos três horas, assim dormiria tranquilo. Subi no galho mais próximo do chão e então apaguei.

Meu sonho foi estranho: Cobras de tamanho surpreendente dançavam ao som da música A little piece of Heaven de Avenged Sevenfold, um rock pesado. Elas sibilavam enquanto mexia suas cabeças e caudas freneticamente. Uma delas, com um chocalho na ponta, finalizavam a cada grito que o cantor dava. Um show de cobras ou um show de horrores? Não sei, só sabia que eu havia gostado daquilo... Senti meu corpo levitar a fim de ficar cara a cara com a mais empolgada, ela sibilava e parecia sorrir me empolguei e dancei com ela... No momento final da música, gritei exaltando a bela sinfonia. Já a cobra gigante, comemorou de outro jeito: Ela me engoliu!


18 DE NOVEMBRO: ILHA QUEIMADA GRANDE/ SÃO PAULO/ BRASIL: MANHÃ DE TERÇA-FEIRA
Acordei desesperado e gritei caindo do galho, numa queda digna de um "bêbado crônico" gemi e então me ergui, meu corpo doía mais algo me chamou atenção... A luz do sol! Já era manhã! Agradeci em silêncio á seja lá quem me ajudou a acordar em vida.

Então me espreguicei uma última vez. Aquela queda foi demais pra mim, mas foi bom para que eu acordasse de vez e fosse realmente ao que interessava: A substância misteriosa. Peguei o pacote de bolachas intermináveis e comi três vezes o pacote, se é que me entendem... E por fim, bebi uma quantidade notável de água.

"Recapitulando" Disse comigo mesmo "É uma substância avermelhada e está sólida em temperatura ambiente, cheiro de tangerina e cheia de poros em sua superfície, é isso Paulo?" Indaguei a mim mesmo "É isso sim..." Então lambi meus dedos a fim de me localizar, mas de repente senti minha meu corpo estremecer e meu anel das videiras começou a emitir sua áurea roxa me avisado "Perigo! Perigo! Perigo!" minha mão se redirecionou rapidamente para a mochila e de lá eu retirei a minha Máscara das mil faces, coloquei no meu rosto e me imaginei como um monstro mitológico, ou melhor dizendo, uma árvore mitológica. "Ent, Ent, Ent... Uma Ent gigante!" Pensei com toda a minha força, de repente meu corpo se estufou e eu me sentir aprisionado, rígido, imóvel, paraplégico. A Ent que virei era enorme, uma árvore centenária cheia de cipós. E aquilo não duraria muito, minhas forças estavam renovadas, graças ao meu descanso, mas mesmo assim aquilo duraria no máximo pouquíssimos minutos.

"Ei espera aí" Pensei comigo mesmo, "Eu estou enxergando tudo do alto, cadê você substância? Apareça!" Insisti mais nada eu vi, apenas o topo das árvores que não me permitia ver o solo, logo concluir que a substância estava em terra. Olhei para baixo e então vi duas Dracaenas andando bem do lado de mim, como Ent. Então elas olharam pra cima e então começaram a sibilar apontando para a copa das minhas folhas. Tentei olhar também, e vi o meu anel agora bem maior como um fruto e brilhando mais intensamente, já que monstros estavam logo abaixo de mim. Então tive uma ideia, as Dracaenas estavam próximas de mais de mim, então resolvi usar a minha "raiz" para derrubá-las.
Um, dois, três... Arrrrrrgh! Aquilo era pesado demais, não tinha como me mover! Rezei a todos os Deuses para me darei forças para eu fazer somente aquele movimento, já que eu já sentia que minha forma estava chegando ao fim. Um... Dois... Três... Gritei dentro de mim, o que fez o chão retumbar e raízes grossas brotarem, e por sorte lançar duas dracaenas para longe. Mortas? Duvidava bastante. Minha forma se esvairava e já sentia que voltava ao normal. Pouco a pouco volta a minha forma normal.
De longe avistei as duas Dracaenas que foram lançadas por minhas raízes voltando, sibilando e gritando. Nesse instante eu já era o Paulo J. Goodwin normal. Então saquei meu anel, e então, uma espada de videiras estava em minhas mãos. Sabia que dois contra um era covardia, por isso, inclinei meu corpo para frente e meus olhos se tornaram completamente roxo, um fogo sombrio lilás preponderava em meus olhos, fazendo a dracaena mais próxima se contorcer e mostrar em sua face um horror tremendo, meus olhos insanos estavam mais fortes já que essa habilidade eu já havia dominado. Seduzido pela dor da Dracaena me esqueci da segunda que aproveitou a minha distração para me chicotear com uma das suas caudas e então se lançar sobre mim. Por sorte, por treino, por instinto, ou pelos três juntos, tive tempo de erguer minha espada das videiras bem na hora do pulo da criatura, fazendo a mesma cair sobre minha espada e ficando cara a cara comigo com seus olhos arregalados que diziam morte-doí-muito e assim cinzas da Dracaena caíram sobre meu corpo, levantei e sacudir-me na hora que meu efeito dos olhos insanos cessava na outra Dracaena.

Corri com espada em mãos e posicionada á cima da minha cabeça. A Dracaena arregalou os olhos e no momento do meu ataque se abaixou e virou, fazendo com que sua cauda me desse uma rasteira fatal. Caído olhei para o lado e vi uma coisa muito pior do que uma Dracaena (No meu ver, é claro) uma cobra de verdade, daquelas amarelas e sorrateiras. Gritei e levantei com um pulo de medo total. A Dracaena me segurou pela gola da minha camisa e então me jogou contra uma árvore. Tonto, eu me esforcei para olhar pra cima e encontrar algo para eu me apoiar e me erguer novamente, o que encontrei? Mais cobras enroladas em um único galho. Me joguei no chão a fim de sair debaixo daquele galho. Então a Dracaena me espremeu entre as suas duas caudas. Tinha que dá um basta naquilo, então gritei alto o bastante para a Dracaena folgar um pouco e então, meus pulsos e mãos tomaram uma coloração roxa, meu toque de insanidade estava em ação, levantei e então segurei nos longos cabelos da Dracaena e impulsionei um soco em sua cara, o que fez gritar de dor e uma das suas caudas se esticarem. Depois, enfurecido, desflagrei um murro em suas costas fazendo a mesma cair e então aproveitando isso, peguei nas suas caudas e espremir as duas com uma força indescritível. Ploft! Foi só isso que escutei depois dos gritos da Dracaena, e ao ver minha mão toda melada de uma gosma verde. Desativei minha espada das videiras, e coloquei o anel de volta ao dedo.

Duas Dracaenas... E milhares de cobras! Como pude conseguir dormir sem ser picado? Algo estava me ajudando e me protegendo. Olhei para os lados e vi cobras em todos os cantos. Encolhi-me e franzi o cenho:

- Ai que nojo - Eu me arrepiava a cada deslize de uma delas...

Uma delas veio para cima de mim, como quem não quer nada. Recuei devagar e então me encostei-me a uma árvore, para o meu azar. Uma cobra verde tomada pelo susto de um "gigante" bater em sua árvore, deu o bote que acertou o meu pescoço. "Arrrrrrrrrrrrrrrrrrrrgh, malditaaaa" gritei em dor. Cair nas folhas de joelhos, sentindo aquela dor incomensurável. Olhei de relance para a cobra que me picou, ela deslizou rapidamente mais pude notar que era uma cobra verde. As folhas balançavam mais cobras deslizava até mim, ou corriam de mim. Eu não sabia, e aquela dor me consumia.

Numa atitude digna de um medroso, comecei a levantar chorando de medo. Chorava e chorava, aquilo fez uma habilidade passiva minha entrasse em ação... A toxina de vinho... Um cheiro começou a sair da minha pele... Cheiro de medo... Cheiro de vinho... Eu soluçava em um choro frenético, as cobras começaram a inalar aquele cheiro e se "aquietam" então me toquei que aquilo estava me ajudando, meu medo estava me ajudando... Teria que caminhar pela aquela ilha chorando e me "borrando" de medo. Meu machucado me ajudava nesse ponto, aquilo doía e o medo de morrer tomava conta do meu corpo, e uma "bola" se formava no lugar da picada... Veneno? Inchaço normal? Câncer? Okay, tava indo longe demais... Mas eu ainda chorava, e algumas cobras estavam imóveis apenas sacudindo a cabeça.
Andei quase hesitando. E explorei a ilha, fazendo por onde eu passasse as cobras se "embriagasse" aquilo me deixou contente... E meu otimismo fez tudo ir por água abaixo... Subi as montanhas e algumas elevações me achando o rei das "cobras" achando que tudo estava sob meu controle. Errado... Uma cobra imensa apareceu no alto das montanhas, elas estavam em todos os lugares "Medo, medo, medo" Pensei comigo... Mas, não foi o que aconteceu talvez o meu "cheiro de medo" houvesse cessado já que a mordida da cobra em meu pescoço por sorte havia somente inchado, e não havia injetado veneno algum, eu estava muito feliz por saber disso... O medo, não mais existia.

No meio da montanha, notei o que talvez fosse a substância. Meus olhos encheram de lágrimas e então me estiquei e coletei aquela substância com cheiro sedutor de tangerina, cheia de poros... Só podia ser isso! Coletei o máximo que pude daquela coisa, e enfiei na minha mochila.

Uma cobra chegou sorrateira e se enrolou em si mesma. Eu já estava no fim da montanha e se ela atacasse não teria como eu correr... Respirei e continuei subindo o mais delicado que pude uma pedra, outra pedra eu já estava chegando e a cobra ainda me seguia, terceira pedra... Fez tudo piorar, eu escorreguei e a pedra que eu apoio do meu pé caiu. Desesperado, eu me debati e pulei no impulso para pegar na outra pedra, o que foi fatal. A cobra assustada me abocanhou no braço direito e fez com que eu soltasse a pedra e arrancasse um pedaço da minha própria pele. Rolei pela montanha e me bati umas cinco vezes em pedras, já estava inconsciente e só fazia gritar quando algo me parou.

Coloquei minhas mãos sobre a minha cabeça e gemi de dor, minha visão tornou-se turva e vi me anel brilhar, me virei e não gostei do que vi. Mais duas Dracaenas! O que era aquilo? Elas eram maiores que as outras duas que eu havia enfrentado. Suas caudas eram de um verde brilhante e uma delas era enorme e da cintura para frente linda. Concluir duas coisas: Primeiro - A cobra que me mordeu era venenosa e seu veneno estava fazendo efeito. Segundo - Eu morreria, seja lá com o veneno ou com as
Dracaenas, mas uma coisa era certa eu morreria... Espera aí... Pensei comigo e uma voz retumbou no fundo da minha mente e ecoou pelos meus ouvidos: "Cure-se idiota, você pode ter dois problemas, mas também a solução!"

Aquilo me fez forçar para lembrar, aquilo tudo estava acontecendo em um milésimo de segundo, e com toda certeza as Dracaenas não esperariam eu pensar e chegar a uma conclusão de como matá-las. Movidas por esse pensamento, elas avançaram em cima de mim, então gritei.

- Não! Socorro... Uvas... Videiras... Salvem-me - Então ergui a minha mão fazendo com que videiras se enroscassem nelas, tudo já estava em tom de sépia, não havia mais cor. Me restejei e olhei para as Dracaenas que se debatia para se soltar... Olhei para os lados a fim de não ver nenhuma cobra, então retirei a mochila das costas e peguei o antídoto de uso único para me curar. Bebi aquilo como se fosse pra salvar a minha vida... Ah! É mesmo, eu estava fazendo aquilo para salvar minha vida!

Ouvir meu coração bater tão acelerado que me faltou o ar. Sabia que se eu "apagasse" por causa do remédio as Dracaenas assim que se livrassem das videiras, viriam direto para me matar. Então respirei e gritei:

- Pai! Não me deixe morrer aqui... Não me deixe desmaiar e voar em direção a morte! Tenha piedade desse filho que vos fala! Dionííísiooo - Então, eu caí para trás. Respirei ofegante.... A sensação começou a cessar e lágrimas escorreram no meu rosto, então agradeci sussurrando para meu pai.
Quando fui interrompido

- Não agradeççççççççça tão ccccccedo filhho de Dionísssssssssssio. Hora de exxxxxperimentar o gosssssssssto da morteee.

Então as duas me atacaram em sincronia e se rastejaram me cercando. Meu anel brilhava, então eu o saquei e fiquei com a espada em mãos. Já estava bem melhor e agora era hora de matar aquelas desgraçadas. Tentei me levatar então fui chutado e voltei de novo ao chão. Ódio correu no meu sangue e veio parar na minha mão, fazendo eu deflagrar um golpe sem a minha intenção, mas mesmo assim, muito bem sucedido. A Dracaena urrou de dor e então colocou suas duas caudas em cima de mim fazendo perder o ar e ficar roxo... Debati-me a fim de sair dali, enquanto a segunda Dracaena me assombrava com caras ridículas, fazendo o medo percorrer meu corpo... Strike!

Novamente o cheiro de "medo" me ajudou e de repente as Dracaenas já estavam mais lerdas, infelizmente eu sabia que aquilo, não duraria quase nada em monstros, principalmente nelas que eram mais fortes. Deu tempo apenas de eu levantar e então gritar:

- Se embriagando sem um filho de Dionísio para acompanhar? Que feio, donas Dracaenas. Ao menos seja educada, hora de aprender uma lição!

Girei a espada no punho e a segurei no fim do giro com um leve inclinação no joelho, me sentir o máximo, eu estava com pouca energia, mais acho que daria conta daquelas duas.

As duas deslizaram já consciente em minha direção, gritando e sibilando. Eu simplesmente agachei na hora certa do ataque e espetei a minha espada das videiras e então desativei o anel e puxei da minha mochila a vínicula (Não me perguntem como agir tão rápido, eu estava agindo loucamente naquela batalha, a felicidade de não ter morrido estava me deixando louco) bati duas vezes a vinícula do chão e peguei uma uva e coloquei na boca e sinal de provocação:

- Caí pra dentro, minhocas horrorosas!


Provocação feita, indireta recebida, golpe recebido. Voei longe com aquela "caudada" então me ergui novamente rindo e pulando. Tá na hora de acabarmos com isso cansei de lutar!

- Pelos poderes a mim concedidos, graças ao meu progenitor, Dionísio... Apresento-vos, a Ira das uvas!

Os olhos das Dracaenas mostraram um receio seguido de uma leve zombação em seu olhar. Meu corpo começou a brilhar em uma áurea roxa e então minhas mãos brilharam. Não sabia se teria energia para aquilo, mas não liguei pra isso, juntei minhas mãos e gritei o que fez o meu poder ser ativado.
Uma, duas, três, quatro, cinco, dez, vinte, cinquenta uvas! Todas elas saíram em disparada da minha áurea levantando uma poeira levemente roxa, caí para o lado gemendo de cansaço. Preciso... Sair... Daqui! Levantei e então vi cobras se aproximando.

- Não dá para pararem de aparecer? - Disse recuando - Como vou sair daqui? Como eu queria voar e passar direto para o outro lado, chegar a São Paulo sem nenhum arranhão... Espera aí! Como eu não pensei nisso antes? Minha Máscara das mil faces... Eu ainda posso ativá-la pela última vez... É arriscado, estou sem energia... Isso também não é problema - Concluir com um olhar sapeca e ao mesmo tempo... Sábio!

Procurei um coqueiro o que não foi difícil, aliás, havia dois cocos atrás de mim. Lutei para abrí-lo sem usar poder, já que eu já estava com a energia baixa. Depois de abrí-lo, peguei na minha mochila o cantil de água interminável. Derramei dentro da cuia do coco seco e então toquei na água levemente e rápido, já que cobras me observavam de longe. "Vinho, vinho que cura" eu pensei, e logo ali estava, a água havia se tornado vinho que com certeza restauraria minhas forças e vida. Bebi sem respirar, aquilo era...
Delicioso!

Depois pensei comigo mesmo "Tenho que chegar ao litoral o mais rápido possível, já que tenho que poupar tempo e poupar a ativação da minha máscara, apesar de que o monstro que irei escolher seja mais fácil e mais "fraco" fazendo com que dure mais a ativação... Hora de correr até o litoral como um felino, já que em terra de cobras... Quem tem pernas é rei!" Rir antes de ativar a minha habilidade de correr como um Leopardo.

Coloquei tudo na minha mochila e me arrumei. Preparar, apontar, fogo! Corri tão rápido que só pude ver vultos verdes, que certamente eram as árvores... Talvez eu tenha atropelado algumas cobras... O que me fez ficar super feliz, aquilo seria minha vingança! Avistei a praia se aproximando rápido demais, então gritei:

-PAAAAAAAAAAAAAAAARA!

Não pude evitar... Já estava de cara no mar! Levantei a mochila para que a substância recolhida não se molhasse. Então abrir a mochila já fora d'água, e então coloquei a Máscara das mil-faces sobre o meu rosto "Harpia com asas, fortes e grandes. Hora de me tornar!" De repente, eu estava no corpo de uma Harpia! Experimentei as asas e então decolei... Voei o mais depressa possível, imagina se a ativação acabasse eu caísse naquele mar violento? Seria o meu fim! Eu não iria morrer na praia (Digo isso, literalmente) São Paulo já estava perto... E já sentia meu corpo fraco... A transformação já se esvairava. Então procurei um lugar menos movimentado, o que foi difícil de achar em plena segunda maior cidade do mundo!

Pousei bem na hora que as asas desapareceram. Agradeci e comecei a saltitar e vibrar com minha volta. Então fui diretamente para o aeroporto fazer o check out e voltar para o Acampamento.


18 DE DEZEMBRO: AEROPORTO DE LONG ISLAND: NOITE DE TERÇA-FEIRA
Minha viagem de volta havia demorado mais que a de ida!

Não demorei a sair do Brasil, mas agora, eu estava no aeroporto de Long Island próximo do Acampamento, não sabia se queria voltar de noite, ou dormir em algum hotel para voltar de manhã... Não, chega de ficar fora de proteção, eu já havia passado muitos perrengues. Acampamento aí vou eu!
Fiquei na estrada esperando alguma pessoa caridosa parar e perguntar se eu gostaria de uma carona.

Já deveria ser umas oito horas da noite, ninguém pararia para um estranho. Então resolvi gastar mais energia ainda! Hora de voltar como um "felino" aquela segunda ativação diária iria requisitar que eu passasse a semana inteira na enfermaria, iria me esgotar completamente! Mas ou era isso, ou então iria gastar energia lutando com algum monstro que fosse aparecer no meio da noite em Long Island!

Preparar, apontar, fogo! Corri entre as estradas e não demorou muito para que avistasse a colina, resolvi parar já que iria completar três minutos que eu corria e aquilo com certeza ia me custar caro.

Parei no inicio da colina e ofegante resolvi correr... Correr... Era impossível, então fui andando quase morrendo de cansaço. A cada passo eu imaginava a minha cama no chalé doze, quentinha...
Esperando-me...

Camp Half-Bloond... Aí está você!

Passei das barreiras e então a luz da fogueira bem alta me fez sentir MUITA fome. Então gritei:

- Estou de volta!

Ninguém deveria ter ouvido, então resolvi desmaiar ali mesmo, seguro e com sentimento de missão cumprida. Tudo escureceu!


19 DE DEZEMBRO: ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE: MANHÃ DE QUARTA-FEIRA
Minha visão começou a clarear e eu já me sentia melhor. Percebi olhando para os lados que estava na enfermaria do Acampamento Meio-Sangue, um conhecido meu chamado Fernand curandeiro de Asclépio me vigiava. A me ver abrir os olhos se espantou e gritou por Quíron.

Ouvir as trotadas do centauro e então o vi ao lado da minha maca, sorri e então ouvi ele dizer:

- Paulo, bom trabalho... Graças a você e a outros campistas nossa comemoração será linda, e homenagearemos a todos que se ofereceram. Agora descanse que em breve você estará de volta! - Concluiu Quíron se mostrando bem feliz.

- Quíron - Me esforcei para falar - Todos que foram... Voltaram?

O centauro sorriu como se dissesse que-bom-que-perguntou e então respondeu:

- Graças aos Deuses sim... Agora descanse, filho do Senhor D.

Tentei responder "Não precisa pedir duas vezes" mais saiu mais como "ahh ui ãh? tá vai" e tudo voltou a escurecer novamente e felizmente não sonhei com a cobra dançarina, nem com a cobra devoradora!

ARMAS USADA EM MISSÃO:
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PODERES E HABILIDADES USADO EM MISSÃO:

Spoiler:


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Tobias B. Scherer
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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon   EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon Icon_minitimeQui 31 Jan 2013, 19:45




For you, how much is a life worth?


Dear Massacre



Eu realmente não gosto de muitas pessoas juntas.

Os filhos de Hefesto deixaram um pequeno recado no mural do acampamento, pedindo que campistas fossem até uma tal ilha, buscar tal coisa, e receberiam tal recompensa. Eu não me lembro ao certo, pois dezenas de campistas se amontoavam tentando ler algo sobre tal oportunidade.

Como eu detestava tanta gente por perto, decidi retirar informações direto da fonte e fui até o chalé de Hefesto.

Fui recebido pela líder do chalé e organizadora chefe da expedição... Qual era seu nome mesmo? Bem, isso não importa. Era uma garota de pele morena e cabelos negros, com forte descendência latina. Até mesmo seu sotaque remetia um pouco do espanhol.

- No que posso ajudar? – Perguntou a garota

- Eu preciso de mais informações sobre a sua “missão” – respondi, entediado

- Ah, sim, claro – respondeu a garota sorridente e entrou dentro do chalé.

Depois de alguns minutos ela voltou com uma mochila e alguns papéis. Ela me entregou a mochila e eu imaginei que se tratavam dos suprimentos prometidos, então coloquei-a nas costas. Ela olhou para mim e aparentemente só agora notou meus olhos cor de sangue e deu um passo para trás, assustada.

Não pude conter um pequeno sorriso interno.

- B-Bem – iniciou ela, ainda meio atordoada – Como você pode ver, é uma ilha virgem, com densa flora e fauna perigosa – explicou ela, com uma foto na mão – No entanto, não é um lugar grande, filhos de Hermes disseram que se pode circular a ilha pela praia em menos de um dia. O material que precisamos se encontra no centro da ilha, em uma espécie de caverna subterrânea.

Ela pegou outra foto, de uma caverna com um pequeno lago natural.

- Aqui – disse ela apontando para um bloco um pouco maior que minha mão no centro da caverna – É disso que precisamos. Ele se regenera de forma rápida, então não será problema enviar mais de uma expedição.

- Entendo – disse, sem retirar os olhos da fotografia tentando memorizá-la.

- Como dito no bilhete, há muitas cobras por lá. No entanto, são cobras terrestres, então se precisar montar uma cama, faça isso mais alto do chão, em uma árvore de preferencia. Não mate nenhuma, estão todas em risco de extinção, se fizer isso vai dar um processo danado no Conselho do Casco Fendido. Elas se orientam pelo cheiro, então usar algum tipo de perfume ou cheiro forte ajuda bastante para se livrar delas.

Assenti respirando fundo e dando as costas para o local. Eu já tinha uma ideia boa de como conseguir transporte, mas antes eu precisava de uma coisa. Fui até os campos de morango, vazios agora, e peguei um pequeno recipiente de plástico onde se guarda gasolina e abri o tanque de combustível.

Observei em volta e depois de ter certeza de que tudo estava seguro eu deixei o líquido amarelado com cheiro forte derramar para dentro do pote. Aquele era um combustível mágico, com um pouco disso uma máquina humana poderia dar voltas ao mundo sem problemas. Enrolei-o em uma toalha que encontrei ali perto e o guardei na mochila. Mesmo sendo bem pesado, eu não pretendia deixá-lo lá por muito tempo.

Sorri animado, com o que veria a seguir.


É realmente incrível como humanos podem ser facilmente enganados por um sorriso e lentes de contato.

Vestindo uma camisa preta qualquer e uma calça social, eu pedi para o magnata Chris Torpison, para fazer uma pequena visita ao seu iate, que daqui há alguns minutos faria uma viagem pela costa dos EUA. Um grupo de outros magnatas se juntaria a ele, formando um total de 6 em um barco relativamente grande.

Isso era uma piada.

Desprovidos de qualquer segurança, fora dos holofotes, no meio do mar, isso seria um trabalho fácil para mim. Nenhum deles se conhecia. Chris se gabava do interior do navio.

Eu peguei minha adaga.

Um já estava fora. Restavam cinco.

O corpo caiu lentamente, enquanto o sangue enchia lentamente a camisa branca bufante do proprietário do barco. Carreguei o corpo para o meio de caixotes no fundo do compartimento de carga e cobri com um pano. Limpei o rastro de sangue com um pano escuro para não tornar aparente e troquei de roupas por um smoking que guardara na mochila e coloquei as roupas sujas de volta na mochila, juntamente com a adaga.

Peguei um peque crachá com o nome de “Chris Torpison” e o coloquei em mim. Um pequeno sorriso divertido saiu involuntariamente de minha boca. Vasculhei na mochila em busca dos soníferos contrabandeados pelos filhos de Hipnos, e os despejei lentamente nas bebias que seriam oferecidas na entrada.

“Agora... Basta esperar” disse com um sorriso insano.


Lentamente os seis convidados chegaram.

Duas mulheres e quatro homens que eu não dei o trabalho de gravar nomes ou faces. Todos tinham cara de idiotas, isso era certo. Minhas lentes verdes, juntamente com meu terno e cabelo bem penteado provavelmente ajudavam a passar a imagem de “bom moço” aos meus convidados e em alguns minutos já estávamos navegando.

Todos os convidados beberam o pequeno copo da bebida com sonífero. A festa continuou por mais algumas horas, já que era uma toxina de ação lenta. A cada minuto eles ficavam menos dispostos e mais sonolentos, isto, aliado à bebidas e ao meu desinteresse pela festa, fizeram com que em poucas horas todas já estivessem dormindo.

Calmamente eu peguei minha adaga e fui realizar o serviço.

Cortando as gargantas com um corte único e uniforme eu garantia que todos ficassem calados e morressem logo. Não segui qualquer tipo de ordem para matá-los, apenas ia para os que estivessem mais próximos. Quando finalmente terminei com a quarta vitima, pude ver a última acordando.

Uma mulher ruiva, provavelmente 25 anos, olhos verdes, assim como o vestido. Ela não bebeu muito de sua bebida então era natural que ela acordasse rápido. Ela observou a cena horrorizada depois me encarou.

- Chris...

- Não, não – disse, retirando lentamente as lentes esverdeadas e a encarando com meus olhos cor de sangue – Sou Birthday, também conhecido como B.

Pude ver que lentamente a ficha caia para ela. Que eu era o assassino dos noticiários. De que seus amigos estavam mortos. De que Chris estava morto. E de que ela também estava. Gritando, ela correu desesperadamente, provavelmente ia tentar pular do navio, o que era uma idiotice, pois já estávamos em alto mar.

Arremessei a adaga.

A mulher parou de gritar.

Cinco corpos estavam no chão.

Acertei fatalmente as costas da mulher, que perdia sangue sem parar. Não ajudei para que ela morresse mais rapidamente, ela havia me irritado com seus gritos, então merecia uma morte lenta. Em pouco tempo ela já estava morta.

Recolhi os corpos e os joguei no fundo navios, juntamente com o de Chris. Parei o barco e observei sua estrutura. Logo encontrei um pequeno buraco que levava até o tanque de combustível, meio cheio ainda.

Fui até minha mochila e peguei o galão com o combustível mágico, então, com cuidado, o levei até o pequeno buraco e despejei para dentro. Não havia qualquer problema em misturar os dois, esse era realmente uma obra-prima dos filhos de Hefesto.

Depois de guardar o galão, liguei novamente o barco. Foi divertido ver o ponteiro que marca o combustível no painel do barco aumentar tão rapidamente e o barco se mover bem mais rápido.

Havia comida suficiente para a viagem de ida e volta, assim como água, mesmo que não houvesse, os filhos de Hefesto disponibilizaram ambos. Programei o GPS – já que não havia motorista – para a ilha e esperei.

A viagem durou alguns dias, mas finalmente cheguei à tal ilha.


Era um belo lugar.

Creio nunca ter estado em um local tão quente, mas era um belo lugar. Praias com areia branca, florestas verdejantes, com flores coloridas. Água cristalina rodeava o local. Se não fossem as cobras venenosas que aguardavam na floresta, seria um paraíso virgem.

Peguei minha mochila e me livrei do excesso de peso. Roupas e galão ficaram no barco e, apesar do calor vesti meu manto. Já era meio da tarde e minha preocupação eram as cobras. Peguei um pouco de diversos perfumes nas malas pessoais dos passageiros e joguei sobre meu corpo, deixando metade de cada pote.

Aquele cheiro era terrível.

Se eu fosse uma cobra, não me aproximaria de alguém com esse cheiro. Alias, nenhum ser vivo com algum sentido de olfato não chegaria perto de mim neste momento. Mas para garantir, amarrei grossas lascas de madeira em volta da minha perna, sob o manto, para neutralizar qualquer mordida acidental.

O barco estava estacionado à beira da praia, com os corpos e a comida trazida por eles. Em minha mochila eu tinha minha adaga, além das bolachas, da garrafa e do remédio, dados pelos filhos de Hefesto, e claro, um conjunto de recursos que eu recolhi ali mesmo, como madeira, fósforos no barco, frutas para variar a alimentação, materiais vegetais secos, para melhorar minha fogueira durante a noite e uma longa corda, também achada no barco.

Andei por alguns metros, seja onde for essa tal caverna, não seria ali. Provavelmente estaria em algum lugar no meio da ilha, era uma abertura enorme no chão, então dificilmente estaria escondida.

Mas isso era assunto para amanhã. Quando vi que o sol estava se pondo, coloquei-me ao trabalho.

Encontrei uma árvore com dois galhos fortes paralelos. Subi lá em cima e comecei a amarrar em zigue-zague com a corda, formando uma estrutura firme para deitar, depois joguei algumas folhas para tornar minha cama improvisada mais confortável.

Desci da árvore e acendi uma fogueira alguns metros de distância da minha cama, escondida pelas folhagens. Comi várias bolachas com água, fiquei tentado à pegar algumas ervas para fazer um chá, mas como meu conhecimento sobre ervas não vai muito longe, achei melhor deixar o assunto de lado.

Após a rápida refeição, apaguei a fogueira e pendurei minha mochila em uma árvore diferente. Minha cama, os restos da fogueira e a mochila estavam em três lugares diferentes, para que não houvesse problemas.

Subi na árvore e deitei na cama, agradecendo mentalmente por ter assistido à todos aqueles programas de sobrevivência em florestas. Eu provavelmente poderia a tal caverna amanhã e em alguns dias de viagem estar de volta ao acampamento para receber minha recompensa.

Apesar dos perigos, da noite quente, da cama desconfortável e da proteção de madeira nas minhas pernas, eu adormeci rapidamente.


Minha surpresa pela manhã não poderia ser pior.

Logo abaixo, vasculhando os restos da minha fogueira estava uma dracaenae.

Aquela criatura asquerosa era diferente das do acampamento ou das do mundo mortal. Primeiro porque elas estavam basicamente peladas sob uma camada de escamas, seu cabelo seboso e esverdeado caia pelas costas bem longo, ela não portava armas, apenas unhas bem afiadas e presas. Seus olhos amarelados buscavam o responsável pela fogueira avidamente.

Um confronto direto nesse território estava fora de questão, fora as proteções de madeira e do manto, eu não tinha nada contra as cobras, então teria de vence-la dali mesmo. Ou podia fazê-la vir até aqui.

Peguei uma bolacha e arremessei contra a dracaenae.


A bolacha atingiu sua nuca sem causar danos, mas a fez chiar. Ela olhou em minha direção mostrando suas presas e avançou, parando no pé da árvore. Eu sorri, desafiando-a:

- Ora, não sabe subir? – disse invocando minha foice

Ela sibilou, parecendo em dúvida.

- É de se esperar, sem pernas nem nada – disse, rindo e apontando o corpo de cobra – E ainda quer me matar... Só pode ser uma piada.

Isso foi o suficientemente para que eu identificasse um leve tom de vermelho na face irritada do monstro, que agora subia com muito esforço apoiando-se com os braços.

Ela se aproximava de forma lenta, mas eu não me mexia, desafiando-a. Era um plano arriscado, se algo desse errado eu estaria colocando meu pescoço em risco, apertei minhas mãos em volta da foice com a possibilidade.

Finalmente ela atingiu o ponto que eu queria, um galho um pouco à frente da minha cama.

Ela apoiou um braço depois o outro, quando tive certeza que ela estava apoiada apenas ali, ergui a foice.

Um som de madeira quebrando.

Um dracaenae ao chão.

Cortando o galho em que ela se apoiava, ela perdeu completamente o equilíbrio e caiu, batendo em outros galhos pelo caminho, com o galho ainda preso nos braços. Não estava morta, apenas inconsciente. Não perdi tempo e me aprontei.

Joguei o restante dos perfumes sobre o corpo, para disfarçar o cheiro, depois desfiz a cama e comecei a descer lentamente.

Em poucos minutos eu já estava no chão, bem a tempo, pois ela estava acordando. Com um movimento rápido da foice eu dei o golpe final no monstro que se desfez. Respirando fundo, deixei-me desabar no chão, sentindo aquele enorme peso saindo das minhas costas.

“Nada mal” disse Melinoe em minha mente. Acabei dando um pequeno salto para o lado, já fazia algum tempo desde que ela falara comigo, já estava estranhando tamanha ausência.

“Eu sou uma deusa garoto, não posso dedicar todo meu tempo a você” – resmungou a deusa

“Mas dedicou um belo de um tempo para destruir minha vida e me fazer de seu brinquedo pessoal não foi?” – perguntei mentalmente, em tom jocoso. Sem resposta, como imaginei.

Desviando a atenção da maldita deusa, comecei a preparar meu café. Água com bolachas e frutas, para começar bem o dia.



- Como eu vou encontrar essa maldita caverna? – Perguntei-me mentalmente.

Continuar andando sem rumo não era viável, meus perfumes acabaram, se eu tivesse que sair por ai sem essa proteção, eu simplesmente estaria morto pelas cobras. Eu precisava encontrar esse lugar hoje e voltar para o barco hoje. Deviam ser cerca de 9hs da manhã quando eu avistei um grupo de pássaros voando e tive uma ideia.

Subindo em uma árvore bem alta, da qual era possível ver praticamente toda a ilha, eu usei um assobio conhecido apenas por ceifadores, invocando um bando de corvos negros como a noite mais escura. Com um gesto rápido de mãos balançadas em círculo os animais altamente treinados puseram-se a buscar a caverna.

Eles não poderiam ficar muito, felizmente um deles começou a voar em círculos e grunhir, indicando o local. Uma caminhada de pelo menos duas horas para nordeste, se nada desse errado, eu voltaria ao barco por volta das três horas.

Depois que os corvos dispersaram eu desci da árvore e segui na direção da caverna, bebericando água de vez em quando para manter o corpo hidratado.


Uma viagem bem simples, devo admitir.

Eu esperava encontrar outra dracaenae no caminho, cair em um ninho de cobras ou qualquer outra coisa, mas foi uma viagem tranquila. Pude ver que a vegetação se tornava cada vez mais escassa, a distância entre as árvores aumentava e o chão era recoberto por pedras em vez da característica terra molhada com folhas da floresta.

Tudo estava bem.

Bem demais.

Enquanto eu bebia um gole de água, senti uma dor se estendendo pelas minhas costas e alguma força me jogou para frente. Deixando a garrafa de água cair, dela água escorria e escorria e escorria. Observei meu agressor e me deparei com uma dracaenae um pouco menor do que a que invadiu meu acampamento... Mãe e filha? Muito difícil.

Invoquei minha foice e avancei.

Tentei um golpe lateral da direita para a esquerda, que ela desviou com facilidade se abaixando. Inesperadamente ela devolveu o golpe com um soco em meu estômago. Senti o ar sendo arrancado de meus pulmões para o mundo de fora e cambaleei para trás.

Ainda meio abatido não a vi se aproximando e desferindo um golpe.

“Tobias!” berrou Melinoe, me fazendo acordar e evitar um golpe fatal, causando um corte em meu rosto que começou à sangrar. Ao sentir o sangue em meu rosto, não pude evitar de sorrir. Usando uma quantidade pequena de sangue, formei duas pequenas agulhas e as atirei contra os olhos da dracaenae.

Surpresa com o fenômeno, ela não conseguiu desviar. Um berro de dor pode ser ouvido por toda a floresta quando as agulhas perfuraram sua retina e ela se encontrou completamente cega. Golpeando o ar, ela estava acabada.

Ergui minha foice.

Uma cabeça rolou.

Depois de finalizar a dracaenae, avancei mais um pouco para a caverna e vi sua dimensão. Era realmente gigantesca, no entanto havia uma espécie de “rampa” natural, formada por areia, pedras e restos de troncos. Era uma decida suave que levava para a entrada da caverna, lá havia um rio cristalino, juntamente com o material que eu queria.

Comecei a descer calmamente a descida. Depois de pegar minha água, o volume dentro da garrafa não havia se alterado, apesar de ter ficado um bom tempo ali, caída. Bebendo a água finalmente cheguei até o objeto.

Agora próxima, eu podia ver que a substancia era na verdade vermelha, além de ter uma superfície porosa. Exalava um cheiro forte, semelhante ao da tangerina e não estava gelado como achei, mas em temperatura ambiente. Coloquei-o com cuidado na mochila e me virei a tempo de ouvir um sibilar.

- Humanosssssss – disse a primeira de duas dracaenaes

- Roubando! Vamossss matá-lo – rugiu a segunda

Elas avançaram e eu me pus em posição de defesa.

A primeira tentou um golpe lateral da direita para esquerda, do qual desviei com facilidade. A segunda tentou um soco por baixo, que me atingiu de raspão, mas me fez cambalear. Em seguida, elas avançaram novamente, mas contra-ataquei com um golpe lateral da foice.

Uma delas desviou e a outra foi pega pelo cabo e arremessada um ou dois metros ao lado. Em sequencia, desferi um golpe na direção oposta ao primeiro, que atingiu em cheio a dracaenae, fazendo um belo corte na mesma. Cambaleando, ela tentou se afastar, mas atingi-a com a ponta sem lâmina da foice no rosto, e depois, com movimentos rápidos e treinados, desferi um golpe mortal que a fez se desfazer em pó.

Quando voltei minha atenção para a outra dracaenae, recebi um soco na cara.

Cambaleando para trás, não pude conter a investida furiosa da dracaenae que restara, cansando um dano considerável, provavelmente salvo pelo meu manto. Recuperado, desferi um golpe com o cabo da foice enquanto ela descansava, direto em sua cabeça. Enquanto ela cambaleava desferi o golpe final.

“Quatro dracaenaes... Que dia” pensei, ofegante.

Depois, calmamente, sai daquela maldita caverna.


Cheguei no barco por volta das 16 horas.

Apesar de estar cansado, não perdi em retirar o barco da beira da praia e navegar.

Depois de dez minutos de viagem, comecei a me organizar. Primeiro desmembrei minhas vítimas e as joguei no mar com o barco ainda em movimento, assim, ou seriam comidos por tubarões, ou jamais achados, o que seria de suam importância para o futuro. Após isso, limpei tudo para que não houvesse dúvidas de que aquele lugar estava impecável.

Após tudo isso, deliciei-me com as comidas que restavam, esperando chegar até meu destino.


Quando eu já podia ver o porto de Nova Iorque dei início ao meu plano. Primeiro, peguei o restante do combustível e o despejei por todo o barco, depois, esperei até que estivesse em uma distância relativamente segura e coloquei minhas lentes de contato esverdeadas e uma roupa comum, juntamente com minha mochila.

Eu precisava ser rápido.

Acendi o fósforo e o atirei para o ar.

Então, segundos antes do clarão, eu saltei do barco, caindo na água ainda salgada, mas segura. Tentei nadar e fazer sinais desesperados, que logo funcionaram, pois a guarda costeira enviou uma lancha salva-vidas até o local. Antes que os salva-vidas chegassem, o iate já tinha afundado junto com quaisquer provas sobre mim ou minha presença.

Fui envolto em uma toalha quente e levado até os primeiros socorros. Depois de checarem que estava tudo bem comigo perguntaram:

- Tinha mais alguém no barco

- Não – respondi ofegante

- Por que você estava em um barco sozinho?

- Eu ganhei do meu pai... Era só para dar uma volta, mas eu me empolguei um pouco

- Onde está seu pai?

- Provavelmente morto – respondi, fazendo uma carinha inocente – Esse barco foi conseguido numa troca, moço, mas está claro que queriam matar meu pai, você não viu aquilo? Provavelmente já devem tê-lo matado.

- E por que fariam isso?

- O dono do barco, moço – respondi fingindo soluçar – É um homem muito rico, mas ele trocou o barco por passagens para a Ilha Queimada Grande, conseguidas no mercado negro, acharam que o barco estaria amaldiçoado e para não passar para os demais provavelmente queriam executar todos nós.

- Que horrível – disse uma mulher que chegara depois

Intensifiquei um pouco meu choro falso, para que eles acreditassem, até que meu interrogador abriu a carranca e deu um sorriso:

- Está tudo bem garotinho, tudo bem... Vamos cuidar de você.

Assenti com a cabeça, fingindo limpar lágrimas.

Nas horas seguintes tive de manter o disfarce de “menino bonzinho”. Já era noite quando eu finalmente consegui fugir, quando os salva-vidas pararam para comprar rosquinhas. Como eu levei o carro também, pensariam em um assalto.

Cheguei no acampamento por volta das 22 horas. Bati no chalé de Hefesto e encontrei a líder já de pijamas, um tanto envergonhada. Estendi o material.

- Ah, muito obrigada – disse ela sorrindo, ainda com sono, provavelmente acordara com as batidas na porta.

Percebi neste momento que eu também estava com sono, alias, eu já sofria com um sono além do normal há alguns dias. Eu não sei do que se trata, mas não importa muito.

Alguns dias depois, os filhos de Hefesto fizeram lindos fogos de artifício com o material, no entanto eu não assisti ao espetáculo.

O que eu estava fazendo?

Bem, digamos apenas que na manhã seguinte, a cidade de Nova Iorque se deparou com a triste notícia de um salva vidas morto e desmembrado, com a mensagem escrita com sangue da vítima: “Happy New Year”, e claro, um clássico e familiar “B” com palitos de sorvetes banhados em sangue.



End Post



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MensagemAssunto: Re: EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon   EVENTO: Missão externa - Preparativos para o reveillon Icon_minitimeDom 03 Fev 2013, 21:19

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George A. Firefalcon

Ortografia 8/10:
Coerência , Coesão, Organização, Conteúdo e Ideias 20/30:
Uso Adequado de Linguagem 15/15:
Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes 8/10:
Capacidade Descritiva 18/25:

Total = 316xp
HP: -05
MP: -15


Paulo J. Goodwin

Ortografia 5/10:
Coerência , Coesão, Organização, Conteúdo e Ideias 25/30:
Organização da Postagem 10/10:
Uso Adequado de Linguagem 15/15:
Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes 8/10:
Capacidade Descritiva 20/25:
Total=332xp
HP: -40
MP: -60


Tobias B. Scherer
Ortografia 8/10:
Coerência , Coesão, Organização, Conteúdo e Ideias 20/30:
Organização da Postagem 10/10:
Uso Adequado de Linguagem 15/15:
Estratégia e Uso de Armas/Habilidades e Poderes 9/10:
Capacidade Descritiva 22/25:

Total=336xp
HP: -05
MP: -15


NNNNNNNNN
0 a 250 - nenhum adicional

251 a 300 - 50 dracmas

300 a 325 - 50 dracmas + 5 hp/ mp

326 a 350 - 50 dracmas + 5 hp/ mp + Veneno de cobra [veneno de cobra guardado em um pequeno fraco. Seu consumo não mata, apenas entorpece quem o ingere dificultando seu raciocínio e deixando seus movimentos mais lentos por um turno. Uso único] + Perícia “línguas [Português]”

351 a 375 - 50 dracmas + 5 hp/ mp + Escudo de couro de dracaena [Escudo revestido com couro de dracaena. Três vezes por missão pode arremessar escamas afiadas contra o inimigo.] + Perícia “línguas[Português]”

376 a 390 - 50 dracmas + 10 hp/ mp + Colar de serpente [Colar com pingente de serpente, o qual, quando pressionado pode, ou transformar o dono em uma serpente, ou se transformar em uma serpente venenosa de 20HP. Duas vezes por missão]+ Perícia “sobrevivência”

391 a 400 - 50 dracmas + 15 hp/ mp + Lança da dracaena [Lança longa com uma ponta afiada de metal. Pode, uma vez por missão, materializar duas dracaenas filhotes armadas, porém uma delas é apenas uma mera ilusão, enquanto a outra possui 40 pontos vitais (HP)] + Perícia “sobrevivência”


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