John Ghruver Filhos de Hefesto
Mensagens : 13 Data de inscrição : 11/05/2012 Idade : 28
Ficha do personagem Vida: (90/152) Energia: (152/152) Arsenal:
| Assunto: Re: Missão One-Post - John Ghruver Sáb 12 maio 2012, 19:47 | |
| Abri os olhos e olhei para os lados. É... eu continuava sozinho no Chalé 9. Eu era o único filho de Hefesto no acampamento. Até mesmo Hades, que é um dos 3G, tinha mais filhos que meu pai. Eu só esperava que isso acabasse logo, odiava ficar sozinho. Depois de meia hora que eu estava acordado, me levantei, e fui tomar um banho.
Saí do banheiro envolto e minha toalha,e coloquei uma calça camuflada preta, e uma camiseta laranja do acampamento. Eu não dispunha de muitas roupas, mas aquilo serviria. Analisei o anel que estava em meu dedo médio da mão direita, mais mortífero que muitas espadas. Então analisei o anel negro do dedo médio da mão esquerda, com seu brilho perigoso. Eu nunca os tirava do dedo, pois eram discretos e muito úteis em casa de batalha. Peguei meu cinto de ferramentas mágico na gaveta e o coloquei na cintura.
Fui, lentamente, para o refeitório, tomar café da manhã, como de costume. Não esperava que nada demais ocorresse naquele dia, levando em consideração que as seções de treino do acampamento estavam paradas, isso sem contar que eu havia sido reclamado na noite passada, e tinha pouco treino.
No caminho do refeitório, retirei algumas engrenagens do meu cinto de ferramenta mágico, para encaixar umas nas outras, já que não conseguia manter minhas mãos paradas. Eu estava perto do refeitório. Quinze metros, talvez, mas algo me parou. Ouvi gritos e balidos. Me virei, era o sátiro, e corria na minha direção. Não havia mais nenhum semideus ali, o Acampamento ainda tinha poucos habitantes. O sátiro correu em minha direção, apontando para a floresta. Arregalei os olhos, e ele, ofegante, gritou:
-Monstros, na floresta! - disse o sátiro, parando pra tomar fôlego.
Ir pra floresta sem constatar Quíron era um ato perigoso, mas eu não pensei na hora. Corri para a direção da floresta, e adentrei-a, deixando a visão do acampamento pra trás. Assim que entrei na floresta, retirei do dedo meu anel, e aí surgiu um grande machado em minha mão, com lâmina dupla, bronze celestial e aço, perfeitamente balanceado, e parecia ter sido feito para a minha mão. A floresta era completamente fechada, pelo que eu sabia, mas cheguei num local completamente aberto, com algumas árvores derrubadas. Não sabia que monstro seria capaz de ter devastado uma área tão enorme, mas fiquei preocupado, não seria fácil pra mim destruir algo capaz de destruir alvo. Parei de pensar naquilo, pra não ficar mais nervoso. Estava atravessando o campo aberto, quando vi do outro lado duas harpias, com as garras e presas expostas, prontas pra acabar comigo. Elas começaram a voar na minha direção, uns 40 metros a minha frente. Tive que pensar rápido, não poderia parar duas harpias de uma vez. Tirei do meu cinto mágico uma garrafa de vidro cheia de gasolina e a arremessei no chão, uns dez metros a minha frente. Quando as harpias estavam próximas da gasolina, concentrei em minha mão uma esfera de fogo, e arremessei na gasolina, que rapidamente entrou em combustão, e as harpias pararam abruptamente diante da barreira de fogo, amedrontadas. Não perdi tempo, corri na direção delas, e como eu estava atrás do fogo, elas não estavam me vendo. Atravessei a barreira de fogo sem me machucar e num movimento muito rápido atingi minha lâmina de bronze celestial no pescoço de uma das harpias, que se dissolveu numa nuvem de poeira. A outra, com os olhos arregalados, investiu contra mim. Ainda estávamos muito próximos das labaredas de fogo que começavam a se dissolver. Controlei uma labareda de fogo, atingindo a harpia restante no rosto. Ela ficou desnorteada, e rapidamente atingi a lateral de seu corpo, a fazendo explodir numa nuvem de poeira.
Uns quinze minutos se passaram, e eu estava adentrando cada vez mais a floresta. O machado parecia ficar mais pesado em minha mão, como se eu tivesse de usá-lo bem mais. Mas aquele sentimento me apavorou, e o transformei em anel, o colocando no dedo. Então tirei o outro anel, e uma espada surgiu em minha mão. Uma lâmina bem balanceada, com um ótimo encaixe em minhas mãos. A floresta estava com as árvores razoavelmente distantes umas das outras, o que facilitava a visualização da floresta. Ao longe vi um cara enorme, que estava de costas. Devia ter uns dois metros, e era muito musculoso. Devagar, me aproximei. Ele levantou a cabeça, como se estivesse farejando algo, então se virou pra mim. Engoli a seco o que vi. Ele tinha só um olho no meio da testa, e me olhou com cara de quem analisa um prato, pra saber se é bom. Apontei minha espada pra ele, e ele riu. Ciclopes eram conhecidos por sua burrice, então agi de forma simples, dizendo:
-Como você fez esse buraco no peito? - disse, parecendo preocupado.
O ciclope olhou, e então eu tive minha chance. Pulei em sua direção e finquei minha espada em sua barriga. A lâmina adentrou cerca de cinco centímetros no Ciclope. Fiz muita força, mas ela não entrava mais, ele era muito duro. O ciclope urrou de dor, e me deu um soco na cara, e eu voei, só parei batendo com tudo numa árvore, cerca de sete metros dali. O ciclope tirou a espada de sua barriga e a jogou no chão.
-Filho de Hefesto idiota - disse o ciclope - como ousa atacar um ciclope? Você vai ser a minha janta!
Ele caminhou em minha direção, então fiquei de pé.
-Você está desarmado. Vai morrer aqui!
-Ei - eu disse - você não vai querer me comer morto. Pode pegar alguma doença. E a minha carne crua pode te causar a morte, sabia?
O ciclope ficou pensativo, e disse:
-Você está certo. Vou te amarrar.
O ciclope virou de costas pra mim, procurando algo pra me amarrar. Essa foi minha chance. Eu sabia que o olho era a parte mais vulnerável de um ciclope. Tirei o anel de meu dedo, e meu machado surgiu em minha mão. Fiquei atrás do ciclope, então fiz um barulho aleatório com a boca. O ciclope virou rapidamente para olhar, então, com um golpe poderoso, atingi seu olho, e ele se esvaiu em pó. Cansado, fui em direção a minha espada, que estava jogada no chão. Transformei o machado e a espada em anéis, e os coloquei nos dedos.
Passado algum tempo, eu resolvi voltar pro acampamento. Mas foi aí que a coisa ficou feia. Quando eu estava na área aberta que eu tinha visto mais cedo, vi do outro lado do campo aberto um monstro enorme. Quando notei o que era, baixei meus olhos. Se eu olhasse nos olhos daquela fera eu estaria morto, sem dúvida. Era um basilisco. Ele começou a vir na minha direção, e eu fiquei com muito medo, tanto medo que não consegui me lembrar como destruir aquela coisa. Lembrei que se ele ouvisse o canto de um galo, ele morreria. Mas eu NÃO TINHA um galo. Tentei tirar do cinto de ferramentas, mas foi uma tentativa inválida. Não consegui nada. Mas veio a mim a história. Se o basilisco ver seu próprio olho num espelho, ele morre. Corri mata adentro e o monstro me seguiu. Saí de seu campo de visão por um momento, então subi numa árvore. Eu só tinha uma chance. O monstro não estava me vendo no alto da árvore, mas obviamente ele estava derrubando todas as árvores, e estava chegando perto da minha. Quando minha árvore começou a cair, eu pulei, e consegui cair na cabeça do monstro. Cheguei perto de seu olho, mas a fera estava enfurecida. Tirei o anel de meu dedo, e minha espada surgiu. Rapidamente a finquei na cabeça do monstro, que gritou de dor, mas obviamente não morreu. Usei a espada para me segurar enquanto a fera se agitava, tentando me matar. Me segurei muito forte em minha espada, para que não caísse. A fera abriu uma brecha, ficando menos agitada. Tirei um espelho do meu cinto de ferramentas mágico, e segurei firme o espelho, que não era muito grande. O coloquei na frente do olho da criatura. O basilisco ficou mole, e caiu, sem vida. A pior parte não foi essa. Ele caiu e ficou com a cabeça gigante em cima do meu pé direito. Gritei de dor, gritei muito. Algum tempo depois vários semideuses entraram na floresta e me removeram debaixo do monstro. Uns curandeiros de Apolo me ajudaram, mas não foi tão efetivo. Estava obviamente quebrado. A magia melhorou um pouco, mas fui carregado para a enfermaria. O pé quebrado, mas a missão cumprida.- Itens Utilizados:
* Machado bárbaro: O machado mede 80 centímetros, seu cabo é feito de madeira que não queima em contato ao fogo. Uma de suas lâminas é feita de bronze celestial e a outra feita de aço. A segunda pode uma vez por batalha envenenar o corpo do oponente com veneno paralisante.[Vira um anel][Forjado por Hefesto]
* Cinto de ferramentas: Por fora, parece um simples cinto de ferramenta. Mas, ao utilizar ele o filho de Hefesto pode retirar algumas coisas limitadas de dentro dele, para isso tem que se concentrar e pedir. Esses pedidos devem ser limitados a pequenos objetos do cotidiano e nada mágico
* Espada guardiã - Espada longa com 2 gumes - Um de ouro celestial, aprisiona a memória da criatura que mata, enviando-a ao arquivo do semi-deus, aumentando seu poder, ficando mais balanceada e afiada , o outro gume, de ferro estígio, apaga as memórias daquele que fere, causando lapsos mesmo se o alvo sai vivo da batalha. Monstros mortos com este gume demoram o dobro do tempo para se regenerar, e não tem lembranças do semi-deus que os matou. Transforma-se em um anel com detalhes em negro e dourado entrelaçados. [0 memórias no banco de dados] [Presente de Mnemósine]
- Poderes Utilizados:
Passivos: Nível 1: Perícia com armas [Inicial]: A arma que for escolhida pelo filho de Hefesto irá cair com perfeição em sua mão.
Nível 2: Resistência ao fogo[inicial]: Por trabalhar perto do fogo, os filhos de Hefesto adquirem alguma imunidade a ele, quando atingido por uma quantidade razoável. Se for em grande ele pode se queimar e receber dano.
Resistência ao calor. Por ficar expostos ao calor, nunca se sentem incomodados. Assim nunca sofrem danos que sejam relacionados ao calor.
Detalhista - Filhos de Hefesto são acostumados a lidar com engenhocas e peças, reparando em pequenos detalhes, por isso é mais difícil esconder algo deles - são observadores atentos
Ativos: Nível 2: Pyrocinise [Inicial] Capaz de controlar pequenas quantidades de fogo.
Nível 3: Conjurar fogo: O fogo conjurado varia com sua Pyrocinise.
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